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Cristalografia e Mineralogia Mineralogia: Variação Terra, Cristalização, Classificação e representação química Prof. MSc Yuri Ribeiro Variação sistema Terra O interior da terra é caracterizado com a profundidade o gradual aumento de densidade, T e P. A 100 km prof T ~1300°C. Centro T >6700°C. A pressão aumenta a cada km em 280 bars ou ~276 atm. • 3 camadas concêntricas composicionais • Núcleo • Manto • Crosta DENSIDADES (g/cm3) • Terra: 5,5 • Crosta terrestre: 2,8 • Manto: 4,6 • Núcleo: 10,6 Núcleo mais denso (10,6 g/cm3) Fe e ↓Ni e outros elementos (liga Fe-Ni) NÚCLEO INTERNO (5.100 -6.371 km) a P na região interna é tão alta que o Fe é sólido (apesar da alta T) P = 3 milhões de vezes a pressão atmosférica. NÚCLEO EXTERNO (2.900-5.100 km) a T e a P são tão balanceadas que o Fe é fundido e existe como líquido • densidade: 4,6 g/cm3 • Compreende ~82% do volume da terra. Material rochoso que flui de forma plástica. • silicatos de Fe-Mg (Dominado por Olivina, em menores quantidades piroxênio e traço de minerais aluminosos (feldspatos, espinélios e granadas)) • Composição química varia pouco Manto Superior e Inferior - minerais se rearranjam em minerais mais densos. Manto Abaixo de 660 km rearranjo mineralógico e estrutural radical, e a sílica deixa a coordenação tetraédrica [4] e passa a octaédrica [6]. Espinélio transforma-se na da perovskita. Crosta • camada externa mais fina e menos densa (2,8 g/cm3) • Composta por minerais de densidade relativamente baixa • rochas ígneas de composição granítica a basáltica, rochas sedimentares e seus equivalentes metamórficos. Tipos: 1. oceânica - 3-15 km espessura e composta de basalto (ígneas). Jovem (idades<180 ma). 2. continental – até 70 km de espessura e composta de variados tipos rochosos granitos, arenitos e etc (idades novas a velhas <3.8 Ba). Oceânica Continental Mais de 98% da crosta terrestre: O, Si, Al, Ca, Fe, Mg, Na e K (8 elementos químicos) Mais de 70% da crosta: O e Si Para o desenvolvimento dos vegetais: Macrunutrientes essenciais: C, O, N, P, K, Ca, Mg, H, S Micronutrientes essenciais: B, Mo, Zn, Fe, Cl, Cu, Mn, Al. Com exceção do C, O, H e N, que vem diretamente ou indiretamente do ar e água, os outros provém dos componentes minerais do solo. Composição da Crosta da Terra Crosta consiste quase inteiramente em compostos de oxigênio que são minerais principalmente: SILICATOS, CARBONATOS, ÓXIDOS, HIDRÓXIDOS, FOSFATOS E SULFATOS. Classificação - Abundância elementos Quanto à ocorrência os elementos químicos podem ser classificados em: Elementos maiores: ocorrem em grandes quantidades (>1%) e são medidos em porcentagem em peso (% em peso). Elementos menores: ocorrem em quantidades menores (0,1 - 1,0%), mas também são medidos em porcentagem em peso (% em peso). Elementos traço: ocorrem em quantidades muito pequenas (<0,1% em peso). Os elementos traço são medidos em partes por milhão (ppm) ou partes por bilhão (ppb). Apesar de sua pouca abundância, os elementos traço podem fornecer informações sobre os processos geológicos, tais como temperatura ou pressão nas quais os minerais são formados. Elementos traço na crosta Como se Formam os Minerais? Processo de Cristalização O mineral cresce a partir de um núcleo de cristalização e pode ou não desenvolver faces cristalinas, dependendo das condições reinantes na época (velocidade de cristalização, quantidade de voláteis, viscosidade do meio, espaço, etc.). Sólido De ocorrência natural (processo geológico) Arranjo atômico altamente ordenado(7 Sistemas Cristalinos) Composição química homogênea e definida (mas não necessariamente fixa) Composição inorgânica Quais são os processos??? Comentar minas fechadas! Gênese mineral < T e m p . < T e m p e ra tu ra Prescipitação Deserto do Atacama/ Chile Laguna Cejar: lagoa de água supersaturada em sais Fotos de arquivo pessoal: Laguna Cejar, Deserto do Atacama. Destaque para a precipitação de dos cristais de sal. Prescipitação • Salar de Uyuni – sul daBolívia Fotos de arquivo pessoal: Salar formado pela prescipitação de sal.. Resfriamento Fusão • Mina de El Teniente / Chile Depósito Porfirítico de Cobre Cavidade com minerais gigantes Fotos de arquivo pessoal: Mina de cobre de “El Teniente “, com minerais gigantes (5 cm) em galeria da Mina. A partir de Vapor Vulcão Villa Rica Vulcão ativo Pucon/Chile Sua última grande erupção ocorreu em 1984. É também conhecido como Rucapillán, ou "casa do demônio" na língua Mapuche. Fotos de arquivo pessoal: Cratera do vulcão Villa Rica, com detalhe da precipitação de enxofre. Classificação Uso e função Sistema cristalino: monoclínico, tetragonal Ocorrência: local, país Química (Cátion / ânion) DISCUSSÃO sobre CLASSIFICAÇÃO Classificação– Uso Desde a antiguidade os minerais foram usados para várias funções. Com o crescimento da civilização e o aumento da tecnologia a demanda por esses recursos tem aumentado cada dia mais. Os minerais são usados basicamente para três funções: para fabricação de jóias - GEMAS, para extração de algum elemento químico - MINÉRIOS para a utilização na indústria. Fonte: Compilado pela geóloga Renata Augusta Azevedo da Silva GEMAS Substâncias sólidas trabalhadas para o uso como adornos pessoais Beleza, raridade, durabilidade Naturais (orgânicas e inorgânicas) ou artificiais. Opala Granada - Fe3Al2(Si3O12) MINÉRIO - Denomina-se minério toda a massa monomineral, polimineral ou mineralóide de onde podemos extrair, economicamente, um elemento químico ou um composto químico. Por exemplo, o mineral hematita (Fe2O3) é considerado um minério de ferro. Comentário: A água mineral é um mineral? E minério? JAZIDA - É qualquer depósito mineral que contenha reservas economicamente desejáveis de alguma substância útil. Quando se fala em jazida, esta ainda não sofreu exploração. MINA - É uma jazida em produção econômica de um ou mais bens minerais. Uma mina pode extrair apenas um bem mineral ou dois ou mais. No primeiro caso a mina só produz um produto. No segundo caso a mina pode produzir um produto principal e um subproduto ou um coproduto. Quando a mina produz um subproduto ele não é essencial à atividade da mina. No caso de produzir um coproduto, ambos são essenciais à atividade da mina. Uma mina pode produzir somente urânio, então ele é o produto. As minas de urânio e vanádio dos Estados Unidos precisam produzir ambos os produtos para sobreviverem. Neste caso tratam-se de coprodutos. Já as minas de ouro da África do Sul produzem também urânio que se não for vendido, não afetará a produção de ouro do país; nesse caso o urânio é um subproduto. Minérios Metálicos Metais Preciosos: Ouro, Prata, Platina, Paládio Metais Ferrosos: Ferro, Manganês Metais Não-Ferrosos (Básicos): Cobre, Chumbo, Zinco Estanho Metais Leves: Alumínio, Magnésio, Titânio Metais Menores: Bismuto, Mercúrio Metais Radioativos: Urânio, Tório, Césio, Lítio Minérios Não-Metálicos (Jazidas):Enxofre, Caulim, Calcário, Dolomito, Gipsita (Gesso), Sal-Gema, Apatita,Fosforita etc. Minerais econômicos São todas as rochas e minerais, inclusive os sintéticos, predominantemente não metálicos, que por suas propriedades físicas ou químicas, e não pela energia gerada ou pelos metais extraídos, podem ser utilizados em processos industriais, de modo geral com múltiplas funções, com maior ou menor valor agregado, ou como aditivo, diretamente ou após beneficiamento e processamento (Ciminelli, 2004). Minerais Industriais Podem ser divididos em: • Minerais cerâmicos • Minerais físicos funcionais • Minerais químicos Lista de minerais industriais Revista Industrial Minerals Minerais abrasivos Agregados Alumina/bauxita Antimônio Argilas plásticas “ball clay” Barita Bentonita/atapulgita/sepioli ta Minerais de berílio Boratos Carbonato de cálcio Cromita Diamante industrial Diatomita Dolomita Feldspatos Fluorita Grafita Gesso Caulim Minerais de lítio Magnesita Micas Nitratos Olivina Fosfatos/apatita Pedra-pome Pirofilita Terras-raras Sal Quartzo Silimanita •Sulfato de sódio •Minerais de estrôncio •Enxofre •Talco •Minerais de titânio •Vermiculita •Wollastonita •Zeólitas •Zircônio •Ardósia Classificação dos minerais A classificação dos minerais leva em conta a composição química e as classes dependem do ânion ou grupo aniônico dominante. Razões: 1) Minerais com mesmo ânion ou grupo aniônico apresentam mais familiaridades inconfundíveis, em geral, mais forte e claramente marcadas (entre si) do que os minerais contendo algum cátion dominante. Ex. minerais carbonáticos são mais semelhantes do que os minerais de cobre. 2) Minerais com o mesmo ânion tendem a ocorrer (gênese) juntos no mesmo ambiente geológico ou em ambientes geológicos semelhantes. Ex. Sulfetos são comuns em depósitos minerais do tipo veio (segregações centimétricas a métricas de quartzo + sulfetos). Classes dos minerais Elementos nativos (metais) – Au, Ag, Cu Sulfetos (S) – Galena (PbS) Óxidos e hidróxidos (O e OH) – Hematita (Fe2O3) Haletos (Cl, F) – Halita (NaCl) Carbonatos, boratos e nitratos (CO3, NO3, BO3) –calcita (CaCO3) Sulfatos, cromatos, molibdatos, tungstatos (SO4,CrO4, MoO4, WO4) – scheelita (CaWO4) Fosfatos (PO4) – apatita (Ca5(F,Cl)(PO4)3) Silicatos (SiO4) e Aluminosolicatos (AlSiO4) – sílica (SiO2) Os nomes de minerais devem terminar com o sufixo ita Ex: Biotita, Calcita, Hematita, Malaquita, Pirita, etc. Exceção: Diamante, Feldspato, Galena, Quartzo, Talco, etc. Rochas com o sufixo ito Ex: Arenito, Esteatito, Filito, Granito, Itabirito, Quartzito, etc. Exceção: Ardósia, Calcário, Mármore, Xisto, etc. Fósseis: terminação ite Ex: Amonites, Belemnites, Trilobites, etc Nomeclatura Nomeclatura Entretanto, não basta colocar o sufixo ita. Para batizar um mineral é necessário que o prefixo também siga certas regras. Normalmente, o nome é dado de acordo com algum dos critérios abaixo: Composição química. a calcita (possui cálcio) e a magnesita (possui magnésio). Local de descoberta : a vesuvianita (descoberta no monte Vesúvio, Itália) e a brasilianita (descoberta no Brasil). Propriedade específica: a pirita, que vem do grego pyro que significa fogo (já que emite fagulhas ao ser golpeada com um martelo) e a magnetita, que é um mineral magnético. Homenagem a uma figura pública: A goethita, que foi batizada em homenagem ao poeta alemão Goethe e andradita em homenagem ao geólogo brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva. Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Polimorfismo Isoestruturalismo Solução Sólida Pseudomorfismo Sistema ortorrômbico (a≠b≠c e α=β=γ=90º). Dureza 3,5 a 4,5. Densidade 3. Brilho vítreo e resinoso. Sistema romboédrico (a=b=c e α=β=γ≠90º). Dureza 3. Densidade 2,8. Brilho vítreo e nacarado. Fonte: rochasmineraisgemasfosseis.blogspot.com Fonte:http://www.climber.org/reports/2004/1313.html Quando dois minerais têm a mesma fórmula química mas diferentes estruturas, são denominados polimorfos. Ex:CaC03, Ca:O tem uma relação dos raios de 0,714, próximo ao valor-limite de 0,732 entre coordenação 6 e 8. Consequentemente, o Ca pode ocorrer em dois tipos de estrutura. Polimorfismo Polimorfos • Algumas modificações polimorfas de substâncias mais ordinárias na natureza. Isoestruturalismo Cristais em que os centros dos átomos constituintes ocupam posições geometricamente similares, pertencem ao mesmo tipo de estrutura, mas têm a fórmula química diferente. Por exemplo, todos os cristais isométricos em que houver o mesmo número de cátions e de ânions em coordenação 6 pertencem ao tipo de estrutura do NaCI (halita). Alguns deles são: KCl, silvita; MgO, periclásio; PbS, galena; MnS, alabandita; AgCl, clorargirita; e TiN, osbornita. Ex: Enxofres (S) ocorrem com coordenação tetraédricas em esfalerita, ZnS. A calcopirita, CuFeS2, tem uma estrutura que derivada da estrutura da esfalerita, substituindo regularmente os íons de Cu e Fe por Zn na esfalerita. Minerais que possuem estruturas análogas e composições diferentes (mesmo grupo aniônico). Os grupos isoestruturais são grupos de minerais relacionados uns aos outros por estrutura análoga, tendo geralmente um ânion comum, mas cátions diferentes. Exemplos: Grupo da calcita (CaCO3–calcita, CaMg(CO3)2 – dolomita, MgCO3–magnesita, FeCO3–siderita, MnCO3– rodocrosita, ZnCO3–smithsonita (todos do sistema hexagonal-trigonal). Grupo da aragonita (CaCO3–aragonita, BaCO3–viterita, SrCO3–estroncianita, PbCO3–cerussita (todos do sistema ortorrômbico). Grupo da barita (BaSO4–barita, SrSO4–celestita, PbSO4– anglesita, CaSO4–anidrita) (todos do sistema ortorrômbico). Cristal romboédrico de Calcita. Fonte: Mente Cristalina - Sonia Fernandez Cristais bem formados de aragonita marrom e branca.Fonte: artstones Agregado de cristais bem formados de barita. Fonte: COOPSOACHA Pseudomorfismo O processo de substituição no qual um mineral retém a forma externa de outra espécie mineral é chamado de pseudomorfismo. Um cristal é alterado de modo que sua estrutura interna ou composição química é mudada. Autor:Eurico Zimbres Autor:Eurico Zimbres Foto: SHB Exemplos: Madeira fossilizada, Leucita em argilominerais e Pirita em Limonita Solução Sólidas Solução sólida é a variação de composição em um mineral na qual sítios atômicos específicos são ocupados por dois ou mais elementos químicos (ou íons) diferentes em proporções variáveis. Substituição isomórfica-isoestrutural (Solução sólida = Série isomórfica). Substituição de íons de mesma afinidade química e raios iônicos semelhantes. Na fórmula do mineral, os elementos ou íons que se substituem são agrupados entre parênteses, como por exemplo, (Fe, Mg)O. Nos extremos do espectro de uma série de solução sólida estão os membros finais. Essa substituição não afeta a estrutura cristalina. Isomorfismo é a propriedade de variar a composição mineralógica sem alterar a estrutura cristalina. Plagioclásio (CaAl2Si2O8 - NaAl2Si2O8) Olivina (MgSiO4 - FeSiO4) Fonte: MineralTown Fonte: Roger Welle Regras básicas: 1- Tamanho dos íons Raios diferem menos de 15% substituição ampla é possível Se a diferença nos raios for entre15 e 30% limitada ou rara, e se os raios diferirem em mais de 30% fraca ou inexistente Como se escreve: cloreto de potássio apresentando solução sólida de Rb e KCl (K, Rb)Cl Fonte: Klein e Dutrow, 2012. Substituição K por Rb na estrutura tipo Halita. As estruturas minerais devem manter a neutralidade elétrica. Se as cargas dos íons que se substituem são as mesmas, como a substituição iônica permanece eletricamente neutra e sua ocorrência é portanto, mais provável (Mg+2 e Fe+2). [substituição simples] Se as cargas não são as mesmas deve ocorrer uma substituição iônica adicional em outro sítio estrutural para manter a neutralidade eletrostática geral (Al+3 que substitui o Si+4). [substituição dupla] Regras básicas: 2- Carga dos íons envolvidos Al+3 + Ca2+ Na+ + Si +4 Os minerais, assim como outros materiais tendem a se expandir em altas temperaturas e a se contrair em grandes pressões. as substituições iônicas são mais toleradas em altas temperaturas, quando as vibrações térmicas (de toda a estrutura) são maiores (expansão da estrutura cristalina). À medida que a pressão aumenta, as estruturas cristalinas são comprimidas e menos tolerantes às discrepâncias de tamanho. Regras básicas: 3- Temperatura x Pressão Substituição aumenta com temperatura alta Substituição diminui com pressão alta Para que uma solução sólida ocorra, os íons que se substituem devem estar facilmente disponíveis. Por exemplo, em um ambiente químico onde o Fe é raro e o Mg é abundante, deverá ocorrer pouca substituição de Mg+2 por Fe+2. Regras básicas: 4- Disponibilidade de íon Solução sólida –regras básicas: 1- Tamanho dos íons 2- Carga dos íons envolvidos 3- Temperatura x Pressão 4- Disponibilidade de íon Solução sólida substitucional Substituição sólida acoplada Solução sólida intersticial Tipos de Solução Sólidas Solução sólida substitucional simples catiônicas ou aniônicas, sem carga de valência. composto do tipo A+X-, A+ substituído por B+. Fe+2 Mg+2 (Mg, Fe)2SiO4 Solução Sólidas K+ Rb + (K,Rb)Cl Cl - Br - K(Cl,Br) Substituição sólida acoplada Se, em uma composição A+2X-2 , um cátion B+3 entra para substituir uma parte de A+2, a neutralidade elétrica é mantida se uma quantidade idêntica de A+2 é simultaneamente substituída por um cátion C+ NaAlSi308, albita, e CaAl2Si208, anortita Solução Sólidas Solução Sólidas Solução sólida intersticial Entre os átomos, íons ou grupos iônicos de uma estrutura cristalina, podem existir interstícios que normalmente são vazios. Sítio normalmente vazio que pode ser ocupado por: H20, C02, K +, Na+, Rb+ ou Cs+. Conceitos decorrentes da estrutura cristalina Polimorfismo Isoestruturalismo Solução Sólida Pseudomorfismo Representação da composição do mineral Elementos, tais como ouro, arsênio e enxofre ocorrem no estado nativo e suas fórmulas minerais são o símbolo químico do elemento, ou seja, Au, As e S. A maioria dos minerais, entretanto, é formada por compostos constituídos de dois ou mais elementos, e as suas fórmulas químicas indicam as proporções atômicas dos elementos presentes. Razão entre elementos Cu:Fe:S = 1:1 :2; resultando na fórmula química CuFeS2. Fórmula química Representação gráfica da fórmula mineral Diagramas lineares ou barras Muito útil para a representação da variabilidade composicional, porque a maioria dos minerais tem solução sólida parcial ou completa. O primeiro passo é escolher os componentes químicos relevantes da composição mineral para comporem o gráfico. Eles são, geralmente, os componentes principais do mineral. Diagramas Lineares Forsterita Fayalita Fonte: Marek Chvátal, 2012 Diagramas Triangulares Elementos são posicionados nos vértices. • O Análises minerais tipicamente sugerem a ocorrência de substituição de vários elementos no mesmo sítio atômico da estrutura. • Para representar a variação de três componentes usa-se o diagrama triangular Diagramas triangulares Sistemas isomórficos mais complexos • Grupo da granada em que são estabelecidas 12 componentes com substituição isomorfa de íons em duas posições estruturais, dentre as quais 6 se aplicam com mais frequência. Minerais mais comuns da crosta terrestre. Exercício = Plote a composição Química dos seguintes minerais: Madureira et al.(2000) Olivina A=10%, B=20% e C=70% Carbonato A=30%, B=30% e C=40% Feldspato A=40%, B=10% e C=50% C B Olivina A=10%, B=20% e C=70% Carbonato A=30%, B=30% e C=40% Feldspato A=40%, B=10% e C=50% A Resolução Diagrama ternário: Revise Capítulo 5: Composição Química dos Minerais. KLEIN, C. & DUTROW, B. Manual de Ciência dos Minerais. 23. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. Capítulo 4: Cristalografia química e 3 Cristalografia Estrutural Livro: Marek Chvátal. Cristalografia - Mineralogia para Principiantes. 2007. Vídeos: Cursos USP: sistem Terra #10
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