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ESTAGIO SUPERVIZIONADO PROJETO

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CENTRO UNIVERSITÀRIO
INTERNACIONAL UNINTER
Mariangela de Oliveira Prado– 1276443 – Turma –2015/08
Rosemary do Nascimento Lima – 1377370 – Turma – 2016/03
 ESTÁGIO SUPEREVISIONADO -
OBSERVAÇÃO E PRÁTICA:
 PROJETO DE ARTES
CURITIBA
2017
CENTRO UNIVERSITÀRIO
INTERNACIONAL UNINTER
Mariangela de Oliveira Prado – 1276443 – Turma –2015/08
Rosemary do Nascimento Lima – 1377370 – Turma – 2016/03
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio
 Supervisionado -
Observação e Prática :
projetos de Artes
apresentado ao curso 
de Licenciatura em 
Artes Visuais do Centro 
Universitário
Internacional
Uninter 
CURITIBA
2017
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÂO........................................................................................................03
2.ARTE CINÉTICA-INSTALAÇÂO-CONSTRUÇÂO DE UM MÒBILE....................06
2.1 PROJETO EM ARTES VISUAIS......................................................................06
2.1.a Identificação..................................................................................................06
 2.1.bConteúdo......................................................................................................06
 2.1.c Objetivos.......................................................................................................06
 2.1.d Fundamentação Teórica do Conteúdo Trabalhado e Metodologia deEnsino Adotada......................................................................................................................07
2.1.e Desenvolvimento do Projeto..........................................................................07
2.1.e.1Introdução....................................................................................................08
2.1.e.2 Desenvolvimento.........................................................................................08
 2.1.e.3 Objetivo.......................................................................................................09
2.1.e.4 Justificativa..................................................................................................09
 2.1.e.5 Descrição da Produção Artística.................................................................10
 2.1.e.6 Considerações Finais do Projeto.................................................................11
 2.1.e.7 Recursos.....................................................................................................12
2.1.e.7.1 Recursos Materiais...............................................................................12
 2.1.e.7.2 Recursos Físicos...................................................................................13
2.1.e.8 Referências.................................................................................................13
 2.1.e.9 Apêndices....................................................................................................14
2.1.e.10 Anexos.......................................................................................................16
2.1.3 IDENTIFICAÇÂO DA ESCOLA/INSTITUIÇÂO ESTAGIADA..........................17
2.1.4Concepção Pedagógica da Escol/Instituição...............................................18
2.1.5 Descrição e Analise Reflexiva das Atividades de Estágio Supervisionado.........................................................................................................20
2.1.5.1 Caracterização Estrutural.............................................................................23
2.1.5.2 Caracterização dos profissionais que atuam na escola/instituição estagiada....................................................................................................................23
2.1.5.3 Caracterização da turma estagiada.............................................................24
2.1.5.4 Perfil do professor observado durante o estágio supervisionado...............25
2.1.5.5 Descrição das atividades Observadas/Realizadas.....................................25
3. CONSIDERAÇÔES FINAIS..................................................................................26
 REFERÊNCIAS.......................................................................................................27
APENDICES...............................................................................................................28
ANEXOS....................................................................................................................29
1.Introdução
A realidade contemporânea exige pessoas cada vez mais qualificadas, pois é assim que o mercado determina. É papel da escola como entidade de ensino preparar os jovens transformado-os assim em cidadãos críticos e participativos, diante dessa concepção de educação é que procurei dentro da minha prática de estágio empregar e trabalhar com uma forma metodológica voltada para a participação do aluno na construção do conhecimento, possibilitando assim críticas pelo mesmo. A proposta desse estudo é estabelecer a prática docente de estudantes de Artes Visuais no seu todo e como os professores estagiários lidam com a matéria de artes e seu público: o jovem. A relevância do estágio está no fato de se conhecer e analisar o meio em que este jovem está inserido e a partir de estudos, a serem realizados, melhorar as condições do processo de ensino aprendizagem do jovem. Dando conclusão a primeira etapa do Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Artes Visuais, tendo em vista a necessidade de uma experiência prática onde aplicou-se grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo dos períodos anteriores com os princípios teóricos estudados, agora trabalhando em sala de aula, neste momento aliou-se a teoria à prática, demonstrando assim, o quanto é enriquecedor e importante essa etapa na formação acadêmica e profissional do futuro docente. A nova modalidade de ensino, a política educacional ditada pelo Banco Mundial e absorvida principalmente pelos países emergentes, vem prejudicando de forma danosa a formação do cidadão, já que para eles o que serve é quantidade e não qualidade, indo de encontro aos PCNs. Nós, como educadores, devemos repensar e avaliar essa forma de educação que está sendo usada hoje em dia, , fica o questionamento, que tipo de cidadão queremos formar e para que ? Pois, o que se observa em sala de aula hoje em dia, é a incompatibilidade de idade e série, já que o aluno é aprovado por idade e não por competência. O Estágio Supervisionado teve o objetivo de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem como confrontá-los com a prática pedagógica propriamente dita, buscando firmar uma prática que seja significativa. Este relatório é composto da descrição das observações e das experiências vivenciadas no período de regência em sala de aula que se baseou nos quatro pilares da educação e também na tendência sociointeracionista do processo de ensino-aprendizagem. Encontra-se descrito neste trabalho as observações não só do processo em sala de aula, como também, do ambiente escolar como um todo. Dentro deste pressuposto, procurou-se conviver e observar uma forma de direcionar a prática pedagógica como uma ação sustentada em fundamentos que englobam uma linha filosófica de aprendizagem e sua efetividade. O Estágio Supervisionado é considerado o momento em que as teorias aprendidas pelos acadêmicos são aliadas à prática, bem como o momento em que o futuro profissional experimenta e atua efetivamente em seu campo de formação. É por meio do Estágio Supervisionado que esse futuro profissional docente conhece, analisa e reflete sobre seu ambiente de trabalho. O mesmo possibilita a relação teoria-prática, conhecimentos pedagógicos, conhecimentos administrativos, como também conhecimentos da organização do ambiente escolar, entre outros fatores. Os objetivos do Estágio Supervisionado é oportunizar ao aluno a análise da realidade dos campos de atuação,reconhecendo os métodos utilizados e os recursos disponíveis para favorecer o processo profissional. O Estágio Supervisionado Projeto de Artes, foi realizado na Escola Estadual Dr Reynaldo Kuntz Busch, situado na rua Osvaldo de Oliveira, 310, no bairro do Boqueirão em Praia Grande-SP, pela professora de Artes Visuais Celi Herrera Coelho, no período de 25 de Agosto à 15 de Setembro. Após a introdução, segue-se para a primeira parte do relatório, denominada de Arte Cinética- Instalação- Construção de um Móbile. Diante das dificuldades que obtivemos em encontrar uma escola disposta a receber estagiários, e devido a preocupação com os prazos de entrega do estágio concluído, após ter encontrado acolhimento nesta Instituição, decidimos então, realizar o estágio com turmas variadas do 2° e 3° Ano do Ensino Médio, durante todos os dias da semana. Foi feito uma análise de cada turma e junto com a professora, decidimos aplicar o projeto, Arte Cinética: Construção de um Móbile, com duas dessas turmas, 3° Ano F e 2° Ano E. A análise foi feita para que pudéssemos perceber o nível de interesse desses alunos e assim obter sucesso na aplicação do projeto. A finalidade da prática de Estágio Supervisionado é a de desenvolver em cada estudante dos Cursos de Licenciaturas não apenas a compreensão das teorias estudadas durante a graduação, mas também sua aplicabilidade e a reflexão sobre a prática que se inicia nesse momento, dando instrumento ao professor em formação para a contribuição da transformação da sociedade. O relatório de Estágio tem como objetivo descrever as atividades e todo o processo das etapas do Estágio Supervisionado.
Tendo como fundamento a missão e visão da Uninter, o Curso Artes Visuais assume como missão possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos articulados às questões conceituai, pedagógicas e metodológicas no ensino, pesquisa e extensão em Artes Visuais comprometidas com a educação e, sobretudo, com as questões sociais. O perfil do profissional a ser formado no curso de Artes Visuais prevê um educador/pesquisador no campo da Arte na educação, com saberes e conhecimentos pedagógicos, artísticos, estéticos e culturais, com visão crítica para atuar no contexto da educação. A construção do Currículo de Licenciatura em Artes Visuais também se ajusta no contexto contemporâneo, por ter sido baseado na reflexão sobre a formação do professor e de seu trabalho, enquanto mediador nos processos de construção de conhecimentos e de cidadania, especialmente nos Cursos de Licenciatura.
2.Arte Cinética- Instalação- Construção de um Móbile
Durante a procura por uma escola em que pudéssemos estagiar , sentimos um pouco de frustração, pois fomos mal recebidas em várias delas, após dias de procura e promessas sem retorno, encontramos nesta Instituição o acolhimento necessário para que pudéssemos realizar o estágio e assim cumprir as exigências da Lei n°11.788 de 25 de Setembro de 2008, além disso , e em apoio a Estratégia 15.8 do Plano Nacional de Educação – PNE( Lei 13005 /2014) juntamente com o Centro Universitário Internacional Uninter.
Após observarmos a metodologia da professora em sala de aula, elaboramos um projeto para que fosse aplicado junto aos seus alunos. A proposta para a elaboração desse projeto foi: Arte Cinética- Instalação- Construção de um Móbile.
2.1 PROJETO EM ARTES VISUAIS
2.1aIDENTIFICAÇÃO
Estagiário: Mariangela de Oliveira Prado e Rosemary do Nascimento Lima
Escola/Instituição: Escola Estadual Dr. Reynaldo Kuntz Busch
Disciplina/curso: Artes Visuais
Professor regente: Celi Herrera Coelho
2.1bCONTEÚDO
Arte Cinética – Instalação -Construção de um Móbile
2.1c OBJETIVOS
O referido trabalho tem como objetivo incentivar os educandos a experimentar, praticar e inovar a arte, por meio da utilização da arte cinética, a palavra tem origem do grego kinético, que significa móvel, ou que mode ser movido, assim explorando efeitos visuais, gerando movimento ou ilusão óptica.
Principais objetivos da Arte Cinética na construção de um Móbile são:
- Estimular o sentido visual por meio de efeitos visuais;
- Criar movimentos, ilusão de ótica, etc;
-Usar cores, luz, sombra, formas simples e repetidas;
-Utilizar o vento para criar efeitos variados;
- Mostrar a interação entre a obra e o espectador, a questão da perspectiva é considerada, a partir do ponto de vista do espectador.
2.1d FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA
O tema proposto para a realização desta investigação é Móbiles: uma proposta educativa sobre arte cinética, produzida com materiais de descarte, como forma de inovar o ensino das artes. A investigação em questão discorre sobre a relação entre a arte cinética, o ensino de arte, como também novas possibilidades de aulas práticas criativas e inovadoras, através da reutilização dos materiais de descarte, utilizando as técnicas das esculturas móbiles. Para tanto, pesquisa-se o movimento físico e o movimento óptico das obras, a escolha da técnica em função dos objetivos a atingir e o Estudo de Caso.
- Troca de idéias e opinião face a face
- Resolução de problemas
- Busca de informações
- Tomada de decisões
2.1eDESENVOLVIMENTO DO PROJETO
2.1.e.1 INTRODUÇÂO
Segundo o dicionário, cinética é o ramo da física que trata da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. A palavra tem origem no grego kinétos, que significa móvel ou o que pode ser movido.
A arte cinética, é uma corrente das artes plásticas que explora efeitos visuais por meio de movimentos físicos, ilusão de ótica, ou truques de posicionamentos de peças que para maior compreensão são representadas pelos Móbiles. Escultura móvel e compostas de elementos suspensos, perfeitamente equilibrados, que se movimentam com a passagem do ar ou a ação de um motor, o Móbile está hoje amplamente divulgado e é bastante utilizado como peça decorativa. Suas partes giratórias criam uma experiência visual de dimensões e formas em constante equilíbrio.
O Móbile foi inicialmente sugerido por Marcel Duchamp para uma exibição de 1932, em Paris, sobre certas obras de Alexander Calder, que se converteu no maior exponente da escultura móbile. A origem latina do termo Móbile remete a idéia de móbil, movimento.
A escolha para a realização deste trabalho foi inspirada nas pesquisas cinéticas, baseado no conceito de reciclagem e pensando como material didático, sendo possível a realização por qualquer ciclo.
2.1.e.2 DESENVOLVIMENTO
A arte cinética busca romper com a condição estática da pintura e da escultura, apresentando a obra como um objeto móvel, que não apenas traduz ou representa o movimento, mas está em movimento, possui como principal característica o movimento, em detrimento do caráter estático da pintura e da escultura. A palavra cinética está etimologicamente ligado à ideia de movimento de um corpo. Quando o corpo está em repouso, a energia cinética é nula.
A arte cinética ou cinetismo representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50. Essa corrente artística se espalhou pelo mundo de forma que despontou no Brasil na década de 60, sendo seus maiores representantes: Lygia Clark (1920 - 1988), Ivan Serpa (1923 – 1973), Abraham Palantinik (1928), Lothar Charoux (1912 – 1987), Luiz Sacilotto (1924 – 2003), Almir Mavignier (1925), Mary Vieira (1927 – 2001), dentre outros.
Fundador da arte tecnológica no Brasil e um dos pioneiros da arte cinética no mundo, Abraham Palantinik é categórico, para ele arte cinética não é nem pintura, nem escultura, nem gravura. Designer industrial, Palantinik produziu, e ainda produz, está em franca atividade, expondo continuamente obras em que motores, luzes, engrenagens e máquinas se combinam para produzir movimentos que captam a atenção do espectador, e convidam à sua participação. 
Esse, aliás, é um dos conceitos principais da arte cinética e uma das pedras fundamentais da arte contemporânea.
2.1.e.3OBJETIVO
Temos como objetivo específico uma propostapedagógica de uma oficina prática, na escola acima mencionada, para a produção das esculturas móbiles; identificar e usufruir os materiais de descarte como o papel, papelão, arame, isopor e dentre outros objetos que podemos reutilizar; bem como inovar o ensino de arte, tornando-o mais atrativo. Para atingir tal objetivo pretende-se tomar como base as idéias de Alexander Calder (1898 – 1976), que através de suas criações, buscava inovar o meio artístico. A arte cinética é uma forma de criação que estimula a imaginação e a criatividade, levando o discente a dar vida através da manifestação, criação, dando expressão/movimento àquilo que se idealizou/criou. Por tais motivos, a arte cinética é o meio de expressão do movimento da arte que dá vida aos estímulos e imaginações. Da mesma forma, são os materiais de descarte, inseridos no processo de ensino e aprendizagem, que se tornam importantes, sendo desenvolvidos como novas possibilidades de ensinar arte e também utilizar materiais como matéria prima, com intuito de reutilizar e reciclar no processo da fazer artístico.
2.1.e.4 JUSTIFICATIVA
O móbile é uma escultura cinética. Seu conteúdo conceitual tem transcendido magnificamente a própria história da Arte Moderna, sua essência como engenho tem atravessado o tempo tornando-o uma peça que representa valores vigentes na história contemporânea. O Móbile representa a vocação do homem em desafiar a gravidade, ele representa os opostos, o intervalo e o repouso fazem da inércia um momento quando se quebra o equilíbrio.
Resgatando o lúdico, suscita o sorriso e a alegria, e nos remete às diversas fases das nossas vidas. O Móbile é uma poesia feita matéria, é impossível sermos indiferentes à sua beleza ou fugir da emoção que provoca sua magia. Fazer Móbiles é uma permanente homenagem ao grande escultor Alexander Calder (o grande artista engenheiro) e a seu inesgotável talento. Fazer Móbiles é lembrar o assombro de Duchamp e a alegria de Miró. Um Móbile é a metáfora do cotidiano.
2.1.e.5 DESCRIÇÃO DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA
De acordo com as informações levantadas durante a pesquisa desse trabalho, se fez necessário a realização de uma oficina de produção de móbiles com materiais de descarte em sala de aula, para a constatação de que a arte cinética é uma de várias possibilidades de desenvolvimento da criatividade relacionada aos materiais reutilizados no cotidiano. Esta aula foi realizada, também, com o intuito de trabalhar o movimento óptico dos alunos, através do fazer artístico. Lembrando que as aulas de Arte na instituição são de duas aulas seguidas por classe, onde se tem um melhor aproveitamento.
Na 1ª e 2ª aula, foi feito uma breve explanação sobre a definição e composição da arte cinética, bem como os materiais de descarte que serviram como materiais de suporte para a criação das obras, exibidos através de um retroprojetor. Logo em seguida, uma conversa interativa e coletiva dos conhecimentos a respeito do assunto em questão. Como exemplo: O que eles entendem por móbiles? O que vem a ser material de descarte? Se já produziram algum tipo de arte cinética...Foram explicados os dois métodos propostos pela técnica móbile, a escultura móbile e a arte óptica. Mostrando exemplos de como são produzidos, a seleção e os tipos de materiais de descarte que pôde ser utilizados por todos os alunos da sala.
Na 3ª e 4ª aula a turma foi dividida em quatro grupos, assim cada grupo foi encarregado de escolher uma obra de arte, focando no artista da arte cinética exposto anteriormente na aula teórica. Em seguida, foram expostas as idéias de cada grupo sobre o móbile e decidiu-se qual obra seria reproduzida. Escolhida a obra, foi feito o esboço do móbile.
Na 5ª e 6ª aula,enumeramos os materiais necessários para que os alunos tivessem a disposição e pudessem desenvolver e preparar a confecção da obra. Em seguida, dividimos os materiais para cada grupo para que produzissem a montagem das partes correspondentes a cada um.
Na 7ª aula, foi definido onde seria instalado o móbile, junto com os alunos, iniciamos a montagem, observando o espaço, a luz e o vento para que os objetivos fossem atingidos.
Finalmente, na 8ª aula, ocorreu a apresentação da instalação da obra, ou seja, o Móbile. E todos puderam participar também da escolha do nome da obra de arte confeccionada.
Nome da obra: Música ao vento.
2.1.e.6CONSIDERAÇÕES FINAIS DO PROJETO
Diante do exposto, concluiu-se que através da produção dos Móbiles, com materiais que podem ser reaproveitados e inseridos no ensino das Artes Visuais, pode-se ampliar as possibilidades de materiais para trabalhar a percepção do movimento, assim, propondo experiências inovadoras para que o ensino fosse atrativo e dinâmico na escola.
No decorrer do processo investigativo, percebeu-se que os educadores buscam desenvolver novas técnicas e propostas em sua metodologia de ensino. Em relação à inclusão dos materiais de descarte em sala de aula, mais especificamente na disciplina de Arte, identificou-se que é de grande relevância, tanto para despertar o interesse, a criatividade e a curiosidade dos alunos, quanto para os professores que visam nos materiais o suporte para novas descobertas dos conhecimentos.
Neste trabalho constatou-se que a Arte Cinética beneficiou de forma significante e inovadora o processo de ensino/aprendizagem dos alunos do referido projeto, o qual foi finalizado com resultados surpreendentes e de qualidade. Portanto, através deste trabalho visou-se trazer uma proposta educativa, a qual foi possível compreender a história da arte cinética, sua importância para o ensino das artes, além dos materiais do cotidiano que podem ser reutilizados para fins metodológicos e artísticos, com o intuito de indagar o movimento físico e óptico das obras de arte.
2.1.e.7 RECURSOS 
2.1.e.7.1RECURSOS MATERIAIS
Os recursos materiais utilizados nas aulas práticas da produção dos móbiles foram:
- Celular
- Computador
- Retroprojetor
-Cds usados
- Cabides de roupas
- Fio de nylon
- Régua
- Lápis
- Caneta retroprojetora
- Borracha
- Tesoura
- Chave de fenda
- Papel sulfite
- Alicate
- Prego
- Martelo
- papel alumínio 
2.1.e.7.2 RECURSOS FÍSICOS
- Sala de aula
- Espaço ao ar livre, jardim da escola.
2.1.e.8REFERÊNCIAS
ALENCAR, Valéria Peixoto de. Arte Cinética: Movimento rompe com a condição estática da arte. UOL Educação. Artes. Pedagogia & Comunicação.01 set. 2008
BROGGIATO, Heloisa. Tinguely e o cinetismo na América Latina. Swissinfo.ch.19. Novembro 2012
ENCICLOPÈDIA, Itaú cultura. Artes Visuais. Móbiles. 08 de Novembro de 2010
GINOULHIAC, Marco. Alexander Calder – a arte e os brinquedos. Architectural Toys
PERISSINOTTO, Paula. O Cinetismo Interativo nas Artes Plásticas. Slideshare São Paulo, 2000
Plaza, Julio. Arte e Interatividade: autor-obra-recepção. Revista de Pósgraduação, CPG, Instituto de Artes, Unicamp, 2000
POSER, Vic. Arte Cinética-cinetismo. Arte/contemporânea/cinema. Multimeios
2.1.e.9APÊNDICES
Vale ressaltar que no planejamento curricular há inúmeras possibilidades de transmitir o conhecimento, desta forma, para que o ensino se eleve de maneira diversificada e criativa, o professor deve ser um mediador-incentivador e criador de alternativas dinâmicas para o conhecimento do ensino. São fatos que podem beneficiar na aproximação e interação dos educandos com a arte, uma maneira de enriquecer a metodologia pedagógica da própria instituição.
2.1.e.10ANEXOS
2.1.3IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
O Estágio supervisionado - Observação e prática: Projeto de Artes foi realizado na Escola/InstituiçãoDr Reynaldo Kuntz Busch, situada à rua Osvaldo de Oliveira, número 310, no bairro do Boqueirão, CEP 11701-120, localizada na cidade de Praia Grande, no estado de SP. O contato com a escola pode ser realizado pelo telefone (13) 3491-2400 e do e-mail e012359a@educacao.sp.gov.br. 
A escola oferta atendimento no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio, no período matutinoe vespertino.
A instituição atende um total de573 alunos. Desse total apenas 01 aluno encontra-se em processo de inclusão.
O estágio foi realizado no período de 25 de Agosto de 2017 a 15 de Setembro de 2017, sendo observadas as turmas do 2ª e 3ª Ano do Ensino Médio.
2.1.4 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICADA ESCOLA/INSTITUIÇÃO
No cenário educacional brasileiro, constitucionalmente, existe a possibilidade de atuarem diferentes concepções pedagógicas. Sendo assim, coexistem concepções liberais e progressistas de educação, que por sua vez influenciam na administração, organização e gestão escolar. Entretanto as concepções liberais estão superadas pelas concepções progressistas e sociocríticas. Estas por sua vez requerem uma postura renovada do gestor escolar, caracterizada pelo abandono da centralização do poder, da burocracia, do conservadorismo e, abraçando uma postura mais dialógica, de visão das responsabilidadesdo estabelecimento de uma administração que envolva todas as pessoas que compõem a estrutura, que direta ou indiretamente estão ligadas ao processo de ensino-aprendizagem. Em se tratando de formação de pessoas, a missão de cada Escola torna-se mais importante quando verificamos o que diz a Lei de diretrizes e Bases da Educação no seu artigo 2º (...) “a missão de cada Escola, de cada gestor, de cada professor, é promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho”
Pleno desenvolvimento significa dar conta de várias outras dimensões que, trabalhadas, culminam com a plenitude do ser humano. Quão diferente seria se a cada atividade, o professor e toda a equipe escolar tivesse em mente que estará promovendo o pleno desenvolvimento do educando!
Com uma missão tão nobre, a escola precisa pensar sua administração e o dispositivo legal, lei 9.394/96 no seu Art. 12, atribui as seguintes incumbências aos estabelecimentos de ensino:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola
Já a gestão democrático-participativa se propõe a articular, pelo diretor, a proatividade e a participação dos agentes educacionais que se relacionam com ele. Nosso autor diz que a gestão democrático-participativa “busca objetividade no trato das questões da organização e da gestão, mediante coleta de informações reais” (op.cit. p. 237), de acordo com os objetivos sociopolíticos e pedagógicos da instituição. Neste sentido, o gestor acompanha e avalia sistematicamente todos os trabalhos, diagnosticando os problemas e reorientando o rumo das ações e tomadas de decisão. E, mais, neste tipo de gestão “todos dirigem e são dirigidos; todos avaliam e são avaliados. [A] ênfase se concentra tanto nas tarefas quanto nas relações”. (op.cit. p. 237).
Percebe-se que a proposta democrático-participativa busca a participação de professores, funcionários, conselhos, supervisores, representantes de pais e alunos, mediados, ou melhor, catalisado pela direção. Para que isso ocorra, há valorização do planejamento, da organização, do processo avaliativo, das tomadas de decisões dos agentes educacionais, objetivando êxito nos objetivos específicos da escola e principalmente no processo de ensino-aprendizagem.
Gerir uma escola é um trabalho nada fácil. São vários aspectos que precisam de atenção ao mesmo tempo: pedagógico, financeiro, estrutural, questões relacionais entre professores, pais, alunos e alunas, dentre outros; e as constantes mudanças socioculturais não permitem mais uma administração centralizada. Hoje, precisam-se dividir as responsabilidades e decidir coletivamente as ações e objetivos.
Na atualidade, administrar uma instituição escolar é permitir a participação de todos, o aprendizado continuo da equipe e a divisão de papéis. O diretor é o líder principal. Contudo, isso não impede a existência de outras lideranças que ajudem a gerir áreas específicas da escola. Porém, cabe a ele identificar competências e preferências de seus auxiliares para melhor aproveitar as habilidades de cada um.
Para que isso aconteça a contento, o gestor escolar precisa ser consciente de que o exercício de sua profissão esteja pautado no Projeto Político Pedagógico da escola, elaborado com a participação de toda a comunidade escolar. E que por este motivo, torna-se a espinha dorsal de todo o desenvolvimento da organização escolar. A sua elaboração significa autonomia e identidade da escola. A concepção adotada pela escola E.E.Reynaldo Kunts Busch é a Gestão Democrática -Participativa. Dentre as linguagens artísticas, as Artes Visuais nessa Instituição assumem papel relevante ao procurar ampliar nos alunos o saber, o fazer e o refletir em arte, principalmente, por meio das diversas formas de produção visual presentes em nosso meio, como o que aconteceu na aula da professora, ao trabalharem com arte na terra, baseada da Abordagem Triangular para o ensino da arte, se tornando fundamental para que o aluno de EJA amplie o seu conhecimento sobre a arte produzida e, consequentemente, a sua percepção do mundo.Durante o trabalho feito pelos alunos de, é possível afirmar que o mesmo foi desenvolvido baseado na Proposta Triangular para o ensino da arte, portanto, supomos que a professora de Artes, em sua prática pedagógica, utiliza essa tendência contemporânea durante suas práticas pedagógicas nas aulas de Artes, além de entendemos ser a tendência pedagógica voltada para o ensino da arte mais utilizada nas escolas brasileiras. Segundo ela ensinar eles a pensar, refletir e criar é o Método adequado para despertar esses jovens a ter interesse pela Arte.
2.1.5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O professor é considerado como um dos principais responsáveis pelo caráter e mudança de um individuo, entretanto temos que admitir que existam muitos aspectos negativos que o impedem de melhor exercer o seu papel. Um dos mais abrangentes é ter que suportar certos abusos por parte de alguns pais que acham que é a função da escola ou do professor mudar o comportamento dos filhos.
As dificuldades apresentadas pelos educadores da Instituição E.E. Reynaldo Kuntz Busch foram: A falta de recursos didáticos, humanos e financeiros para as atividades propostas, carga horária que dificulta o planejamento das aulas, a falta de interesses por parte dos pais dos alunos, que não visitam a escola para saber como está o desempenho dos seus filhos, os alunos não entregam os trabalhos que são propostos pelos professores no tempo estipulado, o desinteresse dos discentes pelas matérias e assuntos abordados.
Falta de interesse de alguns alunos, classificado como “os passeadores”, os quais vão à escola simplesmente para sair de casa, passar o tempo, despreocupados faltam, e por isso atrapalham o andamento das aulas e nota, sem contar com o novo objeto inseparável que é o celular, que muitas vezes é vilão. No que se referem aos conteúdos, os professores transmitem com responsabilidade, o grande problema é que não se dá a devida atenção, não se coloca em prática e quando a professor solicita através de atividades, já houve o esquecimento do que foi ensinado, deixando de desenvolver o aprendizado.
O Professor parece tratar de forma burocrática alguns momentos da aula; cobra vistos solicita cadernos para verificações se fizeram as atividades propostas ou não. Ao ser questionado sobre isso, o professor alegou que a situação pede esta ação: se não cobrar a feitura dos exercícios, a maioria dos alunos ignoram a importânciado mesmo, e não fazem nada. Mesmo fazendo a tal “burocracia” vários alunos simplesmente deixam de fazer os exercícios propostos.
O Professor perde muito tempo passando textos no quadro que poderiam sertrabalhados com fotocópias. O professor alegou que a Escola não disponibilizacópias para textos, somente para provas e que reproduzir os textos emapostilas, na sua concepção a maioria nem lêem e copiando são obrigados a ter o conteúdo da aula.
O espaço da sala não é pensado para receber uma aula de Arte. O professor alega que não prepara tais materiais pelo mesmo motivo: custos e falta de espaço para guardar os materiais. Na Escola não há um armário grande que caiba os materiais.
Aspectos facilitadores da aprendizagem (pontos fortes):
Alguns alunos interessados e empenhados;
Alguns alunos com bom ritmo de trabalho e de aprendizagem;
Gosto pelas novas tecnologias da informação e comunicação e pela pesquisa na internet.
Aspectos inibidores da aprendizagem (pontos fracos):
Área socioeconômica e cultural
Interesses divergentes dos escolares;
As baixas expectativas escolares e profissionais;
Pouco apoio nos estudos.
Área comportamental
O pouco tempo diário, ou nenhum, dedicado ao estudo. A maioria não realiza regularmente os trabalhos de casa e não tem hábitos de estudo;
A pouca interiorização dos direitos e dos deveres, pela maioria dos alunos;
Dificuldade na interiorização de regras (saber ouvir, esperar pela sua vez de falar, entradas e saídas das salas de aulas, pontualidades e atrasos);
Diferentes ritmos de trabalho/aprendizagem;
Pouca persistência, empenho e responsabilização nas tarefas e na apresentação do material obrigatório;
Índices de concentração e atenção pouco satisfatório;
Alguma inquietude e imaturidade por parte de alguns elementos da turma;
Dificuldade ao nível da participação/cooperação, sociabilidade, sentido de responsabilidade e autonomia.
2.1.5.1 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL (descrição do local)
O projeto foi desenvolvido com duas turmas do Ensino Médio, 2ª e 3ª Ano. O espaço utilizado para a elaboração e produção desse projeto foi a própria sala de aula, em horários diferentes para que se tivesse um bom aproveitamento. Cada sala comporta em média 30 alunos, as salas são bem arejadas, ventiladas e com boa iluminação. Os móveis razoavelmente bem conservados e bem distribuídos. O espaço externo é bem amplo, possui quadra de esporte coberta, pátio coberto, área verde, laboratório de informática, acesso a internet, projetor multimídia (datashow), energia e esgoto da rede pública. No momento da aplicação do projeto, os alunos presentes foram reunidos em uma área verde e bem arejada que faz parte da extensão da escola, todos puderam participar e os objetivos foram alcançados.
2.1.5.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA/INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
	O Estágio Supervisionado foi realizado com a professora Celi Herrera Coelho, com formação em Artes Visuais, Pedagogia e Desenho Industrial. Com uma experiência de 34 anos entre Município e Estado, atualmente atua em 16 salas de aula, sempre aberta a troca de experiências procura estimular a curiosidade buscando desenvolver o interesse dos alunos para a prática de pesquisas, ajudando assim na formação de cidadãos críticos e participativos. Apesar da falta de recurso, ela busca com os materiais disponíveis despertar nos alunos o amor pelo conhecimento e a compreensão para entenderem que Artes é uma disciplina tão importante quanto todas as outras. Durante o período de estágio o que se pôde ver foi uma profissional dedicada, preocupada com o bem estar dos alunos, mostrando um tratamento igualitário a todos. A perspectiva desses profissionais sobre o Ensino de Artes Visuais na sociedade brasileira é a de que no futuro possam ter a consciência de que enquanto professores atuantes conseguiram em parceria com as instituições de ensino representar seu papel de mediador, na construção da formação de cidadãos. Espera-se melhores condições de trabalho, com a disponibilidade de materiais necessários para que se possa desenvolver uma aula mais completa.
2.1.5.3CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA
Durante o Estágio Supervisionado foram observadas algumas turmas, para que pudéssemos junto com a professora definir em qual ou quais dessas turmas iríamos realizar a aplicação do projeto. Cada sala tem em média de 25 a 30 alunos. Foi observado que a medida em que a ideia do projeto foi apresentado houve um nível de interesse bastante variado, e foi então que optou-se por aplicá-lo em duas dessas turmas, aquelas que se mostraram com interesse não só no projeto em si, como também em tudo que despertasse a curiosidade. Nas demais salas, os alunos não respeitavam a professora, falando entre si constantemente, e no momento da explicação dos exercícios os mesmos se comportavam como se nada daquilo tivesse importância. Por várias vezes a professora teve que alterar a voz e mostrar mais rigidez, exigindo a realização das atividades e entrega dos trabalhos solicitados. Nas duas salas em que foi aplicado o projeto havia uma interação entre eles e com os profissionais de educação e houve uma aceitação pela ideia do projeto com interesse e disciplina, tornando as aulas, a elaboração e aplicação do projeto um momento bem mais agradável. 
2.1.5.4 PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A professora da turma em que o Estágio Supervisionado foi realizado é formada em Artes Visuais, Pedagogia e Desenhos Industriais, atua na profissão há 34 anos, entre município e estado. Demonstrou uma atitude bastante igualitária a todos os alunos, mesmo com aqueles indisciplinados. Mostrou gentileza, preocupação com o bem estar de todos, disposição para solucionar dúvidas e estratégias que despertassem a curiosidade e o interesse dos seus alunos. Durante o Estágio notou-se que havia um único aluno em processo de inclusãoe a atitude da professora com esse aluno era acolhedora, deixando-o a vontade para interagir com a turma e com as atividades propostas.
2.1.5.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS/REALIZADAS
Durante o Estágio Supervisionado, foram aplicadas atividades teóricas e práticas sobre o dadaísmo, leitura de imagens, composição visual com o tema: adolescentes, além das explicações sobre o que é Arte Cinética. A professora utiliza sites de pesquisas para auxiliar na programação de suas aulas e a utilização das apostilas também foi um fato observado, buscando desenvolver o interesse e a criatividade dos alunos, desenvolvendo na prática as atividades propostas.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A experiência adquirida com o Prática do Estágio Supervisionado proporcionou uma reflexão sobre como é a realidade do docente em sala de aula, de onde foram tiradas lições que irão servir e base para o futuro professorado, em que precisamos melhorar nosso método de ensino para facilitar a vida dos discentes enquanto docente e aprendiz, sendo que a teoria não é o suficiente, por isso necessitá-se do estágio para uma prática eficaz. Sabemos que o bom profissional não pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar sempre renovando. O professor deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve ser consciente de que ele é um agente transformador e que não pode estar a frente na formação de alguém se não levar a sério a sua própria formação. Precisa sair em busca de novos conhecimentos, precisa criar e recriar novas técnicas para que seu aprendizes não sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimentos. Devemos ser verdadeiros com nossos alunos e acima de tudo com nós mesmos, pois estar em sala de aula é uma lição que temos a cada dia, e seu trabalho depende da ação, pois aprendemos e crescemos com os alunos e, estes por vezes nos tem como espelho para a sua vida futura. Portanto, esta disciplina Prática de Ensino- Estágio Supervisionado I, proporcionou o contato com a prática social, e o convívio na escola criou condições para perceber os problemas inerentes à atividade docente, principalmentecom o ensino de Arte. Por entender que é de fundamental importância a atuação do professor-orientador, quando a partir de suas práticas pedagógicas traz elementos para reflexão em aula que conjugam teoria e prática, ensino e pesquisa, revelando as condições intrínsecas e indissociáveis dos campos da ação docente. O Estágio Curricular Supervisionado é experiência que povoando o imaginário universitário de preocupações, incertezas e possibilidades diante do inevitável a ser conhecido, constituiu-se numa espécie de culminância processual do conhecimento adquirido pelo acadêmico. No confronto do futuro professor com a sala de aula é que as dicotomias entre teoria e prática, saberes e fazeres, decisão e ação, entre outras, se evidenciam na situação real aguçada pela existência de imprevisibilidade. Concluí, a partir dos depoimentos e dos aportes teóricos, que a experiência do estágio é uma possibilidade rara de gestão de vivências, trocas e de construção de uma identidade docente. Assim, entendo que as práticas de estágio podem conduzir o aluno a atenta observação e investigação da realidade escolar, propiciando a aprendizagem e construção profissional e encontrando elementos de identificação com o contexto escolar. Portanto, concluo que os alunos estagiários de Artes Visuais atuam de forma múltipla na escola. Seus saberes são construídos nas relações que estabelecem com a comunidade escolar e, principalmente, consigo próprios, em confronto com as realidades de cada contexto. São professores- aprendizes, são alunos-mestres, são um pouco de tudo que nos constituem como seres humanos e sua conseqüente aprendizagem – a vonvivência, o compartilhamento e a possibilidade de conhecer, aprender e ensinar com o coletivo de professores que trabalham na escola. Necessitamos de maior atenção a este campo de conhecimento na formação de professores, forma a propiciar uma inserção efetivas dos futuros professores nas escolas, motivando seus alunos ao conhecimento. Assim será possível uma transformação nas concepções de ensino- aprendizagem, onde todos aprendem juntos, construindo coletivamente espaços culturais e inclusivos.
REFERÊNCIAS
anpap.org.br/anais/2009/pdf/ceav/laylla_zanin_baumgarten.pdf
contemplandoartesvisuais.blogspot.com/p/blog-page_80.html
pa.art.br/web/wp-content/uploads/2016/03/manual_estagio_lic.pdf
univille.edu.br/community/depto_artes.../VirtualDisk.html?action...Artes...
https://www.revistas.ufg.br/sv/article/download/44694/22094 https://seer.imed.edu.br/index.php/REBES/article/download/812/628 www.faap.br/.../Artes%20Plasticas%20%20Educacao%20Artistica%20Curriculo
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