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Plano Orçamentário: Metas e Estratégias

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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
Projeto Econômico Financeiro 
Aula 4 
 
 
Professor Fernando Eduardo Kerschbaumer 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Olá, seja bem-vindo à quarta aula da disciplina “Projeto Econômico 
Financeiro”! 
Para chegar ao orçamento geral, precisamos desenvolver diversas 
outras etapas orçamentárias, que irão fornecer informações importantes sobre 
a composição das atividades que envolvem o projeto. 
Ao longo desta nossa aula, vamos apresentar como funciona o plano 
orçamentário, detalhando as etapas que o compõem, permitindo entender 
desde o estabelecimento de metas até a definição das informações referentes 
a vendas, produção, estoques e despesas, passando pelo orçamento de 
investimentos e financiamentos. 
Por fim, chegaremos ao orçamento geral, que sintetiza as informações 
de todos os outros orçamentos e que irá fornecer ao investidor demonstrativos 
e indicadores que darão suporte à tomada de decisão. Bons estudos! 
Antes de começar, acesse o material on-line e confira a videoaula do 
professor Fernando! 
Contextualizando 
Nosso objetivo com o processo orçamentário é obter uma antecipação 
da visualização de resultados para um projeto organizacional. Vimos 
anteriormente que, para que os objetivos do projeto realmente sejam 
alcançados, é necessário que ocorra um bom nível de detalhamento e 
imparcialidade das informações. 
Para que tenhamos essa imparcialidade e detalhamento, o que é 
preciso orçar? 
Conforme já conversamos anteriormente, devemos tratar todos os 
elementos que envolvem as projeções de vendas, a produção, os estoques, os 
custos, as despesas administrativas, as despesas com vendas, os 
investimentos e os financiamentos, ou seja, todos os elementos que irão 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
influenciar a movimentação financeira da organização. 
E quais são os passos para que o plano orçamentário proporcione 
os resultados esperados? 
É necessário que tenhamos metas, portanto precisamos estabelecer 
esses objetivos, para que possamos realizar a execução, com controle e 
comparação dos resultados, a fim de que o resultado seja de acordo com o 
planejado. 
Desta forma, para que possamos estabelecer as metas, devemos utilizar 
todos os critérios disponíveis para identificação das variáveis envolvidas com o 
projeto, por isso a estrutura do plano orçamentário surge como um facilitador 
para a visualização de todos esses elementos. 
Mas por que o orçamento geral permite a visão sistêmica? 
O orçamento geral nos demonstra a sintetização de todos os demais 
orçamentos, ou seja, busca os dados levantados em todos os demais 
orçamentos do projeto, para gerar os demonstrativos projetados e todas as 
informações financeiras do projeto. 
A teoria de sistemas nos explica que há ligação entre diversos fatores 
que envolvem as organizações, gerando influência e dependência entre as 
diversas partes. A visão sistêmica se traduz como a visão do todo, ou seja, 
aquela que consegue compreender essas influências de um elemento para 
com o outro. 
Ao longo do nosso conteúdo, vamos apresentar como deve ocorrer esta 
elaboração, para que possamos ter a visão do todo e, assim, poder 
proporcionar a tomada de decisão com informações claras e estruturadas. 
Acesse o material on-line e confira o vídeo do professor Fernando sobre 
a contextualização dos temas que serão trabalhados. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
Pesquise 
Tema 1 – Plano orçamentário 
Como já vimos, o termo “plano” define uma exposição ordenada dos 
objetivos de um empreendimento qualquer. O plano orçamentário apresenta a 
previsão de resultados de um projeto, indicando como estão ordenados os 
esforços para que os objetivos sejam atendidos. 
Para que ele seja constituído, são necessários três segmentos: 
 Orçamento operacional; 
 Orçamento de investimento; 
 Orçamento de financiamento. 
Através destes elementos é que se consegue a totalidade das 
informações sobre as ações que resultarão nas receitas e despesas futuras do 
projeto, delineando todo o planejamento. 
O objetivo do plano orçamentário é ter um conjunto completo de 
informações que seja imparcial, isto é, que contemple todos os elementos que 
devem ser considerados para estimar o projeto, os quais deverão ser 
posteriormente executados para garantir que os objetivos sejam atendidos. 
Quando as atividades são corretamente identificadas, elas apresentam 
claramente os principais problemas e riscos que podem acometer o projeto, 
proporcionando a identificação de estratégias para direcionar os resultados de 
acordo com os objetivos. 
Além de usar as intenções propostas pelos idealizadores do projeto, é 
necessário que sejam estudadas as informações do histórico que permitam 
mensurar e descrever um cenário futuro, com base nas tendências 
encontradas. Dessa forma, é possível obter um melhor direcionamento das 
possibilidades. 
Nas organizações, o orçamento geralmente é elaborado para o período 
de um ano, seguindo o ano fiscal da entidade, podendo ser dividido em fases 
menores, de acordo com a demanda dos gestores (WARREN et al. 2008 p. 183 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
apud MACEDO e CORBARI, 2014). 
Essa divisão em ano fiscal possibilita mais facilmente o entendimento, 
uma vez que padroniza as informações de resultados, permitindo uma análise 
mais clara para a tomada de decisão. 
O plano orçamentário envolve três fases que estão ligadas ao PDCA, 
anteriormente explicado, e que são similares ao que vimos ao longo das 
explicações sobre projetos. A seguir você confere as fases do orçamento 
segundo Macedo e Corbari (2014 p. 126): 
 Estabelecimento de metas específicas; 
 Comparação periódica dos resultados efetivos com as metas; 
 Execução de planos para atingir as metas. 
Importante perceber que estamos falando dos mesmos elementos que já 
estudamos, porém em um contexto diferente. A sequência de estabelecer 
metas, ou planejar, para posteriormente executar os planos de acordo com as 
metas estabelecidas, sempre monitorando e controlando para direcionar os 
resultados às metas, aparece aqui complementado o que já foi abordado nos 
conteúdos anteriores. 
Essa sequência demonstra a importância de que os planos sejam bem 
definidos antes da execução e também de que haja a demanda por uma 
execução controlada, que permita identificar os erros de execução e os ajustes 
necessários ao planejamento. 
Para mais informações sobre o plano orçamentário, acesse o material 
on-line e confira a videoaula do professor Fernando! 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
Acesse os links a seguir e leia dois textos para ampliar seu 
conhecimento sobre o plano orçamentário e suas principais fases: 
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/planejamento-
execucao-e-controle-do-plano-orcamentario/68396/ 
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/quais-as-etapas-para-definir-o-
orcamento-da-empresa 
Tema 2 – Orçamento operacional – Parte 1 
O orçamento operacional é uma das principais peças que compõe o 
plano orçamentário, uma vez que responde aos diversos elementos que 
envolvem o orçamento de vendas, de produção, de estoque e de custos do 
produto vendido e o orçamento das despesas administrativas e de vendas. 
Portanto, a maior parte das informações relevantes ao plano 
orçamentário é definida no orçamento operacional, do qual dependem as 
fontes básicas de receitas e os custos e as despesaspresentes no projeto. 
Neste nosso tema, vamos detalhar o orçamento de vendas, que 
representa a fonte básica de receitas operacionais do projeto. Essas receitas 
serão responsáveis por cobrir as obrigações que a organização terá em suas 
atividades. 
No orçamento de vendas, devem ser identificados todos os elementos 
que vão impactar no resultado do faturamento do projeto. Portanto, o volume 
ou nível de atividades será planejado para demonstrar essa influência. 
Para o planejamento do volume de vendas, diversas informações devem 
ser analisadas, desde históricos de mercado até todos os fatores de influência 
que podem direcionar para as possibilidades reais que o mercado oferece. 
A obtenção do resultado previsto para o montante de faturamento 
depende de uma correlação entre o volume de vendas e o preço praticado, 
portanto a projeção deve levar em consideração todas as variáveis que 
permitam entender as reais possibilidades do mercado, incluindo demanda e 
sazonalidades. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Como conteúdo relevante ao orçamento de vendas, os seguintes 
elementos devem ser verificados segundo Macedo e Corbari (2014): 
 Ordens de vendas; 
 Promoção e propaganda; 
 Condições esperadas; 
 Capacidade produtiva; 
 Política de projeção de preços; 
 Pesquisa de mercado. 
A fim de melhor interpretar os elementos do orçamento de vendas, 
percebemos que as ordens de vendas representam a estimativa de unidades 
vendidas, com respectivos preços unitários, e que elas devem considerar, 
inclusive, os clientes potenciais a serem atingidos. 
Para que se possa atender ao volume de vendas indicado, deve-se ter 
coerência nos meios de promoção e propaganda, pois estes devem direcionar 
o interesse dos potenciais compradores, garantindo o resultado esperado. 
O ambiente externo à organização é dinâmico e está em constante 
transformação, portanto o cenário de mercado deve ser analisado, indicando as 
condições esperadas para o futuro, que irão influenciar nos resultados das 
vendas. 
A capacidade produtiva também pode influenciar na decisão por vendas, 
sendo que o projeto pode adaptar suas vendas à capacidade produtiva ou 
adaptar a capacidade produtiva às vendas, conforme as possibilidades e 
decisões do projeto. O importante é que ambos estejam alinhados para gerar 
os melhores resultados. 
Os preços devem ter suas políticas estabelecidas, com o entendimento 
de todas as práticas que o envolvem, desde descontos até o processo de 
reajustes que serão necessários para que a continuidade das vendas seja 
mantida e a lucratividade garantida. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
Por fim, as descobertas de estudos de pesquisas de mercado geram o 
direcionamento sobre a aceitação dos produtos e serviços, os interesses dos 
compradores e todas as demais características que irão permitir o 
direcionamento das ações de vendas. 
Com todos esses elementos bem elaborados, as previsões se tornam 
mais realistas, impossibilitando a superestimação ou subestimação dos 
resultados, o que poderia comprometer todo o andamento do projeto. 
Para mais informações sobre a primeira etapa do orçamento 
operacional, acesse o material on-line e confira a videoaula do professor 
Fernando! 
Acesse os links a seguir e leia dois materiais para complementar o 
conhecimento sobre o plano de vendas: 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/orcamento-de-
vendas/43059/ 
http://www.sebraerj.com.br/docs/ComoElaborarumPlanodeVendas.pdf 
Tema 3 – Orçamento operacional – Etapa 2 
É importante relembrar, a este ponto, que independentemente de qual 
plano for escolhido como ponto de partida para o processo orçamentário, todos 
os orçamentos deverão ser alinhados para o entendimento do plano 
orçamentário, uma vez que as variáveis são dependentes umas das outras. 
Portanto, se escolhermos o caminho de definir primeiro o plano de 
vendas, teremos que ajustá-lo de acordo com os demais elementos que forem 
surgindo das investigações em relação à produção, aos investimentos etc. 
Esse entendimento deve ficar mais claro agora que estudaremos outros 
componentes do orçamento operacional. 
O orçamento de produção vai, inicialmente, buscar atender às 
necessidades de vendas que foram planejadas para o projeto, buscando meios 
para produzir a quantidade e as variedades que foram identificadas como 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
demanda do mercado. 
Também nesse orçamento serão apresentadas as políticas de estoques, 
tanto de matérias-primas quanto de produtos acabados, que deverão ocorrer 
em conjunto com as programações de compra de matéria-prima. Esses 
elementos claramente estão ligados a outras situações externas, como o 
planejamento de vendas e a disponibilidade de fornecedores. 
Como ponto fundamental para a execução das atividades, a mão de 
obra também deve ser mensurada e planejada ao longo do orçamento de 
produção, sendo que ela pode se tornar variável de acordo com o volume 
produtivo programado. 
Todos os elementos desenvolvidos ao longo deste plano irão 
proporcionar o entendimento dos custos diretos e indiretos presentes no 
processo produtivo e permitir a identificação do custo unitário do produto. 
Os custos diretos envolvem aqueles que possuem mensuração 
facilmente identificável em sua aplicação, como as matérias-primas, as 
embalagens e outros itens utilizados na fabricação, além da mão de obra 
direta, que corresponde aos salários do setor produtivo (o que é considerado 
somente quando se consegue atribuir o tempo para cada unidade produzida). 
Os custos indiretos de fabricação, por sua vez, independem do volume 
produzido, sendo calculada apenas uma estimativa de consumo por meio de 
rateio. Como exemplo temos a depreciação, a energia, a segurança, o aluguel 
da fábrica etc. 
Essa parametrização dos custos nos permite chegar ao custo dos 
produtos vendidos e também mensurar o valor dos estoques de produto 
acabado da organização, que interfere na leitura dos resultados financeiros 
alcançados. 
O orçamento de despesas (gastos empregados na comercialização de 
produtos e na gestão da empresa) é dividido entre as despesas com vendas e 
as despesas administrativas: 
 
 
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10 
 Despesas com vendas: estão ligadas aos gastos empregados na 
comercialização de produtos. Entre eles podemos citar os salários de 
vendedores, as comissões, os gastos com publicidade e propaganda 
etc. 
 Despesas administrativas: correspondem aos gastos empregados na 
gestão da empresa. Entre eles podemos citar os salários 
administrativos, as despesas de escritório, as despesas com 
contabilidade, a manutenção de softwares, a luz, o aluguel do escritório 
entre outros. 
Todo este conjunto de informações influencia diretamente os resultados 
do projeto que serão apresentados nos demonstrativos contábeis projetados, 
onde os lançamentos de entrada e saída de recursos vão apresentar os 
resultados de retorno sobre o investimento. 
 Para mais informações sobre o orçamento de produção, acesse o 
material on-line e confira a videoaula do professor Fernando! 
Acesse o link a seguir e leia um material que apresenta o detalhamento 
da elaboração do orçamento de produção: 
http://docplayer.com.br/3233342-Conceitos-orcamento-de-producao.html 
Tema 4 – Orçamento de investimento e orçamento de financiamento 
 Agora que temos o entendimento sobre as principais fontes de entradas 
e saídas de recursos da organização projetada, precisamos entender como é 
feita a estimativa dos investimentosnecessários para operacionalizar o projeto. 
 
 
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A figura abaixo apresenta como os orçamentos de investimentos e de 
financiamentos se relacionam com o orçamento operacional: 
 
Fonte: Adaptado de Jiambalvo, 2002, p. 201 apud Macedo e Corbari, 2014, p. 144. 
 O orçamento de investimento ou orçamento de capital engloba a 
aquisição de investimentos, imobilizados e intangíveis. É neste orçamento que 
são estimadas as aquisições de bens de capital, que serão empregados nas 
atividades organizacionais. 
As diversas demandas de ativos fixos devem estar presentes nesta 
identificação, como as compras de máquinas e equipamentos, a aquisição de 
imóveis, as reformas, a aquisição de veículos etc. 
O orçamento de financiamento está ligado às fontes de recursos ou 
fundos para o projeto, aos gastos para manutenção destes recursos e aos 
pagamentos previstos para a devolução dos valores. Portanto, engloba as 
despesas financeiras presentes na manutenção dos financiamentos. 
 
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Padovezze (2009) apresenta que o orçamento de financiamento deve 
ser composto por: 
 Novos financiamentos ou fontes de fundos, suas despesas financeiras e 
desembolsos; 
 Despesas financeiras e desembolsos dos financiamentos já existentes; 
 Outras despesas financeiras, como os as bancárias ou aquelas 
necessárias às atividades normais; 
 Receitas financeiras decorrentes da aplicação do excedente de caixa. 
Portanto, podemos concluir que o orçamento de investimento irá 
subsidiar a estruturação do orçamento de caixa e auxiliar a estruturação do 
orçamento de financiamento. Já o orçamento de financiamento vai identificar o 
desembolso com financiamentos e com as despesas e receitas financeiras 
previstas no projeto. 
Para mais informações sobre orçamento de investimento e 
financiamento, acesse o material on-line e confira a videoaula do professor 
Fernando. 
Entenda um pouco mais sobre os orçamentos de investimentos e 
financiamentos acessando o link a seguir: 
http://planejamentocontabil2.blogspot.com.br/2015/09/orcamento-de-
investimentos-e.html 
Tema 5 – Orçamento geral 
Ao elaborar todos os orçamentos citados até agora (operacional, de 
investimentos e de financiamento), chegamos ao orçamento geral, que é a 
sintetização de todas as informações obtidas. 
Este conjunto completo do orçamento permite a geração dos 
demonstrativos contábeis projetados, que vão proporcionar a análise dos 
resultados do projeto para a tomada de decisão e para o ajuste das estratégias 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
traçadas. 
Os demonstrativos contábeis projetados que são gerados com base no 
orçamento geral estão relacionados a seguir: 
 Balanço Patrimonial (BP): demonstra a evolução do patrimônio ao 
longo dos períodos projetados. 
 Demonstração dos Resultados do Exercício (DRE): apresenta os 
resultados por período das operações da empresa, evidenciando as 
margens de contribuição bruta, operacional e líquida para demonstrar 
lucro ou prejuízo auferido. 
 Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): demonstra as entradas e 
saídas financeiras do projeto, evidenciando as sobras de caixa ou a 
demanda por capital. 
Nesta etapa, é importante que todos os ajustes necessários sejam 
realizados, de modo a unificar as informações e sincronizar todas as operações 
da organização do projeto, simulando as diferentes condições estratégicas 
possíveis e buscando aperfeiçoar os resultados. 
Com isso, reforçamos que há uma interdependência entre todas as 
informações presentes nos diversos orçamentos do projeto e que somente 
quando todas as informações estiverem totalmente alinhadas e ajustadas 
poderemos dar início à análise dos demonstrativos para a tomada de decisão 
por investimentos. 
Por fim, os demonstrativos contábeis projetados irão proporcionar, além 
das informações obtidas a partir de sua interpretação direta, o cálculo de 
indicadores de resultados que irão compor os métodos de análise da saúde 
financeira do projeto, que garante os resultados pretendidos. 
Para mais informações sobre o orçamento geral, acesse o material 
on-line e confira a videoaula do professor Fernando! 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
Acesse o link a seguir e confira um texto que trata dos elementos 
adicionais sobre o orçamento empresarial, que facilita o entendimento do 
conteúdo: 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/orcamento-
empresarial/21484/ 
Trocando Ideias 
Para facilitar nossos estudos e ampliar o conhecimento sobre os temas 
propostos, vamos responder aos questionamentos apresentados no início da 
nossa rota e buscar outras questões que devem ter surgido durante este 
processo de aprendizado. 
Em nosso fórum, dê seu posicionamento quanto aos seguintes 
questionamentos: 
 Por que o orçamento geral influencia no processo de ajuste dos demais 
orçamentos? 
 Quais as razões do orçamento operacional ser considerado um dos mais 
importantes no plano orçamentário? 
Na Prática 
Acesse o link a seguir e leia o capítulo 4 do livro base desta disciplina, 
intitulado “Gestão de Projetos: da Academia à Sociedade”: 
http://ava.grupouninter.com.br/tead/hyperibook/IBPEX/565/ 
Síntese 
Os temas apresentados ao longo dessa aula nos levam a refletir sobre a 
composição do plano orçamentário e sobre a visão sistêmica proposta em 
relação ao conjunto de informações obtidas para sua elaboração. Confira a 
seguir: 
Orçamento geral: gerado a partir de todo esse conjunto orçamentário, 
sintetiza todas as informações obtidas com estes planos e gera os 
demonstrativos contábeis projetados, que irão proporcionar a visualização dos 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
resultados planejados. 
Plano orçamentário: constitui as metas que são estipuladas para a 
execução do projeto em termos financeiros, as quais servirão como base para 
o controle orçamentário. É dividido em três grandes segmentos: o operacional, 
o de investimento e o de financiamentos.

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