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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Projeto Econômico Financeiro Aula 5 Professor Fernando Eduardo Kerschbaumer CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa Inicial Ao obtermos todos os dados que compõem as informações do plano orçamentário, temos um conjunto completo que reflete a projeção futura dos resultados do projeto. Estas informações devem ser estruturadas para permitir a elaboração dos relatórios contábeis projetados, que vão proporcionar uma análise padronizada dos resultados, dando o entendimento do que realmente está ocorrendo financeiramente no projeto. Nesta quinta aula de Projeto Econômico Financeiro vamos entender um pouco sobre cada um desses demonstrativos, analisando sua composição para melhor compreender a origem das informações, bem como os resultados que poderão ser analisados a partir deles. Bons estudos!!! Agora que voce já está familiarizado com o professor Fernando, acomode-se e assista no material online à introdução da aula de hoje com ele. Contextualizando Neste encontro falaremos sobre os demonstrativos contábeis projetados, buscando entender sua composição e funcionalidade, para interpretar a contribuição que cada um deles proporciona para a análise de projetos de investimento. É necessário relembrar, inicialmente, que para a análise de investimentos estamos buscando comparar as opções de investimento disponíveis, por isso as informações devem estar padronizadas e em um mesmo plano, para que possam ser comparadas. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 Como estamos buscando padronizar as informações, os demonstrativos contábeis se tornam os melhores instrumentos para essa estruturação, uma vez que serão utilizados durante a fase de planejamento, e também nos momentos seguintes, ao longo de todo o ciclo de vida do projeto. Os demonstrativos são baseados nos orçamentos que foram elaborados para todo o projeto, portanto, dependem das informações completas e imparciais de todo o plano orçamentário, para que possam demonstrar a realidade dos resultados pretendidos ao longo da execução. A boa montagem dos orçamentos, portanto, vai resultar nos demonstrativos completos, e permitirá uma análise correta dos resultados. Os demonstrativos contábeis, por sua vez, permitem o cálculo para obtenção de indicadores, que demonstram a saúde financeira do projeto. Os indicadores vão facilitar ainda mais a análise, através de uma estrutura de comparação, que irá expor os resultados de maneira clara, permitindo a comparação direta e a tomada de decisão sobre estes resultados. Todos esses elementos acabam compondo ferramentas imprescindíveis aos investidores, e que vão permitir de um lado ajustar as estratégias a serem adotadas para a execução do projeto, e por outro decidir pelo investimento ou não no projeto, depois de consolidado o planejamento. Como os demonstrativos contábeis projetados auxiliam a tomada de decisão? Qual a importância da padronização de informações para a tomada de decisão em investimentos? Acompanhe agora a contextualização do que aprenderemos hoje com o professor Fernando no material online. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 Pesquise TEMA 1: Demonstrativos contábeis em orçamentos Os demonstrativos contábeis apresentam a posição patrimonial e financeira da organização em um determinado período, e auxiliam a visualização dos resultados para a tomada de decisão. Nas organizações, a apuração dos resultados contábeis permite, entre outras funções, a visualização do histórico para projeção de resultados futuros, que devem ser ajustados de acordo com o cenário e demais informações levantadas sobre o mercado, com suas oportunidades e ameaças. Esse uso da contabilidade corresponde ao mesmo que estamos falando em projetos, com a exceção da utilização de relatórios reais, em alguns casos, pois muitos projetos podem ser uma descrição de uma atividade totalmente nova para os planejadores e, portanto, ainda não apresenta dados históricos. O objetivo geral da informação contábil é ajudar pessoas dentro e fora da organização a tomar decisões, sejam elas executivos, investidores, credores ou clientes que utilizem estas informações (CHING, 2006). O uso dos demonstrativos dos períodos realizados da organização é feito por diversos usuários diferentes. Pode ser usado para a análise de crédito e risco por bancos nos casos de solicitação de empréstimos ou financiamentos, ou por empresas nos casos de transações de compras a prazo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 Também pode ser utilizado para a tomada de decisão estratégica, onde os resultados apresentados, somados às tendências do ambiente onde a organização está atuando, proporcionam ao gestor embasamento para que possa ser dado o direcionamento aos objetivos estabelecidos. Em relação aos demonstrativos contábeis projetados, eles vão desempenhar função muito parecida, porém, contam apenas com as estimativas e previsões que foram alimentadas ao longo do plano orçamentário, mas como são estruturados da mesma forma que os demonstrativos contábeis apurados nas organizações, vão fornecer dados para uma análise bastante apurada. A projeção de resultados através dos demonstrativos contábeis proporciona uma visão antecipada dos resultados que foram planejados para organização com as estratégias adotadas. Através das projeções, é possível realizar também simulações, alterando os parâmetros dos diversos orçamentos que compõem o plano orçamentário, e analisando como os resultados se comportam com essas alterações, com a finalidade de identificar quais estratégias proporcionam os resultados mais adequados aos propósitos do projeto. É importante lembrar! Os demonstrativos projetados estão proporcionando informações sobre as previsões orçamentárias, portanto, são estimativas com base em todo o conhecimento que foi aplicado para a elaboração do projeto, mas que possuem a possibilidade de ocorrência de imprevistos (Schubert, 2005 citado por Macedo e Corbari, 2014 p. 158). CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 Veja a relação entre os orçamentos e os demonstrativos contábeis projetados: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Ao longo desta aula, vamos detalhar esses três demonstrativos, para compreendermos melhor a sua leitura e os resultados que são apresentados. Como função básica eles representam: Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – Indica as receitas e as despesas do período, agrupado por sua origem, para demonstrar as margens de contribuição e o resultado de lucro ou prejuízo do período. Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) – chamado também de orçamento de caixa, apresenta as movimentações financeiras do projeto, com suas entradas e saídas, para demonstrar a necessidade de cobertura do caixa, ou as sobras existentes em cada período. Balanço Patrimonial (BP) projetado – Demonstra a evolução do patrimônio para cada período, indicando onde estão aplicados os recursos, e como estão compostas as obrigações do projeto. Chegou a vez do professor Fernando nos esclarecer sobre este primeiro tema. Vamos acompanhar a videoaula?! Acesse o material online! TEMA 2: Demonstração do resultado do exercício (DRE) projetada Agora queentendemos no contexto geral a aplicação dos demonstrativos contábeis projetados, vamos buscar detalhar cada um deles, para poder entender melhor sua utilização no contexto da tomada de decisão para investimentos. A demonstração de resultado do exercício (DRE) projetada, já foi apresentada como representando para cada período as movimentações de entradas e saídas de recursos, em suas respectivas origens, para apurar a lucratividade da organização. Essa lucratividade será interpretada de acordo com esses agrupamentos da origem das informações. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 É importante lembrar que a DRE é obrigatória nas organizações, segundo o art. 187 da Lei n. 6.404/1976 e do CPC 26 (R1), por isso, projetar esse demonstrativo ao longo da elaboração do projeto nos coloca em uma padronização de informações que irá proporcionar a facilidade de leitura e interpretação de resultados. A leitura da DRE indica as margens de contribuição e o lucro ou prejuízo obtido pela organização, ou pelo projeto no caso da DRE projetada. Para compreender o funcionamento dos cálculos realizados na DRE, a figura a seguir caracteriza sua montagem: A composição básica para montagem da DRE é, portanto, descontar das receitas obtidas pela empresa todas as despesas e custos para obter o resultado final do período, que irá representar lucro ou prejuízo. No entanto, essa montagem não é tão simples, pois o objetivo é que possamos interpretar cada um dos grupos de receitas e despesas, sendo elas: as atividades operacionais; as atividades de financiamento; e as atividades de investimento, ou não operacionais. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 A tabela a seguir representa os três grupos citados na tela anterior na elaboração da DRE: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 Para melhor demonstrar como é feito o processo de cálculo, observe a figura abaixo, e perceba que os valores vêm sendo descontados, até a obtenção do lucro líquido: Ainda, devemos entender que com a separação ordenada em grupos, podemos compreender qual dos grupos está gerando ou não eficiência ao projeto ou organização. O lucro bruto, que convertido em percentual é também chamado de margem bruta, representa se houve eficiência no processo produtivo. Já o lucro operacional, ou margem operacional, evidenciada pela análise vertical, representa-se além de eficiente com a produção, o projeto também é capaz de cobrir as suas obrigações para manter sua operação. Por fim, o Lucro líquido evidencia o resultado final, com os fatores não operacionais e com os descontos de IR e CSLL. É importante perceber que esta leitura proporciona interpretar em que momentos os recursos estão sendo gastos, bem como se o lucro se deve somente à entrada de recursos pela venda de mercadorias e serviços. Quer ver um exemplo? A seguir, na próxima página! DRE R$ Análise Vertical % Receita bruta de vendas 450.000,00 100% Impostos -105.000,00 23% Receita Líquida 345.000,00 77% CMV (Custo das mercadorias vendidas) -100.000,00 22% Lucro Bruto 245.000,00 54% Despesas Comerciais -30.000,00 7% Despesas Administrativas -35.000,00 8% Despesas Financeiras -15.000,00 3% Depreciação e Amortização -10.000,00 2% Lucro Operacional 155.000,00 34% Lucro antes de IR e CSLL 155.000,00 34% IR e CSLL -60.000,00 13% Lucro Líquido 95.000,00 21% CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 Se ocorrer venda de ativo, um imóvel, por exemplo, o valor referente a este entrará como parte da composição do lucro líquido do período, no entanto não evidencia eficiência produtiva ou operacional. Desta forma, ele entrará como um fator não operacional, após a identificação do lucro operacional. Para completar este entendimento vamos analisar a DRE projetada com os segmentos do plano orçamentário, onde podemos observar algumas das outras contas que compõem a DRE, além de visualizar a origem de informações de acordo com os elementos do plano orçamentário. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 A DRE, portanto, irá promover a interpretação da rentabilidade do período, permitindo analisar cada um dos efeitos sobre o resultado, proporcionando a revisão dos orçamentos e a tomada de decisão nos aspectos que envolvem riscos operacionais para o projeto. Vamos continuar o nosso entendimento sobre o assunto assistindo à videoaula no material online! TEMA 3: Orçamento de caixa projetado O orçamento de caixa projetado é baseado na demonstração de fluxo de caixa (DFC), e corresponde à representação de todas as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos), para interpretação do saldo financeiro do caixa do projeto. Esta representação permite entender a demanda de recursos financeiros para atender às atividades que foram previstas no plano orçamentário, uma vez que irá tratar todas as movimentações de acordo com grupos específicos de contas que são gerados a partir das divisões dos orçamentos que compõem o plano orçamentário. Na leitura do Orçamento de Caixa projetado poderemos entender o saldo final de caixa para cada período, para que possamos identificar as possíveis sobras de caixa, e decidir pela aplicação desses recursos para que possam ampliar o resultado final do projeto, bem como interpretar a insuficiência de caixa nos períodos para buscar meios antecipados de captação de recursos. O objetivo da elaboração do orçamento de caixa é entender estas relações de sobras e insuficiência para que ocorra a otimização do aproveitamento dos recursos, gerando assim o melhor resultado com o menor custo financeiro possível. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 Ainda, o orçamento de caixa permite que os gestores garantam que o projeto tenha recursos financeiros suficientes para atender às demandas de suas atividades, que foram planejadas ao longo dos orçamentos do plano orçamentário (Lunkes, 2007, citado por Macedo e Corbari, 2014. P. 165). Para que possamos entender como todos os orçamentos presentes no plano orçamentário influenciam nos resultados do orçamento de caixa projetado, vamos analisar a representação gráfica do orçamento de caixa, a seguir! O modelo apresentado demonstra a comparação entre os valores planejados e realizados, com a respectiva variação, para dar melhor entendimento de como o orçamento de caixa irá impactar na execução e no controle do projeto. A interpretação de caixa difere muito da demonstração de resultado do exercício, pois na DRE é apurado somente o resultado do período, enquanto no orçamento de caixa, o saldo do período anterior é transferido para o período analisado, pois influencia no entendimento dos resultados de sobras ou insuficiência de caixa. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 No material online, o professor Fernando explica sobre o orçamento de caixa, tratando sobre a demonstração de seu fluxo. TEMA 4: Balanço patrimonial projetado – Parte 1 Um conceito muito importante para iniciar nossa conversa sobre o balanço patrimonial está ligado às definições que envolvem as origens deste demonstrativo. A palavra balanço vem justamente de balança, que representa o equilíbrio de contas entre os bens e direitos em relação às obrigações com terceiros e com os acionistas. A figuraa seguir permite entender melhor esta relação do balanço patrimonial com a balança, pois no modelo de balanças antigas a medida era feita pelo equilíbrio entre um peso de referência e um peso a ser mensurado. Quando vamos para as contas do balanço, a representatividade deste equilíbrio encontra-se em comparação das contas do ativo (que correspondem aos bens e direitos) com as contas do passivo, que se referem às obrigações com terceiros mais o patrimônio líquido que se refere às obrigações com os acionistas. Veja na figura, a seguir, a representação deste equilíbrio, em comparação com a figura da balança que você viu: A composição do balanço é dividida entre bens e direitos que estão dispostos nas contas do ativo e as obrigações que são indicadas nas contas do passivo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 É necessário compreender estes elementos, para facilitar a visualização dos itens que vão detalhar cada um deles: Bens São divididos em tangíveis e intangíveis, compõem elementos úteis para a realização das atividades da empresa. Os elementos físicos ou palpáveis são os bens tangíveis, tendo como exemplo as máquinas e equipamentos, os imóveis, os veículos, etc. Como intangíveis, entendemos por elementos não palpáveis, como marcas, patentes, softwares, etc. Direitos São itens que podem ser exigidos pela organização, por ser de propriedade da empresa. São exemplos os valores vendidos a prazo para clientes, e que ainda não foram recebidos, ou até mesmo os valores depositados no banco. Obrigações Correspondem às dívidas que a organização possui, seja com terceiros (bancos, fornecedores, governo, etc.) ou com os acionistas (Capital social, lucros a distribuir, etc.) Esta base de conhecimento nos permite entender a divisão básica do balanço patrimonial em sua composição, e nos dá o princípio das definições de informação qualitativa que pode ser extraída desse demonstrativo. No próximo tema desta nossa aula vamos entender um pouco mais sobre a composição do Balanço Patrimonial projetado. Antes, assista o professor Fernando que recapitula o que você viu neste tema, no material online! TEMA 5: Balanço patrimonial projetado – Parte 2 O balanço gera informações quantitativas e qualitativas sobre a composição do patrimônio da organização ou do projeto. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 De acordo com o que tratamos no tema anterior, o balanço demonstra os bens, direitos e as obrigações, portanto, precisamos agora entender como são organizadas as contas que detalham cada item presente nestes elementos. Já vimos que o balanço é dividido nas contas do ativo e passivo, sendo no passivo demonstrados os bens e direitos e no passivo as obrigações. Agora, vamos decompor essas contas, para poder qualificar a informação. A figura a seguir demonstra essa classificação: O termo circulante usado no balanço patrimonial está ligado ao tempo de conversibilidade em dinheiro que os elementos possuem no caso do ativo, e no prazo para pagamento das obrigações no caso do passivo. Desta forma, o Ativo Circulante está ligado aos elementos em que os valores são rapidamente conversíveis em dinheiro, enquanto o Ativo Não Circulante possui valores conversíveis em médio ou longo prazo. As contas básicas do ativo são classificadas da seguinte maneira: Realizável a longo prazo Direitos que serão conversíveis em prazo superior a 12 meses. Investimentos Capital aplicado para rendimentos (em outras empresas, imóveis para locação, etc.) Imobilizados Bens e valores ligados à atividade operacional da empresa ou projeto, que estão aplicados de forma permanente (máquinas, equipamento, imóveis, veículos, etc.) Intangíveis Marcas, patentes, softwares, etc. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 No caso do Passivo, que estamos falando da exigibilidade dos valores, o Circulante é aquele que indica contas a pagar no curto prazo, enquanto o Não Circulante apresenta as contas que não serão pagas no próximo período, mas sim no longo prazo. O Patrimônio Líquido (PL) está agrupado nas contas do passivo em razão de que são obrigações que a organização possui com os acionistas. Nesta conta serão apresentados o capital social investido e os lucros ou prejuízos acumulados. É também considerado o capital próprio da empresa. Da mesma forma que vimos no conteúdo sobre orçamento de caixa, o balanço patrimonial possui uma dependência muito grande em relação aos orçamentos que compõe o plano orçamentário. Vejamos esta dependência a seguir! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 Assim, as principais funções do Balanço Patrimonial são: Demonstrar a evolução do patrimônio com as movimentações financeiras de cada período. Apresentar os resultados na distribuição das contas. Entender como é a efetividade destes resultados para a saúde financeira da organização ou do projeto. O BP projetado estima a condição financeira ao final do período, considerando que os orçamentos foram plenamente atingidos (WARREN et. al, 2008 citados por MACEDO e CORBARI, 2014), mostrando com antecedência a situação do patrimônio prevista no projeto, permitindo entender a viabilidade do mesmo. Este foi o nosso último tema de estudo: balanço patrimonial projetado. Agora o professor Fernando nos auxilia a entender o que mais compõe esse balanço. Confira no material online! Trocando ideias É hora de responder aos questionamentos apresentados no início da aula para ampliar o nosso conhecimento, buscando solucionar outras questões que devem ter surgido durante este processo de aprendizado. Em nosso fórum, dê o seu posicionamento quanto aos seguintes questionamentos: Qual a diferença de aplicação entre os demonstrativos consolidados e os projetados? Como os demonstrativos projetados se complementam entre si? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 Na Prática Na Biblioteca Virtual pesquise pelo livro “Análise do projeto e orçamento empresarial”, dos autores Joel de Jesus Macedo e Ely Celia Corbari. Faça a leitura do capítulo 5 “Relatórios contábeis projetados”. Síntese Hoje tratamos de alguns elementos fundamentais para a análise de projetos de investimento, pois estamos falando na consolidação do plano orçamentário para começar a extrair e interpretar os resultados propostos pelas estratégias adotadas. Os demonstrativos contábeis projetados que foram considerados neste conteúdo, referem-se aos mesmos documentos que são gerados pela contabilidade após consolidados os períodos fiscais (anos) das organizações, porém, nos projetos, referem-se a uma antecipação de informações futuras. Ao tratarmos os demonstrativos contábeis, vimos que as informações geradas são complementares, e a demonstração de resultado do período (DRE) indica as margens de contribuição por atividade do projeto e o lucro ou prejuízo do período. O orçamento de caixa projetado indica as entradas e saídas de caixa, com o resultado de sobras ou insuficiência de caixa. Já o balanço patrimonial demonstra a evolução do patrimônio ao encerramento de cada período. Essa estruturação de informações permite a identificação e análise dos diversos elementos que compõe a movimentação financeira e de recursos do projeto, permitindo o ajuste de estratégias e a tomada de decisão por investimentos. Ainda, os demonstrativos contábeis projetados irão proporcionar o cálculo de indicadoresque irão permitir ampliar a avaliação para confirmar a viabilidade do projeto. Esses indicadores serão estudados em nossa próxima aula, e dependem do completo entendimento do conteúdo aqui estudado. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 Já chegamos ao fim desta aula. Agora assista à síntese feita pelo professor Fernando de tudo o que aprendemos no encontro de hoje, no material online! Referências CHING, H. Y. Contabilidade Gerencial – Novas práticas contábeis para a gestão de negócios. 2006. Disponível em: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050483/pages /_5 MACEDO e CORBARI. Análise de projeto e orçamento empresarial. 2014. Disponível em: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582129647/pages /-2. REBELATTO, D. Projeto de Investimento. 2004. Disponível em: http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520415603/pages /-22
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