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PERDAS NA COLHEITA ROUNDUP READY MILHO 2® IMPLANTAÇÃO DA CULTURA CONSUMO FINAL PERDA SIGNIFICATIVA DURANTE A COLHEITA MECANIZADA PRODUTIVIDADE REDUZIDA MENOR RENTABILIDADE PERDAS NA COLHEITA AS PERDAS ACEITÁVEIS NA COLHEITA DE MILHO SÃO DE ATÉ 1,5 SCS/HA Fonte: Embrapa, 1998 Durante o processo de produção de alimentos no mundo são perdidas inúmeras toneladas durante toda a cadeia produtiva, da implantação da cultura até o consumo final, sendo que parte significativa ocorre na colheita mecanizada. Quando esta perda acontece na colheita, o produtor tem prejuízos, pois tem sua produtividade reduzida e como consequencia perde rentabilidade. A evolução tecnologica tem ajudado no processo de redução de perdas na colheita do milho, porém a velocidade de trabalho da colhedora, bem como os mecanismos de trilha, limpeza e separação devem ser monitorados constantemente afim de evitar perdas (MESQUITA et al., 2011; PORTELLA, 2003) Segundo a EMBRAPA (1998), as perdas aceitáveis na colheita de milho são de até 1,5 scs/ha. 2 TIPOS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO PRINCIPAIS MOTIVOS: Regulagem da máquina Rolo espigador, recebe um fluxo menor de plantas e debulha pouco a espiga Chapa de bloqueio um pouco aberta e/ou com espigas menores que o padrão Sobrecarga no saca-palha Peneiras um pouco fechadas ou sujas Ventilador com rotação excessiva PERDAS EM GRÃOS Grão soltos - As perdas de grãos soltos (rolo espigador e de separação) e de grãos no sabugo estão relacionadas com a regulagem da máquina. O rolo espigador, geralmente no final da linha, recebe um fluxo menor de plantas e, com isso, debulha um pouco a espiga, ou então a chapa de bloqueio está um pouco aberta e/ou com espigas menores que o padrão, entrando em contato com o rolo espigador. As perdas por separação são ocasionadas quando ocorre sobrecarga no saca-palha, peneiras superior ou inferior um pouco fechadas, ventilador com rotação excessiva, sujeira nas peneiras. 3 TIPOS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO PRINCIPAIS MOTIVOS: Regulagem do cilindro e côncavo Velocidade elevada de avanço Baixa velocidade do cilindro debulhador Barras do cilindro tortas ou avariadas Muito espaço entre as barras do côncavo PERDAS EM ESPIGAS UMIDADE ALTA: ROTAÇÕES MAIS ALTAS (600 A 800 RPM) UMIDADE BAIXA: ROTAÇÕES MAIS ALTAS (400 A 600 RPM) RECOMENDAÇÃO Grãos nos sabugos - Esse tipo de perda podem ocorrer antes da colheita, como em casos de acamamento ou quebramento de colmo, ou durante a colheita mecanizada. Normalmente ocorre em função da regulagem do cilindro e côncavo e apresenta, como possíveis causas, a quebra do sabugo antes da debulha, grande folga entre cilindro e côncavo, velocidade elevada de avanço, baixa velocidade do cilindro debulhador, barras do cilindro tortas ou avariadas, côncavo torto e existência de muito espaço entre as barras do côncavo. Nos teores de umidade mais altos, testes indicaram que a perda de grãos no sabugo foi o que mais contribuiu para o aumento da perda total. Por isso, rotações mais altas (600 a 800 rpm) são mais indicadas. Nos teores de umidade mais baixos, a perda de espigas, após a colheita, foi a maior responsável pelas perdas totais, e a rotação mais indicada está na faixa de 400 a 600 rpm. 4 PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE MILHO Em uma lavoura com 60.000 pl/ha, se considerarmos 4% de perdas com grãos a um vigor de 70%, há possibilidade de encontrarmos 800.000 grãos viáveis na lavoura REDUZINDO AS PERDAS NA COLHEITA, AUTOMATICAMENTE ESTARÁ REDUZINDO O POTENCIAL DE EMERGÊNCIA DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE MILHO GERMINAÇÃO UNIFORME – ORIGEM GRÃOS GERMINAÇÃO DESUNIFORME – ORIGEM ESPIGAS A quantidade de milho voluntário que emerge na culturas subsequentes ao plantio desta cultura tem total correlação com a quantidade de grãos e espigas perdidas na colheita. No caso de uma lavoura com 50.000 pl/ha, se considerarmos 4% de perdas com grãos a um vigor de 70%, há possibilidade de encontrarmos 700.000 grãos viáveis na lavoura, que dependerão de outros fatores, como ambiente e clima para germinarem e darem origem a plantas voluntárias. Portanto, reduzindo as perdas na colheita, automaticamente estará reduzindo o potencial de emergência de plantas voluntárias de milho. 5 PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO PLATAFORMA MUITO ALTA TOMBAMENTO ESPIGAS JOGADAS FORA DA PLATAFORMA REGULAGEM DA ALTURA DAS PONTAS DIVISORAS CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS DO CAMPO UNIDADE DE FILEIRAS DESCENTRALIZADAS CHAPAS DE BLOQUEIO NÃO CENTRALIZADAS PERDAS DE ESPIGA Fonte: Embrapa, 1998 PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO COLHEITA FORA DO CENTRO DAS FILEIRAS QUEBRAMENTO DE COLMO NO ROLO OU NAS CHAPAS CATRACAS DE SEGURANÇA PATINANDO MUITO VELOCIDADE DE COLHEITA MUITO ALTA CORRENTES ALIMENTADORAS FROUXAS PLANTAS DANINHAS SE ENROLANDO NOS ROLOS DA ESPIGADORA CHAPAS ESPIGADORAS MUITO PRÓXIMAS OU MUITO ABERTAS EMBUCHAMENTOS Fonte: Embrapa, 1998 PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO CÔNCAVO MUITO FECHADO CARACOL DO ALIMENTADOR TORTO BARRAS DO CILINDRO OU DO CÔNCAVO TORTAS MILHO MUITO SECO MILHO MUITO UMIDO CÔNCAVO FORA DE NÍVEL VELOCIDADE DO CILINDRO DEBULHADOR MUITO ALTA QUEBRAMENTO E AMASSAMENTO DE GRÃOS Fonte: Embrapa, 1998 PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO BAIXA VELOCIDADE DO CILINDRO DEBULHADOR ESPAÇO ENTRE AS BARRAS DO CÔNCAVO MUITO GRANDE VELOCIDADE DE AVANÇO MUITO RÁPIDA BARRAS DO CILINDRO TORTAS OU AVARIADAS MUITA FOLGA ENTRE CILINDRO E CÔNCAVO O SABUGO É QUEBRADO ANTES QUE O MILHO SEJA DEBULHADO CÔNCAVO TORTO OU DESNIVELADO ESPIGAS NÃO DEBULHADAS TOTALMENTE Fonte: Embrapa, 1998 PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDAS NA COLHEITA DO MILHO MILHO MUITO UMIDO FLUXO DE AR DO VENTILADO MUITO BAIXO PROTEÇÃO DO VENTILADOR MUITO SUJA ALTA PRESENÇA DE PLANTAS DANINHAS NA COLHEITA EXTENSÃO DA PENEIRA SUPERIOR MUITO LEVANTADA SABUGO E SUJEIRA NO TANQUE GRANELEIRO Fonte: Embrapa, 1998 ESQUEMA DE UMA COLHEDORA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 22 21 23 24 26 25 27 1 Molinete 2 Cilindro Hidráulico do Molinete 3 Variador Hidráulico do Molinete 4 Direção e Comandos Hidráulico 5 Cilindro de Trilha 6 Batedor 7 Sem fio do Tanque Graneleiro 8 Tanque Graneleiro 9 Motor 10 Lona de Retenção do Cereal 11 Saca Palhas 12 Capô Traseiro 13 Divisor 14 Navalha de Corte 15 Plataforma de Corte 16 Sem fio da Plataforma de Corte 17 Esteira do Alimentador do Cilindro 18 Cilindro Hidráulico da Plataforma de Corte 19 Captador de Pedras 20 Côncavo 21 Caixa de Transmissão 22 Bandejão 23 Ventilador 24 Elevador de Grãos 25 Caixa de Peneiras 26 Peneira Superior Regulável 27 Peneira Inferior Regulável Fonte: Embrapa 1998 PERDAS NA COLHEITA ROUNDUP READY MILHO 2®
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