Buscar

texto. sustentabilidae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MARIO
4.2. Sustentabilidade De acordo com Silva (2009), a partir da década de 1980, as indústrias começam estudar novos métodos de gestão que poderiam fortalecer o crescimento industrial sem impactar no meio ambiente. O termo sustentabilidade é apresentado com diversificados conceitos pelos pesquisadores, seu contexto deve ser estudado de forma abrangente devido à complexidade de sua abordagem (KATO, 2008). As palavras sustentável e sustentabilidade começaram a ser empregadas associadas à palavra desenvolvimento em meados da década de 1980, tendo como pano de fundo a crise ambiental e social que desde o início dos anos de 1960 já começava a ser percebida como uma crise de dimensão planetária. (BARBIERI, 2007) Segundo Rodrigues (2009) “sustentabilidade significa sobrevivência, perenidade dos empreendimentos humanos e do planeta”. Com aplicação da nova gestão com visão social empresarial os processos industriais transcorrem por vários níveis da organização: estratégicos, táticos e operacionais. Este novo conceito de gestão contribui com o crescimento industrial e social (ALESSIO, 2008). Com variados conceitos Barbieri (2007), define sustentabilidade no ambiente dos negócios como uma palavra que possui um sentido tradicional, semelhante à capacidade produtiva da empresa em concorrer e permanecer competitiva no cenário em que esta inserida. IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 6 De acordo com Savitz (2007), para uma empresa ser considerada sustentável é preciso que consiga simultaneamente aumentar seus lucros, defender o meio ambiente e melhorar a vida dos stakeholders1 . Popularmente sustentabilidade é definida como uma forma de substituir um método poluente prejudicial ao meio ambiente por outro menos poluente, mas pode-se afirmar que sustentabilidade em gestão remete a um controle complexo que visa manter a harmonia em critérios ambientais / ecológicos com critérios econômicos e sociais. 4.3. Gestão Ambiental Com a necessidade de estar preparado para atender clientes cada vez mais exigentes, a legislação e a regulamentação cada vez mais complexa, possuir uma gestão voltada a problemas ambientais passa a fazer parte do cotidiano das instituições. Silva (2003) afirma que com a inserção da Gestão Ambiental (GA) as atenções voltam-se ao acompanhamento constante do processo produtivo e seus possíveis impactos ambientais causados por resíduos. Segundo Nilson (1998) deve-se haver preocupação com a questão ambiental na execução, planejamento, no controle e alocação de recursos na empresa visando alcançar metas ambientais. Por exemplo: os gerenciamentos de resíduos e gestão de qualidade exigem decisões em diferentes níveis no setor administrativo, “realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre os problemas causados pelas ações humanas, quer evitando que eles surjam” (BARBIERI, 2004, p.20). De acordo com Seiffert (2005), a GA é um “processo adaptativo e dinâmico” praticado pela administração operacional onde os mesmos consideram importante a proteção do meio ambiente em várias etapas: “mitigação de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida do produto e/ou da presta- ção e um serviço” (ROHRICH E CUNHA, 2004). A GA visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros (BRUNS, 2010). 1 Stakeholders são grupos de interesse que se relacionam, afetam e são afetados por uma instituição e suas atividades (ORCHIS, YUNG E MORALES, 2002). IX CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO 20, 21 e 22 de junho de 2013 7 De acordo com a Agência Nacional de vigilância sanitária “resíduos de serviços de saúde são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços de saúde que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final” (BRASIL, 2012). A fiscalização e a inspeção interna remetem a estratégias de gerenciamento que ajudam na prevenção e no controle dos tratamentos prévios dos resíduos hospitalares. A implantação de medidas de responsabilidades ambientais é acionada por razões internas e externas de instituições, entre elas estão: os custos, inovação tecnológica, otimização no processo, mudança de cultura voltada à preocupação ecológica e a prevenção de acidentes ecológicos (Schenini, 2005).
Hospital e Sustentabilidade A necessidade de alcançar maior competitividade e conquistar novos mercados é algo comum nas práticas empresariais em nossos dias. Segundo Tachizawa e Garrett (2008, p. 14), “o novo contexto econômico se caracteriza por uma rígida postura dos clientes voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, tenham boa imagem institucional no mercado e atuem de forma responsável”. No entanto, os autores também advogam que em empresas de menor porte existiria a preocupação com o custo operacional do investimento necessário quando se opta pela adoção de procedimentos coerentes com as práticas da sustentabilidade. Um hospital realiza funções diversas, dentre elas se destacam, segundo Dias (2004, p. 8), “tratamento, ensino, pesquisa, reabilitação, promoção da saúde e prevenção da doença”. Essa amplitude de atuação o torna uma instituição bastante complexa, haja vista ainda o fato de o mesmo estar inserto em um sistema de saúde, vinculado ao Ministério da Saúde. Além do mais, um hospital deve se constituir como “um centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde” (OLIVEIRA, 2003, p. 1). Todas essas características parecem revelar que a adoção de práticas vinculadas à sustentabilidade encontraria ressonância em várias decisões que um gestor hospitalar fosse impelido a adotar. Os hospitais, pela própria natureza de seu negócio, nem sempre são vistos como uma empresa, levando a uma associação equivocada por parte de seu público-alvo. Isso significa que, administrativamente, um hospital tende a ser visto como agente social, cuja lógica de administração não poderia ser vista à luz da lógica privada nem tampouco da gestão pública. Esse liame identitário se entrelaça à percepção do usuário, que quer ver suas necessidades atendidas e quer que estas estejam bem distantes da lógica do lucro. Culturalmente, a gestão dos hospitais no Brasil carrega esse traço solidário. No entanto, quer pertençam à rede pública de saúde ou à privada, os hospitais encontram-se premidos pela necessidade de se viabilizarem como um negócio, adotando práticas que os tornem eficientes o suficiente para garantir sua perenidade. A gestão dos recursos, sejam eles públicos ou privados, vai exigir uma preocupação maior com a sustentabilidade. Como unidade de negócio, um hospital tem uma dinâmica muito específica: funcionamento ininterrupto; intensa circulação de públicos estratégicos – usuários e familiares –; exigência de instalações capazes de tornarem autônomos diversos subsistemas e criar condições reais concernentes à manutenção de tal estrutura física. Em observância ao local onde se situa o prédio hospitalar, há que se considerar projetos que priorizem os equipamentos prediais, o material de construção, bem como a funcionalidade de suas divisões internas a fim de que possam ser compatíveis com sua função. Isso permite ainda ressaltar que a operacionalidade hospitalar passa também pela aquisição de materiais que atendam às normas de segurança, que priorizem a qualidade. De acordo com Bitencourt (2006, s.p.), para a operacionalidade da função hospitalar, é de fundamental importância que se considere como prioridade a aquisição de equipamentos e materiais que tenham “a identificação de reciclabilidade, economicidade energética e possibilidade de reutilização”. Um projeto arquitetônico para um hospital sustentável devemobilizar recursos para um menor impacto ambiental. Além de se considerar o conforto ambiental (RIBEIRO, 2007; SAMPAIO, 2005), é importante planejar bem as melhores condições de aproveitamento de energia e de água, evitando desperdícios e economizando os recursos naturais o máximo possível (BRUNORO, 2007; DIAS, 2004). Também precisa de ações e práticas relacionadas ao aspecto social e de certificações que o credenciem para a oferta dos serviços propostos, principalmente de certificações relacionadas à questão da qualidade e segurança. Ichinose e Almeida (2001, p. 1), apresentam em seu texto uma comparação entre os modelos de acreditação e certificação de hospitais (normas da série ISO 9000). A acreditação é um exemplo de certificação que busca a qualidade nos serviços da área de saúde, com adesão voluntária das instituições. Patrocinada pela Organização Nacional de Acreditação – ONA – seu objetivo é verificar a capacidade ou desempenho da instituição em três níveis, sendo que para cada um deles são estabelecidos diferentes itens de identificação. Nível 1: a exigência é a de cumprir os requisitos básicos de qualidade assistencial prestada ao cliente, dentro das cinco áreas consideradas: organização de assistência médica, diagnóstico e terapia, apoio técnico, processamento e abastecimento e apoio administrativo. Nível 2: a exigência é identificar a adoção do planejamento na organização da assistência hospitalar. Refere-se à documentação, corpo funcional, treinamento, controle, estatísticas para a tomada de decisão clínica e gerencial, e práticas de auditoria interna. Nível 3: a exigência é a maior dos três níveis com padrões focados na excelência. Ênfase nas políticas de melhoria contínua, orientadas para a estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistências e procedimentos médicos. A tecnologia da informação é destacada e espera-se que a organização tenha normas, rotinas e procedimentos em um estágio de desenvolvimento de vários anos. São exigências para esse nível: - vários ciclos de melhoria em todas as áreas; - sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, que permitam análises comparativas com referenciais adequados e a obtenção de informação estatística que mostrem tendências positivas e sustentação de resultados; - sistema de aferição do grau de satisfação dos clientes (internos e externos); - programa institucional da qualidade e produtividade implantado, com evidências de impacto sistêmico. (SAMPAIO, 2005, p. 225-7) De acordo com Ichinose e Almeida (2001, p. 4), a proposta de acreditação “parece mais adequada à realidade brasileira, uma vez que permite a evolução gradativa das unidades hospitalares, passando pela estrutura até chegar nos processos”. Segundo esses autores, as normas NBR ISO 9000 têm “um forte viés da área industrial”, o que pode implicar em uma definição muito simplificada de qualidade para a área específica da saúde. As normas ISO 9000 tratam [...] dos requisitos dos sistemas de qualidade estabelecidos através de procedimentos que buscam avaliar: a qualidade na especificação, desenvolvimento, produção, instalação e serviço pós-venda; qualidade na produção, instalação e serviço pós-venda; qualidade da inspeção e ensaios finais. Essas normas especificam os requisitos necessários para a implantação, acompanhamento de processo de produção e de satisfação do cliente em termos de prevenção quanto a não conformidades em todas as etapas de elaboração do produto, incluindo serviços de pós-venda. A norma ISO 9001 estabelece os requisitos para assegurar a qualidade dos processos de produção, ou seja, estabelece critérios que possibilitem: a) agregar fator de confiabilidade ao produto; b) atender a demanda de cliente; c) atentar para a conformidade na produção; d) orientar o acompanhamento por processo relevante para a qualidade; e) ser aplicável a processo ou a parte da organização.6 6 Disponível em: < http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/prod_int/iso_9000.html. >Acesso em: 17/ jul./2008. A norma NBR ISO 14001, relacionada ao Sistema de Gestão Ambiental – SGA-, atesta a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma organização. De acordo com Naime, Ramalho e Naime (2007), no Brasil, as normatizações da série ISO 9000 e da série ISO 14000 atingem pouco o sistema de gestão dos resíduos sólidos dos serviços de saúde, portanto, [...] para auxiliar no cumprimento da legislação ambiental existem muitas resoluções, portarias e outros documentos legais, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e outros. (NAIME, RAMALHO e NAIME, 2007, p. 3) O planejamento do destino dos resíduos hospitalares merece especial atenção e cuidado. Hoje há uma preocupação nesse sentido, principalmente para se evitar acidentes e contaminações – preocupação que ficou mais latente com o advento da AIDS, embora se saiba que um hospital produza também resíduos absolutamente inócuos (DIAS, 2004). Embora a coleta e destino final dos resíduos hospitalares sejam de responsabilidade do poder público, Oliveira (2003, p. 5) afirma que: A resolução CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente – nº 283, de 12/07/2001, em seu artigo 4º, determina que cabe ao responsável legal dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde a responsabilidade pelo gerenciamento de seus resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública. Assim, tudo parece indicar que a sustentabilidade hospitalar passa, necessariamente, por um criterioso descarte de seus resíduos, mas não somente. A sustentabilidade seria ainda bastante incipiente e o que, de fato, é feito na área se revelaria mais como ações sustentáveis. Essas ações não seriam, de forma alguma, contraproducentes ou uma maneira de burlar o conceito. Sem uma referência ou uma legislação que suporte a tomada de decisão em relação à questão, os gestores têm que incorporar o conceito e promover as mudanças necessárias. E, para fazer frente a esses desafios, a comunicação é apontada como uma importante aliada.
7 passos: JEFERSON 
Eficiência energética: reduzir o consumo de energia e os custos por meio de medidas de eficiência e conservação;
Resíduos: reduzir, reutilizar e reciclar, além de empregar alternativas à incineração para os resíduos que requerem tratamento especial;
Alimentos: fornecer alimentos produzidos de modo sustentável aos colaboradores e pacientes;
Transporte: encorajar meios de transportes não motorizados como bicicletas ou caminhada, promover o uso do transporte público, usar combustíveis alternativos para a frota de veículos do hospital;
Água: economizar a água;
Edifícios ecológicos: construir hospitais planejados para utilizar menos energia e recursos;
Geração de energia alternativa: produzir e/ou consumir energia limpa e renovável para garantir uma operação confiável e adaptável.
DAVID
MACRO-AMBIENTE:
1. Poluição.
# Doenças respiratórias
 # Doenças renais
# Doenças digestivas
# Doenças dermatológicas
2. Queimadas/Corte de cana.
 # Queimaduras
# Doenças respiratórias
 # Distúrbios hidro-eletrolíticos 
 # Acidentes ofídicos.
# Acidentes com artrópodos.
3. Doenças ligadas às enchentes.
# Doenças infecto-contagiosas.
# Potabilidade da água
4. Doenças ligadas às mudanças climáticas.
# Doenças respiratórias.
# Hemorragias digestivas.
# Doenças dermatológicas
MICRO-AMBIENTE:
1. Doenças infecciosas.
2. Doenças parasitárias.
3. Os vetores de transmissão.
4. A resistência bacteriana.
5. Contaminação de reservatórios.
 6. Potabilidade da água.

Outros materiais