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Sant’Ana do Livramento 2016 CRISTIAN SANTIAGO RODRIGUEZ PÁEZ DIEGO HENRIQUE TEXEIRA DE OLIVEIRA DOUGLAS ISRAEL PAULO VIDARTE FERNANDA GONÇALVES ALBECHE FERNANDO JUNIRO DUARTE RODRIGUES JÉSSICA LARISSA DA SILVA FIGUEIRA MARY DANIELA DA COSTA DE COITINHO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DIVERSIDADE NA ECOLA Sant’Ana do Livramento 2016 DIVERSIDADE NA ESCOLA Trabalho de Licenciatura em Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientador: Prof. Carlos Eviliano Vargas Madruga CRISTIAN SANTIAGO RODRIGUEZ PÁEZ DIEGO HENRIQUE TEXEIRA DE OLIVEIRA DOUGLAS ISRAEL PAULO VIDARTE FERNANDA GONÇALVES ALBECHE FERNANDO JUNIRO DUARTE RODRIGUES JÉSSICA LARISSA DA SILVA FIGUEIRA MARY DANIELA DA COSTA DE COITINHO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 4 2.1 Caracterização do Perfil do Professor ................................................................. 4 2.1.1 Parte A do questionário ........................................................................................ 4 2.2 IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DO PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR ................................. 4 2.2.1 Parte B do questionário ........................................................................................ 4 2.2.2 Respostas .............................................................................................................. 5 2.3 CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR..................................................................5 2.4 ALGUNS TIPOS DE DIVERSIDADES ................................................................ 6 2.4.1 Diversidades Religiosas ....................................................................................... 6 2.4.2 Diversidades de Gênero ....................................................................................... 6 2.4.3 Alunos com Necessidades Educacionais Especiais ........................................... 7 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 8 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 9 3 1 INTRODUÇÃO Todos sabemos que a diversidade humana existe desde o começo da humanidade, porem no inicio do século XX, pessoas deficientes ainda eram vistas como perigosas a sociedade, pois eram consideradas anormais. A partir de 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, houve uma mudança no conceito sobre pessoas com deficiência. Recém que a sociedade vai se alertar desta especificidade, revelando que os indivíduos não são iguais. Neste trabalho, podemos afirmar que a escola é composta por alunos de diferentes grupos sociais, econômico, político, étnicos, religiosos, etc. A pesquisa teve como objetivo analisar os conceitos de professores(as) do Ensino Fundamental e Médio, da rede pública de ensino da Escola Municipal Professor Pacheco Prates e na Escola Estadual de Ensino Médio General Neto de Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, em relação às questões de diversidade. Estas questões foram analisadas sob uma perspectiva teórica visando também saber qual a verdadeira forma de ensino para as diversas pessoas que nela estudam. A metodologia consistiu em duas etapas. Na 1a etapa constam os dados do docente e na 2a etapa falamos sobre seus conceitos e crenças. Foi realizada uma entrevista e uma reunião, as perguntas e resposta foram gravadas em áudio com o consentimento do participante, logo passado para o papel assim como iremos apresentar. Os resultados indicaram que, apesar da maioria esmagadora acreditar que a escola deve realizar um trabalho de educação sobre as diversidades, há uma lacuna gigante entre o teórico e o pratico, os professores vem demonstrando grande dificuldade para atender tais diversidades pois ainda conservam as tendências pedagógicas que acreditam no processo de aprendizagem homogeneizado e acabam não adotando novas formas de ensino para tratar com as diferenças. Apesar do professor informar que a diversidade não pode ser tratada como se não existisse, quando deparados com um aluno divergente, fica claro que não estão aptos para trabalhar com isso. Cada aluno é único, portanto, tem suas características particulares que merecem ser consideradas pelo professor e pela escola. Ao lidar com tais questões, os professores utilizam suas experiências e opiniões pessoais, sendo que o correto seria ter um Programa Pedagógico para isso. No desenvolvimento e na conclusão, serão apresentadas implicações da pesquisa. 4 2 DESENVOLVIMENTO Foi entrevistada a professora Lilian Wandescheer, com atuação nas redes publicas dos anos finais do ensino fundamental. Foram expostas questões sobre sua identificação e sobre a diversidade na escola. 2.1 CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DO PROFESSOR 2.1.1 Parte A do questionário a) Idade: 49 anos. b) Formação: Licenciatura Plena em Educação Física. c) Formação complementar (especialização/área): Não. d) Tempo de atuação no ensino: 25 anos de atuação no Ensino Fundamental e Médio. e) Jornada de trabalho semanal: 40 horas semanais, sendo 20 horas municipais e 20 horas estaduais. f) Nível de atuação (Anos Finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio): atua nos anos finais do Ensino Fundamental, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries. 2.2 IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DO PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR 2.2.1 Parte B do questionário Professor, conforme seus conhecimentos responda: a) O que é diversidade? b) Como você trabalha com as questões da diversidade na escola? c) Quais diversidades estão em evidência na sua escola? d) Quais ações a escola deveria realizar para a promoção do respeito à diversidade na escola? 5 2.2.2 Respostas a) Segundo a profissional, diversidade é ser diferente ou melhor, todos nós temos nossas diferenças, sejam elas culturais, religiosas, pessoais, etc. b) Sempre trabalhei o aluno como um tudo, sem fazer diferença entre eles. Dentro do respeito e sabendo respeitar as dificuldades de cada um. c) Na escola onde atuo existem várias diversidades, mas no momento a mais evidente é a deficiência visual. d) As ações que a escola deveria realizar para a promoção do respeito à diversidade seria trabalhar com os alunos sem fazer distinção dos lecionando diferentes, mas ter claro que cada um precisa de uma atenção diferente. Seria bom fazer uma introdução entre eles, para que convivam da mesma forma com todos. 2.3 CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR Conforme o que foi apresentado pelo professor entrevistado, fica evidente que apesar da desigualdade estar presente em todas as partes, ainda existem muitos tabus quando deparados com tais situações. A realidade que domina as escolas públicas apresenta desafios a serem enfrentados, ou pelo menos, a serem colocados como reflexão aos professorese a toda a comunidade escolar, preocupada com os novos rumos e um novo caminhar do processo de ensino e aprendizagem. Todos sabem como devem se comportar e agir, mas se na sala de aula encontram um aluno com deficiência, com alguma religião mais afastada da que são acostumados a lidar, meninos afeminados, entre outras, são deparados com o famoso choque de realidade. Então recém que começam a refletir sobre a realidade exposta. É na escola que apreendemos grande parte de nosso conhecimento, é lá que apreendemos o quanto somos diferentes e que o devido respeito deve sempre estar ligado a nossa ideologia. 6 Muitas vezes isso tudo se torna muito difícil, pelo fato de nossas diferenças estarem ligadas ao preconceito e a descriminação. A intolerância nas escolas se torna maior a cada dia, o fato de sermos diferentes manifesta uma insuportável convivência que acaba por fim prejudicando no rendimento escolar e até mesmo afastando determinado individuo da escola. Muitas escolas também acabam por contribuir com essas descriminações impondo limites e obstáculos para alunos específicos. É dever de todo professor contribuir para que essas diferenças não sejam vistas com descriminação e preconceito e sim com igualdade e aceitação. 2.4 ALGUNS TIPOS DE DIVERSIDADES 2.4.1 Diversidades Religiosas Com o processo de globalização, não existem mais limites geográficos para as grandes religiões mundiais. A migração e o avanço das tecnologias de comunicação fizeram com que, por exemplo, o islamismo invadisse a Europa e os Estados Unidos tivessem quase 3,7 milhões de adeptos do budismo. Mas essa troca cultural também tem gerado conflitos religiosos. Por isso, entender um pouco a complexidade e diversidade de crenças no mundo pode promover o respeito pela fé do outro. 2.4.2 Diversidades de Gênero Ao discutir a questão de gênero é importante primeiro traçar a diferença entre o que vem a significar este conceito e contrapô-lo a idéia de sexo. Sexo está relacionado com os aspectos bio-fisiológicos que dizem questão as diferenças corporais da mulher e do homem. As relações de gênero criam padrões fixos do que é próprio para o feminino e para o masculino e reproduzem estas regras como um comportamento natural do ser humano criando condutas e modos únicos de se viver sua natureza sexual. Isto significa dizer que a questão de gênero têm 7 uma ligação direta com a forma como estão organizadas na sociedade os valores, desejos e comportamentos acerca da sexualidade. 2.4.3 Alunos com Necessidades Educacionais Especiais São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas. A noção de necessidades educacionais especiais entrou em evidência a partir das discussões do chamado “movimento pela inclusão” e dos reflexos provocados pela Conferência Mundial sobre Educação Especial, realizada em Salamanca, na Espanha, em 1994. Nesse evento, foi elaborado um documento mundialmente significativo denominado “Declaração de Salamanca” e na qual foram levantados aspectos inovadores para a reforma de políticas e sistemas educacionais. 8 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pela observação dos aspectos analisados entende-se que nas escolas públicas, em geral, encontra-se ainda muita dificuldade em trabalhar com inúmeras diversidades. Muitos professores não são capacitados para lidar com a realidade e costumam trabalhar com seus conhecimentos empíricos, que nem sempre são os adequados. A professora entrevistada relatou a importância da licenciatura em educação física, pois através da sua formação acadêmica pode ter contato com várias escolas tanto particulares quanto públicas conhecendo suas vivências diárias enriquecendo seu conhecimento. O preconceito e discriminação são fatores relevantes para que determinado individuo tenha seu rendimento escolar afetado e por muitas vezes até se afaste da instituição de ensino. Para que esse afastamento não ocorra é necessário que haja uma maior participação por parte da escola, que a mesma promova atividades e debates, procurando uma interação entre alunos com diferenças. Fazendo assim, os discentes entendam as dificuldades do outro, como por exemplo o aluno que é deficiente visual, o professor pode aplicar determinada atividade em que todos vejam o mundo a partir da percepção dele. Com tudo isso, vimos que os planos pedagógicos precisam sair da teoria e serem colocados em prática, pois é por meio da formação que vamos capacitar futuros docentes. O curso de licenciatura é fundamental para isso, através de sua preocupação com a melhoria da aprendizagem dos alunos e suas diversidades. 9 REFERÊNCIAS A Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: <http://www.dudh.org.br/declaracao/>. Acesso em: 30 out. 2016. A Diversidade Religiosa do Mundo. Disponível em: <http://conexao.cpb.com.br/secoes/entenda/a-diversidade-religiosa-do-mundo>. Acesso em: 30 out. 2016. Questão de Gênero. Disponível em: <http://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/diversidade/questao-de- genero/>. Acesso em: 29 out. 2016. Necessidades Educacionais Especiais. Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/necessidades-educacionais-especiais/>. Acesso em:30 out. 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 caracterização do perfil do professor 2.1.1 Parte A do questionário 2.2 IDENTIFICAÇÃO DA VISÃO DO PROFESSOR SOBRE AS QUESTÕES RELACIONADAS À DIVERSIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR 2.2.1 Parte B do questionário 2.2.2 Respostas 2.4 ALGUNS TIPOS DE DIVERSIDADES 2.4.1 Diversidades Religiosas 2.4.2 Diversidades de Gênero 2.4.3 Alunos com Necessidades Educacionais Especiais 3 considerações finais REFERÊNCIAS
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