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transmissao colinergica

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1 
 
 
 
A ACh permanece na vesícula até que um potencial de ação despolarize o terminal 
sináptico. Essa despolarização abre os canais de cálcio presentes nessa região da 
membrana do axônio, permitindo a entrada de cálcio. 
 
O influxo de cálcio ativa proteínas relacionadas à exocitose, permitindo a união da 
membrana da vesícula com a membrana plasmática. Após essa união, ocorrerá uma 
abertura por onde a ACh será liberada para o meio extracelular. 
 
Após ser liberada para o meio extracelular, a ACh irá se difundir em várias direções do 
espaço extracelular. Durante esse processo de difusão, ela poderá se ligar ao seu 
receptor na célula-alvo e ativá-la. Ao mesmo tempo em que isso acontece, outro 
fenômeno ocorre no espaço extracelular, pois nesta região está presente a enzima de 
degradação da ACh. 
 
Assim que a ACh é liberada das vesículas, inicia um processo de difusão e de 
degradação. Contudo, a quantidade de ACh liberada é muito grande, dando tempo 
suficiente para que essa quantidade ative os receptores e então, depois, seja 
inteiramente degradada. 
 
A degradação é importante, pois o excesso de ativação pela ACh é tóxico e provoca 
sintomas indesejáveis. A enzima que está presente na fenda sináptica, e nos espaços 
extracelulares onde a ACh é liberada, é a acetilcolinesterase (AChE). Essa enzima 
degrada a ACh em colina e acetato. 
 
O acetato será eliminado na urina, enquanto que a colina será reaproveitada pelo 
neurônio colinérgico, que bombeará a colina de volta para dentro do terminal 
sináptico para utilizar novamente na produção de mais ACh. A degradação da ACh 
interrompe sua atução sobre o seu receptor na célula-alvo, finalizando sua ação. 
 
Os receptores colinérgicos são agrupados em famílias ou subtipos: 
 
 Receptores nicotínicos – Localizados na junção neuromuscular, nos gânglios 
autonômicos (simpáticos e parassimpáticos) e em várias regiões do SNC. Na junção 
neuromuscular, são responsáveis pela contração muscular voluntária e, nos 
gânglios, eles estão nos neurônios pós-ganglionares. Esses receptores musculares e 
centrais são diferentes tanto quanto à estrutura molecular quanto à farmacologia. 
 
 
 
 
 2 
 Receptores muscarínicos – Estão localizados nos órgãos e células efetoras e são os 
responsáveis pelas ações do parassimpático nesses tecidos. Estão subdivididos em: 
 
 M1 – localizados nos nervos, neurais. Produzem excitação lenta dos 
gânglios. 
 M2 – localizados no coração, principalmente nos átrios. Produzem 
a diminuição da frequência cardíaca e da força de contração. 
 M3 – localizados nas glândulas. Produzem secreção glandular, 
contração dos músculos lisos e relaxamento vascular (de forma 
indireta).

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