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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * EDUCAÇÃO CONTINUADA X EDUCAÇÃO PERMANENTE INICIAÇÃO EM FISIOTERAPIA * * * EDUCAÇÃO CONTINUADA OU EDUCAÇÃO PERMANENTE? Apesar de ambas conferirem uma dimensão temporal de continuidade ao processo de educação, correspondente às necessidades das pessoas durante toda a vida, assentam-se em princípios metodológicos diversos. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA “Englobaria as atividades de ensino após o curso de graduação com finalidades + restritas de atualização, aquisição de novas informações e/ou atividades de duração definida e através de metodologias tradicionais” (Ricas, 1994) * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA “Conjunto de experiências que se seguem à formação inicial e que permitem ao indivíduo manter, aumentar ou melhorar sua competência para que ela seja compatível com o desenvolvimento de suas responsabilidades profissionais”. (Davini, 1994) * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Sob esta ótica, caracteriza-se a competência como atributo individual vinculado ao domínio de conhecimentos, habilidades e atitudes para a qual, sem dúvida, as ações de educação continuada podem contribuir e de forma valorosa. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA É um processo de qualificação profissional que pode ser planejado a médio e longo prazo, atendendo as demandas do mercado e as necessidades que o profissional sente na medida em que vão acontecendo mudanças nos processos de trabalho. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Iniciativas Pessoais de Educação Continuada: Cursos (Aperfeiçoamento, Aprimoramento, Pós-graduação...); Congressos e Eventos por interesses pessoais e profissionais. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Educação Continuada Institucional: A instituição promove e organiza eventos de treinamento para diferentes categorias profissionais dos serviços, Autoriza e apóia os funcionários para que realizem cursos fora da sede do município, do estado ou do país. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Educação Continuada Institucional Corporativa: Ocorre de várias formas e a todos os instantes: Reuniões; Instruções e Treinamentos; Trocas de experiências... Mas muitas vezes, não seguem 1 planejamento com objetivo específico. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Educação Continuada Institucional Corporativa: Entretanto, a competência corporativa só é efetivamente desenvolvida através de uma estratégia eficaz de aprimoramento constante de seus colaboradores. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Educação Continuada Institucional Corporativa: Empresas que investem em Educação Continuada sua produtividade e qualidade, motivando seus colaboradores. A motivação acelera o desenvolvimento de novos produtos e serviços e gera conhecimento resultando em maiores ganhos. * * * 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA Desvantagem: Ao privilegiar a direcionalidade técnica do trabalho nos processos educativos, a EDUCAÇÃO CONTINUADA, enquanto estratégia reforça a fragmentação das equipes e do processo de trabalho, na medida em que se centra no desempenho de cada categoria profissional em suas funções determinadas social e tecnicamente pela divisão do trabalho e que se formalizam na descrição dos postos de trabalho. * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE (EPS) tem como objeto de transformação o processo de trabalho, orientado para a melhoria da qualidade dos serviços e para a eqüidade no cuidado e no acesso aos serviços de saúde. Parte, portanto, da reflexão sobre o que está acontecendo no serviço e sobre o que precisa ser transformado. * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE “A educação no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos diferentes serviços cuja finalidade é melhorar a saúde da população”. (Rovere, 1994). * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE Ao pensar os processos educativos ligados à reflexão sobre as questões do trabalho, a Educação Permanente circunscreve um espaço próprio que a diferencia de outras intervenções educativas, salientando como concepções distintas do trabalho em saúde se correlacionam com a forma com que se concebe a educação para este trabalho. * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE Acompanha, assim, o processo de deslocamento progressivo do exercício liberal autônomo, individual e independente para formas de organização do trabalho assalariado em equipe, organizações e redes, formas essas que não podem deixar de trazer repercussões sobre as maneiras como as pessoas se preparam para o trabalho. * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE A contraposição aos modelos centrados na fragmentação e divisão do trabalho e na normatização das tarefas para novas modalidades de trabalho cooperativo que conformam unidades de atenção + horizontalizadas... * * * 2) EDUCAÇÃO PERMANENTE ... O deslocamento dos interesses pessoais (demandas de atualização para a competência individual) para os da instituição e equipe (demandas do processo de trabalho) na organização das práticas educativas. * * * (A) EDUCAÇÃO CONTINUADA X (B) EDUCAÇÃO PERMANENTE (A) “Alternativas educacionais + centradas no desenvolvimento de grupos profissionais, seja através de cursos de caráter seriado, seja através de publicações específicas de um determinado campo”. (NUNES) (B) “Processos de aprendizagem no trabalho, a partir da reflexão sobre o processo de trabalho, enunciando problemas e necessidades de natureza pedagógica”. (MOTTA) * * * DISTINÇÕES CONCEITUAIS: EDUCAÇÃO CONTINUADA Uniprofissional; Prática autônoma; Temas de especialidade; Atualização técnica; Forma Esporádica; Centrada na transmissão de conhecimentos... * * * DISTINÇÕES CONCEITUAIS: EDUCAÇÃO PERMANENTE Multiprofissional; Prática institucionalizada; Temas: Problemas de saúde; Transformação das práticas; Forma Contínua. Centrada na resolução de problemas... * * * EDUCAÇÃO PERMANENTE: NOVAS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ... Inadequação dos modelos clássicos de gestão para responder às novas exigências do trabalho em saúde e às novas exigências de formação profissional... Organização vertical; Divisão rígida entre funções técnicas e administrativas; Estrutura hierárquica; Processos burocráticos / lentos de tomada de decisão... * * * EDUCAÇÃO PERMANENTE: NOVAS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ... Necessidade de re-desenho institucional de modo a dotar as organizações de saúde de capacidade de manejar os problemas de saúde-doença com eficiência e efetividade... Mobilizar saberes interdisciplinares e recursos intersetoriais; Operar com agilidade e flexibilidade; Lidar com relações intersubjetivas e com juízos morais... * * * EDUCAÇÃO PERMANENTE: NOVAS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Impõe-se um novo modelo que: Propicie o trabalho cooperativo, a interação entre as experiências individuais e coletivas, a mobilização dos distintos saberes envolvidos no objeto saúde. * * * EDUCAÇÃO PERMANENTE: NOVAS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Fomente a autonomia e a responsabilização dos profissionais, e amplie seu compromisso com a missão institucional e com os resultados em saúde. Flexibilize seu planejamento de modo a se beneficiar da aprendizagem institucional que se dá no transcurso das ações; O plano deve dar lugar ao processo. * * * EDUCAÇÃO PERMANENTE: NOVAS EXIGÊNCIAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL “O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico. Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano. É preciso restaurá-la, de modo que cada um, onde quer que se encontre, tome conhecimento e consciência, ao mesmo tempo, de sua identidade complexa e de sua identidade comum a todos os outros humanos”. Edgar Morin * * * SUS E A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE A Educação Permanente em Saúde apresenta-se como 1 proposta de ação estratégica capaz de contribuir para a transformação dos processos formativos, das práticas pedagógicas e de saúde e para a organização dos serviços, empreendendo 1 trabalho articulado entre o sistema de saúde, em suas várias esferas de gestão, e as instituições formadoras. * * * SUS E A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE Ao se colocar em evidência a formação e o desenvolvimento para o SUS, por meio da construção da Educação Permanente, propõe-se a agregação entre: Desenvolvimento individual e institucional; Serviços e gestão setorial; Atenção e controle social... Visando à implementação dos princípios e das diretrizes constitucionais do SUS. * * * SUS E A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE A lógica de onde se parte para propor a Educação Permanente, é o de aceitar que formação e o desenvolvimento devem ser feitos de modo descentralizado, ascendente e transdisciplinar, para que propiciem: A democratização institucional; O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem; O desenvolvimento de capacidades docentes e de enfrentamento criativo das situações de saúde; * * * SUS E A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE O trabalho em equipes matriciais; A melhoria permanente da qualidade do cuidado à saúde; A constituição de práticas tecnológicas, éticas e humanísticas. Desse modo, transformar a formação e a gestão do trabalho em saúde não podem ser consideradas questões simplesmente técnicas, já que envolvem mudanças nas relações, nos processos, nos atos de saúde e, principalmente, nas pessoas. * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE A gestão da Educação Permanente em Saúde será feita por meio de Pólos de Educação Permanente em Saúde: Os Pólos deverão funcionar como dispositivos do SÚS para promover mudanças, tanto nas práticas de saúde quanto nas práticas de educação na saúde, funcionando como rodas de debate e de construção coletiva - RODAS PARA A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE. * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Dentre outros, são autores e atores fundamentais dessas instâncias de articulação da Educação Permanente em Saúde: Gestores estaduais e municipais; Universidades e instituições de ensino com cursos na área da saúde, incluindo as áreas clínicas e da saúde coletiva; Escolas de Saúde Pública (ESP); Centros Formadores (Cefor); * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Núcleos de Saúde Coletiva (Nesc); Escolas Técnicas de Saúde do SUS (ETS-SUS); Hospitais de ensino; Estudantes da área de saúde; Trabalhadores de saúde; Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde; Movimentos ligados à gestão social das políticas públicas de saúde. * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Devem trabalhar com os elementos que conferem à INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO À SAÚDE, forte capacidade de impacto sobre a saúde da população e que são essenciais para a superação dos limites da formação e das práticas tradicionais de saúde, quais sejam: Acolhimento, Vínculo entre usuários e equipes, Responsabilização, Desenvolvimento da autonomia dos usuários e, Resolutividade da atenção à saúde. * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE A integralidade da atenção à saúde envolve: O conceito ampliado de saúde; A compreensão da dimensão cuidadora no trabalho dos profissionais; O conhecimento sobre a realidade; O trabalho em equipe multiprofissional e transdisciplinar; * * * PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE A ação intersetorial; O conhecimento e o trabalho com os perfis epidemiológicos, demográficos, econômicos, sociais e culturais da população de cada local e com os problemas, regionais, estaduais e nacionais.
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