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Argumentação Jur. Args. Jurs.

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ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
TIPOS DE ARGUMENTOS 
JURÍDICOS
 “É indigno de um homem não saber se 
defender pela palavra, a arma própria do 
homem”. Aristóteles
 “A natureza se explica, enquanto que 
a cultura se compreende”. Wilhelm Dilthey
 “A prática do Direito consiste de modo 
muito fundamental em argumentar”.
Manuel Atienza
 “Argumentar é fornecer motivos e 
razões”. Tércio Sampaio 
Características do Texto 
Argumentativo
 Toda argumentação é parcial explícita;
 Procura-se adesão;
 Todos os argumentos articulados têm por
fim indisfarçável a defesa de interesses;
 Constitui-se de tese ou teses jurídicas;
 Ocorre no processo de forma oral ou escrita;
 Texto temático: idéias e conceitos;
 Não comprova uma tese totalmente; (vide texto 1)
Fundamentos Jurídicos da 
Argumentação
 Princípio do duplo grau de jurisdição;
 Princípio da oralidade;
 Obrigatoriedade de decidir;
 Proibição do non liquet;
 A argumentação não vale erga omnes
 Possibilidades de julgamentos diferentes
É cabível recurso especial quando a decisão 
recorrida “der à lei federal interpretação 
divergente da que lhe haja atribuído outro 
tribunal” Art. 105, III,c CF/88
Obrigação de motivar/fundamentar 
as decisões:
Todos os julgamentos dos órgãos do 
poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob 
pena de nulidade, podendo a lei, se o 
interesse público o exigir, limitar a 
presença, em determinados atos, às 
próprias partes e a seus advogados, ou 
somente a estes. Art. 93, IX, CF/88.
As técnicas argumentativas 
no discurso jurídico (tipos de 
argumento jurídico) 
 São utilizadas pelos juristas na construção 
de seus argumentos, quando defendem 
determinados pontos de vista. 
 Argumentos baseados em fatos
 1. Na praxe jurídica → provas documentais, 
periciais e testemunhais que tenham relação 
direta com o fato
 2. fora da praxe jurídica → o profissional 
está simplesmente defendendo uma opinião 
(tese) acerca de um assunto ou uma questão 
de interesse social e jurídico (pena de 
morte, legalização dos jogos de azar, 
desarmamento etc)
 Tese: sou a favor da maioridade aos 16 
anos.
 Argumento: Nos últimos anos, o índice de 
criminalidade juvenil aumentou 60%, de 
acordo com uma pesquisa 
publicada....(fonte). É um aumento bastante 
significativo. Adolescentes andam armados 
à espera de uma vítima.
 Menciona-se a fonte (jornais, revistas 
artigos, etc (relação indireta com o fato)
 Argumento baseado na relação de causa 
e consequência
 Quando defendemos uma tese apontando as 
consequências possíveis de uma 
determinada ação, destacando seus efeitos 
positivos e/ou negativos.
 Exemplo: Implantação da pena de morte no 
Brasil: consequências que isso traria 
 no caso de o réu ser condenado 
injustamente, mostrando-se, se possível, por 
meio de dados estatísticos, o alto índice de 
erros cometidos pelo judiciário brasileiro.
Argumento a contrario
(de interpretação inversa)
 É tipicamente jurídico e tem estrita relação 
com o princípio da legalidade, inscrito no 
inciso II do artigo 5º da atual Constituição 
Federal, o qual dispõe que 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude da lei. 
 se uma norma jurídica prescreve uma 
conduta e, a ela, uma sanção a um sujeito, 
deve-se excluir de seus efeitos todos os 
sujeitos que não tenham sido alvo do texto 
literal da lei. 
 Artigo 312 do Código Penal comina uma 
pena para a conduta de “Apropriar-se o 
funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel...” significa, 
contrario sensu, que aquele que não for 
funcionário público não responde por esse 
crime (peculato).
 O argumento contrario sensu é também 
articulado para trabalhar, a favor do 
argumentante, jurisprudências e doutrinas, 
transformando-lhes o sentido, de maneira 
lógica, para adequar-se a uma tese 
qualquer, pela interpretação por via 
inversa.
 O artigo 27 de Código Penal dispõe que os 
menores de dezoito anos são penalmente 
inimputáveis. Assim, a contrario sensu, os 
maiores de dezoito anos são criminalmente 
responsáveis.
 Correto o raciocínio?
 Não.
 Nem todos os maiores de dezoito anos são 
imputáveis, pois os doentes mentais 
inteiramente incapazes de entender o caráter 
ilícito de seus atos, ainda sendo maiores de 
dezoito anos, também são agraciados pela 
inimputabilidade. 
Argumento a simili, a pari ou 
argumento analógico
 Baseia-se na semelhança de duas realidades 
ou conceitos.
 Como se fundamenta na comparação, tem 
força de persuasão, pois a justiça deve tratar 
de maneira idêntica situações semelhantes 
(ELIAN, 2004, p. 126)
 Se um Tribunal decide que se devem aplicar 
as regras do Código do Consumidor a um 
contrato de conta corrente aberta em 
instituição bancária, um advogado, que 
pretenda defender a mesma tese em uma 
petição qualquer, deve usar daquela decisão 
como argumento a seu favor.
 O juiz sempre será de algum modo 
influenciado a decidir de acordo com o que 
já decidiram seus iguais (equidade)
 A jurisprudência é o caso mais comum de 
argumento a simili que encontramos no foro 
em geral. 
 Perelman →se há ausência de restrição 
legal, pode-se raciocinar por analogia. 
 Casos semelhantes devem apresentar 
sentenças semelhantes.
 Se um indivíduo praticou um crime não previsto 
efetivamente em lei por exemplo, o caso de 
assédio sexual será ele incurso num artigo que 
tipifica crime semelhante, para responder à 
transgressão perpetrada contra a vítima. 
 Ex. “A eventual desnutrição da mãe e da 
própria criança não foi a causa adequada da 
morte desta última: foi apenas uma 
concausa antecedente tal como a 
hemofilia, osteoporose etc. mas que por 
si só não produziu o resultado morte”. 
(ELIAN, 2004, p 127).
 Não basta a existência de decisões do Poder 
Judiciário para que elas sirvam ao advogado 
como argumento por analogia.
 É preciso que os casos comparados 
realmente sejam idênticos
 Por exemplo, se uma decisão 
jurisprudencial diz respeito à taxa de juros 
aplicada em contrato de mútuo feito entre 
particulares, muito possivelmente o 
advogado não possa usá-la para 
fundamentar um caso em que se discute um 
financiamento bancário, pois os fatos são 
essencialmente diversos.
 O magistrado confere pouca importância à 
argumentação repleta de ementas 
jurisprudenciais ou trechos curtos de 
julgados, sem que o autor se esforce em 
demonstrar que de fato apresenta um 
argumento por analogia.
 Advogado → deve analisar com 
pormenores uma decisão mais completa, 
mostrando ao leitor da petição que as razões 
de decidir do texto jurisprudencial casam-se 
com as razões que se deseja siga o 
magistrado.
Argumento a fortiori
(com maior razão)
 Divide-se em dois tipos distintos;
 1. o argumento a minori ad maius, que se 
aplica no caso de prescrições negativas.
 Ex.: se uma lei prescreve que não se pode 
trafegar de noite com os faróis do veículo
apagados, a fortiori deve-se entender que é 
proibido trafegar de noite com um veículo 
sem faróis.
 Se a lei proíbe o menor, evidentemente deve 
proibir o maior (norma proibitiva)
 O argumento a minori ad maius tem 
aplicação quando se investiga a 
jurisprudência e a doutrina, e se encontra, 
em julgados ou em obras da literatura 
jurídica, posicionamento ainda mais 
incisivo que aquele que se pretende 
demonstrar.
 Se existe o entendimentode que a norma 
proíbe a executoriedade do documento 
meramente rubricado por duas testemunhas, 
com mais razão se deve entender que ela 
proíbe a executoriedade do título sem 
assinatura e sem rubrica.
 2.argumento a maiori ad minus
 É bem enunciado no brocardo “Quem pode 
o mais pode o menos” (norma permissiva)
 Se a lei permite que quem é condenado a 
quatro anos de reclusão cumpra sua pena 
em regime inicial aberto, certamente deverá 
permitir que o condenado a dois anos de 
reclusão cumpra sua reprimenda nas 
mesmas condições.
Argumento a completudine ou da 
completude do sistema jurídico
 Parte da suposição de que o ordenamento 
jurídico é completo → a lei não pode conter 
lacunas, não deve ser omissa, o juiz não 
pode deixar de apreciar e dar solução a 
qualquer demanda que diga respeito a lesão 
ou ameaça a direito.
 Constituição Federal, artigo 5º, XXXV 
 →“a lei não afastará da apreciação do 
Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito”).
 Artigo 4º da Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro
 → “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá 
de acordo com a analogia, os costumes e os 
princípios gerais do direito”.
 Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT) art. 8º, caput:
 →“As autoridades administrativas e a
Justiça do Trabalho, na falta de disposições
legais ou contratuais, decidirão, conforme o
caso, pela jurisprudência, por analogia, por
equidade e outros princípios e normas
gerais do direito,
 principalmente do direito do trabalho, 
e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o 
direito comparado, mas sempre de maneira 
que nenhum interesse de classe ou particular 
prevaleça sobre o interesse público.
 Argumento a completudine →é muito útil 
ao operador do direito, porque realmente o 
direito deve ser visto como um 
ordenamento completo, com sistemas 
próprios de suprir suas lacunas, a exemplo 
da analogia.
Argumento a coherentia
 “Partindo da ideia de que um legislador
sensato e que se supõe também
perfeitamente previdente não pode
regulamentar uma mesma situação de duas
maneiras incompatíveis, supõe a existência
de uma regra que permite descartar uma das
duas disposições que provocam a
antinomia”. (Perelman)
 É a sensatez do legislador no que diz 
respeito a não regulamentar uma mesma 
situação jurídica de duas maneiras 
incompatíveis entre si. 
 Este tipo de argumentação é paradoxal, pois o 
legislador não regulamenta uma mesma situação 
de duas maneiras incompatíveis, contudo, o 
aplicador dessas normas O Poder Judiciário 
interpreta-as de várias formas.
 por isso existem diferentes decisões para um 
mesmo caso no Poder Judiciário, redundando nos 
acórdãos e na jurisprudência.
44
Argumento ad rem
 “Concerne às coisas mesmas e às verdades
enquanto aceitas pressupostamente por todos,
pelo auditório universal, no dizer de
Perelman e Tyteca”.
Argumento ao absurdo
 Busca mostrar que uma afirmação contraria 
a evidência de um fato e contra fatos não há 
argumentos.
 São absurdos, na medida em que as 
conclusões contrariam as premissas a que se 
referem e assim as negam. 
Argumento de autoridade
 Apoia-se em opiniões, teorias, teses e 
concepções de pessoas que gozam de 
prestígio no meio intelectual.
 Doutrina (citações de doutrinas nas 
petições, por exemplo).
 Jurisprudência; 
 Pareceres técnicos.
 É necessário que o leitor reconheça a 
autoridade citada, e não apenas aquele que 
escreve o texto.
 Por isso se deve contar com o conhecimento 
de mundo do leitor, para selecionar o 
argumento de autoridade
(auditório especializado, magistrado como 
leitor das petições)
 deve conhecer todos aqueles que são 
autoridades reconhecidas no Direito e, por 
isso, não nos deparamos com grandes 
dificuldades quanto a este aspecto.
Argumento da competência 
linguística
 Em muitas situações de comunicação 
(discurso político, religioso, pedagógico, 
etc.) deve-se usar a variante culta da língua.
 O modo de dizer dá confiabilidade ao que 
se diz. 
 Utilizar também um vocabulário adequado à 
situação de interlocução dá credibilidade às 
informações veiculadas. 
 Se um médico não se vale de termos 
científicos ao fazer uma exposição sobre 
suas experiências, desconfiamos da validade 
delas. Se um professor não é capaz de usar a 
norma culta, achamos que ele não conhece 
sua disciplina.
Argumento baseado no senso 
comum
 Traz uma afirmação que representa 
consenso geral, que não pode ser contestada 
porque todos concordam com ela.
 No Direito, poucas teses específicas são de 
senso comum, porque a concordância 
quanto à interpretação da lei é rara.
 Mas existem muitos princípios amplos, 
generalizados, que ninguém na sociedade 
pode contestar.
 Assim, quem afirma que “o juiz deve ser 
imparcial”, ou como se costuma colocar nas 
razões de recurso, “o apelante exige Justiça! 
Está se utilizando do argumento do senso 
comum.
VI- ARGUMENTO A PRIORI
 Busca-se a causa;
VII- ARGUMENTO A POSTERIORI
 Baseia-se em outros julgados;
 Jurisprudência;
 Antecedentes
IX- ARGUMENTO SILOGÍSTICO OU ENTIMEMA
 Argumento quase-lógico;
 Exclui uma premissa.
X- ARGUMENTO EXEMPLAR OU EXEMPLA
 Baseia-se na indução lógica;
 Jurisprudência, acórdãos etc.
Aristóteles considera quatro 
tipos de raciocínio
 1.Silogismo (demonstrativo) – é a expressão formal
do método dedutivo, consiste na argumentação na
qual, de um antecedente que une dois termos a um
terceiro, infere-se um conseqüente esses dois
termos entre si. (Othon M. Garcia)
- busca a causa
- baseia-se numa causa que une o sujeito ao
predicado da problemática;
- é o raciocínio mais rigoroso e o mais
demonstrativo;
- raciocínio a priori: da causa para o efeito.
 Estrutura do Silogismo
- Premissa maior: Todo homem é mortal
- Premissa menor: Sócrates é homem
- Conclusão: Logo, Sócrates é mortal
O silogismo serve à lógica formal
Falácias- raciocínio vicioso ou falacioso
 2.Indução – parte-se da observação e 
análise dos fatos concretos e específicos, 
para chegar a uma conclusão, ou seja, 
casos singulares e individuais e eleva-se 
ao universal;
- é utilizado nas ciências experimentais;
- raciocino a posteriori;
 3.Entimema – considera-se um silogismo 
truncado. O entimema não expõe uma das 
premissas, deixando-a subentendida.
“Entimema é um silogismo que parte de 
premissas ou de sinais” (Aristóteles)
 Características – João Maurício Adeodato
 silogismo retórico;
 formalmente ou logicamente imperfeitos;
 as conclusões não derivam necessariamente de suas 
premissas;
 são pragmaticamente úteis se o objetivo é persuadir, sem 
as exigências da coerência lógica;
 formulação encurtada;
 silencia sobre aquilo que é;
 Aristóteles considera o núcleo da persuasão como o objeto 
central da retórica.
Ex: “O sinal de que o computador não é
inteligente é que ele é incapaz de mentir”
“O mistral sopra, não teremos chuva”
“A grama está molhada, choveu”.
4.Analogia – por similitude ou por exemplo
- baseia-se na similitude de duas realidades ou de 
dois conceitos para concluir;
- dirige mais à afetividade do que à razão.
Raciocínio dialético: admite tese, antítese e
conclusão.
Apodítico – manifesta-se como verdade
absoluta.
A obra de Aristóteles 
- algumas indicações
 Arte Retórica e Arte Poética
 Retórica
 Ética a Nicômaco
 Organon é composto das seguintes obras:
I- Categorias;
II- Peri hermeneias;
III- Analíticos anteriores;
IV- Analíticos posteriores; 
V- Tópicos;VI- Elencos Sofísticos

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