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Elaborado por: Edwallace A. de Amorim em 04.10.2013 - xakals@hotmail.com - www.xakals.com.br RESUMÃO AV1 – SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR 3/PRÁTICA Autor: Edwallace A. Amorim – 01.10.2013 PROCEDIMENTOS E EVOLUÇÕES 1. SNG – SONDA NASOGÁSTRICA: OBSERVAÇÕES: Procedimento não estéril. Indicações: lavagem e descompressão gástrica. (Não se usa mais para alimentação). Pode ser ABERTA: drenar líquidos ou ar intra-gástricos. Pode ser FECHADA: coleta de secreção para exames. Contraindicações: desvio de septo, adenoide, trauma de base de crânio, complicações no trato gastrointestinal. Execução do procedimento: Enfermeiros. MATERIAIS: 1) Luvas de procedimento; 2) SNG calibre: Drenagem: 14 a 22; 3) Seringa de 20 ml; 4) Estetoscópio; 5) Lubrificante gel hidrossolúvel (anestésico); 6) Gaze e Solução desengordurante (SF ou Benjoin); 7) Toalha, lenço de papel; 8) Cuba rim; 9) Esparadrapo hipoalérgico; 10) Coletor de drenagem, se necessário. PROCEDIMENTO: 1) Olhar prontuário e conferir a prescrição médica. 2) Lavar as mãos. 3) Reunir o material. 4) Promover privacidade. 5) Preparar o esparadrapo para a marcação e para fixação da sonda. 6) Calçar as luvas de procedimento. 7) Identificar-se e explicar o procedimento ao paciente 8) Colocar o paciente em posição de fowler ou semi-fowler. 9) Remover dentaduras se necessário; colocar cuba rim e toalhas de papel ao alcance do paciente. 10) Selecionar o número da sonda de acordo com o diâmetro da narina do paciente e com a função da mesma. 11) Proteger o tórax com toalha de rosto e pedir ao paciente que assue o nariz e limpe as narinas ou fazer a limpeza por ele caso não consiga. 12) Inspecionar a melhor narina para o procedimento. 13) Desengordurar a testa e o nariz com auxílio da gaze e soro fisiológico ou solução de benjoin. 14) Abrir um pacote de gaze, acrescentar gel hidrossolúvel na gaze. 15) Medir a sonda: distância do lóbulo da orelha à ponta do nariz e daí ao apêndice xifoide, marcando-a. Acrescentar 5 cm abaixo deste local (não é obrigatório). 16) Lubrificar os primeiros 8cm sonda com gel hidrossolúvel. 17) Solicitar ao paciente que permaneça com o queixo levemente fletido em direção ao tórax, se necessário, auxiliá-lo. 18) Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispneia (caso esteja consciente). 19) Introduzir a sonda pela narina do paciente fazendo movimentos para cima e para trás. 20) Após a sonda passar pela orofaringe, solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição (oferecer água se não houver contra-indicação). 21) Introduzir até a marcação realizada anteriormente. 22) Fixar a sonda no nariz do paciente com cuidado para não haver tração. Fixar com esparadrapo contendo a data e hora do procedimento e trocar diariamente. 23) Comprovar localização da sonda: Introduzir de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar com estetoscópio, logo abaixo do apêndice xifoide. Aspirar ar e resíduo gástrico com seringa de 20 ml e observar características do resíduo. Se a SNG for para drenagem, conectar a um SNG ao coletor de sistema aberto abaixo do nível do paciente. Se for para lavagem gástrica, conectar o equipo da Solução (SF) na SNG e infundir conforme prescrição medica. Em seguida desconectar equipo da SNG e drenar por gavagem para um frasco coletor. Repetir procedimento até liquido de retorno saia claro. 24) Retirar as luvas. 25) Lavar as mãos. 26) Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar. 27) Manter o setor em ordem. EVOLUÇÃO - SNG: Data e Hora, introduzida SNG nº 12, conforme prescrição medica, em narina (direita ou esquerda), sem resistência, com reflexo de tosse, porém colaborando com reflexo de deglutição possibilitando a introdução da sonda. Verificado o posicionamento da mesma através da ausculta e aspiração do resíduo gástrico, o mesmo apresentando coloração (amarelo, esverdeado, sanguinolenta), com aproximadamente 20ml. Ass. do Enfermeiro, COREN + carimbo. Elaborado por: Edwallace A. de Amorim em 04.10.2013 - xakals@hotmail.com - www.xakals.com.br 2. SNE – SONDA NASOENTERAL: OBSERVAÇÕES: Procedimento não estéril. A SNE tem ponta radiopaca e fio guia interno. Na mensuração deve acrescentar de 10 a 15cm abaixo do processo xifoide. Indicações: administração de dietas de NE, líquidos e medicamentos. Contraindicações: desvio de septo, adenoide, trauma de base de crânio, complicações no trato gastrointestinal. Execução do procedimento: Enfermeiros. MATERIAIS: 1) Luvas de procedimento; 2) SNE calibre: Alimentação: 10 ou 12; 3) Seringa de 20 ml; 4) Estetoscópio; 5) Lubrificante gel hidrossolúvel (anestésico); 6) Gaze e Solução desengordurante (SF ou Benjoin); 7) Toalha, lenço de papel; 8) Cuba rim; 9) Esparadrapo hipoalérgico; 10) Coletor de drenagem, se necessário. PROCEDIMENTO: 1) Olhar prontuário e conferir a prescrição médica. 2) Lavar as mãos. 3) Reunir o material. 4) Promover privacidade. 5) Preparar o esparadrapo para a marcação e para fixação da sonda. 6) Calçar as luvas de procedimento. 7) Identificar-se e explicar o procedimento ao paciente. 8) Colocar o paciente em posição de fowler ou semi-fowler. 9) Remover dentaduras se necessário; colocar cuba rim e toalhas de papel ao alcance do paciente. 10) Selecionar o número da sonda de acordo com o diâmetro da narina do paciente e com a função da mesma. 11) Proteger o tórax com toalha de rosto e pedir ao paciente que assue o nariz e limpe as narinas ou fazer a limpeza por ele caso não consiga. 12) Inspecionar a melhor narina para o procedimento. 13) Desengordurar a testa e o nariz com auxílio da gaze e soro fisiológico ou solução de benjoin. 14) Abrir um pacote de gaze, acrescentar gel hidrossolúvel na gaze. 15) Medir a sonda depois da ponta radiopaca: distância do lóbulo da orelha à ponta do nariz e daí ao apêndice xifoide, marcando-a. Acrescentar entre 10 e 15 cm abaixo deste local. 16) Lubrificar os primeiros 8cm sonda com gel hidrossolúvel. 17) Solicitar ao paciente que permaneça com o queixo levemente fletido em direção ao tórax, se necessário, auxiliá-lo. 18) Observar sinais de desconforto no cliente: tosse seca, dispneia (caso esteja consciente). 19) Introduzir a sonda pela narina do paciente fazendo movimentos para cima e para trás. 20) Após a sonda passar pela orofaringe, solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição (oferecer água se não houver contra-indicação). 21) Introduzir até a marcação realizada anteriormente. 22) Fixar a sonda no nariz do paciente com cuidado para não haver tração. Fixar com esparadrapo contendo a data e hora do procedimento e trocar diariamente. 23) Comprovar localização da sonda: Introduzir de 10 a 20 ml de ar através da sonda e auscultar com estetoscópio, logo abaixo do apêndice xifoide. Aspirar ar e resíduo gástrico com seringa de 20 ml e observar características do resíduo. Encaminhar paciente para realizar Raio X para confirmação do posicionamento. A dieta só pode ser liberada após confirmação de posicionamento por Raio X e prescrição medica. Confirmado a liberação do procedimento, retirar o fio guia, e conectar SNG a dieta. Guardar fio guia identificando-o: nome completo do paciente, leito e data de nascimento. Posicionar o paciente em decúbito lateral direito para facilita a progressão da sonda para o intestino; 24) Retirar as luvas. 25) Lavar as mãos. 26) Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar. 27) Manter o setor em ordem. EVOLUÇÃO - SNE: Data e Hora, introduzida SNE conforme prescrição medica, em narina (direita ou esquerda), sem resistência, com reflexo de tosse, porém colaborando com reflexo de deglutição possibilitando a introdução da sonda. Verificado o posicionamentoda mesma através da ausculta e aspiração do resíduo gástrico, o mesmo apresentando coloração (amarelo, esverdeado, sanguinolenta), com aproximadamente 20ml. Encaminhado o paciente para o Raio-X para confirmação do posicionamento. Ass. do Enfermeiro + carimbo contendo registro do COREN. Elaborado por: Edwallace A. de Amorim em 04.10.2013 - xakals@hotmail.com - www.xakals.com.br 3. LAVAGEM INTESTINAL – ENTEROCLISMA E ENEMAS: OBSERVAÇÕES: Pode ser: por Sonda Retal (gota a gota) ou por frasco de ENEMA. Procedimento não estéril. Indicações: Facilitar eliminação fecal; Administração de soluções medicamentosas; Limpeza intestinal; Combater a constipação; Preparo do cólon para pré-operatório, exames do trato gastrintestinal. Contraindicações: Perfuração intestinal; Patologia cardíaca; Patologia renal; Dores abdominais acompanhadas de febre; Condição abdominal aguda de origem desconhecida. Execução do procedimento: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares. Obs.: Técnicos e Auxiliares só podem realizar a Lavagem Intestinal ou ENEMA desde que não haja administração de medicação. MATERIAIS: 1) Luvas de procedimento; 2) EPIs hospitalares (gorro, óculos, mascara e capote); 3) Solução prescrita; 4) Sonda retal (22 ou 24 para mulheres) (24 ou 26 para homens); 5) Irrigador completo (com equipo); 6) Suporte de soro; 7) Lubrificante hidrossolúvel; 8) Bacia com água morna e sabão; 9) Gaze; 10) Toalha e papel Higiênico; 11) Lençol/ Impermeável; 12) Comadre; 13) Biombo, se necessário. PROCEDIMENTO: 1) Olhar prontuário e conferir a prescrição médica. 2) Lave as mãos; 3) Prepare o material necessário; 4) Identificar-se e explicar o procedimento ao paciente; 5) Promover privacidade (biombo ou levar o paciente para o leito adequado); 6) Posicione o cliente adequadamente (decúbito lateral esquerdo ou SIMS); 7) Cobrir o paciente com lençol, expondo somente a área retal; 8) Monte o sistema: bolsa de solução unida ao cateter retal e pendurar em suporte com altura de 30 a 40cm acima do paciente; 9) Abra o controlador de fluxo do dispositivo, observando o gotejamento da solução na cuba rim ou comadre, até que saia todo o ar. 10) Pince o cateter ou feche o controlador de fluxo inferior; 11) Calçar luvas de procedimento, EPIs e coloque a travessa impermeável; 12) Lubrificar os 10 a 15cm inicias da sonda retal cerca com o gel disposto em uma gaze; 13) Afaste a região glútea do paciente com sua mão esquerda com auxílio de gazes, de modo a visualizar o ânus; 14) Proceda a higiene do local (água morna) e faça a inspeção estática e dinâmica; Se o paciente não possuir controle adequado do esfíncter, posicione-o sobre a comadre, pois não serão capazes de reter a solução. Explique ao paciente que é comum haver um pouco de cólica e leve distensão abdominal. 15) Posicionar a comadre de modo a facilitar o acesso; 16) Avise ao paciente que procederá à introdução do cateter, pedindo para inspirar profundamente; 17) Afaste as nádegas e introduza a sonda lentamente no ânus, cerca de: (10cm - adultos e adolescentes), (5 a 7,5cm - crianças), (2,5 a 3,75cm - bebês); 18) Abra o dispositivo mantendo o frasco pendurado 30 cm acima do ânus para permitir a administração lenta da solução e diminuir a pressão. 19) Após a entrada de toda a solução, feche o controlador de fluxo inferior, ou pince se não houver este dispositivo; 20) Retire cuidadosamente a sonda retal e descarte-a; 21) Deixe o paciente na mesma posição, se possível, por 10 a 15 minutos; 22) Leve-o até o banheiro ou coloque comadre: Se o paciente for ao banheiro oriente a não da descarga; Observar consistência, cor, odor, e quantidade das fezes; Fazer higiene em pacientes impossibilitados; 23) Reúna o material, despreze luvas; 24) Lave as mãos; 25) Proceda às anotações de enfermagem (inclusive as características das eliminações fecais); 26) Manter o setor em ordem. SE A LAVAGEM FOR FEITA COM UM FRASCO ENEMA COM BICO: Os procedimentos do (01 até 06) são iguais aos da Lavagem Intestinal; Remover a tampa plástica da extremidade do frasco (o mesmo já vem lubrificado, mas pode aplicar mais gel); Separar delicadamente as nádegas e localizar o ânus; Proceder à limpeza do local e as inspeções estática e dinâmica; Retirar o ar de dentro do frasco de ENEMA; Inserir o bico delicadamente no canal anal, inclinar o frasco em direção ao umbigo; Espremer o frasco de baixo para cima até que toda solução tenha entrado no reto e no cólon; Retire o frasco ENEMA e descarte-o; Instruir o paciente para reter a solução até sentir urgência de defecar (2 a 5 min.); Os procedimentos do (16 até 20) são iguais aos da Lavagem Intestinal; CUIDADOS IMPORTANTES 1) Obter o consentimento informado do paciente; 2) Feche o dispositivo da sonda retal em caso de desconforto e dor; 3) A infusão da solução deve ser lenta para não causar desconforto, espasmo e dificuldade de retenção da solução no cólon; 4) O cateter retal jamais poderá ser forçado, poderá lesionar a mucosa retal; 5) Quando a impactação fecal for grande que não há condições de realizar o procedimento de lavagem, as fezes deverão ser removidas com as mãos enluvadas e lubrificadas, ou através de instrumentos específicos em centro cirúrgico, situação essa chamada de Fecaloma. Elaborado por: Edwallace A. de Amorim em 04.10.2013 - xakals@hotmail.com - www.xakals.com.br EVOLUÇÃO – LAVAGEM INTESTINAL: Data e Hora, realizada a lavagem intestinal (gota a gota) conforme prescrição medica, infundido aproximadamente 450ml da solução, tempo de retenção de (minutos), quando o retorno fecal se fez presente apresentando características com: (consistência, odor, coloração...), sem intercorrências. Ass. do Enfermeiro + carimbo contendo registro do COREN. Data e Hora, realizada a lavagem intestinal (gota a gota) conforme prescrição medica, infundido aproximadamente 450ml da solução, tempo de retenção de (minutos), quando o retorno fecal se fez presente apresentando características com: (consistência, odor, coloração...). Paciente apresentou intercorrências com: (cólicas, distensão abdominal leve ou moderada) durante o procedimento. Ass. do Enfermeiro + carimbo contendo registro do COREN. Data e Hora, realizada a lavagem intestinal (gota a gota) conforme prescrição medica, infundido apenas 250ml da solução, devido a desconforto abdominal importante no paciente impossibilitando o termino do procedimento. Ass. do Enfermeiro + carimbo contendo registro do COREN. 4. TROCA DE BOLSA DE COLOSTOMIA: OBSERVAÇÕES: Procedimento não estéril. Verificar tipos de bolsa; Inspecionar e avaliar aspecto do estoma e da pele periostomal quanto a: integridade, sujicidade, localização, tamanho e forma; Execução do procedimento: Enfermeiros. MATERIAIS: 1) Luvas de procedimento; 2) EPIs hospitalares (gorro, óculos, mascara e capote); 3) 01 bolsa própria para estoma; 4) 01 marcador de diâmetro de estoma; 5) 01 clamp; 6) Tesoura; 7) Pomada; 8) Bacia com água morna e sabão neutro ou solução de limpeza da bolsa; 9) Gaze e toalha; 10) Impermeável. PROCEDIMENTO: 1) Olhar prontuário e conferir a prescrição médica. 2) Orientar o paciente portador de estoma quanto à troca da bolsa; 3) Lavar as mãos; 4) Reunir o material; 5) Promover privacidade ao paciente; 6) Calçar as luvas de procedimento; 7) Colocar o impermeável na porção inferior do abdome; 8) Preparar o equipamento (bolsa+medidor) adequadopara fazer a troca; 9) Fazer limpeza ao redor do estoma com água morna e sabão neutro; 10) Secar ao redor do estoma com gaze ou toalha limpa; 11) Inspecionar localização, tamanho, forma e coloração do estoma; 12) Fazer a mensuração do diâmetro do estoma com medidor próprio fornecido pelo fabricante; 13) Escolher a bolsa adequada para o tipo de estoma; 14) Recortar a bolsa na medida correta oferecida pelo medidor; 15) Fazer encaixe da bolsa com estoma; 16) Retirar todos os adesivos da bolsa, fixando à pele; 17) Fechar a bolsa com clamp caso seja sistema aberto; 18) Retirar as luvas; 19) Lavar as mãos; 20) Fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente. EVOLUÇÃO - TROCA DE BOLSA DE COLOSTOMIA: Data e Hora, realizado troca de bolsa de colostomia conforme prescrição medica em (quadrante tal) sem intercorrências. Região periestomal (integra, hiperemiada ou com lesão), higienizada com água morna e sabão neutro. Estoma (integro, hiperemiado ou com lesão), medindo (tantos cm de circunferência), localizado em (flanco direito), apresentando forma (tal), normocorado e úmido. Conteúdo fecal se fez presente apresentando características com: (consistência, odor, coloração). Ass. do Enfermeiro + carimbo contendo registro do COREN.
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