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RESUMO NP1 – 04/04/2018 – ILICITUDE E CULPABILIDADE EXCLUDENTES DE ILICITUDE: Estado de Necessidade Art 24 do CP – Considera-se estado de necessidade aquele que por algum motivo de risco a bem próprio, pratica fato que pode lesar ou não bem alheio, para se salvar do perigo atual, que não provocou por sua vontade e nem podia de outra forma, evitar. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha dever legal de enfrentar o perigo. Legítima Defesa Art. 25 do CP – Considera-se legítima defesa aquele que usa moderadamente os meios necessários para repelir injusta agressão, atual ou não, a direito seu ou de terceiro. Estrito Cumprimento do Dever Legal Art. 23 III do CP – Não há crime quando o agente pratica em estrito cumprimento do dever legal. Não comete crime aquele que pratica ato exigido a si por lei. Ex: Policial que usa MODERADAMENTE a força para prender meliante que tenta fugir. Não comete agressão física pois a lei manda que o faça. Exercício Regular de Direito Art. 23 III do CP – Não há crime quando o agente pratica em exercício regular do direito. Trata-se do ato praticado afim de proteger um bem. Ex: Lanças em muro para impedir que quem possa querer ferir o bom, não consiga pular. Qualquer tipo de coisa do gênero, deve ser clara e visível para aquele que vem de fora. Cacos de vidros ou qualquer outra coisa que possa ferir e não alcançável aos olhos, não são considerados exercício regular de direito. Consentimento do Ofendido Causa Supralegal – Ato da vítima concordar com a lesão/perigo a bem jurídico que é de sua tutela. Ex: Se permitir ou tolerar que alguém ingresse em sua casa, ausente estará a tipicidade da conduta, afastando a ilicitude. Ex2: Se a vítima permite ato sexual, afastada estará a ilicitude. Ex3: Quem tatua alguém comete lesão corporal, porém a exclusão da ilicitude está presente devido ao consentimento. CULPABILIDADE: Os inimputáveis Doentes Mentais ou Desenvolvimento Incompleto ou Retardado Art. 26 do CP – Os doentes mentais ou os que possuem o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, e que no momento do delito, se encontravam em estado incapaz de compreender a ilicitude do ato. Menores de 18 anos Art. 27 do CP – Os menores de 18 anos, ficando sujeitos a legislação especial, no caso, o ECA. (A jurisprudência entende que após estudos biológicos, menores de 18 não possuem total entendimento.) Embriaguez Completa Art. 28 Parágrafo único do CP – Os que cometeram crime em estado de embriaguez completa, desde que seja proveniente de caso fortuito ou força maior. A embriaguez voluntária ou culposa não exclui ilicitude e nem culpabilidade. A Exigibilidade de conduta diversa O ordenamento jurídico analisa se diante de tal causa havia uma outra possibilidade de conduta que causasse um menor dano. Coação Moral Irresistível e Obediência Hierárquica Art. 22 do CP – Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. Da Aplicação Penal Imputável – é o indivíduo mentalmente são e desenvolvido, capaz de entender o caráter ílicito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. (sujeito à PENA) Inimputável – é o indivíduo inteiramente incapaz de entender a ilicitude do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. (sujeito à MEDIDA DE SEGURANÇA). Vide artigo 26 caput do Código Penal Semi-imputável – é o indivíduo que, embora aparentemente são, não tem plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se conforme esse entendimento. Vide artigo 26, parágrafo único do Código Penal
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