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OS PROCESSOS CONSTITUTIVOS

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PROCESSOS CONSTITUTIVOS DAS POLITICAS SOCIAIS E TRAÇOS DE SUA FORMAÇÃO NO BRASIL
As politicas sociais surgiram como forma de amenização até mesmo de enfrentamento, da situação de precariedade de direitos humanos, existentes em governos autoritários. Portanto, houve a preocupação de inseri-las na Constituição Federal de 1988, como preconizado em seu artigo 3º.
 Constituem objetivos fundamentais da república Federativa do Brasil as  políticas sociais no âmbito do Estado Brasileiro e têm como objetivo proporcionar uma sociedade mais justa, buscando a igualdade em amplo sentido. 
Deste modo, podemos destacar alguns exemplos importantes: 
I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II- Garantir o desenvolvimento nacional;
III – Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – Promover o bem de todos sem preconceitos de origem , raça, sexo, cor, idade e quaisquer forma de discriminação.
I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária
 Isso foi o estabelecido para os brasileiros no intuito de proporcionar bem estar, qualidade de vida e harmonia social. No entanto, ainda não é uma realidade prática, está meramente expressa nas letras constitucionais, e quando visto algo nesse sentido seu valor é insignificativo se comparado com a população nacional.
      
II- Garantir o desenvolvimento nacional;
O desenvolvimento se refere a expandir, dar extensão aquilo que se encontra arrasado ou comprimido e que deve acrescentar ou maximizar tudo aquilo que é suscetível de crescimento, oferecendo-lhes excelentes condições trabalhistas, oportunidades concretas de emprego, acesso à educação, uma moradia digna, saúde e a distribuição equitativa da riqueza nacional.
Este estado de coisas somente será possível mediante a implantação de um conjunto de políticas que facilitarão o crescimento econômico de maneira equilibrada e equitativa para cada um dos componentes. 
III – Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
Entende-se que um país tem pobreza quando há escassez de recursos ou quando, apesar de haver um volume aceitável de riquezas, elas estão mal distribuídas. É o nosso caso. O Brasil não é um país pobre, e sim um país desigual. No Brasil existe um segmento enorme da população que é incapaz de gerar renda suficiente para ter acesso sustentável aos recursos básicos que garantam uma qualidade de vida digna. 
Estes recursos básicos são água, saúde, educação, alimentação, moradia, renda e cidadania. É óbvio que essa realidade deprimente jamais será corrigida simplesmente com a adoção de programas assistenciais do tipo Bolsa Família. Trata-se de um problema global, ligado à estrutura de poder na sociedade. Para solucioná-lo, portanto, é indispensável usar de um remédio também global. Ele consiste na progressiva introdução de um autêntico regime republicano e democrático entre nós. Ou seja, no respeito integral à supremacia do bem comum do povo.
IV – Promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer forma de discriminação.
A Constituição Federal declara que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...] (art. 5º caput)”. Então, por quê falar em discriminação? - Infelizmente a discriminação é histórica e sempre existiu, sendo praticada pelos indivíduos, pelos governos e pela própria sociedade. Todavia, hoje, observamos que as nações, inclusive o Brasil, têm o deve de diminui as desigualdades e contribuir para a inclusão social. Afinal, igualdade formal e igualdade real significam a mesma coisa? O quê é discriminação? Preconceito, discriminação e racismo significam a mesma coisa? E o estereotipo? Ação afirmativa e cotas significam a mesma coisa? Toda discriminação é negativa? Para responder essas indagações precisamos fazer algumas reflexões conceituais, legais, ou seja, com base na lei e sobre a realidade brasileira, no que diz respeito à igualdade e a discriminação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
	
ABRANCHES, Sérgio H. et alii.
Política social e combate à
pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
BENJAMIN, Cezar. O que fazer:
reformas ou revolução. In: Teoria &
Debate, n. 15, São Paulo, jul./ago./set.
1991.
PAIVA, Beatriz Augusto. Assistência
Social como política pública: uma
contribuição ao estudo da LOAS.
Dez./1993. Dissertação de Mestrado,
ESS/UFRJ. Texto Mimeografado.
PEREIRA, Potyara A. Pereira e.
Assistência social como garantia de
direitos. In: Série Política Social
em Debate. N. 1. Brasília: NEPPOS,
UNB, dez. 1989.

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