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Apostila curso Faixa Preta 2015 lutas

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2 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Presidente da Federação Cearense de Judô – FECJU 
 
José Caldeira Cardoso Neto Faixa Preta 2º DAN 
Engenheiro de Produção Têxtil – FEI -São Bernardo do Campo –SP 
Mestre em Engenharia - ITA- Alemanha 
Pós-Graduando na FGV em Gestão Empresarial 
Vice Presidente da Federação Cearense de Judô – FECJU 
 
Wellington Souza Soares Filho Faixa Preta 5º DAN 
Graduado em Economia - UNIFOR 
Professor de Judô do Colégio Christus 
Presidente da Associação Judô Clube WS 
Graduação na Arbitragem: Aspirante a FIJ 
Coordenador do Curso de Formação de Faixas Pretas e Graus Superiores - CFFPGS 
 
Cassio Januario Neto Nobre Faixa Preta 4º DAN 
Graduado em Educação Física – UNIFOR 
Pós-Graduando em Educação Inclusiva – UECE 
Pós-Graduando MBA em Gestão de Evento e Entretenimento – UNIFOR 
Professor Efetivo do Município de Fortaleza 
Coordenador Técnico da Federação Cearense de Judô – FECJU 
Coordenador doàPƌojetoàdaàCBJà͞ávaŶçaàJudƀ͟- Ceará 
GƌaduaçĆoàŶaàáƌďitƌageŵ:àNaĐioŶalà͞C͟ 
Professor da Associação Resgate Judô para Todos 
Presidente da Associação Escola de Judô Ação & Reação 
Coordenação de Arbitragem da Federação Cearense de Judô – FECJU 
 
José Marcelo Moreira Frazão Faixa Preta 5º DAN 
Graduado em Educação Física – UNIFOR 
Graduado em Pedagogia – UVA 
Pós-Graduado em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio – UVA 
Presidente da Associação Judô Clube Sol Nascente 
GƌaduaçĆoàŶaàáƌďitƌageŵ:àFIJà͞C͟ 
 
 
3 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
Presidente da Comissão de Graus da Federação Cearense de Judô – FECJU 
 
Elpson de Aquino Carvalho Faixa Preta 5º DAN 
Graduado em Educação Física – UVA 
Pós-Graduado em Treinamento Desportivo 
Presidente da Associação Judô Musashi 
Graduação na Arbitragem: Aspirante a FIJ 
 
Professor: Turma Faixas Pretas 1º DAN (shodan) Cor: Azul 
 
Edberto Torquato de Freitas Faixa Coral 6º DAN 
Professor da Associação Judô Bushikan 
Graduação na Arbitragem: FIJà͞C͟ 
Curso de Aperfeiçoamento de KATA pela Kodokan 2015 
 
Professor: Turma Faixas Pretas 1º DAN (shodan) Cor: Verde 
 
Francisco Bento Filho Faixa Coral 6º DAN 
Graduado em Educação Física – UVA 
Professor do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Ceará 
Professor da Associação Judô Kan 
GƌaduaçĆoàŶaàáƌďitƌageŵ:àNaĐioŶalà͞C͟ 
Curso de Aperfeiçoamento de KATA pela Kodokan 2015 
 
Professor: Turma Graus Superiores Cor: Laranja 
 
José Evangelista Júnior Faixa Preta 4º DAN 
Professor da Associação Judô Bushikan 
Graduação na Arbitragem: Aspirante a FIJ 
Curso de Aperfeiçoamento de KATA pela Kodokan 2015 
 
 
 
 
 
4 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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Índice 
 
Cronograma do Curso Formação de Faixas Pretas e Graus Superiores 2015 Turma Verde..............05. 
Cronograma do Curso Formação de Faixas Pretas e Graus Superiores 2015 Turma Azul.................06. 
Cronograma do Curso Formação de Faixas Pretas e Graus Superiores 2015 Turma Laranja............07. 
Calendário Nacional CBJ e FECJU de Judô 2015..............................................................................08. 
Tabela de Pesos.............................................................................................................................09. 
O que é Judô?................................................................................................................................10. 
Mestre Jigoro Kano........................................................................................................................10. 
Espírito do Judô. ............................................................................................................................12. 
Soji no jikan – A hora da limpeza....................................................................................................13. 
Para Praticar o Judô Devemos Obedecer as Seguintes Regras.........................................................14. 
Código Moral do Judô.....................................................................................................................14. 
Sobre o Judogi Azul........................................................................................................................14. 
A Criação do Judô...........................................................................................................................15. 
Sensei............................................................................................................................................15. 
O Significado do Obi (Faixa)............................................................................................................15. 
Existem Três Tipos de Faixas Pretas................................................................................................16. 
Oss e Hai........................................................................................................................................16. 
O Judô no Brasil..............................................................................................................................16. 
Judô no Ceará.................................................................................................................................17. 
Site FECJU.......................................................................................................................................17. 
Zempo.............................................................................................................................................17. 
As associações que fazem a Federação Cearense de Judô- FECJU.....................................................18. 
Fatos Importantes............................................................................................................................20. 
Fundamento para a Vida e o Treinamento, Estabelecido por Jigoro Kano.........................................20. 
Oração do Judoca.............................................................................................................................21. 
A Cronologia de Jigoro Kano.............................................................................................................21. 
O Judoísta Deve Saber......................................................................................................................22. 
Rei-Ho (Saudação)............................................................................................................................22. 
Contagem em japonês......................................................................................................................24. 
Praxe de vestimenta.........................................................................................................................25.Dan-I – Graduações..........................................................................................................................26. 
Kiai (O Grito)....................................................................................................................................26. 
Classificação do Judô........................................................................................................................27. 
Formas de se Praticar o Judô Moderno.............................................................................................28. 
Os Fundamentos Técnicos do Judô...................................................................................................28. 
Posturas (Shisei)..............................................................................................................................28. 
Deslocamentos (Shintai)..................................................................................................................29. 
Esquivas (Tai-Sabaki).......................................................................................................................29. 
Formas de Pegadas (Kumi-Kata).......................................................................................................29. 
Técnicas de Amortecimento de quedas (Ukemi – Waza)...................................................................30. 
Ren-Raku-Henka-Waza....................................................................................................................31. 
Kaeshi-Waza....................................................................................................................................33. 
Técnicas Extras Gô-Kio.....................................................................................................................34. 
Gô-Kyo Noka Zeitsu..........................................................................................................................39 
Gô –Kyo 1º Kyo.................................................................................................................................40. 
Gô –Kyo 2º Kyo.................................................................................................................................41. 
Gô –Kyo 3º Kyo.................................................................................................................................42. 
Gô –Kyo 4º Kyo.................................................................................................................................43. 
Gô –Kyo 5º Kyo.................................................................................................................................44. 
Técnicas aplicadas no Chão (Katame – Waza)....................................................................................45. 
Osae-Komi-Waza..............................................................................................................................45. 
Shime-waza......................................................................................................................................48. 
Kansetsu-waza..................................................................................................................................53. 
Wazas...............................................................................................................................................57. 
Kata...................................................................................................................................................58. 
Nague – No Kata................................................................................................................................59. 
Katame – No – Kata............................................................................................................................61. 
Kime – No – Kata................................................................................................................................63. 
Ju – No – Kata.....................................................................................................................................66. 
Outros Katas.......................................................................................................................................82. 
Vocabulário........................................................................................................................................83. 
Referências........................................................................................................................................96. 
 
 
 
 
 
5 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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CRONOGRAMA - CURSO DE FORMAÇÃO DE FAIXAS PRETAS E GRAUS SUPERIORES 2015 
SHODAN ( Faixa Preta 1º DAN) TURMA: DOMINGO 
PROFESSOR: Francisco Bento 
6º DAN 
COORDENAÇÃO: Cassio Januario 
4º DAN 
Nº DA AULA DATA ASSUNTO LOCAL/HORÁRIO 
1 26/abr NAGUE NO KATA SESC 08h 
2 10/mai WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
3 17/mai UKEMI-WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
4 31/mai NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
5 14/jun WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
6 28/jun NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
7 12/jul AULA TEÓRICA A Definir 
8 19/jul WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
9 26/jul NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
10 09/ago WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
11 23/ago NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
12 06/set WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
13 20/set AULA TEÓRICA A Definir 
14 04/out NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
15 11/out WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
16 18/out PRIMEIROS SOCORROS Sede Judô Kan 08h às 12h 
17 25/out NAGUE NO KATA Sede Judô Kan 08h às 12h 
18 08/nov WAZA Sede Judô Kan 08h às 12h 
19 21/nov PROVA TEÓRICA A Definir 
20 06/dez REVISÃO Sede Judô Kan 08h às 12h 
21 12/dez PROVA PRÁTICA DE WAZA A Definir 
22 13/dez PROVA PRÁTICA DE KATA A Definir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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CRONOGRAMA - CURSO DE FORMAÇÃO DE FAIXAS PRETAS E GRAUS SUPERIORES 2015 
SHODAN (Faixa Preta 1º DAN) TURMA: DOMINGO 
PROFESSOR: Torquato de 
Freitas 6º DAN 
COORDENAÇÃO: Cassio Januario 
4º DAN 
Nº DA AULA DATA ASSUNTO LOCAL/HORÁRIO 
1 26/abr NAGUE NO KATA SESC 08h 
2 10/mai WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
3 17/mai UKEMI-WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
4 31/mai NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
5 14/jun WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
6 28/jun NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
7 12/jul AULA TEÓRICA A Definir 
8 19/jul WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
9 26/jul NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
10 09/ago WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
11 23/ago NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
12 06/set WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
13 20/set AULA TEÓRICA A Definir 
14 04/out NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
15 11/out WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
16 18/out PRIMEIROS SOCORROS Sede FECJU08h às 12h 
17 25/out NAGUE NO KATA Sede FECJU 08h às 12h 
18 08/nov WAZA Sede FECJU 08h às 12h 
19 21/nov PROVA TEÓRICA A Definir 
20 06/dez REVISÃO Sede FECJU 19h às 22h 
21 12/dez PROVA PRÁTICA DE WAZA A Definir 
22 13/dez PROVA PRÁTICA DE KATA A Definir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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CRONOGRAMA - CURSO DE FORMAÇÃO DE FAIXAS PRETAS E GRAUS SUPERIORES 2015 
GRAU SUPERIOR 
PROFESSOR: Evangelista 
Junior 4º DAN 
TURMA: DOMINGO 
COORDENAÇÃO: Cassio 
Januario 4º DAN 
Nº DA AULA DATA ASSUNTO LOCAL/HORÁRIO 
1 26/abr NAGUE NO KATA SESC 08h 
2 10/mai WAZA SESC 08h às 12h 
3 17/mai UKEMI-WAZA SESC 08h às 12h 
4 31/mai NAGUE NO KATA SESC 08h às 12h 
5 14/jun WAZA SESC 08h às 12h 
6 28/jun NAGUE NO KATA SESC 08h às 12h 
7 12/jul AULA TEÓRICA A Definir 
8 19/jul KATAME NO KATA/ JU NO KATA SESC 08h às 12h 
9 26/jul KATAME NO KATA/ JU NO KATA SESC 08h às 12h 
10 09/ago KATAME NO KATA/ JU NO KATA/ KIME NO KATA SESC 08h às 12h 
11 23/ago KATAME NO KATA/ JU NO KATA/ KIME NO KATA SESC 08h às 12h 
12 06/set KATAME NO KATA/ JU NO KATA/ KIME NO KATA SESC 08h às 12h 
13 20/set AULA TEÓRICA A Definir 
14 04/out KATAME NO KATA/ JU NO KATA/ KIME NO KATA SESC 08h às 12h 
15 11/out WAZA SESC 08h às 12h 
16 18/out PRIMEIROS SOCORROS Sede FECJU 08h às 12h 
17 25/out NAGUE NO KATA SESC 08h às 12h 
18 08/nov WAZA SESC 08h às 12h 
19 21/nov PROVA TEÓRICA A Definir 
20 06/dez REVISÃO SESC 08h às 12h 
21 12/dez PROVA PRÁTICA DE WAZA A Definir 
22 13/dez PROVA PRÁTICA DE KATA A Definir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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OBS 1: A Copa Milton Moreira foi remanejada do dia 21 de Março 2015 sendo realizada nos dias 25 e 26 de Abril de 2015. 
 
OBS 1: A Copa BNB Clube de Fortaleza foi remanejada do dia 04 de julho de 2015 para o dia 05 de Dezembro de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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O QUE É JUDÔ? 
 
 
 
O judô é um esporte e doutrina criada pelo prof. Jigoro Kano. Com a 
revolução de costumes que abalou o Japão a partir de 1868. O prof. Jigoro Kano 
dedicou-se a viver o ju-jutsu, partindo de escolas e antigos mestres. Lançou 
então, um método próprio, a que chamou de judô, eliminando os golpes mais 
lesivos (socos e pontapés) porque a finalidade não era de formar guerreiros e sim 
de cidadãos pacíficos, ao contrario do ju-jutsu. 
A partir dos princípios citados por Jigoro Kano, para o aprendizado do judô. O uso da energia para o bem – 
SEI RYOKU NO ZEM YÔ, prosperidade e benefício mútuos – JI TA KYO EI, e da suavidade – JU podemos sentir algo 
mais profundo que a simples arte do ataque e defesa, envolve o treinamento do judô. 
 
 
 
JU – SUAVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
JI TA KYO EI – PROSPERIDADE E BENEFÍCIO 
 MÚTUOS 
 
 
 
 
 
 
 
SEI RYOKU NO ZEM YÔ – O USO DA ENERGIA 
 PARA O BEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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MESTRE JIGORO KANO 
 
O judô é o caminho para o uso da força espiritual e física. Esse treino, 
através dá prática da defesa e do ataque, aperfeiçoa o corpo e o espírito, 
entrando na moral. Assim, pelo próprio aperfeiçoamento torna-se útil à 
humanidade que é o objetivo capital do Judô. 
 
Doutor Jigoro Kano 
 
Dr. JIGORO KANO 
 
Antes de entrarmos propriamente na História do judô, cabe aqui uma 
rápida biografia do Dr. Jigoro Kano, possibilitando uma avaliação, não muito 
profunda de sua vida, mas o suficiente para atingir os objetivos a que se propõe este trabalho. 
 
Assim, no mundo em que vivemos, alguns homens pelo seu espírito empreendedor, pela abnegação, pela 
fidelidade aos ideais e, ainda perseverança, liderança e inteligência, marcaram de forma indelével o seu 
caminhar, e pela estrada percorrida ficaram os frutos de suas obras a beneficiar a humanidade: arte, invenções, 
conquistas, trabalhos e tantos outros motivos pelos quais ficaram conhecidos e são lembrados. 
 
O Dr. Jigoro Kano, a quem devemos a criação do judô, está com certeza entre esses beneméritos. Portanto, 
nada mais justo e de fundamental importância, que neste modesto trabalho, que tem como escopo a divulgação 
e progresso desse nosso esporte. 
 
Nascido em 28 de outubro de 1860, em Mikage, distrito de Hyogo, filho de Jirosaku Maresiba Kano, Jigoro 
Kano com apenas onze anos de idade transferiu-se para Kioto para estudar o idioma inglês, então indispensável 
para o progresso em qualquer sentido e que, possibilitou mais tarde tornar-se professor e tradutor dessa língua e 
ainda, montar sua própria escola em Tóquio, o Kobunkan. 
 
Galgou um a um os degraus da Escola Imperial Japonesa, chegando ao segundo grau após a sua morte, 
ocorrida em 4 de maio de 1938, portanto com 77 anos de idade, quando voltava do Cairo onde participou da 
Assembleia Geral do Comitê Internacional dos jogos Olímpicos. 
Era de baixa estatura, medindo escasso 1m 50 cm e seu peso, proporcional á altura, não ia além de 50 
quilos. Entretanto, compensava seu pequeno porte físico com uma tenacidade ímpar, coragem invulgar e, 
sobretudo, vontade férrea e inteligência brilhante. 
Ao longo da sua vida registrou-se uma corrente contínua de grandes realizações pessoais, graças aos 
valores invulgares de sua personalidade. 
 
Sem condições físicas para a prática dos esportes, não buscou desculpas ou lamentações para justificar um 
acomodamento a que um espírito mais fraco iria se entregar, pelo contrário, tocado em seus brios, buscou no Ju-
Jitsu a compensação e para isso dedicou-se incansavelmente com a tenacidade e a inteligência que lhe eram 
peculiares. 
 
Aos dezesseteanos, teve o seu primeiro professor, mestre Fukuda, da Escola Coração de Salgueiro, depois 
mestre Isso, e ainda Likugo. Buscou conhecimentos também em outras escolas, para tanto estudando com rara 
persistência, o que lhe permitiu um pouco mais tarde formar um conjunto de técnicas, regras e princípios que 
viriam a se constituir o Judô que hoje conhecemos. 
 
Formado pela Universidade Imperial de Tóquio, em Letras e Ciências Estéticas e Morais, no ano de 
formatura 1882, funda sua escola, o Kodokan, na qual pretendeu impulsionar um novo método de luta, mais 
esportiva, mais segura, mais intuitiva e sem os segredos que impediam uma divulgação generalizada, para que 
todos pudessem usufruir, desde crianças até adultos de idade avançada. 
 
Sua vida não ficou conhecida, nem marcada e não atingiu as culminâncias só através do Ju-Jitsu e do Judô, 
 
12 
 
 CFFPGS - Curso de Formação de Faixa Preta e Graus Superiores 2015. Coordenação: CASSIO JANUARIO 4º DAN 
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mas sua cultura lhe possibilitou galgar altos postos do ensino, no esporte e no governo de seu país. Foi professor, 
Vice-Presidente, Reitor do Colégio dos Nobres, adido do Ministro da Casa Imperial, Conselheiro do Ministro da 
Educação Nacional, Diretor da Escola Normal Superior e ainda Secretário da Educação Nacional. 
 
Fundou sociedades e Instituto para jovens e também o primeiro clube de beisebol do Japão. Editou revistas, 
viajou para a Europa e América do norte em missão cultural. Foi ainda Diretor de Educação primária, Presidente 
do Centro de Estudos das Artes Marciais (Botukukai) e o primeiro japonês a pertencer ao Comitê Olímpico 
Internacional e, ainda, Presidente da Federação Desportiva do Japão. 
 
Em 1922 passou a dedicar-se exclusivamente ao Judô, ainda como Membro da Câmara Alta, Professor 
Honorário da Escola Normal Superior de Tóquio e Conselheiro do Gabinete Japonês de Educação Física. 
 
Essas são algumas de suas muitas atividades, outras não foram aqui mencionadas, sabendo-se que sua 
busca por realizações fora muito além do normal, notadamente para quem como Kano introduziu o Desporto e a 
Educação Física no plano educacional do Japão, fato esse que já seria suficiente para perpetuar seu nome como 
educador e como esportista. Leva Jigoro Kano o galardão de Pai da Educação Física do Japão. Hoje, nosso mestre 
cultuado em sua pátria e também em todos os países do mundo. Dos mais modestos aos requintados dojôs, 
centenas de milhares de esportistas usufruem de sua obra: O JUDÔ. 
Assim, em síntese mostramos um pouco da vida desse extraordinário pioneiro, que em seu caminhar por 
esse nosso mundo deixou pegadas de gigante marcando sua passagem, pegadas que perdurarão em quanto 
perdurar sua obra. Esperamos que seja para sempre. 
 
ESPÍRITO DO JUDÔ 
Iniciaremos este trabalho, trazendo aos prezados leitores e aos judocas em particular, os dois ensinamentos 
máximos deixados pelo mestre SEIRYOKU ZENYO (o melhor uso da energia) e JITA KYOEI (prosperidade e 
benefícios mútuos). 
 
Acredita-se que todo ideal e os ensinamentos que nos deixou o Dr. Jigoro Kano resumem-se nessas duas 
ŵĄxiŵas,àăsàƋuaisàeŶĐoŶtƌaŵosàuŵaàaŶalogiaàŶoàEvaŶgelhoàdeàCƌisto:à͞áŵaƌàaoàpƌſxiŵoàĐoŵoàaàŶſsàŵesŵos,à
utilizaŶdoàŶossosàdoŶsàpaƌaàseƌviƌ͟. 
 
Essa pequena introdução mostra-nos perfeitamente toda a grandeza da obra, que voltada para o espírito, 
almeja um mundo melhor, mais humano e justo para todos. 
 
1. Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar. 
 
2. Quem teme perder já está vencido. 
 
3. Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade. 
 
4. Quando verificares, com tristeza, que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado. 
 
5. Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. O que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A 
única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância. 
 
6. O judoca não se aperfeiçoa para lutar. Luta para se aperfeiçoar. 
 
7. O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam e paciência para ensinar o 
que aprendeu a seus companheiros. 
 
8. Saber cada dia um pouco mais, utilizando o saber para o bem, é o caminho do verdadeiro judoca. 
 
9. Praticar o judô é educar mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como ensinar o corpo a 
obedecer corretamente. O corpo é a arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a 
inteligência. 
 
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Soji no Jikan – A hora da limpeza 
No Japão, uma das tradições nas escolas e também nos dojôs de artes marciais é que é chamado 
de ͞Soji͞,àƋueàsigŶifiĐaà͞liŵpaƌ͟.àNasàesĐolasàjapoŶesas,àoà͞soji no jikan͟àĠàaàhoƌaàdaàliŵpeza,àouàseja,àaà
hora em que as crianças pegam o kit de limpeza e lavam a escola. Em geral, são 15 minutos por dia nas 
escolas, e cada criança possui um grupo de limpeza, com um líder. 
Após os 15 minutos, um sinal toca novamente e os membros do grupo se alinham em fila, para que o líder 
faça perguntas e peça feedbacks sobre a limpeza do dia. O feedback (opinião) é sempre sobre o trabalho 
em equipe, sobre o resultado, e o líder busca sempre motivar após o feedback. 
A prática do Soji nos dojôs brasileiros não é comum, pois temos outra cultura. No Brasil, acreditamos que 
quem faz a limpeza é uma pessoa inferior, pois é um trabalho inferior e não louvável. Algumas pessoas 
chegam ao cúmulo de pensar que devemos deixar os lugares sujos para que essas pessoas mais pobres 
tenham trabalho para fazer e possam manter o emprego. Mas essa crença é falsa, essa cultura brasileira é 
equivocada. 
 
Crianças japonesas limpando a escola 
Por isso, no Japão se pratica o Soji nas escolas e também nos dojôs, sempre ao final das aulas. É 
considerado imaturidade usar o dojô e deixá-lo sujo para que outros limpem. E não existe diferença entre 
os mais graduados e menos graduados: todos devem fazer o mesmo trabalho de limpeza, seja no 
banheiro do dojô, seja limpando o chão ou o tatame. 
No ato do Soji, no ato da limpeza, aprendemos a limpar nosso ego, aprendemos a ser mais humilde, 
aprendemos a jogar fora com a sujeira as nossas imperfeições. No ato do Soji podemos meditar sobre 
o treino, até mesmo realizar o mokuso durante o soji, refletindo sobre os erros e acertos, para buscar a 
evolução. O Soji é mais do que uma limpeza física, mas um ato educacional de limpeza espiritual. É uma 
forma de trabalhar o respeito ao próximo e de colocar em prática os dois princípios fundamentais do 
Judô: Seiryoku Zenyo e Jita Kyoei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARA PRATICAR O JUDÔ DEVEMOS OBEDECER AS SEGUINTES REGRAS: 
1. Respeitar os superiores e os colegas; 
2. Cumprimentar corretamente aoentrar e ao sair do Dojô; 
3. Manter o silêncio no Dojô; 
4. Ajoelhar corretamente ao comando ou chegada do Sensei; 
5. Estar atento às instruções do Sensei; 
6. Sentar-se corretamente no Tatame (Seiza ou Agurá); 
7. Manter o Judogi sempre em ordem, com a faixa amarrada corretamente; 
8. Sair durante as aulas, somente com autorização do Sensei, e em casos de extrema necessidade; 
9. Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem; 
10. Não treinar em outros Dojôs sem autorização do Sensei; 
11. Manter as unhas sempre limpas e cortadas; 
CÓDIGO MORAL DO JUDÔ 
1. Gentileza é respeitar os outros; 
2. Coragem é fazer o que é justo; 
3. Sinceridade é se expressar sem ocultar seus pensamentos; 
4. Honra é manter a palavra; 
5. Modéstia é falar de si sem vaidade; 
6. Respeito. Sem respeito, não há confiança; 
7. Autocontrole é ficar quieto quando a raiva aflora; 
8. Amizade é o mais puro dos sentimentos humanos; 
9. O Judô é um buquê de todas essas flores. 
 
SOBRE O JUDOGI AZUL 
 
O judô que nasceu em templo budista como forma superior de meditação, autoconhecimento e 
desenvolvimento interior, hoje cede lugar ao judô de ralar os dedos, de não deixar fazer a pegada no quimono, o 
judô de mais força e combatividade. 
 
Hoje em dia o judoca se aperfeiçoa para ganhar ou ganhar. Será um sinal dos tempos modernos ou uma 
desorientação de alguns atletas ou professores? 
 
O judogi representa nossa mente, por isso deve ser branco, puro e imaculado; a faixa corresponde ao nosso 
caráter, nossa formação judoística, ela nos envolve de muita responsabilidade em nossos atos dentro e fora do 
tatame; o nó e a nossa fé, nosso respeito, nosso compromisso, por isso nunca devemos desamarrar nossa faixa 
em frente aos nossos superiores. 
 
O judogi azul foi aprovado pela federação internacional de judô para facilitar as transmissões pela televisão, 
para facilitar ao público leigo no esporte em diferenciar os lutadores e para deixar a luta mais atraente para quem 
assiste. O judogi colorido já foi usado para demonstrações antigamente, para melhor visualizar as técnicas 
praticadas. 
 
 
 
 
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A CRIAÇÃO DO JUDÔ 
 
O judô moderno foi criado na fase da restauração econômica, social e cultural japonesa, conhecida com Era 
Meiji. É muito importante o estudo dessa fase, visto que as características dessa estarão presentes no Judô. 
 
A Era Meiji foi à fase de transição do arcaico sistema feudal dos Shogunatos para o capitalismo. Com isso, 
houve uma maior integração econômica entre Japão e os demais países do mundo, o que resultou num grande 
intercâmbio cultural. 
 
Jigoro Kano, fazendo parte dessa fase, percebeu que o Ju-Jitsu, não estava de acordo com as novas 
tendências culturais e por isso caíra em desuso. Jigoro Kano percebeu que os homens não queriam mais uma arte 
guerreira sanguinária e desleal, mas sim um esporte que lhes proporcionasse uma nova filosofia de vida que lhes 
conferisse uma melhor harmonia entre corpo e espírito, e que através deste esporte pudesse ampliar suas 
amizades e integrar os povos em torno de um objeto maior. 
Dessa maneira e com base nessas premissas surgiu o Judô. E, pelo fato do Judô ter sido criado com base em 
pensamentos filosóficos é que devemos conhecer a fundo sua filosofia, pois só assim conheceremos o Judô em 
toda a sua plenitude. 
SENSEI 
 
Literalmente, SENSEI significa vida prévia. Isto significa em contexto oriental, que se está ante uma pessoa 
com conhecimento avançado da arte e um nível de conhecimento humano elevado. Portanto, Sensei não significa 
somente professor de arte marcial, mas também pessoa culta, educada e de conduta irreparável. 
 
O SIGNIFICADO DO OBI (FAIXA) 
 
O obi é um cinturão ou faixa que serve para manter o Kimono fechado. A faixa tem um significado 
simbólico. 
 
Esse aspecto simbólico são as cores. Tradicionalmente, quando alguém começa a praticar Judô, recebe a 
faixa branca. Após anos de treinamento, a faixa tende a ficar cada vez mais escura, assumindo uma coloração 
marrom. Se continuar praticando, ela vai se tornando preta. A faixa preta significa que a pessoa esteve treinando 
Judô por muitos anos. 
 
Quando o judoca realmente se dedica ao Judô, sua faixa, após a preta, começa a ficar branca novamente, 
depois de muitos outros anos. Assim se completa o ciclo. 
 
BRANCO, é a cor da inocência: iŶdiĐaàƋueŵàteŵàaàŵeŶteàeàoàespíƌitoà͞vazios͟,àalguĠŵàƋueàĠàleigoàŶosàaspeĐtosà
espirituais do Judô. Também indica que esse praticante ainda não conhece bem as técnicas do Judô. 
 
MARROM, é a cor da terra: é a cor da solidificação. A faixa marrom indica que praticante já se tornou 
competente, mas sua mente ainda é fértil... Nesta faixa muitos desistem e param o treinamento, julgando-se 
aptos o suficiente e caem na mediocridade, demonstrando a franqueza que ainda possuem. 
 
PRETO, é a fusão de todas as cores: ela indica quem passou por dificuldades e desafios necessários para superar 
os obstáculos encontrados nos primeiros anos de Judô. Após tornar-se um Yudansha (faixa preta), é que 
realmente começa a jornada de um judoca. Cada judoca deveria saber que a faixa preta não é um sinônimo de 
um prêmio, mas um objetivo e um símbolo da realização de um grande esforço dentro de um sistema de 
graduação. 
 
͞O hoŵeŵ faz a téĐŶiĐa, e Ŷão ao ĐoŶtrário. È o Ŷível téĐŶiĐo do praticante que valoriza sua faixa.͟ 
 
 
 
 
 
 
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EXISTEM TRÊS TIPOS DE FAIXAS PRETAS: 
 
1. Existe a pessoa que por colaborar na divulgação do Judô tem o reconhecimento de seu serviço com um 
certificado de Faixa Preta Honorária (chamado em japonês de Mey-dan). 
 
2. Existe a pessoa que é judoca e treina regularmente, mas não possui índice técnico para ser aprovado em 
exame de faixa preta oficial, por ser muito antigo, e para evitar constrangimentos, pode receber uma 
faixa preta em reconhecimento ao demonstrado. É o Suisen-dan (grau por antiguidade). 
 
3. E, por último, existe o Jitsu-Kyoku-Dan, que foi aquele praticante que se submeteu a banca examinadora 
e foi aprovado, possuindo nível técnico e treinamento que justifica a sua graduação. 
 
● Faixa preta de Judô não é sinônimo de professor de Judô, mas sim, de pessoa que se sacrificou o 
suficiente para conseguir um relativo controle de seu corpo e de sua mente. 
 
 
OSS 
 ExpƌessĆoà foŶĠtiĐa,à foƌŵadaà poƌà doisà ĐaƌaĐteƌes.à Oà pƌiŵeiƌoà ͞osu͟à sigŶifiĐaà liteƌalŵeŶteà ͞eŵpuƌƌaƌ͟à ouà
͞ĐoŶtƌolaƌ͟.à Oà seguŶdoà ĐaƌaĐteƌeà ͞shiŶoďu͟à teŵà oà sigŶifiĐadoà liteƌalà deà ͞paĐiġŶĐia͟,à ͞agueŶtaƌ͟,à ͞sofƌeƌ͟. A 
expressão OSS foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia como 
͞“IM,à PORà FáVOR,à OBRIGáDO,à ENTENDI,à DE“CULPE-ME͟,à paƌaà ĐuŵpƌiŵeŶtaƌà alguĠŵ, etc. Porém é uma 
expressão rude e utilizada apenas por homens. 
 
 
HAI 
 “igŶifiĐaà ͞siŵ͟,à ͞eŶteŶdido͟,à eà Ŷaà líŶguaà japoŶesaàĠà aà palavƌaà ĐoŵuŵeŶteà usadaà eà ĐoŶsideƌadaà eduĐadaàpaƌaà
esse fim, pronuncia de forma rápida, direta e acompanhada de um inclinar rápido de cabeça.͞Coŵo uŵa flor de Đerejeira ĐaiŶdo leveŵeŶte soď uŵa tarde de outoŶo, o judoĐa ďusĐa o CaŵiŶho Mais 
“uave para a vida suďliŵaŶdo sua ŵeŶte, Đorpo, alŵa e espírito͟. 
 
O JUDÔ NO BRASIL 
 
O Judô foi implantado no Brasil por volta do ano de 1908, com o 
advento da imigração japonesa. Nesses primórdios destaca-se a figura de 
MITSUYO MAEDA, cognominado CONDE KOMA que esteve nos Estados 
Unidos, desde 1906, acompanhado de dois judocas: TSUNEJIRO TOMITA e 
SHINSHIRO SATAKE. Eram todos ases do KODOKAN. 
MITSUYO MAEDA portava então o 4º grau, o que era considerado na 
época fato de grande prestígio, na excursão pelas Américas enfrentou mais 
de mil desafiantes sem nenhuma derrota, todos renomados lutadores de 
boxe e luta livre. 
No Brasil, ofereceu seus serviços à academia militar, passando a 
ensinar Judô aos integrantes do exército brasileiro. Com o tempo, foram 
chegando como imigrantes centenas de professores que, para poderem 
treinar e lecionar os confeccionava rudimentares tatames mais parecidos 
com colchões de palha de arroz. Desta maneira o Judô foi se desenvolvendo 
no país. 
A meta final do Judô é o aperfeiçoamento do indivíduo por si mesmo, desenvolvendo um espírito que deve 
buscar a verdade através de esforço constante e da sua total abnegação, para contribuir na prosperidade e no 
bem estar da raça humana. Fundamentos para a vida e o treinamento, estabelecimento por JIGORO KANO. 
 
 
 
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Judô no Ceará 
A federação de judô do Ceará surgiu a partir da Federação Cearense de Pugilismo. Foi 
oficialmente criada em 19 de outubro de 1969 tendo como seu primeiro presidente 
Agamenon Magalhães. Na sequência, Antônio Lima Filho (Pai do judô Cearense); Logo após, 
Milton Nunes Moreira. Um período de intervenção judicial que acabou em outubro de 2011 
após foi eleito como presidente Átila Cardoso de Oliveira Mendes. Atualmente a Federação 
Cearense de Judô - FECJU, como presidente o Sr. José Caldeira Cardoso Neto. Tendo na 
gestão "Pra Frente Judô", os seguintes membros: 1º Vice-Presidente, Wellington Soares; 
Membros Efetivos do Conselho Fiscal, Robson Maia Queiroz; Amanda Nobre Cordeiro; e, 
Sandra Gomes; Coordenador Técnico – Cassio Januario; Coordenador de Arbitragem – 
Marcelo Frazão. Foto Antônio Lima Filho 
 
Ferramenta usada para ampliar a comunicação com os filiados e vinculados. 
 
Sistema Nacional de gerenciamento do Judô Brasileiro, a FECJU é pioneira no uso da plataforma 
͞ZEMPO͟. 
 
 
 
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As associações que fazem a Federação Cearense de Judô- FECJU 
 
 
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FATOS IMPORTANTES 
 
● Conclusão da nova sede do KODOKAM em BUNKYOKU, Tóquio em 1958. 
● Filho de Jigoro Kano foi durante muitos anos presidente da Federação Internacional de Judô e do 
INSTITUTO KODOKAN. 
● Os mestres de 10º grau do KODOKAN até 1964 foram (entre outros): 
Yamashita, Yoshiaki 
sogai, Hajime 
Nagaoka, Shuichi 
Mifune, Kyuzo 
Lizuka, Kunizaburo 
Sato, Kaichino 
Tabata, Shotaro 
Samura, Kaichiro (1880 – 1964) 
Nagaoka, Hidekazu (1876 – 1952) 
Tomita, Tsunejiro 
Nango, jiro 
● Yamashita, Yoshikazu: Primeiro a alcançar o 10 º grau (DAM) no kODOKAN: nasceu em 1865 e faleceu em 
26/02/1935. Tinha 1,62 m de altura e pesava 68 Kg. Era filho de um mestre japonês de esgrima. Tornou-
se amigo nos estudos de Jigoro Kano. Suas técnicas especiais eram IPPON SEOI NAGUE, SASSAE 
TSURIKOMI ASHI E TANI OTOSHI. Com as suas vitórias, usando essas técnicas, ele contribui de maneira 
decisiva para a superioridade do JUDÔ sobre o antigo JIU-JITSU por ocasião das eliminatórias da época. 
 
Ele desejava participar em 10.000 RANDORI (lutas de treinamento) por ano, mas não havia o número 
necessário de parceiros para isso. Um ano ele conseguiu fazer 9.620 RANDORI. 
“uaàĐitaçĆo:à͞áàpeƌseveƌaŶçaàvaleàŵaisàƋueàoàtaleŶto͟.àCoŵàesteàpƌiŶĐípioàeleàalĐaŶçou,àĐoŵàaƌƌeŵessosà
peloàladoàesƋueƌdoàeàpeloàladoàdiƌeito,àaà͞diviŶaàtĠĐŶiĐa:àKáMIWá)á͟. 
Em 1908, Yamashita teve um encontro com o então presidente dos Estados Unidos da América, Roosevelt; 
nesta ocasião ele demonstrou sua habilidade no JUDÔ. 
PeŶsaŶdoàdeà JigoƌoàKaŶo:à ͞OsàhoŵeŶsà sĆoà ƌivaisàŶaàĐoŵpetiçĆo,àpoƌĠŵàuŶidosàeà aŵigos através do seu 
ideal na prática do seu esporte e mais ainda no dia-a-dia͟. 
Alunos prediletos de Jigoro Kano: SATO, ISOGAI, NAGAOKA, YAMASHITA, e YOKOYAMA. 
 
FUNDAMENTOS PARA A VIDA E O TREINAMENTO, 
ESTABELECIMENTO POR JIGORO KANO. 
 
Chikara-hittatsu - ͞Os esfoƌçosàseŵpƌeàlevaŵàaoàoďjetivo͟. 
 
Jita-kyoei - ͞FeliĐidadeà;faŵaͿàalteƌŶaŶte,àŵutua͟. 
 
Jundo-seisho - ͞Oà'ĐaŵiŶho'àĐeƌtoàlevaàaoàoďjetivo͟. 
 
Seiki-ekisei - ͞áàeduĐaçĆoàpƌſpƌiaàdeveàfavoƌeĐeƌàtaŵďĠŵàaosàoutƌos͟. 
 
Seiryoko-saizn-katsuyo - ͞OàŵelhoƌàusoàdaàeŶeƌgiaàŵeŶtalàeàfísiĐa͟. 
 
Shin-shi-jizai - ͞ágilidadeàŵeŶtalàeàfísiĐa͟. 
 
Sojo-soei - ͞ájudaƌ-seàŵutuaŵeŶteàeàĐedeƌàuŵàaoàoutƌo͟. 
 
 
 
 
 
 
 
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ORAÇÃO DO JUDOCA 
 
DEUS, 
Fazei com que eu tenha um bom treinamento; 
Que seja leal i sincero com meus companheiros; 
Que meus UKEMIS e UCHI-KOMIS sirvam para o crescimento interior; 
Fazei com que no MOKUSSO eu consiga encontrar equilíbrio para o meu corpo,minha mente e meu 
espírito; 
Fazei com que meu O-SOTO-GARI, UCHI-MATA, TANI-OTOSHI e outros golpes funcionem com suavidade; 
Fazei com que meu TAI-SABAKI, KAESHI-WAZA, RENRAKU-WAZA sejam eficientes; 
Fazei com que nos meus RANDORIS e SHIAIS eu consiga colocar toda minha energia, sinceridade, não me 
machuque, não lese meus amigos e meus adversários; 
Fazei com que exista harmonia, alegria e concentração no Dojô e no universo; 
E que nós consigamos crescer fisicamente, mentalmente e espiritualmente;Para levarmos PAZ aos semelhantes; 
Amizade, Fraternidade, Compreensão aos necessitados e AMOR a todos; 
OBRIGADO, SENHOR. 
Prof. T. MIURA, 9º Dan 
 
A CRONOLOGIA DE JIGORO KANO 
 
➔ 1860 JIGORO KANO: nasceu no dia 28 de outubro, terceiro filho de JIROSAKU MARESHIBA KANO, em 
MIKAGE (município de HYOGO). 
➔ 1877: Começo dos estudos de jiu-jítsu na escola TENJIN-SHINYO, com o professor FUKUDA 
HACHINOSUKE. 
➔ 1881: Conclusão dos estudos na Universidade de Tóquio. Começo dos estudos de Jiu-Jítsu na escola de 
KITO, prof. LIUKUBO TSUNETOSHI. 
➔ 1882: Criação do JUDÔ-KODOKAN e instalação do primeiro DOJÔ nos terrenos do templo EISHOJI, em 
Tóquio, onde passou a ser instrutor. 
➔ 1889: Kano viaja pela Europa, onde examina as possibilidades de ensinar Judô. 
➔ 1890: Renuncia ao cargo de professor da GAKUSHUIN e passa a Conselheiro do ministério da Educação. 
Diƌetoƌàdaà͞QuiŶtaàEsĐolaà“eĐuŶdĄƌiaàNaĐioŶal͟àeŵàKUMáMOTO. 
➔ 1893: Passa seguidamente aos cargos de chefe do Departamento Bibliotecário do Ministério da Educação, 
Diƌetoƌàdaà͞pƌiŵeiƌaàesĐolaà“eĐuŶdĄƌioàNaĐioŶal͟àeàDiƌetoƌàdaàUŶiveƌsidadeàPedagſgiĐaàdeàTſƋuioà;PHͿ. 
 
Mudança do KODOKAN para SHIMOTOMISAKASHO. 
 
➔ 1897: Demite-se da direção da PH, reconvocado novamente em outubro. 
➔ 1898: Renuncia novamente e assume a chefia do Departamento Geral de Assuntos Escolares do 
Ministério da Educação. 
➔ 1901: Kano tem 42 anos. Novamente convocado para a direção da PH. 
➔ 1902: Instala uma escola para intercâmbio de estudantes da China. 
➔ 1909: Reconhecido oficial do KODOKAN. Kano torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional. 
➔ 1910: Instalação de um Departamento de Instrução para professores de JUDÔ NO KODOKAN. Kano funda 
a Associação Atlética do Japão, sendo seu primeiro presidente. 
➔ 1911: Visita aos V jogos Olímpicos em Estocolmo, os primeiros com participação do Japão. 
➔ 1920: Renuncia ao cargo na PH. Visita os VII Jogos Olímpicos em Antuérpia. 
➔ 1922: Renuncia ao cargo de Presidente da Associação Atlética, cujo presidente de honra ele passa a ser. 
 
 
 
 
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Funda a Associação dos Portadores de DAN. 
 
➔ 1923: É nomeado Professor Aposentado do PH. 
➔ 1928: Visita aos IX Jogos Olímpicos em Amsterdã. 
➔ 1929: São realizados os primeiros Campeonatos Japoneses de JUDÔ. 
➔ 1932: Visita aos X Jogos Olímpico em Los Angeles. Fundação de um Instituto de Medicina no KODOKAN. 
➔ 1933: Visita à Europa, para oferecer Tóquio como local para os XII Jogos Olímpicos. 
➔ 1934: Mudança do KODOKAN para o bairro de Tóquio, SUIDOBASHI. 
 
Visita à Assembleia do Comitê Olímpico Internacional. 
 
➔ 1935: Visita aos XI Jogos Olímpicos em Berlim. 
➔ 1938: FaleĐeà eŵà 4à deàŵaio,à aà ďoƌdoà doà ““à ͞HIKáQá-MáRU͟,à deà uŵaà pŶeuŵoŶia.à Eleà estava naquela 
ocasião no caminho de volta do Cairo, onde o COI (Comitê Olímpico Internacional) tinha aprovado a 
realização dos XII Jogos Olímpicos em Tóquio. 
 
 
O JUDOÍSTA DEVE SABER 
 
A disciplina é fundamental, pois se relaciona com as normas de qualquer academia e também em outros 
setores da vida. 
O respeito é indispensável, uma vez que, para treinar e competir depende dos seus colegas, dos superiores 
hierárquicos ou até como filosofia da vida. 
A educação é fator importante de disciplina pessoal, uma vez que deve conduzir o atleta à lealdade dentro 
do JUDÔ. 
A dedicação é essencial em qualquer modalidade esportiva. Além de depender o treinamento extra ou 
especial, depende também de algumas regras de alimentação. 
Existem outros fatores importantes como a força de vontade, desenvolvimento físico e técnico, onde 
podemos resumir dizendo que sem este ninguém chega à perfeição. 
 
 
REI-HO (SAUDAÇÃO) 
 
A saudação no Judô é o que o diferencia de outros esportes, ela é um sinal de respeito e humildade, deve 
ser feita sempre corretamente, em todos os seus detalhes. 
 
 
 
Existem dois tipos de saudação, simples e cerimonioso. 
● TACHI-REI: saudação em pé 
● KEI-REI: simples, inclina-se o tronco aproximadamente 30º. 
● HAI-REI: elevado, inclina-se o tronco quase a altura do 
joelho. 
● ZA-REI: saudação ajoelhada 
● KEI-REI: saudação olhando para o adversário 
● HAI-REI: elevado, inclina-se o tronco quase encostado a 
testa no chão. 
 
Nos treinos diários são utilizadas as seguintes saudações: 
 
● OTOGAI NO REI: saudação mútua. 
● SHOMEN NI REI: saudação para o lado principal (JOSEKI). 
● SENSEI NI REI: saudação para o sensei. 
 
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● NYUJÔ NO REI: cumprimento ao entrar no dojô. 
● TAIJÔ NO REI: cumprimento ao sair do dojô. 
● GOMEN KUDASSAI: com licença. 
● SUMI MASSEN OU SHIKKEI: perdão desculpe-me. 
 
 
 
 OTAGAI NO REI: ONEGAI SHIMASSU 
 Saudação mútua Saudação para início do treino 
 
 
 JÔ-SEKI NO REI: NYUJÔ NO REI: 
Saudação ao altar Saudação ao entrar no dojô 
 
ZÁ-I NO SHISEI / SEIZA: TAIJÔ NO REI: 
 Posição sentada Saudação ao sair do dojô 
 
 
 
 
 SENSEI NO REI: 
Saudação ao professor 
 
 
SUMIMASSEM ou SHIKKEI: 
Perdão - Desculpe-me 
 
 
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ZAREI: Saudação ajoelhada 
 
 
RITSUREI: Saudação em pé 
 
 
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PRAXIA DE VESTIMENTA 
Vestir o judogi e Amarrar obi (Faixa) e como dobrar o jugogi 
 
 
 
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DAI - GRADUAÇÕES 
Dangai - faixa branca até a marrom 
Yudansha - faixa preta até 5º Dan. 
Kôdansha – faixas pretas alto grau 
 
Mu kyu Faixa branca Shiro-obi 
Roku kyu Faixa azul Ao-obi 
Go kyu Faixa amarela Kiiro-obi 
Yon kyu Faixa laranja Dadaiiro-obi 
San kyu Faixa verde Midori-obi 
Ni kyu Faixa roxa Murassakiiro-obi 
Ik kyu Faixa marrom Chairo-obi 
Sho Dan Faixa preta 1º grau Kuro-obi 
Ni Dan Faixa preta 2º grau Kuro-obi 
San Dan Faixa preta 3º grau Kuro-obi 
Yon Dan Faixa preta 4º grau Kuro-obi 
GO Dan Faixa preta 5º grau Kuro-obi 
Roku Dan Faixa coral 6º grau Shima-obi 
Shichi Dan Faixa coral 7º grau Shima-obi 
Hachi Dan Faixa coral 8º grau Shima-obi 
Kyu Dan Faixa vermelha 9º grau Aka-obi 
Ju Dan Faixa vermelha 10º grau Aka-obi 
 
KIAI (O Grito) 
 
Fisiologicamente poderíamos defini-lo como uma contração 
do diafragma com a qual acompanhamos um ataque ou defesa 
particularmente intensa. Em virtude da mesma expulsamos 
violentamente o ar retido nos pulmões, produzindo nesse instante 
um grito breve e profundo. 
Na realidade este sistema de energia extra um fato comum 
em várias atividades que requerem um esforço final, pois com ele 
se consegue juntar todos os mecanismos musculares e articulares 
que atuam ao uníssono a partir de um sinal, ao mesmo tempo em 
que se consegue eliminar uma câmara de ar que formaria um 
colchão absorvente do nosso esforço ao ser provocada a reação do 
objeto pelo choque da nossa ação. 
Além de aproximar-nos ao objetivo, conseguimos provocar 
no adversário um "choque emotivo" que se traduz num fechar 
momentâneo dos seus olhos, numa taquicardia e descida da pressão arterial, dificultando-lhe assim o seu 
desempenho. 
No entanto, esta mera análise externa não nos oferece nem a essência nem o significado real do grito nas 
artes marciais. Etimologicamente kiai (ki =espírito, ai = união) e ki-hap (ki = energia e hap = concentração) nos 
indicam a conjunção que se pretende conseguir e que não se limita a um mero mecanismo físico ou a um gesto 
surpreendente para ofuscar o contrário. 
O grito pretende libertar a energia inerente do nosso organismo e que como força vital pertencente ao 
universo acumulou no tandem, para desta forma conhecida e controlada, ser projetada junto às nossas ações. 
Mas mesmo tendo em consideração estas premissas doutrinais não devemos pretender alcançar o significado do 
grito só através de uma manifestação externa e vigorosa, como a de um grito, ou mediante a conjunção de forças 
implacáveis. 
 
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A atitude do grito deve oferecer uma profundidade psíquica íntima e pessoal ao mesmo tempo em que 
intransmissível, a qual se inicia ao vencermos a nós mesmos, pois somos ao mesmo tempo o mais fiel aliado e o 
pior inimigo, para depois projetar-nos vencendo o contrário antes mesmo do grito, através do poder silencioso do 
próprio domínio. 
 Conseguir este silêncio interno e poderoso será a causa de uma liberação (grito) intensa e oportuna, sendo 
o desenvolvimento e cultivo de ambos a base de início do caminho. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO JUDÔ 
 
 Te waza 
 Tati waza koshi waza 
 Ashi waza 
 
 Nage waza 
 Ma sutemi waza 
 Sutemi waza 
 Yoko sutemi waza 
 
 
 Kessa gatame 
 
 Ossae waza Shiho gatame 
 
 Tate gatame 
 
 
 Mae jime 
 
 Shime waza Yoko jime 
 Ne waza 
 Ushiro jime 
 
 
 
 Judô no waza 
 
 
 
 Juji gatame 
 Ude gatame 
 Kansetsu waza Ashi gatame 
 Sankaku gatame 
 
 
 
 Uti waza kobushi ate – te gatana 
 Ate waza Tsuki waza yubisaki ate – hiji ate 
 Ke waza hiza ate – sekito ate 
 
 
 
 Sassoi kustsu 
 Eri kustsu 
 Kawppo (kuatsu) So kustsu 
 Ko-gan kustsu 
 Suishikustsu 
 
 
 
 
 
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FORMAS DE SE PRATICAR O JUDÔ MODERNO 
 
GO-KYO NO WAZA 
O GO-kyo foi elaborado pelo professor Jigoro Kano, com o propósito de estruturar uma progressão 
pedagógica para os golpes de projeção. É constituído por cinco grupos de técnicas e cada grupo contém oito 
golpes selecionados. 
 
GO = CINCO GRUPOS 
 GO-KYO 
KYO = SÉRIE = SÉRIE DE OITO GOLPES 
Uchi-Komi – É um dos principais fundamentos a ser praticados nas aulas de Judô. Consiste de entradas 
repetitivas de uma determinada técnica, sem, contudo projetar. Pode ser treinado parado ou em deslocamento 
para frente, para os lados ou para trás. Em se tratando de alto nível, poderá completar com treinamento com 
meia resistência total do oponente, sem, contudo projeta-lo. 
Tendoku-Renshiu – Sombra ou treinamento solitário com ou sem espelho ou aparelho, em que se procura 
lapidar os golpes e melhorar a rapidez. 
Nage-Ai – Tem como objetivo aprimorar as técnicas de projeção e de ukemi. Consiste em um judoca 
projetar o outro, alternadamente, em deslocamentos, com séries de 10, 20 e 30 projeções simultâneas. 
Kakari-Geiko – Trata-se de um treinamento, onde o Tori e Uke têm função pré-estabelecida, sendo que um 
ataca e outro defende, sem utilizar contra golpes. 
Yaku-Soku-Geiko – Treinamento livre e descontraído, onde ambos os judocas em movimentação 
constante, procuram aplicar suas técnicas favoritas, sem, contudo haverá defendido alguma. 
Renraku-Henka-Waza – Este treinamento permite o estudo e o aperfeiçoamento das técnicas que se 
completam como, por exemplo: seoi nage/seoi otoshi, seoi nage/ o soto-gari. 
Kaeshi-Waza – São as técnicas usadas nos contragolpes e quando o adversário da um ataque infrutífero 
abre a guarda e oferece a oportunidade esperada: kata guruma/tawara gaeshi 
Randori – Treinamento livre, onde o judoca procura desenvolver suas técnicas em pé e no chão. Nesse 
treinamento o importante é não dar valor a vitória, e sim, procurar se esforçar ao máximo para melhorar sua 
técnica tática e sua postura. 
Shiai – É a forma de competição no Judô. O judoca para entrar em uma competição, deve estar preparado, 
fisicamente, tecnicamente, taticamente e psicologicamente. Até 14 anos, os judocas em competição só poderão 
aplicar técnicas de projeção e imobilização, também estrangulamentos e chaves de braço. 
 
OS FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO JUDÔ 
O Judô moderno que se prática hoje, tem como base os fundamentos antigos, estudados e praticados pelo 
professor Jigoro Kano. As diferenças estão reservadas para as táticas de lutas e melhor preparação física. 
 
POSTURAS (SHISEI) 
 
Posições onde o judoca procura ficar quando esta atacando ou defendendo. 
Shizen-tai – postura natural 
Shizei-hontai – postura natural básica 
Migi-shizentai – postura natural direita 
Hidari-shizentai – postura natural esquerda 
Jigo-tai – postura de defesa 
Jigo-hontai – postura de defesa básica 
Migi-jigotai – postura de defesa direita 
Hidari-jigotai – postura de defesa esquerda 
 
 
 
 
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DESLOCAMENTO (SHINTAI) 
Os deslocamentos são formas de passos, para maior equilíbrio quando o judoca ataca ou defende. 
1. Passos normal (ayuni-ashi) 
2. Passos arrastados (suri-ashi) 
3. Passos emendada (tsugui-ashi) 
4. Passos emendada lateral (yoko-tsugui-ashi) 
5. Distância longa, dois passos de joelho (tooma) 
6. Distância curta (tikama) 
7. Joelho esquerdo no solo, perna direita em pé (kiochi no 
kamae) 
 
 
 
 
 
ESQUIVAS (TAI-SABAKI) 
 
O tai sabaki é importante para a prática de entradas de golpes, bem como para se esquivar de um golpe 
recebido. 
 
1. Mae-sabaki – esquiva para frente 
2. Ushiro-sabaki – esquiva para trás 
3. Yoko-sabaki – esquiva lateral 
4. Mawari-sabaki – esquiva em volta 
 
 
 
FORMAS DE PEGADAS (KUMI-KATA) 
São as formas de pegadas no judogi fundamentais para prática do Judô. 
1. Mae-sode – pegada na ponta da manga; 
2. Naka-sode – pegada no meio da manga; 
3. Oku-sode – pegada na parte alta da manga; 
4. Mae-eri – pegada na parte inferior da gola; 
5. Naka-eri – pegada no meio inferior da gola; 
6. Uwa-eri – pegada na parte alta da gola; 
7. Ushiro-eri – pegada atrás da gola; 
8. Ushiro-obi – pegada na faixa atrás do corpo; 
9. Migi-kumi – pegada direita; 
10. Hidari-kumi – pegada na posição natural esquerda; 
11. Fusegi – pegada na posição de defesa; 
12. Migi-fusigi – pegada na posição de defesa direita; 
13. Hidari-fusegi – pegada na posição de defesa esquerda. 
 
 
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Ukemi-Waza (Técnicas de amortecimento de quedas) 
 
Os ukemis são importantes no Judô, pois foram criados para a proteção do judoca, quando ele é projetado 
de costas para o chão. 
1. Mae-ukemi – Técnicas de amortecimento de queda para frente; 
2. Mae-ukemi (ZA-I): Técnicas de amortecimento de quedas para frente partindo da posição sentada. 
3. Mae-ukemi (TYU-GOSHI): Técnicas de amortecimento de quedas para frente partindo da posição 
agachado. 
4. Mae-ukemi (RITSU-I): Técnicas de amortecimento de quedas para frente partindo da posição de pé. 
 
 
 
5. Yoko-ukemi – Técnicas de amortecimento de queda para o lado; 
6. Mae-ukemi (ZA-I): Técnicas de amortecimento lateral partindo da posição sentada. 
7. Yoko-ukemi (TYU-GOSHI):Técnicas de amortecimento lateral partindo da posição agachado. 
8. Yoko-ukemi (RITSU-I): Técnicas de amortecimento lateral partindo da posição de pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. Ushiro-ukemi – Técnica de amortecimento de queda para trás; 
10. Ushiro-ukemi (ZA-I): Técnica de amortecimento para trás partindo da posição sentada. 
11. Ushiro-ukemi (TYU-GOSHI): Técnica de amortecimento para trás partindo da posição agachado. 
12. Ushiro-ukemi (RITSU-I): Técnica de amortecimento para trás da posição de pé. 
 
 
 
 
 
13. Zempo-kaiten-ukemi – Técnicas de amortecimento com rolamento por cima do ombro ou Mae-Mauari-
Ukemi (Zempo-kaiten-ukemi):Técnicas de amortecimento para frente girando sobre o ombro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REN RAKU HENKA WAZA (Demonstração de ataques combinados) 
 
De-ashi-harai--------------------------- 
De-ashi-harai--------------------------- 
De-ashi-harai--------------------------- 
De-ashi-harai--------------------------- 
De-ashi-harai--------------------------- 
Hiza-guruma---------------------------- 
Sasae-tsuri-komi-ashi---------------- 
Sasae-tsuri-komi-ashi---------------- 
Uki-goshi--------------------------------- 
Uki-goshi--------------------------------- 
Uki-goshi--------------------------------- 
O-soto-gari------------------------------ 
O-soto-gari------------------------------ 
O-soto-gari------------------------------ 
O-soto-gari------------------------------ 
O-uchi-gari------------------------------- 
O-uchi-gari------------------------------- 
Seio-nage-------------------------------- 
Ippon-seoi-nage------------------------ 
Ko-soto-gari----------------------------- 
Ko-soto-gari 
Ko-uchi-gari----------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Tsuri-komi-goshi----------------------- 
Tsuri-komi-goshi----------------------- 
Tsuri-komi-goshi----------------------- 
Tai-otoshi-------------------------------- 
Tai-otoshi-------------------------------- 
Harai-goshi------------------------------ 
Harai-goshi------------------------------ 
Uchi-mata-------------------------------- 
Uchi-mata-------------------------------- 
Uchi-mata-------------------------------- 
Tsuri-goshi------------------------------- 
Tsuri-goshi------------------------------- 
Yoko-otoshi------------------------------ 
Hane-goshi------------------------------ 
Hane-goshi------------------------------ 
Hane-goshi------------------------------ 
Kata-guruma---------------------------- 
O-soto-gari 
Tai-otoshi 
Harai-goshi 
Seio-nague 
Harai-tsuri-komi-ashi 
Ko-soto-gari 
Ko-soto-gari 
O-soto-gari 
Hane-goshi 
Harai-goshi 
Tomoe-nage 
O-soto-otoshi 
O-soto-guruma 
Nidan-ko-soto-gari 
Harai-goshi 
Ko-uchi-gari 
Tai-otoshi 
O-uchi-gari 
Ko-uchi-gari 
Sukui-nage 
Nidan-ko-soto-gari 
Uchi-gari 
Ko-uchi-gari 
Soto-makikomi 
Harai-goshi 
Ko-soto-gari 
Ko-uchi-gari 
Tani-otoshi 
O-uchi-gari (uke pula a perna) 
O-soto-gari 
Harai-makikomi 
O-soto-gari 
O-uchi-gari 
Ko-uchi-gari 
Tai-otoshi 
Harai-goshi 
Hane-goshi 
Katame-waza 
O-uchi-gari 
Harai-goshi 
Hane-makikom 
Kibissu-gaeshi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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KAESHI WAZA (demonstração de contra ataque) 
 
De-ashi-harai---------------------------- 
Hiza-guruma---------------------------- 
Sasae-tsuri-komi-ashi----------------- 
Sasae-tsuri-komi-ashi----------------- 
Sasae-tsuri-komi-ashi----------------- 
Uki-goshi--------------------------------- 
Uki-goshi--------------------------------- 
O-soto-gari------------------------------- 
O-soto-gari------------------------------- 
O-soto-gari------------------------------- 
O-soto-gari------------------------------- 
O-uchi-gari------------------------------- 
O-uchi-gari------------------------------- 
Seio-nague------------------------------ 
Seio-nague------------------------------ 
Seio-nague------------------------------ 
Ippon-seoi-nage------------------------ 
Ko-uchi-gari----------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Koshi-guruma--------------------------- 
Tsuri-komi-goshi----------------------- 
Tai-otoshi-------------------------------- 
Tai-otoshi-------------------------------- 
Tai-otoshi-------------------------------- 
Harai-goshi------------------------------ 
Harai-goshi------------------------------ 
Harai-goshi------------------------------ 
Harai-goshi------------------------------ 
Uchi-mata-------------------------------- 
Uchi-mata-------------------------------- 
Uchi-mata-------------------------------- 
Ko-soto-gake---------------------------- 
Ko-soto-gake---------------------------- 
Hane-goshi------------------------------ 
Hane-goshi------------------------------ 
Hane-goshi------------------------------ 
Tomoe-nage----------------------------- 
Tomoe-nage----------------------------- 
Kata-guruma---------------------------- 
Uki-otoshi-------------------------------- 
Marote-gari----------------------------- 
De-ashi-harai 
Kuchiki-taoshi 
O-uchi-gari 
Ko-soto-gari 
Kuchiki-taoshi 
Koshi-guruma 
Harai-goshi 
O-soto-gari-gaeshi 
O-soto-gari-sukashi 
Ko-soto-gari 
Te-guruma (trocar de pegada) 
Uki-waza 
Tomoe-nage 
De-ashi-harai 
Okuri-eri-jime 
Yoko-guruma 
Hadaka-jime 
Sasae-tsuri-komi-ashi 
Ushiro-goshi 
Uki-goshi 
Yoko-guruma 
Ko-soto-gari 
Ko-soto-gake 
Harai-goshi 
O-soto-gari 
Ko-soto-gari (nidan) 
Ushiro-goshi 
Te-guruma (trocar de pegada) 
Tani-otoshi 
Uchi-mata-sukashi 
Te-guruma (trocar de pegada) 
Tai-otoshi 
Uchi-mata 
O-uchi-gari 
Ushiro-goshi 
Tani-otoshi 
Utsuri-goshi 
Ko-soto-gari 
Katame-waza 
Tawara-gaeshi 
Tai-otoshi 
Tawara-gaeshi 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICAS EXTRAS GÔ-KIO 
 
 
 
 
Tawara-gaeshi 
 
Obi-tori-gaeshi 
 
 
 
 
 
 
 
 
Yama-arashi 
 
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Ippon-seoi-nage 
 
Uchi-maki-komi 
 
Uchi-mata-maki-komi 
 
Kibissu-gaeshi 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
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Kuchiki-taoshi 
 
Morote-gari 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nidan-gake 
 
Obi-otoshi 
 
 
 
 
 
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