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alimentos SELMA certo

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA DA FAMÌLIA DA COMARCA DE BELÉM – ESTADO DO PARÁ
SELMA RIBEIRO DO NASCIMENTO TORRES, brasileira, casada, autônoma, portadora da carteira de identidade nº 2758919, CPF nº586.482.162-49, e-mail não informado, telefone (91) 99132-3273, residente e domiciliada na Avenida Transcoqueiro passagem Jarbas Passarinho n° 37 Bairro Una, CEP 66652-030, sem endereço eletrônico, nesta cidade – Belém/PA, vem, respeitosamente, por intermédio nesta cidade, por intermédio da Defensoria Pública do Estado, em cooperação com o NPJ - Faculdade Estácio do Pará-FAP, ajuizar AÇÃO DE ALIMENTOS COM PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS, em face de ANTONIO MARCOS PISMEL TORRES, brasileiro, casado, auxiliar de cozinha, portador da carteira de identidade n° 2924760 SSP/PA e CPF n°586.538.212-87, e-mail desconhecido, telefone:(91)988427968, residente e domiciliado no Conjunto Antônio Queiroz, quadra B, n°17, Rua Dom Pedro I, bairro 40 horas, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO FEITO
Faz-se mister ressaltar, inicialmente, a prioridade absoluta na tramitação dos feitos em que seja parte criança , em observação ao espírito protecionista da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que aponta o dever do Poder Público, com prioridade absoluta, à efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, máxime em seu art. 4º, parágrafo único, alínea b, o qual determina a precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, devendo tal informação constar no rosto dos autos. Corroborando tais argumentos, o Código de Processo Civil dispõe no artigo 1048, inciso II e § 2º do mesmo artigo, a respeito da tramitação prioritária dos processos em que são partes crianças e/ou adolescentes.
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Inicialmente, pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV, Lei Federal 1.060/50, e artigos 98 e 99, § 3º, do CPC/15, por não ter condições de arcar com custas, despesas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de suas famílias, conforme atestado de hipossuficiência econômica em anexo, indicando a Defensoria Pública do Pará para o patrocínio da causa.
DAS PRERROGATIVAS LEGAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA
A DEFENSORIA PÚBLICA possui as prerrogativas legais da dispensa de apresentação de mandato e prazos em dobro, intimação pessoal mediante entrega dos autos com vista, além de outras, (cf. Lei Complementar Federal nº80/94; Lei Complementar Estadual nº54/2006; Lei nº 1.060/50; e CPC/2015).
DA AUSÊNCIA DE DADOS
		A requerente não possui o e-mail do requerido, portanto, restou impossibilitada de informar sobre dados para complementar a qualificação do mesmo. Neste sentido, a exordial não deve ser emendada e nem ser considerada inepta, pois a dificuldade de prestação das informações por parte da requerente dificultaria demasiadamente o acesso à justiça, não sendo também, impeditivo para que haja a citação do requerido e o desenvolvimento regular do processo, nos termos do art. 319, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.
DA AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
À luz do que dispõe o art. 976 do Código de Processo Civil/15, vale afirmar ao Douto Julgador que o caso em tela não se trata de uma demanda repetitiva, nem configura um risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
A Assistida pleiteia, com fulcro no art. 319, inciso VII, do Diploma Adjetivo, que seja realizada audiência de auto composição comprometendo-se a parte Autora a comparecer na referida assentada.
Requer, ainda, que as intimações para comparecimento à audiência sejam feitas na pessoa da Parte, dada as peculiaridades das atribuições defensoriais, com fulcro no art. 186, § 2º, do CPC.
DAS RAZÕES DE FATO E DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DOS PEDIDOS: (ART. 319, III, CPC/2015)
Autora e Réu contraíram matrimônio em 18/09/2009, sob o regime de comunhão Parcial de bens, consoante faz prova certidão de casamento anexa.
Durante a constância da União, conceberam 01 filha ainda impúbere, dos quais reque-se a guarda compartilhada, e que esta se encontra morando com sua genitora, e requer do réu alimentos no percentual de 40% do salário mínimo vigente para sua filha, totalizando R$ 381,60 (trezentos e oitenta e um reais e sessenta centavos).
Quanto ao divórcio, pode a Autora requerê-lo conforme disposto no art. 226, §6º da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional nº66/2010 e disposto do Código Civil.
Não há que se falar em partilha, pois durante a união o casal não constituiu patrimônio.
Se faz necessário discutir alimentos recíprocos. 
Obtido o divórcio, a Autora voltará a utilizar o nome de SELMA RIBEIRO DO NASCIMENTO.
Diante disso, passa a requerer conforme art. 693 e seguintes do Código de Processo Civil/2015 (Contencioso do Divórcio).
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a parte autora:
Os benefícios da justiça gratuita, por serem pobres no sentido jurídico do termo;
As prerrogativas processuais de seu patrono, enumeradas no art. 128 da Lei Complementar 80/94;
Intimação do Réu do teor das liminares e sua citação para comparecer à audiência de mediação, sob pena de responder por multa prevista no §8º do artigo 334 do CPC;
Seja concedido o pedido de guarda compartilhada com alimentos no referente a 40% para a filha no valor de R$ 381,60 (trezentos e oitenta e um reais e sessenta centavos) mensais.
Seja ao final julgada procedente a ação com decretação do divórcio do ex-casal, pondo-se termo final ao vinculo conjugal e material existente, com as seguintes providências em sentença:
Seja emitido o competente mandado de averbação para o cartório de registro de casamento, sem custas, com a observação de que a Autora voltará a usar o seu nome de solteira;
A condenação do Réu a pagar as verbas de sucumbência, isto é, custas processuais e honorários advocatícios, estes a serem arbitrados por este juízo, na forma do CPC, os quais deverão ser revestidos para o FUNDO ESTADUAL DA DEFENSORIA PÚBLICA-FUNDEP, como dispõe a Lei Estadual nº6.717/2005, regulamentada pelo Decreto nº2.275/2006 , na conta corrente nº 182900-9, Agencia 015, Banco do Estado do Pará – BANPARÁ – 037, em nome da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ, CNPJ nº 34.639.526/0001-38;
 A produção de todos os meios de prova admitidos em direito, depoimento pessoal do Réu, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas, cujo rol segue anexo, juntada de documentos em prova e contraprova.
Dá-se à causa o valor de R$ 4.579,20 (valor de 40% do rendimento do Requerido)
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Belém, 10 de abril de 2018.
DEFENSOR PÚBLICO
Rol de Documentos:
Registro Geral da autora.
Comprovante de Residência
Declaração de Hipossuficiência
Cópia da Certidão da filha
Cópia da Certidão de casamento
 
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Tv. Padre Prudêncio, nº. 154, Belém/PA, 66.019-000. Telefone/Fax: (91)3201-2700
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