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Aula 1 e 2

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Prof. Floriano Pastore 
EMENTA DA DISCIPLINA 
UNIDADE 1 – Introdução à Botânica Sistemática 
 1.1. Apresentação da disciplina 
 Definições, objetivos e importância, programa da disciplina, cronograma das aulas, 
 metodologia e avaliação, bibliografia. 
 1.2. Herborização. 
 1.3. Principais sistemas de classificação. 
 Sistemas Artificiais, Sistemas Naturais e Sistemas Filogenéticos. 
UNIDADE 2 – Reino Plantae. Classificação e critérios taxonômicos 
 2.1. Briófitas. Morfologia, classificação e ciclo de vida. 
 2.2. Samambaias e licófitas. Morfologia, classificação e ciclo de vida. 
 2.3. Gimnospermas. Morfologia, classificação e ciclo de vida. 
 2.4. Origem e evolução das angiospermas. Morfologia e classificação. 
 UNIDADE 3 – Sistemática vegetal 
3.1. Principais táxons de interesse agrícola e florestal no sul do Brasil, com ênfase 
nas famílias Asteraceae, Brassicaceae, Cyperaceae, Fabaceae, Lauraceae, 
Myrtaceae, Poaceae, Rosaceae, Rubiaceae e Rutaceae. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
• JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOG, E.A.; STEVENS, P.F.; 
DONOGHUE, M.J. Sistemática Vegetal – um enfoque 
filogenético. 3ª. ed. Artmed, Porto Alegre, 2009. 
 
• RAVEN, P.H., EVERT,R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 
6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., 2001. 906 p. 
 
• VINICIUS C. SOUZA, HARRI LORENZI. Botânica sistemática: 
Guia ilustrado para identificação das famílias de 
Angiospermas da flora brasileira, baseado em AGP II. Nova 
Odessa: Instituto Plantarum, 2005. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
• BARROSO, G.M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. V. 1. Viçosa: 
Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa. 2007. 309 p. 
• BARROSO, G.M. et al. Frutos e Sementes: morfologia aplicada à sistemática de 
dicotiledôneas. Viçosa: Editora da UFV, 1999. 
• BEZERRA, P. & A. FERNANDES. Fundamentos de taxonomia vegetal. Fortaleza, 
Ed. UFC. 1984 100p. 
• JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. São Paulo: Companhia 
editora Nacional, 1979. 
• LORENZI, H. Árvores brasileiras – vol. 1.(5ª ed). Instituto Plantarum, Nova 
Odessa, 2008. 
• LORENZI, H. Árvores brasileiras – vol. 2.(3ª ed). Instituto Plantarum, Nova 
Odessa, 2009. 
• REITZ, R. Flora ilustrada catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues. 
 
AVALIAÇÃO 
• Quatro instrumentos de avaliação (prova teórica, prova 
prática, coleção botânica e realização de atividades em 
sala de aula). 
– Três provas teóricas 
• 28/04 - 23% 
• 02/06 - 23% 
• 07/07 - 24% 
– Uma prova prática 
• 08/07 - 10% 
– Confecção de herbário/coleção botânica 
• 01/07 – 15% 
– Relatórios de aulas práticas, saídas de campo e atividades 
extraclasse 
• 5% 
Nesta aula abordaremos 
1. Classificação dos seres vivos; 
2. Histórico da classificação de plantas; 
 
3. Conceitos de fenética, gradismo e cladismo 
4. Impacto dos dados filogenéticos 
 
 
Classificação dos seres vivos 
 
Carolus Linnaeus (1707-1778) 
 
 
Mundo natural 
-Mineral, Animalia e Vegetalia 
 
Os quais os seres vivos eram classificados em 
Animalia: movimento e desenvolvimento determinado 
Vegetalia: sem movimento e desenvolvimento indeterminado 
 
 
 
 
Classificação clássica 
• Cinco Reinos (Whittaker, 1969) • nutrição e organização celular: Monera: Procaritos: bactérias 
Protista:Eucariotos, protozoários 
Fungi: fungos 
Plantae: vegetais 
Animalia: ou Metazoa: animais. 
 
Woese (1970) estudos com rRNA 
• Bases para classificação em três domínios 
• Archea, Bacteria e Eukaria 
 
Woese C, Kandler O, Wheelis M (1990) 
Classificação atual 
Keeling et al., 2005 
Classificação atual 
 
Sistema de classificação de plantas 
• Primeiros classificadores 
• Ideias diferentes da natureza e a função da 
classificação 
• Os termos tinham sentidos diferentes 
• ͚“istema͛ e ͚sistema͛ vs ͚método͛ 
- criação de grupos baseados no hábito e 
no tipo de inflorescência 
- descreveu ca. 480 plantas 
- De Historia plantarum 
Pedanios Dioscorides (1º século d.C.): 
- De Materia Medica 
- ca. 600 plantas de interesse medicinal 
-- Obra de referência durante 16 séculos ! 
Theophrastus (372-287 a.C.): 
ȃPai da BotânicaȄ essencialista 
 
-Classificação prática de acordo com o uso e importância 
-Hábito, frutos, presença de goma, uso medicinal, etc. 
-Não havia uma intenção de classificar pela relação das plantas. 
1ª FASE: AS CLASSIFICAÇÕES CLÁSSICAS 
Narcissus 
2ª FASE: HERBALISTAS 
Durante o período Renascentista. 
 
Idade Média - raras publicações 
botânicas originais , as disponíveis eram 
baseadas nos clássicos gregos. 
Botânica como arte, própositos medicinais 
Também supertição e mitos da Europa 
medieval. 
 
Criador ao Homem, para que este 
aproveitasse as suas virtudes 
Brunfels (1530), Fuchs (1542), L'Obel (1570) e L'Ecluse (1601): 
A Botânica como uma arte e com 
propósitos medicinais 
Primeiros sistemas 
Independentes 
Primórdios dos sistemas de classificação e nomenclatural 
Coleções do Novo Mundo, Ásia e África 
Sistemas nomenclaturais com polinomios (nomes-
descrições)/ sistema binomial; 
Falta de padronização em vários aspectos; 
Não era claro o princípio da prioridade; 
Comumente redescreviam as espécies citando as 
descrições da mesma por outros autores como 
sinônimos 
G. Bauhin (1560-1624) J. Bauhin (1541-1613) 
A. Cesalpino(1519-1603) 
J.P. Tournefort (1656-1708) 
C.Clusius (1541-1609) 
C.Plumier (1646-1704) 
3ª FASE : OS PRIMEIROS TAXONOMISTAS 
A. Cesalpino(1519-1603 
G. Bauhin (1560-1624) J. Bauhin (1541-1613) 
J.P. Tournefort (1656-1708) 
Uso de binômios e lista de sinônimos 
agrupamento e morfologia 
Separação entre gênero e espécie, coleções de herbário 
Os primeiros taxonomistas 
John Ray 
(1627–1705, Inglaterra) 
- Publicou Methodus Plantarum Nova (1682), contendo ca. 18.000 
spp., em um sistema de classificação combinando diversos 
caracteres 
- Primeiro a propor a divisão das angiospermas em 
monocotiledôneas e dicotiledôneas 
- Sua principal contribuição foi o estabelecimento da espécie como 
unidade final da taxonomia. 
• Marcgrav in Piso & Marcgrav (1648) “Erva Cidreira Lusianica” 
• Plukenet (1698) “Melissa jamaicana odoratissima” 
• Plumier (1703) “Mentastrum maximum, flore caeruleo, nardi odore“ 
• Sloane (1707) “Melissa humilis, caule hispido” 
• Browne (1756) “Mesosphaerum hirsutum, foliis, serrata, sinuatis” 
• Burmann (1758) “Mesosphaerum folis cordato-ovatis, serratis, caule hispido” 
 
 
 
E agora ??? 
Padronizou o uso do latim, 
padronizou e difundiu o uso de binômios, 
Importâncias as coleções científicas e 
Explicitou normas na forma de aforismo; 
 
Systema Naturae 1753, considerado o 
ponto de partida da nomenclatura atual 
das plantas. 
Carolus Linnaeus (1707-1778) 
4ª FASE: LINEU E SEUS DISCÍPULOS 
• Marcgrav in Piso & Marcgrav (1648) “Erva Cidreira Lusianica” 
• Plukenet (1698) “Melissa jamaicana odoratissima” 
• Plumier (1703) “Mentastrum maximum, flore caeruleo, nardi odore“ 
• Sloane (1707) “Melissa humilis, caule hispido” 
• Browne (1756) “Mesosphaerum hirsutum, foliis, serrata, sinuatis” 
• Burmann (1758) “Mesosphaerum folis cordato-ovatis, serratis, caule hipido” 
 
 
 
• Marcgrav in Piso & Marcgrav (1648) “Erva Cidreira Lusianica” 
• Plukenet (1698) “Melissa jamaicana odoratissima” 
• Plumier (1703) “Mentastrum maximum, flore caeruleo, nardi odore“ 
• Sloane (1707) “Melissa humilis, caule hispido” 
• Browne (1756) “Mesosphaerum hirsutum, foliis, serrata, sinuatis” 
• Burmann (1758) “Mesosphaerum folis cordato-ovatis, serratis, caule hipido” 
 
 
 
Ballota suaveolens L. 
Atualmente: Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 
NOMENCLATURABINOMIAL 
i. Nome genérico 
ii. Polinômio 
descritivo 
iii. Epíteto 
específico 
(margem) 
iv. Sinônimos 
v. Distribuição 
Conceito de tipo 
A classificação é baseada em espécimes 
Os espécimes-testemunhos são coletados, herborizados e 
armazenados em coleções, geralmente herbários. 
 
Coleções 
preservar os espécimes é importante pois garante que a 
classificação seja revisada com base nos dados que foram 
estudados originalmente. 
 
 
• Jardins Botânicos. 
 
Jardim Botânico de Kew 
O Jardim Botânico de Pádua foi fundado no ano de 1545 e é o Jardim 
Botânico universitário mais antigo do mundo. 
Jardim botânico de Coimbra 
 
Jardim 
Botânico de 
São Paulo 
(1928) 
 
Jardim Botânico 
de Curitiba 
(1991) 
Pós-Lineu 
• Sistema de classificação baseado nos arranjos dos estamos 
seguido dos pistilos 
• Arficial – sistema de Ray (1703) era mais avançados em alguns 
aspectos; 
• Adanson – Não dar ênfase em caracteres: comparar maior 
número possível para a classificação; 
• Jussieau – Seleciona caracteres de interesse (grupos contínuos); 
• Dividide ͞família ,͛ ͞gênero͟ e ͞classe͟ 
• Lamarck – Caracteres podem ser avaliados pela sua distribuição; 
• De Candole – Atribui a Lamarck um sistema de classificação 
• - Grupos independentes – guerra das plantas; 
• - Nomes deveriam ter prioridade 
• Influenciou Darwin - Base para o conceito evolutivo. 
 
 
 
 
 
A.P. de Candolle (1778-1841) 
J.B.Lamarck (1744-
1829) 
6ª FASE: SISTEMAS FILOGENÉTICOS PÓS-DARWINIANOS 
 
A teoria evolutiva teve grande impacto 
conceitual; 
Entretanto, não inspirou um novo 
sistema ou método de classificação; 
 
G. Bentham 
•categorias não mais providas de 
essência intrísecas – taxa não 
correspondentes. 
 
•A ideia de evolução complexa e 
reticulada, dura até o século XX. 
 
C. Darwin 1809-1872 
G. Bentham 1800-1874 
A. de Candolle (filho de A.P De Candolle) 
 
• Insatisfação com o código de zoologia 
nomenclatura; 
• Independencia dos ͚códigos͛ 
• Aprimorou o conjunto de regras de 
Lineu; 
• Cƌiou o Ƌue viƌia seƌ as ͚‘egƌas De 
Candolle͛ 
• Tem inicio a hegemonia da escola Suíça 
• Primeiro código 1906 – sob a tutela de 
Briquet. 
 
A. De Candolle 1806-1893 
J.I Briquet 1870-1931 
Classificação dos seres vivos: ordem hierárquica 
 
Domínio 
Reino 
Divisão ou Filo 
Classe 
Ordem 
Família 
Subfamília 
Tribo 
Subtribo 
Gênero 
Subgênero 
Espécie 
Subespécie 
Variedade Ideia de evolução 
Linnaeus Darwin 
O conceito evolutivo não conflita com a 
classificação hierárquica de Linnaeus 
Ofereceu subsídios teóricos para 
aprimorar. 
O conceito evolutivo não conflita com a 
classificação hierárquica de Linnaeus 
Ofereceu subsídios teóricos para 
aprimorar. 
O conceito evolutivo não conflita com a 
classificação hierárquica de Linnaeus 
Ofereceu subsídios teóricos para 
aprimorar. 
O conceito evolutivo não conflita com a 
classificação hierárquica de Linnaeus 
Ofereceu subsídios teóricos para 
aprimorar. 
O conceito evolutivo não conflita com a 
classificação hierárquica de Linnaeus 
Ofereceu subsídios teóricos para 
aprimorar. 
Reino Classe Ordem Gênero Espécie 
Nomes 
sistemas de classificação ‘evolutiva’ 
ou gradista 
Amentiferae (e.g. Fagaceae) seriam mais 
primitivas. Flores simples em amentilho, 
geralmente unissexuais, reduzidas, 
anemófilas, sem perianto, com orgãos 
livres, não-fundidos. 
 
 
 
 
 
 
Outras Dicotiledonêas 
(1) apetalia, 
(2) polipetalia (pétalas distintas), 
(3) monopetalia (pétalas soldadas) 
Syllabus der 
Pflanzenfamilien 
(13 edições: 1887-2009) 
H.G.A. Engler 1844-1930 
Gilmour 1940 
 
Tentava acaba com a lógica circular (caracteres vs escolha de grupos) 
 
Aproveitava o início da computação 
Taxonomia numérica 
 
Pretendia criar um sistema objetivo de classificação. 
 
Na prática era um método para velha ideia de Adanson 
(compare tudo de tudo para classificar!) 
Seus trabalho marcam o início da fenética 
 
Na prática o problema da escolha de caracteres persiste 
definição do que é homólogo e novamente a subjetividade! 
Cladismo e Gradismo 
Volta da pesagem de caracteres 
 
Remete a Lamarck e De Candolle 
 
Henning 1950 (Inglês em 1966) Zoólogo trabalhando com Dípteras; 
 
Pesagem vs polarização 
 
Classificar apenas pela novidade taxonomica; 
Como saber: Comparar com o grupo externo ou fóssil 
 
Metodologia cladista 
 
 
 
 
Henning definiu o termos: 
 
Simplesiomorfia 
Sinapomorfia 
Apomorfia 
Autapomorfia 
 
 
Resistência em utilizar o cladismo - classificação gradista 
 
Classifica pelas novidade e pelos caracteres plesiomórficos 
Cladismo 
Fenética 
 
C
la
ss
if
ic
aç
ão
 -
 A
n
ál
is
e
 
Gradismo 
Esqueleto 
ósseo 
 
C
la
ss
if
ic
aç
ão
 -
 A
n
ál
is
e
 
Cladismo 
A 
B 
C 
Sinapomorfia 
novidade taxonômica 
compartilhada 
Plesiomorfia 
arcabouço evolutivo 
A cor verde é uma autapormorfia 
A forma de estrela é uma sinapomorfia A forma de circular é uma plesiomorfia 
A polarização só é possível com a definição de um grupo externo a priori 
 
C
la
ss
if
ic
aç
ão
 -
 A
n
ál
is
e
 
Cladismo 
Esqueleto 
ósseo 
 
C
la
ss
if
ic
aç
ão
 -
 A
n
ál
is
e
 
Nomenclatura 
• A nomenclatura passa ter um papel de 
destaque; 
 
• Princípios, regras, recomendações e 
padronizações; 
 
• Qual o nome correto para cada táxon? 
 
Código de Botânica (ICN) 
• Mais conservativo possível, o artifício de 
mudança nomenclaturais têm um viés dentro 
de um contexto mais amplo estabilidade. 
Prioridade 
• Apenas um nome correto. Exceto: 
 
1. Palmae (Arecaceae) 
2. Graminae (Poaceae) 
3. Cruciferae (Brassicaceae) 
4. Leguminosae (Fabaceae) 
5. Guttiferae (Clusiaceae) 
6. Umbelliferae (Apiaceae) 
7. Labiatae (Lamiaceae) 
8. Compositae (Asteraceae) 
Nome correto 
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 
Gênero correto 
Nome correto 
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 
Epíteto específico 
legítimo mais antigo* 
Nome correto 
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 
Autor original 
do táxon 
Nome correto 
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze 
Autor da 
combinação 
Prioridade 
Ballota suaveolens L. (1759) 
Hyptis suaveolens (L.) Poit. (1806) 
Mesosphaerum suaveolens (L.) Kuntze (1895) 
 
 
Inferência 
• Observação direta 
• Lupa: Morfológicos 
• Microscópio: Anatômicos 
• Raio X: Anatômicos 
 
In
fe
rê
n
ci
a 
Análise 
• Intuitiva (exemplo: Aristóteles - Linnaeus) 
• Fenética 
• Gradista 
• Cladista 
 
C
la
ss
if
ic
aç
ão
 -
 A
n
ál
is
e
 
•Análises químicas: Químicos 
•Sequenciadores de DNA 
•PCR - Sequências de DNA 
•Next generation: Genoma 
In
fe
rê
n
ci
a 
7ª FASE: SISTEMAS FILOGENÉTICOS (APG) 
Ancestral 
comum 
Surgimento 
de traqueídes 
Surgimento 
de sementes 
Surgimento 
de flores, frutos, 
endosperma triplóide 
Atraqueófitas 
Licopódios 
Cavalinhas 
Psilófitas 
Samambaias 
Cícadas 
Coníferas 
Ginkgos 
Gnetófitas 
Angiospermas 
Traqueófitas 
sem sementes 
G
im
n
o
sp
e
rm
as 
Esp
e
rm
ató
fitas 
Traq
u
e
ó
fitas 
APG III 
Classificação atual 
• Baseada em Sistemática molecular e 
comparação de sequências de DNA 
• Comparação de características celulares; 
• Divisão de eucariotos ainda está sendo 
investigada; 
Amanhã 
• Teremos discussão sobre o sistema de 
classificação; 
• Comosequenciar um trechos de DNA? 
• Artigos de filogenia. 
Trabalho de Herbário 
 
• No mínimo 10 espécies 
• Cada espécie deve ser coletada com no mínimo 3 
duplicatas, melhor 5! 
• Plantas cultivadas valem apenas 1/3! 
• Todos os herbários devem ter no mínimo 5 plantas 
nativas; 
• Briófitas e Pteridófitas podem ser coletadas desde que 
da maneira correta e com identificação até ordem 
(melhor família); 
• Caderneta de campo com os dados de coleta é parte da 
nota! 
 
 
•Os três melhores herbários ganharão 1 ponto na média geral! 
•O aluno com melhor herbário – ganha um estágio. 
 
Critérios de seleção do melhor herbário 
Qualidade, Quantidade, Raridade do material e Identificação; 
 
1. Todos os herbário ficarão comigo (não serão devolvidos); 
2. Todas as plantas nativas coletadas dentro do padrão serão 
depositadas no herbário da Universidade com o nome e número 
do aluno que coletou. 
 
 
 
 
Herbário 
Coleta, Preparação, Conservação e 
Armazenamento de material 
botânico 
Sistemática Vegetal 
• Taxonomia – O reconhecimento e descrição 
formal dos táxons; 
• Nomenclatura – A nomeação formal dos 
táxons; 
• Filogenia – A análise da relação dos táxons; 
• Classificação - A formalização do arranjo 
hierárquico dos táxons. 
Herbário 
• É uma coleção científica, 
composta por amostras de 
PLANTAS OU FUNGOS 
SECOS (exsicatas); 
 
• Os espécimes de um 
Herbário servem como 
REGISTRO e REFERÊNCIA 
sobre a vegetação e flora de 
uma determinada região 
• O começo do herbário é atribuído 
a Luca Ghini, sec. XVI 
Histórico Herbário 
• Vandelli e A.R.Ferreira 
Histórico de coletas no Brasil Herbário 
Marques de Pombal 
Após 1815 
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves 
• Naturalistas Europeus: Gardner, Burchell e Pohl. 
 
Saint-Hilaire 
No Brasil: 1817-1822 
Martius 
No Brasil: 1817-1820 
Sellow 
No Brasil: 1815-1831 
Histórico Herbário 
No Brasil 84 lugar (4 lugar na América Latina!) 
 
Museu Nacional do Rio de Janeiro – 500.000 
Jardim Botânico do Rio de Janeiro – 350.000 
Instituto de Botânica de São Paulo – 320.000 
 
Em Santa Catarina 70.000 (HBR, Itajaí)! Aqui menos de 1.000 plantas. 
 
As maiores coleções botânicas do Brasil estão na Inglaterra, França e EUA! 
• Sistemática Vegetal (Nomenclatura, taxonomia, classificação) 
• Identificação; 
• Inventário; 
• Avaliação da ação do homem; 
Finalidades Herbário 
• O Herbário Internacional, Nacional, Estadual ou Regional 
• Index Herbariorum 
– Registro de todos os Herbários 
• Quantos herbarios há no Brasil? 
• 231 herbários apenas 152 cadastrados (7 em Santa Catarina). 
Política de Coleções Herbário 
Coleções Botânicas Coleta 
Equipamentos de Campo: 
 Tesoura de poda 
 Podão 
 Desplantador 
 Sacos plásticos e de papel de diferentes tamanhos 
 Fita métrica 
 Caderneta de campo, caneta de tinta indelével ou lápis 
 GPS 
 Binóculos 
 Máquina fotográfica 
 Luvas de couro 
 Lupa de bolso 
 Prensas de campo 
 Líquido conservante 
 
Coleções Botânicas Coleta 
Material coletado: 
 
 O mais completo possível 
 
 Exemplar mais 
representativo 
 
No mínimo 5 exemplares 
de cada espécie 
 
Secagem Herborização 
• Depois de prensando, o material deve ser 
desidratado para sua conservação 
• O processo de secagem dura de 3 a 5 dias, a 
60-70C 
• Constatação da secagem do material: folhas 
quebradiças 
Secagem Herborização 
• Depois de seco, material segue para freezer a 
-18C por 2 semanas. 
 
Pronto para a MONTAGEM! 
 
Descontaminação Herborização 
Montagem de exsicatas Herborização 
Montagem de exsicatas Herborização 
Tamanho e formato 
de uma exsicata 
Envelope para 
fragmentos 
Nº de acesso ou código 
de barras 
Etiqueta de herbário 
 
Etiqueta de 
Identificação 
posterior 
Fotografia (opcional) 
Partes dissecadas 
 
Herborizações especiais 
Plantas de grande porte: 
 Arecaceae (Palmeiras) 
 Bromeliaceae 
Plantas suculentas 
 Orchidaceae 
 Cactaceae 
 Araceae 
Plantas aquáticas 
 Lemnaceae 
 Pontederiaceae 
 
Armazenamento 
de material 
• Os herbários devem possuir sistemas anti-incêndios e 
climatizadas 
Armazenamento 
de material 
Berlin 1943 
Armazenamento 
de material Herbário Virtual 
Herbário 
Incorporação 
Os diferentes tipos de códigos 
1. Código Internacional de Nomenclatura Botânica (incluindo algas 
procariotas e fungos). 
2. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. 
3. Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias. 
4. Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas. 
Categorias taxonômicas: 
Divisão (phylum, diviso) eg. Spermatophyta 
 Classe (clasis) eg. Angiospermae 
 Ordem (ordo) eg. Poales 
 Família (familia) eg. Poaceae 
 Tribo (tribus) eg. Paniceae 
 Gênero (genus) eg. Urochloa 
 Espécie (species) eg. Urochloa decumbens (Stapf.) Webster 
 
 eg. Urochloa decumbens (Stapf.) Webster ssp. pauciflora DC. 
 eg. Urochloa decumbens (Stapf.) Webster var. pauciflora DC. 
 eg. Urochloa decumbens (Stapf.) Webster f. pauciflora DC. 
 
Estrutura do Código de Nomenclatura Botânica 
 Revisto a cada 6 anos durante o Congresso 
Internacional de Botânica. 
 Atual código 2012 (Código de Melbourne). 
 
䇾International Code of Nomenclature for algae, fungi 
and plants䇿 
Princípios: 
I. A Nomenclatura Botânica é independente da Zoológica e 
Bacteriológica; 
II. A aplicação de nomes de grupos taxonômicos é determinada por meio 
de tipos nomenclaturais; 
III. A nomenclatura de um grupo taxonômico está baseada na prioridade 
de publicação; 
IV. Cada grupo taxonômico tem apenas um nome correto, qual seja, o 
nome mais antigo que esteja conforme as regras, exceto em casos 
específicos; 
V. Os nomes científicos de grupos taxonômicos são tratados em latim, 
independente de sua origem; 
VI. As regras de Nomenclatura são retroativas, a menos que 
expressamente limitadas. 
Definições Gerais: 
1. Nome: termo geral para designar um grupo taxonômico. 
2. Epíteto: qualquer palavra subseqüente ao nome genérico. 
3. Publicação efetiva: aquela feita mediante publicação e distribuição em 
matéria impressa à biblioteca de instituições públicas. 
4. Publicação válida: três aspectos: 1. ser efetivamente publicada; 2. 
apresentar diagnose ou descrição em latim (agora pode ser em Inglês); 3. 
conter indicação do tipo nomenclatural. 
5. Legitimo - todo nome publicado de acordo com as regras de 
nomenclatura botânica; 
6. Nome correto: Nome que se aplica a uma determinada espécie! 
 
Tipos nomenclaturais: 
1. Holótipo: espécime ou ilustração designado pelo autor na descrição 
original. 
2. Isótipo: demais duplicatas do espécime tipo. 
3. Síntipo: espécimes citados pelo autor quando o holótipo não é indicado. 
4. Lectótipo: espécime ou ilustração selecionado como tipo quando o 
holótipo não foi designado. 
5. Neótipo: espécime ou ilustração selecionado como tipo quando todo o 
material original estiver desaparecido. 
6. Epítipo: espécime ou ilustração para servir como tipo interpretativo. 
7. Parátipo: qualquer espécime citado na publicação original que não seja 
holótipo, isótipo ou síntipo. 
8. Cleptótipo... – fragmento furtado de um tipo. 
 
 
Desenho 
Distribuição geográfica 
Variação foliar 
Nomes vernaculares x Nomes científicos 
Problemática: 
 
 Apenas uma pequena parcela das plantas possuem nomes 
vernaculares. 
 Nomes vernaculares possuemcaráter regional. 
 
Problemática: 
 Uma mesma espécie pode ter mais que um nome vernacular 
 Várias espécies podem ter a mesma denominação vernacular. 
 Nomes vernaculares não indicam categoria taxonômica. 
Fabales 
 Fabaceae 
 Caesalpinioideae 
 Caesalpinia 
 Caesalpinia echinata Lam. 
 
Nomes vernaculares x Nomes científicos

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