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Livro Texto Unidade III

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7 DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
7.1 Introdução
Tal qual o balanço patrimonial e a DRE, a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (Doar) 
é um demonstrativo contábil. O objetivo da Doar é demonstrar a variação do capital circulante líquido 
de uma empresa, ocorrida entre um e outro período contábil.
O Capital Circulante Líquido (CCL) é obtido pela diferença entre o total do ativo circulante e o total 
do passivo circulante, ou seja:
CCL = AC – PC
Galvão (2008, p.81) destaca que o estudo da liquidez de uma empresa concentra‑se nas contas de 
curto prazo, ou seja, ativo e passivo circulante. A liquidez é definida como a capacidade de a empresa 
pagar as contas de curto prazo.
O primeiro indicador para medir a liquidez é o CCL, que é a expressão primeira da mensuração da 
capacidade de pagamento da empresa. Todo desenvolvimento da mensuração do risco de liquidez de 
atividade empresarial tem a sua base de fundamentação no dimensionamento e análise do CCL.
O capital circulante líquido engloba tudo o que a empresa tem aplicado no curto prazo (AC) 
confrontado com os compromissos a pagar (PC) nesse período. O CCL é dado por: CCL = AC‑PC.
 Observação
Com a vigência da Lei 11.638/07, a elaboração da Doar passou a ser 
facultativa, mas, pela sua importância gerencial, é importante conhecer 
sua estrutura e sua elaboração.
 Saiba mais
Sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro Contabilidade 
Empresarial, de José Carlos Marion (Editora Atlas, São Paulo, 2009). Neste 
livro, além das demais informações ali contidas, é possível encontrar demais 
denominações e serventia para o Doar.
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7.1.1 Cálculo da variação do capital circulante líquido
A variação do capital circulante líquido de um período para outro pode ser obtida conforme a seguir:
Quadro 8 ‑ Balanço patrimonial
Ativo X0 X1 Passivo X0 X1
Disponibilidades 100 125 Fornecedores 50 75
Estoques 10 35
Imóveis 200 200 Empréstimos LP 10 35
Patrimônio líquido 
Capital 250 250
Total 310 360 310 360
Cálculo do CCL
 X0 X1
AC 110 160
PC (50) (75) 
= CCL 60 85
A variação do CCL de X0 para X1 será obtida da seguinte forma:
Variação do CCL = CCLX1 – CCLX0
Variação do CCL = 85 – 60 = 25
É exatamente esta variação (25) que a Doar irá explicar.
7.1.2 Regras para elaboração da Doar
Analisando o balanço patrimonial exemplificado, podemos observar, do ano de X0 para o ano de X1, 
duas operações:
1ª. operação: compra de mercadorias para estoque, a prazo, no valor de 25.
Seria esta operação a causa que explicaria a variação do CCL? Não, pois provocou um aumento no 
ativo circulante de 25 e outro aumento no passivo circulante de 25.
2ª. operação: obtenção de empréstimo a longo prazo no valor de 25.
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Seria esta operação a causa que explicaria a variação do CCL? Sim, pois provocou um aumento no 
ativo circulante de 25 (disponibilidade) e outro aumento no passivo não circulante, empréstimo a longo 
prazo de 25.
Por esses exemplos, podemos afirmar que só alteram o CCL as operações do tipo “circulante x não 
circulante”.
Operações do tipo “circulante x circulante” e “não circulante x não circulante” não afetam o CCL e, 
consequentemente, não afetam a Doar.
7.1.3 Origens e aplicações de recursos
Para a elaboração da Doar, consideraremos como “origens” de recursos qualquer aumento do CCL 
e como “aplicações” de recursos qualquer diminuição do CCL. Assim sendo, com os dados do nosso 
exemplo inicial, de uma forma simples, podemos elaborar a seguinte Doar:
Doar
1. Origens de recursos
 Obtenção de empréstimos a LP 25
2. Aplicação de recursos 0
3. Variação do CCL 25
7.1.4 O lucro do exercício
O lucro líquido do exercício é a principal origem do CCL. Ele, porém, para ser assim considerado, 
necessita de alguns “ajustes”.
Para exemplificar, partiremos do balanço patrimonial em X1 e imaginaremos que a empresa, em X2, 
realizou apenas as seguintes operações:
Venda à vista de mercadorias em estoque por $ 40. As mercadorias custaram $ 15.
A depreciação dos imóveis foi de $ 10.
Houve pagamento de despesas de aluguel, no período, de $ 5.
A DRE e o balanço patrimonial em X2 seriam:
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DRE
Receita de vendas 40
CMV (15) 
= Lucro bruto 25
Despesa depreciação (10)
Despesa aluguel (5) 
= Lucro líquido 10
Quadro 9 ‑ Balanço patrimonial
Ativo X1 X2 Passivo X1 X2
Disponibilidades 125 160
Estoques 35 20 Fornecedores 75 75
Imóveis 200 200
Depreciação acumulada ‑ (10) Empréstimos LP 35 35
Patrimônio líquido
Capital 250 250
Lucros acumulados ‑ 10
Total 360 370 Total 360 370
Calculemos a variação ocorrida no CCL, após a inclusão das operações:
 X1 X2
AC 160 180
PC (75) (75) 
= CCL 85 105
Variação do CCL = CCLX2 – CCLX1 = 105 – 85 = 20
Observa‑se que o CCL aumentou em 20, enquanto o lucro foi de apenas 10. Isso decorre do fato de 
que a despesa de depreciação afetou o valor do lucro líquido, reduzindo‑o, mas não afetou o CCL, pois 
a contrapartida dessa despesa é uma conta do “não circulante”, ou seja, depreciação acumulada.
 Lembrete
O lucro líquido, para ser considerado origem de recursos, deve, antes, 
ser ajustado pelo acréscimo do valor da despesa de depreciação do período.
Lucro líquido 10
+ Depreciação 10 
= Lucro líquido ajustado 20
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É o lucro líquido ajustado que explica a variação do CCL de 20.
Outros fatos, além da depreciação, devem ser considerados no ajuste do lucro líquido. 
São eles:
• amortização, exaustão;
• variações monetárias ou cambiais;
• resultado da equivalência patrimonial.
Tais fatos, se tiverem natureza de receita, devem ser subtraídos do lucro líquido para obtenção do 
lucro líquido ajustado.
Por outro lado, se tiverem a natureza de despesa, devem ser somados ao lucro líquido para a 
obtenção do lucro líquido ajustado.
7.1.5 Outras origens de recursos
O lucro líquido pode ser considerado como a principal origem do CCL; entretanto, não é a única. 
Outras operações que envolvem contas “circulante x não circulante” também fazem variar para mais o 
CCL. Essas operações são divididas em dois grupos:
• dos acionistas;
• de terceiros.
Como exemplo de origem de recursos provenientes dos acionistas,podemos mencionar a integralização 
do capital pelos acionistas em dinheiro. E como exemplo de origem de recursos provenientes de terceiros, 
podemos mencionar:
• financiamentos contraídos a LP;
• transferência da ARLP para o AC;
• venda de itens do ativo imobilizado.
7.1.6 Venda dos itens do ativo imobilizado
Para melhor entendermos este item, vamos partir do exemplo anterior em X1 e dar continuidade nas 
operações da empresa em X3, considerando apenas o fato de ter sido vendido à vista um imóvel cujo 
saldo contábil era de 50 por 75.
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A DRE e o balanço patrimonial em X3 seriam:
DRE X3
Receita de vendas 40
CMV (15) 
= Lucro bruto 25
Despesa de depreciação (10)
Despesa de aluguel (5) 
= Resultado operacional 10
(+) Resultado não operacional (75 – 50) 25 
= Lucro líquido do exercício 35
Quadro 10 ‑ Balanço patrimonial
Ativo X1 X3 Passivo X1 X3
Disponibilidades 125 235 Fornecedores 75 75
Estoques 35 20
Imóveis 200 150 Empréstimos LP 35 35
Depreciação acumulada ‑ (10)
Patrimônio líquido
Capital 250 250
Lucros acumulados ‑ 35
Total 360 395 Total 360 395
Calculo da variação ocorrida no CCL:
 X1 X3
AC 160 255
PC (75) (75) 
= CCL 85 180
Variação do CCL = CCLX3 – CCLX1 = 180 – 85 = 95
Apuremos agora o lucro líquido ajustado:
Lucro líquido do exercício 35
+ Depreciação 10 
= Lucro líquido ajustado 45
Percebemos que a diferença entre a variação do CCL (95) e o lucro líquido (45) é de 50, que corresponde 
exatamente ao saldo contábil do imóvel vendido.
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A Doar seria:
Doar
1. Origens de recursos
Lucro líquido 35
Depreciação 10 
= Lucro líquido ajustado 45
De terceiros
Venda itens do imobilizado 50 
Total das origens 95
2. Aplicações 0
3. Variação do CCL 95
7.1.7 Aplicações
As aplicações de recursos originam‑se de operações entre “circulante x não circulante”, que reduzem 
o CCL. Como exemplo, podemos mencionar:
• compra de itens do investimento, imobilizado, intangível;
• aumento de itens do ARLP;
• pagamento de obrigações a LP;
• transferência de obrigações de longo prazo para o circulante;
• distribuição de dividendo.
7.1.8 Estrutura da Doar
1. Origens
Das operações
Lucro líquido do exercício
+ Depreciação/Amortização/Exaustão
± Variação cambial (ou CM de dívida)
± Resultado equivalência patrimonial
= Lucro ajustado
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Dos acionistas
Integralização de capital em dinheiro
De terceiros
Novos empréstimos
Alienação de itens do imobilizado
Venda de itens dos investimentos
Total das origens
2. Aplicações de recursos
• Aquisição de novos itens do imobilizado.
• Aquisição de novos investimentos.
• Pagamento de financiamentos.
• Distribuição de dividendos.
Total das aplicações
3. Aumento/Redução do CCL
8 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
Introdução
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a partir de 01/01/2008, passou a ser uma demonstração 
obrigatória, conforme estabeleceu a lei 11.638/07, que alterou a lei 6.404/76. Essa alteração formalizou 
uma tendência internacional no sentido de que a Doar fosse substituída pela DFC, pelo fato de ser a 
Doar um demonstrativo contábil de difícil interpretação pelos não contadores, apesar de sua inegável 
utilidade na análise da situação econômica e financeira das empresas.
 Observação
A Doar é mais abrangente em termos de informações do que a DFC, 
entretanto, as técnicas utilizadas na elaboração da Doar fazem com que ela 
seja, por vezes, de difícil compreensão.
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Assim, ao se tornar a DFC uma demonstração contábil obrigatória, o Brasil passou a seguir a orientação 
do International Accounting Standards Board (Iasb), órgão que estabelece as normas internacionais 
de contabilidade, e do Financial Accounting Standards Board (Fasb), órgão normatizador das práticas 
contábeis americanas, engajando‑se nas práticas dos principais mercados financeiros internacionais.
Durante a elaboração desta unidade, a proposta de normatização da DFC, que estava em audiência 
pública colocada pelo CPC, acabara de ser aprovada. Assim sendo, será aplicado o CPC‑3, que trata da 
elaboração da DFC que desenvolve o conteúdo sobre esse demonstrativo contábil.
 Saiba mais
O objetivo primário da DFC é prover informações relevantes sobre os 
pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos 
durante um determinado período. Para mais informações, acesse http://
www.cpc.org.br, consulte o CPC 3, e veja: Deliberação da CVM, Resolução 
do CMN e Circular da Susep acerca do assunto.
8.1 Conceito
A demonstração dos fluxos de caixa é um demonstrativo contábil que explica as modificações ocorridas 
no saldo das disponibilidades da empresa em um determinado período, por meio da exposição dos fluxos de 
recebimentos, registrados a débito (aumentos), e de pagamentos, registrados a crédito (reduções) da conta caixa.
Apesar do nome, devemos considerar, no saldo da conta caixa, as chamadas disponibilidades, ou seja, 
os equivalentes de caixa, assim constituídos por:
• recursos disponíveis em caixa;
• recursos disponíveis nas contas‑correntes bancárias;
• aplicações financeiras conversíveis imediatamente em moeda.
8.2 Estrutura da demonstração dos fluxos de caixa
Considerando‑se a estrutura como forma de apresentação, a DFC deve ser estruturada conforme as 
atividades, operações que provocam aumentos ou reduções de caixa, em três tipos, a saber:
• atividades operacionais;
• atividades de investimentos;
• atividades de financiamentos.
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8.2.1 As atividades operacionais
As atividades operacionais estão diretamente relacionadas à demonstração do resultado do exercício 
e devem corresponder às entradas e saídas em dinheiro ou equivalente referentes às operações principais 
da empresa, tais como:
Entradas
• recebimentos de vendas (à vista e a prazo);
• recebimentos de outras receitas (aluguéis, juros);
• recebimentos de indenização por sinistros, sentenças judiciais.
Saídas
• pagamentos de compras (fornecedores em geral);
• pagamentos de despesas (salários, aluguéis, impostos, juros).
8.2.2 Atividades de investimentos
As atividades de investimentos estão diretamente relacionadas às operaçõesque provocam aumentos e 
diminuições dos ativos de vida útil longa, utilizados na produção de bens e serviços, bem como a aquisição 
de títulos e valores de outras sociedades, classificados no ativo circulante ou permanente, tais como:
Entradas
• recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos;
• recebimentos de alienação e participação societárias;
• recebimentos de alienação de títulos de investimentos;
• recebimentos da venda de imobilizado e outros ativos utilizados na produção de bens e serviços.
Saídas
• desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa a coligadas/controladas /acionistas;
• pagamentos na compra de títulos de investimento de outras entidades;
• pagamentos na compra de títulos patrimoniais de outras sociedades;
• pagamentos à vista referentes à compra de imóveis, máquinas etc.
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8.2.3 Atividades de financiamentos
As atividades de financiamentos estão diretamente relacionadas às operações de captação de 
recursos próprios e de recursos de terceiros, assim como o pagamento e a remuneração desses recursos.
Entradas
• integralização do capital em dinheiro;
• recebimentos em dinheiro de reservas de capital;
• recebimentos de empréstimos e financiamentos.
Saídas
• pagamentos de empréstimos e financiamentos contraídos;
• pagamentos de dividendos;
• pagamentos de juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos.
 Saiba mais
Para outra visão do assunto, veja o livro Contabilidade empresarial, 
de José Carlos Marion (São Paulo, Editora Atlas, 2009). Neste, o autor 
salienta que a intitulação DFC não é a mais correta, uma vez que engloba 
as contas de caixa e bancos. Dessa forma, seria mais adequado denominar 
Demonstração do Fluxo Disponível. Vale a pena a leitura.
8.2.4 Transações que não afetam o caixa
Observemos agora algumas transações que não afetam o caixa da empresa, em virtude de não haver 
pagamento nem recebimento:
• Depreciação, amortização, exaustão: reduções do ativo, sem afetar o caixa.
• Provisão para devedores duvidosos: uma estimativa de eventuais perdas com clientes que não 
representam desembolso para a empresa.
• Reavaliação: hoje não permitida pela atual legislação.
• Ganhos ou perdas com investimentos (participações) por meio da aplicação do método da 
equivalência patrimonial.
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8.3 Métodos de elaboração da DFC
Existem dois métodos para a elaboração da DFC: método direto e método indireto.
As diferenças entre ambos estão exatamente nos fluxos das atividades operacionais. Os 
fluxos das atividades de investimentos e financiamentos são demonstrados de forma idêntica 
nos dois métodos.
8.3.1 Método direto
A metodologia de elaboração da DFC direta mostra todos os recebimentos e pagamentos que 
contribuíram para a variação das disponibilidades no período.
 Observação
A DFC pelo método direto é também denominada fluxo de caixa 
no sentido restrito. Muitos se referem a ele como o verdadeiro fluxo 
de caixa.
Essa metodologia divulga informações mais complexas para o usuário da contabilidade. A estrutura 
da DFC pelo método direto pode ser assim exemplificada:
DFC
Fluxos das atividades operacionais
(+) Recebimentos de clientes (ajuste 1)
(+) Recebimentos de dividendos e juros
(+) Outros recebimentos provenientes das operações
(‑) Pagamentos a fornecedores (ajuste 2)
(‑) Pagamentos de despesas operacionais (ajuste 3)
(‑) Pagamentos de despesas antecipadas (ajuste 4)
(‑) Pagamentos de impostos e contribuições
(‑) Outros pagamentos decorrentes das operações
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Fluxos das atividades de investimentos
(+) Recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos
(+) Recebimentos provenientes do resgate de investimentos temporários
(+) Recebimentos provenientes da alienação de bens do imobilizado
(+) Recebimentos provenientes da alienação de investimentos permanentes
(‑) Desembolsos de empréstimos e financiamentos concedidos
(‑) Pagamentos na aquisição à vista de investimentos permanentes
(‑) Pagamentos na aquisição à vista de bens do imobilizado
(‑) Pagamentos na aquisição à vista de itens do intangível
(‑) Pagamentos na aquisição de investimentos temporários
Fluxos das atividades de financiamentos
(+) Recebimentos provenientes da realização de capital em moeda
(+) Recebimentos provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos
(+) Outros recebimentos provenientes de financiamentos
(‑) Pagamentos do principal de empréstimos e financiamentos obtidos
(‑) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamentos
Variação das disponibilidades no período
Saldo final das disponibilidades
(‑) Saldo inicial das disponibilidades
Vejamos agora os ajustes mencionados na estrutura da DFC como meios alternativos para a 
mensuração de alguns itens das atividades operacionais e de investimentos.
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8.3.1.1 Ajustes de atividades operacionais
Recebimentos de clientes (ajuste 1)
A obtenção do valor dessa atividade operacional pode ser obtida pela seguinte soma algébrica:
Vendas do exercício (à vista e a prazo)
(+) Saldo inicial de duplicatas a receber
(‑) Saldo final de duplicatas a receber
(‑) Saldo inicial de duplicatas descontadas
(+) Saldo final de duplicatas descontadas
= Total dos recebimentos de clientes no exercício
Exemplo
Suponhamos que uma determinada empresa tenha os seguintes saldos:
Duplicatas a receber – saldo inicial 30
Duplicatas descontadas – saldo inicial 20
Duplicatas a receber – saldo final 22
Duplicatas descontadas – saldo final 17
Vendas 100
Vendas do exercício 100
(+) Saldo inicial duplicatas a receber 30
(‑) Saldo final duplicatas a receber (22)
(‑) Saldo inicial duplicatas descontadas (20)
(+) Saldo final duplicatas descontadas 17
= Recebimento de clientes 105
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Recebimentos de clientes (ajuste 1) com perdas de créditos a receber e PDD
Se os clientes da empresa não pagaram seus compromissos, a perda com esses clientes deve ser 
deduzida da soma algébrica indicada no item anterior para que se obtenha o valor correto recebido 
pelas vendas, uma vez que esse recurso não ingressou no disponível da empresa. Assim, teremos:
Vendas do exercício
(+) Saldo inicial de duplicatas a receber
(‑) Saldo final de duplicatas a receber(‑) Saldo inicial de duplicatas descontadas
(+) Saldo final de duplicatas descontadas
(‑) Perdas com duplicatas a receber
= Total de recebimentos de clientes do exercício
Por outro lado, se a empresa, prevendo o não pagamento, constituiu uma provisão para devedores 
duvidosos (PDD) e lançou a perda a débito de PDD, o ajuste deverá ser feito diminuindo‑se da PDD que 
não foi revertida no exercício do valor das vendas.
Exemplo
Vendas do exercício 200
Saldo inicial de clientes 40
Saldo final de clientes 30
PDD constituída no final do exercício anterior 10
Reversão de PDD no final do exercício 3
PDD constituída no final do exercício 12
A perda com clientes foi no exercício de setembro, correspondente à perda da PDD que não foi 
revertida. O valor recebido de clientes será assim calculado:
Vendas do exercício 200
(+) Saldo inicial de clientes 40
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(‑) Saldo final de clientes (30)
(‑) PDD do exercício anterior (10)
(+) Reversão de PDD no exercício 3
= Recebimento de clientes 203
8.3.2 Pagamentos a fornecedores (ajuste 2)
O pagamento feito a fornecedores é obtido de maneira análoga à do recebimento de clientes, 
ou seja, toma‑se o valor das compras no exercício e ajusta‑se pela variação dos saldos da conta 
fornecedores.
Compras do exercício
(+) Saldo inicial de fornecedores
(‑) Saldo final de fornecedores
= Pagamento a fornecedores no exercício
Para empresas comerciais
O valor das compras em empresas comerciais pode ser obtido pela fórmula:
C = CMV – EI + EF
Exemplo
A empresa “X” apresenta os seguintes dados, extraídos de seus demonstrativos contábeis 
(BP e DRE):
Saldo inicial da conta fornecedores 100
Saldo final da conta fornecedores 130
Saldo inicial da conta mercadorias 200
Saldo final da conta mercadorias 190
Custo das mercadorias vendidas 500
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O valor das compras efetuadas no exercício (C) é:
C = CMV – EI + EF
C = 500 – 200 + 190 = 490
O valor pago a fornecedores no exercício é:
Compras do exercício 490
(+) Saldo inicial de fornecedores 100
(‑) Saldo final de fornecedores (130)
= Pagamentos a fornecedores 460
Para empresas industriais
O valor das compras em empresas industriais pode ser obtido utilizando‑se a fórmula seguinte para 
obtenção do custo dos produtos vendidos (CPV):
Estoque inicial de materiais
(+) Compras de materiais
(‑) Estoque final de materiais
= Materiais consumidos (MAT)
(+) Mão de obra direta (MOD)
(+) Custos indiretos de fabricação (CIF)
= Custo de produção do período (CPP)
(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (Eipe)
(‑) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE)
= Custo da produção acabada (CPA)
(+) Estoque inicial de produtos acabados (Eipa)
(‑) Estoque final de produtos acabados (EFPA)
= Custo dos produtos vendidos (CPV)
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 Lembrete
Uma vez obtido o valor das compras de materiais, utiliza‑se de 
forma semelhante à das empresas comerciais e obtém‑se o valor pago a 
fornecedores no exercício.
8.3.2.1 Pagamento de despesas operacionais (ajuste 3) e despesas antecipadas (ajuste 4)
Os pagamentos de despesas no exercício englobam:
• o pagamento de despesas operacionais incorridas em exercícios anteriores e pagos no exercício 
corrente;
• o pagamento de despesas operacionais incorridas e pagas no próprio exercício;
• o pagamento de despesas operacionais ainda não incorridas (antecipadas).
Por outro lado, os pagamentos citados não englobam:
• os valores de despesas incorridas no presente exercício, a serem pagas no exercício seguinte;
• as transferências de despesas antecipadas pagas em exercícios anteriores e que foram computadas 
como despesas do exercício seguinte;
• os valores de despesas que foram incorridas no período, mas que não representam saídas de caixa 
(depreciação/exaustão/amortização/saldo devedor de equivalência patrimonial).
Supondo‑se que todas as despesas operacionais transitaram pelo contas a pagar, o pagamento de 
despesas do exercício pode ser obtido da seguinte forma:
Despesas operacionais incorridas no exercício
(+) Saldo inicial de contas a pagar
(‑) Saldo final de contas a pagar
(‑) Despesas que não implicam desembolso
(‑) Transferência de despesas antecipadas para o resultado do exercício
= Desembolso com despesas operacionais já incorridas
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(+) Transferências de despesas antecipadas
(‑) Saldo inicial de despesas antecipadas
(+) Saldo final de despesas antecipadas
= Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas no exercício.
Exemplo
A empresa Beta S.A. apresentou os seguintes dados referentes a despesas operacionais e despesas 
antecipadas:
Quadro 11 
Saldo inicial de contas a pagar
Saldo final de contas a pagar
Saldo inicial de despesas antecipadas
Saldo final de despesas antecipadas
Despesas operacionais incorridas
Transferência de despesas antecipadas para despesas operacionais
Despesas que não implicaram desembolso
300
280
60
70
850
40
120 (depreciação 90 e 
equivalência patrimonial 30)
A movimentação do caixa e das contas correlatas pode assim ser decomposta:
• a empresa pagou o saldo de contas a pagar no início do exercício;
• o saldo inicial de despesas antecipadas era de 60 e o final, de 70; como houve no exercício uma 
transferência de 40 de despesas antecipadas para resultado (fato que não afetou o saldo de caixa), 
concluiu‑se que a empresa pagou 50 de despesas antecipadas;
• as despesas de depreciação e equivalência patrimonial não afetam o caixa e tiveram um valor de 
120; as despesas do exercício que teriam implicado desembolso equivalem a 690 (850 – (120 + 40));
• como havia um saldo final de 280 em contas a pagar e as despesas operacionais incorridas e 
pagas no exercício somam 410 (690 – 280), no razonete as disponibilidades seriam:
Disponibilidades
300 (a)
50 (b)
410 (d)
760
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O mesmo valor de 760 poderia ser encontrado aplicando‑se a fórmula:
Quadro 12 
Despesas operacionais incorridas
(+) Saldo inicial contas a pagar
(‑) Saldo final contas a pagar
(‑) Despesas efetuadas sem desembolso
(‑) Transferência de despesas antecipadas para resultado
= Desembolso com despesas operacionais
(+) Transferênciasde despesas antecipadas para resultado
(‑) Saldo inicial de despesas antecipadas
(+) Saldo final de despesas antecipadas
= Desembolso total com despesas
850
300
(280)
(120)
(40)
710
40
(60)
70
760
8.3.3 Método indireto
Para Marion (2009, pp. 456‑457), define‑se como método indireto:
O fluxo obtido sob essa concepção é denominado fluxos de caixa pelo 
método indireto ou fluxos de caixa no sentido amplo. Isso se explica pela 
análise dos fundamentos de sua elaboração.
Consiste em estender à análise dos itens não circulantes – própria daquele relatório – as alterações 
ocorridas nos itens circulantes (passivo e ativo circulante), excluindo, logicamente, as disponibilidades, 
cuja variação estamos buscando demonstrar.
Assim, são efetuados ajustes ao lucro líquido pelo valor das operações consideradas como receitas 
ou despesas, mas que, então, não afetaram as disponibilidades, de forma que se possa demonstrar sua 
variação no período. Enfocando o caixa, consideramos como aplicações (saídas) do caixa o aumento 
nas contas do ativo circulante e as diminuições no passivo circulante. Por outro lado, as diminuições 
de ativo circulante e aumentos nas contas do passivo circulante correspondem às origens (entradas) 
de caixa.
Apesar de evidenciar a variação ocorrida nas disponibilidades, o fluxo estruturado, dessa maneira, 
não demonstra as diversas entradas e saídas de dinheiro do caixa por seus valores efetivos, mas fornece 
uma simplificação com base em uma diferença de saldos ou inclusão de alguns itens que não afetam as 
disponibilidades como despesas antecipadas, provisão para Imposto de Renda etc.
Esse modelo é muitas vezes preferido por aqueles que elaboram o fluxo de caixa, justamente pelas 
semelhanças existentes em relação ao método de montagem da demonstração de origens e aplicações 
de recursos, com o qual estão mais habituados. Entretanto, deixa lacunas importantes na evidenciação 
das informações.
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Por esse método, também conhecido como “método da reconciliação”, a DFC é elaborada a partir do 
resultado de exercício, efetuando‑se ajustes para:
• somar ao resultado todas as despesas que não representam desembolso (depreciação/amortização/
exaustão/gastos em constituição de provisão/perda na venda de itens do imobilizado/perda com a 
aplicação do método da equivalência patrimonial) e diminuir todas as receitas que não impliquem 
entrada de numerário (reversão de provisões/ganhos na venda de itens do imobilizado/ganhos 
com a aplicação de método da equivalência patrimonial);
• excluir do lucro a parcela que foi aplicada no aumento de outros bens e direitos do AC (exceto 
disponível) ou na diminuição das obrigações do PC e somar a ele os recursos advindos da 
diminuição do AC (exceto disponível) e do aumento do PC.
O fluxo de caixa das atividades de investimentos e financiamentos é igual ao do método direto.
A estrutura da DFC pelo método indireto é:
1. Fluxo de caixa de atividades operacionais
Lucro líquido do exercício
(+) Depreciação/amortização/exaustão
(+) Despesas com constituição de provisões
(+) Transferências de despesas antecipadas para resultado
(‑) Reversão de provisões
(‑) Despesas antecipadas pagas no exercício
(+) Receita negativa (positiva da equivalência patrimonial)
(+) Perda (ganho) de capital
(+) Outras receitas e despesas que não envolvam numerário
(+) Aumento/diminuição em bens e direitos do AC
(+) Decréscimo/aumento em obrigações do PC
2. Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Igual à do método direto
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3. Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Igual à do método direto
4. Variação do disponível (1 + 2 + 3)
5. Saldo inicial das disponibilidades
6. Saldo final das disponibilidades
 Resumo
Nesta unidade você conheceu a DOAR (Demonstração de Origens e 
Aplicação de Recursos), cujo objetivo principal é demonstrar a variação do 
capital circulante líquido de uma empresa ocorrida entre períodos contábeis. 
Mesmo sendo facultativo, o DOAR se revela de grande importância 
gerencial. Além disso, você também teve a oportunidade de conhecer a 
DFC (Demonstração de Fluxos de Caixa), item obrigatório segundo a lei 
11.638/07, seguindo a orientação de órgãos internacionais como IASB e 
FASB, que permite que as práticas contábeis brasileiras estejam alinhadas 
às práticas dos mercados financeiros mundiais.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Usuários da análise de balanços. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade 
empresarial. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2005.
Figura 2
MoneyGod032208.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/LCDNe2>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 3
Processo contábil. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. 
FEENG: Porto Alegre, 2001, p.14.
Figura 4
Análise de balanço. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. 
FEENG: Porto Alegre, 2001, p. 15.
Figura 5
One_Hundred_Dollar_Bills_8654_2.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/PhicCY>. Acesso em: 2 fev. 
2012.
Figura 7
100_4262.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/sldF3x>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 8
IMGP6299.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/dMh1DI>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 11
IMGP6114.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/GXcvCf>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 12
Fluxo dos objetivos da avaliação das demonstrações contábeis. In: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. 
Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 76.
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Figura 13
IMGP6259.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/t6C7iy>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 14
Lawyer_at_Work.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/RbK8Gs>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 15
Tripé da análise. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a 
ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 1.
Figura 16
Níveis introdutório e intermediário. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade 
empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 2.
Figura 17
Sequência do processo contábil. In: MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem 
básica e gerencial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 16.
Figura 19
IMGP6316.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/zYtMIp>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 20
Objetivos da análise das demonstrações contábeis. Adaptado de: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. 
Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 90.
Figura 23
P9231844.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/5d5z67>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 24
eyeglasses00025.jpg.Disponível em: <http://mrg.bz/HxQ4XL>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 25
112546158426.jpg Disponível em: <http://mrg.bz/HrgzvM>. Acesso em: 2 fev. 2012.
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Figura 26
Morguefile_CIMG9873.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/LgnSuR>. Acesso em: 2 fev. 2012.
Figura 27
cohdra_100_5150.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/C8JYLh>. Acesso em: 2 fev. 2012.
REFERÊNCIAS
Textuais
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico‑financeiro. 8a ed. São Paulo: 
Atlas, 2006.
BLATT, A. Análise de balanços – Estruturação e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. 
São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
BRAGA, H. R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2008.
BRASIL. Lei nº 11.638, de 28dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, e da Lei no6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande 
porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‑2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.
BRASIL. Lei nº6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012.
BRASIL. Lei 6.404. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da União, Brasília, 
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Acesso em: 2 jul. 2012.
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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