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‘Pteridófitas’ •Filogenia e sinapomorfias •Caracterização •Origem •Licófita e Monilófitas •Principais grupos Aula de hoje • Esporófito dominante, ramificado e independente; • Raiz, caule e folha verdadeiros; • Plantas vasculares com traqueídes lignificados; • Xilema e floema verdadeiros; • Lignina verdadeira. • Não formam um grupo monofilético (‘Grado’ – linhagens independentes) ‘Pteridófitas’ Resumo dos ciclos reprodutivos nas principais linhagens de Embriófitas (b) Esporófito dominante (c) Redução e retenção do gametófito (endosporia) (a) Oogamia e retenção do óvulo (embrião) Caracterização Caracterização Esporófito: 1. predominante, 2. complexo e diversificado, 3. porém dependente no início do desenvolvimento Gametófitos: 1. Lâmina verde na superfície do solo 2. Subterrâneo e incolor (saprófito) 3. Muito reduzido e incolor, interno à parede do esporo (endospórico) Cilindro Central (ESTELO) : 1. Protostelo - Floema e Xilema em Cilindro Compacto (Psilotophyta e Lycophyta) 2. Sifonostelo - Floema e Xilema em Anel com Medula [Selaginella (traços s/ lacunas), Sphenophyta e Pterophyta (traços c/ lacuna)] 3. Eustelo - Floema e Xilema em Feixes Isolados com Medula (Plantas com Sementes) Caracterização Kaplan (2001) Raven et al. (2006) A saída do traço foliar durante o desenvolvimento do megafilo forma lacuna no estelo micrófilo megáfilo Sem espaço Com espaço Venação ramificados Venação única megáfilo Caracterização Folhas e caules 1. Microfilos - Protostelo Uma Nervura / Sem Lacunas (enação) 2. Megafilos - Sifonostelo Nervura Ramificada / / Eustelo Com Lacunas (fusão) Caracterização Evolução microfilo megafilo Enações do eixo principal Fusão do sistema de ramos Origem Linhagens extintas Origem Rhyniophyta s.l. •Riniófita •Zosterofilófitas •Trimerófitas Rhyniophyta Siluriano a Devoniano (425 a 380 milhões de anos) - Plantas ca. 20 cm; ambientes brejosos e parcialmente alagados - Eixos dicotômicos: rizomatosos c/ rizóides micorrízicos e eretos s/ folhas (apenas escamas avasculares), c/cutícula e estômatos - Esporângios terminais sem mecanismos de abertura (Homosporadas) Descoberta em pedreiras da cidade de Rhynie, Escócia Rhyniophyta Rhynia Rhyniophyta Rhyniophyta Rhyniophyta Horneophyton Aglaophyton Rhynia Antóceros Trimeriófita Samambaias Plantas com sementes Zosterofilófitas Licófitas Sem columela Estelo vascular Esporófito c deiscência oblíqua V as cu la ri za çã o e m a rc o s columela Elevada Não elevada Zosterophyllophyta Devoniano Inferior a Superior (408 a 370 milhões de anos) - Plantas reduzidas; ambientes alagados - Eixos dicotômicos sem folhas, c/ ou s/ estômatos - Esporângios reniformes laterais em pedicelos curtos (Homosporadas) - Xilema centrípeto relação c/ Lycophyta -Prováveis ancestrais das Lycophyta Zosterophyllophyta Zosterophyllum ssp. Trimerophyta Devoniano Inferior a Médio (395 a 375 milhões de anos) - Plantas c/ até mais de 1 metro - Eixos c/ ramificações dicotômicas complexas - Sem folhas e homosporadas - Provável grupo irmão eufilófitas Trimerophyta Plantas tripartidas, referentes aos ramos em três séries Origem das folhas Antóceros Rinófitas s.l Trimeriófita Samambaias Plantas com sementes Zosterofilófitas Licófitas Poliesporangiado Eufilófitas Esporângio em talo Não elevado e micrófila Licófitas -Lepidodrendales -No carbonífero formaram “florestas de carvão” -Formas lenhosas e arbóreas até 40m -Extintas há 280 m.a. Licófitas Licófitas Isoëtes • Locais úmidos • Fixa carbono do solo •Grupo irmão das Leptodendrales, as arbóreas extintas a ca. 330 MA anos. 1 gên. ca. 150 spp. 23 no Brasil •Heterosporadas •Megaesporângios formados na base dos megaesporófilos e os microesporângios formados na base dos microesporófilos. Isoëtes Selaginella – ‘Flor’ da ressurreição 1 gên. Ca. 700 spp. Brasil: 55 spp. Selaginella • Locais úmidos até desertos; • Os esporófitos apresentam microfilas geralmente de filotaxia alterna dística, dando aspecto achatado à planta. • Apêndice lígula dorsalmente localizado a base das micrófilas. Selaginella sp. Ciclo de vida Lycopodiaceae Ly co po di um p an ic ul at um 3 gên. ca. 300 spp. Brasil: 3 gên., 54 spp. Lycopodiella Filogenia das embriófitas Monilófitas Equisetales ou Cavalinhas Folhas fundidas na base Micrófilas sem lacula Caule fotossintetizante, com estômatos 1 gên. ca. 15 espécies. No Brasil 1 espécie Ramos reprodutivos diferenciados dos vegetativos. Equisetum Elatérios desenrolam com a menor umidade do ar e auxiliam na dispersão dos esporos. Equisetum Desenvolvimento do arquegônios e anterídios em diferentes momentos - Fecundação cruzada. Gametófitos são verdes e de vida livre; Equisetales Calamites Equisetum Equisetum Equisetum Psilotales Possuem microfilas reduzidas a escamas geralmente com ápice bifurcado e filotaxia espiralada. esporângios geralmente fundidos em grupos de três, formando os sinângios. Não possuem raízes Caule aéreo cotomicamente ramificados e com estelo do tipo protostelo. 2 gên. ca. 14 espécies. No Brasil 1 espécie Homosporada Psilotum Psilotum Foi durante muito tempo comparada com Rhynia , a filogenia molucular ‘enterrou’ esta hipótese Filogenia das embriófitas Monilófitas • 2n = ca. 1260 cromossomos; • A folha é uma megafilo que possui uma porção vegetativa, trofófilo, e uma porção fértil, esporófilo. • Apenas uma folha por ano a partir de um caule rizomatoso. Ophioglossales 4 gên. 12 spp. No Brasil 4 gên. ca. 6 spp. Ophioglossum reticulatum • São eusporangiadas e homosporadas; • Os eusporângios não estão agrupados em soros; Ophioglossum Ophioglossaceae Ophioglossum Botrychium trofófilo e esporófilo inteiros trofófilo e esporófilo profundamente partidos. Marattiales 6 gên. 200 spp. Brasil 3 gên. ca. 14 spp. Lembram a maior ordem Ficales, Porém... Marattiaceae Sinângio circular Sinângio linear eusporângios Marattiaceae Samambaias ‘Leptosporângiadas’ Samambaias ‘Leptosporângiadas’ Eusporângios Leptosporângios Polypodiopsida esporófito gametófito Polypodiopsida Polypodiopsida Leptosporângios 7 ordens 33 famílias Osmundales Osmunda Osmunda 6 gên. 20 spp. Brasil 2 gên. ca. 2 spp. leptosporângio Hymenophyllales Hymenophyllales Osmundales Trichomanes Hymenophyllum 9 gên. 600 spp. Brasil 6 gên. ca. 83 spp. Folhas membranáceas 1 célula de espessura!!! Sem estômato Gleicheniales 6 gên. 125. Brasil 3 gên. ca. 12 spp. Hymenophyllales Osmundales Gleicheniales Samambaias terrestres típica de lugares perturbados Dicranopteris Gleichenia Schizaeales 5 gên. 160 spp. Brasil 4 gên. ca. 79 spp. Osmundales Schizaeales Anemia sp. Lygodium vesnutum Sw.Schizaeae sp. Salvinales 2 fam., gên. 600 spp. Brasil 6 gên. ca. 83 spp. Hymenophyllales Osmundales Salviniales Salvianiaceae e Marsilleaceae Heterosporada Salvinales Salvianiaceae Azolla Salvinia 2 gên. 16 spp. Brasil 2 gên. 11 spp. tallo Azolla Controle de mosquito Forma uma camada densa que impede a larva de alcançar a superfície para respirar. Azolla Anabaena azollae – Cianobacteria Biofertilizante (fixa nitrogênio diretamente da atmosfera); 1500 anos – dinastia Ming na China! Azolla Plantação de arroz • Condições adequadas pode duplicar a biomassa em 2-3 dias; gerar biomassa até 165 t/ha; • Biomassa de Azolla produz 480 l/kg metano = 32 de gás natural; • Além disso pode ser usada para produção de bioplástico; •Filtro de água; Azolla Como uma espécie pode ter mudado o mundo 50 milhões de anos atrás? Azolla Colonizar o espaço!? ... ou alimentar frangos Azolla Salvinia terceira folha é submersa assemelhando-se a raízes Marsilleaceae Regnellidium diphyllum Marsillea Esporocarpo com microposrângios e megasporângios Cyatheales 8 famílias 20? gên. 600 spp. Brasil 5 famílias 9 gên. ca. 46 spp. Cyatheales Osmundales Espécies arbóreas! Cyatheales Korall et al. 2010 in EVOLUTION Desaceleração abrupta na taxa de evolução na base das samambaias arbóreas. Cyathea Cyatheales Polypodiales 24 fam. 250 gên. 9.000 spp. Brasil 19 fam. 180 gên. ca. 1.000 spp. Polypodiales Osmundales Polypodiaceae 80 % de todas as espécies Polypodiales Polypodiaceae Adiantum aleuticum Schuettpelz & Pryer (2009) PNAS “Samambaias se diversificaram na sombra das angiospermas” 3 genes plastidiais e 400 táxons We find evidence for a burst of fern diversification in the Cenozoic, apparently driven by the evolution of epiphytism. Whether this explosive radiation was triggered simply by the establishment of modern angiosperm dominated tropical rain forest canopies, or spurred on by some other large-scale extrinsic factor (e.g., climate change) remains to be determined. In either case, it is clear that in both the Cretaceous and Cenozoic, leptosporangiate ferns were adept at exploiting newly created niches in angiosperm-dominated ecosystems. Schneider et al. (2004) Nature Polypodiaceae 56 gên. 1.200 spp. Brasil 20 gên. ca. 153 spp. Lepisorus macrosphaerus Campyloneurum falcoideum Pteridaceae •90 espécies Perguntas • 1. Por que atualmente não classificamos mais formalmente o grupo Pteridófitas? • 2. Qual Monilófita pode salvar o mundo e por que? • 3. O que se são elatérios, qual grupo possuí e para que serve? • 4. Por que acreditam que Isoëtes (ca. 20 cm alt.) é grupo irmão de Leptodendrales (uma espécie arbóreas extintas)? • 5. Qual origem evolutiva dos megáfilos e qual grupo parece ser um intermediário? • 6. Qual a diferença de um sifonostelo e eustelo?
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