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13/05/2014 1 Prof. Leonardo Carvalho Universidade Federal do Piauí Campus Amílcar Ferreira Sobral Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Universidade Federal do Piauí –UFPI CampusAmílcar Ferreira Sobral - CAFS Prof. Me. Élison Fabrício B. Lima Relembrando... Protozoários CLADO OPISTHOKONTA • Flagelo na região posterior do corpo; • Cristas mitocondriais achatadas Filogenia – Metazoa (principais grupos) Porifera Ancestral fungi-like (?) Chordata EumetazoaParazoa Mollusca Nematoda EchinodermataCnidaria Coanoflagelados (?) “Protozoa” (unicelulares) Metazoa (multicelulares) Annelida Bilateria Platyhelminthes Arthropoda Deuterostomia Ecdysozoa Lophotrochozoa • Porifera = portadores de poros • Cerca de 7 mil espécies; • Animais com variadas cores; • Geralmente amorfas; • Maioria séssil e fixa; • Maioria marinha; • Cerca de 150 espécies dulcícolas; • Maioria de águas rasas; • Importância econômica Porifera (porus – poro; ferre - possuir) - Crescimento indeterminado e sem limite superior; - Maciças, eretas, ramificadas ou incrustantes; - Relação com águas calmas; - A coloração depende de pigmentos celulares ou de endossimbiontes Porifera (porus – poro; ferre - possuir) 13/05/2014 2 Porifera (porus – poro; ferre - possuir) • Início: são antozoários? • Algumas características: - Filtradores – sistema aquífero; - Nível celular de construção; - Células totipotentes; - Células flageladas características: coanócitos; - Camadas de células sem membrana basal; - Mesoílo (Meso-hilo) com células móveis e geralmente esqueleto - Espículas (?) • Simétricos (radial, cônica ou cilindricamente) ou assimétricos (maioria). Porifera (porus – poro; ferre - possuir) Locomoção e dinâmica dos tecidos • Células internas ameboides: constante movimento; • Endopinacócitos e coanócitos podem mover-se para remodelar o sistema aquífero: • Aperfeiçoa o fluxo de água, enquanto a esponja cresce; • Quando encontra mudanças nas correntes de água; Clathrina coriacea Locomoção e dinâmica dos tecidos • Isso tudo é possível pela: • Ausência de junções intercelulares; • Ausência de lâmina basal; • Hemidesmossomos nos tecidos. • Algumas espécies: movimentos de até 4 mm/dia; • Clathrina coriacea: contrai o corpo inteiro Clathrina coriacea “Invertebrata” Fonte: Halanynch, 2004. Porifera 13/05/2014 3 TIPOS CELULARES • Pinacócitos: revestimento externo • Coanócitos: revestimento interno, nutrição • Porócitos: óstio de Ascon e muitos Sycon e Leucon • Arqueócitos: Células ameboides totipotentes • Lofócitos: segretam fibras de colágeno • Espongiócitos: segregam colágeno - espongina • Espermatócitos: células reprodutivas • Miócitos: movimentos • Esclerócitos: secretam espículas mineralizadas TIPOS CELULARES ESQUELETO • Normalmente: endoesqueleto – espículas no meso-hilo; • Algumas espécies: Camada externa de colágeno • Oscarella e Halisarca: meso-hilo gelatinoso, suportado apenas por fibras de colágeno; Oscarella lobularis Halisarca ESQUELETO • Secreção: - Esponjas calcárias: esclerócitos extracelularmente; - Demospôngias: esclerócitos intracelularmente; - Hexactinelídeos: intrasinsicialmente ESQUELETO • Espículas: minerais (calcário ou sílica), espongina ou ambos; • Formatos variados; • Importância taxonômica; ESQUELETO • Megascleras: formam o vigamento do esqueleto principal; • Microscleras: podem suportar o forro da pinacoderme do sistema de canais ou, quando em alta densidade, fortalecer a parede do corpo; • Podem projetar-se a partir do meso-hilo por sobre a pinacoderme: proteção; • Alguns Desmospongiae secretam exoesqueleto basal de CaCO3 maciço, no qual o corpo se apóia, além de espículas silicosas no meso-hilo. 13/05/2014 4 ESQUELETO • Esponjas sem espículas: espongina orgânica; • Exemplos: Spongia e Hippospongia, dentre outras, são frequentemente pressíveis, elásticas e “esponjosas” – Esponjas de banho; • Chondrilla: elevada densidade de espongina - esqueleto firme, duro e “borrachudo”; Spongia Chondrilla ESQUELETO • Esponginae espículas ocorrem juntas na maioria das esponjas; • Em algumas Haliclona, a espongina solda as pontas das espículas para formar uma rede esqueletal; • Dysidea: incorporação de grãos de areia, substituindo espículas Haliclona Dysidea Estrutura • Variável em tamanho e dependência de um sistema aquífero Formas • Existem 3 desenhos anatômicos em esponjas: Asconoide Siconoide Leuconoide Não há relação evolutiva!! Mais eficiente Mais comum Átrio Ósculo Poro Ósculo Poro Coanócitos Ósculo Poro ASCONOIDE • Cilindro oco, preso ao substrato em sua base; • Superfície externa: pinacoderme; • Superfície interna: coanoderme (coanócitos); • Muitos poros (óstios) pequenos perfuram a parede do cilindro; • Abertura maior (ósculo) localizada na extremidade superior do corpo; 13/05/2014 5 ASCONOIDE • Sistema aqüífero: óstio átrio ósculo; • Movimentação dos coanócitos • Raramente maiores que 10 cm; Geralmente milímetros; • Corpos tubulares em forma de vaso. Leucosolenia - tubo único ou agrupamento ASCONOIDE Clathrina – rede de tubos • Crescimento limitado pelo desenho corporal; • Capacidade de bombeamento torna-se deficitária ASCONOIDE Quero crescer! Como resolvo esse problema? Já sei! Novos desenhos corporais! SICONOIDE • Aumento da superfície e diminuição do volume atrial; • Bolsas de invaginações e evaginações na parede do corpo; • Formas simpes e complexas (córtex); • Aparecimento de câmaras coanocíticas (ou coanocitárias, flageladas ou canais radiais) • Caminho siconoides simples: óstio prosópila câmaras coanocíticas apópila átrio ósculo SICONOIDE 13/05/2014 6 • Caminho siconoides complexos: canal inalante prosópila câmara coanocítica apópila átrio ósculo • Esponjas siconoides são quase sempre maiores (até 1 m) que esponjas asconoides; SICONOIDE Grantia sp. SICONOIDE LEUCONOIDE • Sistema aquífero mais complexo; • Sistema de vasos de água que penetram um corpo esponjoso sólido; • Mais câmaras coanocitárias; • Átrio reduzido praticamente aos canais exalantes; • Esponjas maiores • Frequentemente: ósculos múltiplos; • Fluxo da água: óstios da superfície canais inalantes prosópila câmaras coanocíticas apópila canais exalantes ósculo; LEUCONOIDE • Microciona sp.: 10.000 câmaras coanocíticas em cada mm³ LEUCONOIDE • Niphantes sp. (~30 cm de altura) LEUCONOIDE 13/05/2014 7 • Câmaras coanocíticas em esponjas leuconoides ocorrem em altas densidades; • PROBLEMA: velocidade da água baixa no interior – “obstáculos”; • PROBLEMA: Água deve ser projetada longe LEUCONOIDE Não quero reutilizar uma “água suja”! • FÍSICA: - Diâmetro combinado de poros inalantes < câmaras coanocíticas; Diâmetro total dos ósculos << poros inalantes - Velocidade de entrada: x - Velocidade no interior: < x - Velocidade de saída: > x LEUCONOIDE • A maioria das esponjas marinhas de águas rasas e todas as esponjas de água doce possuem este desenho. • Crescem de formas variadas: crostas, montículos, ramos, digitações, discos, tubos e vasos; LEUCONOIDE CLASSIFICAÇÃO Porifera C h o an o fl ag e lla ta H ex ac tn el lid a C e llu la ri a D e m o sp o n gi ae C a lc ar e a CLASSIFICAÇÃO HEXACTINELLIDA: Espécies sinciciais • Esponjas-de-vidro; • Espículas de sílica com seis raios; Sícon; • Não há pinacoderme – membrana dérmica extremamente fina; • Rede trabecular – material celular esparso; • Câmaras coanocíticas– apoiadas na rede; • Não há coanoderme – coanosincício; Coanoblastos – coanosincício 13/05/2014 8 CLASSIFICAÇÃO • Mesoílo: Fibras de colágeno; Espículas; Células (arqueócitos, esclerócitos e entre outras); • Caminho das águas “adaptado”: Aberturas da rede trabecular canais inalantes câmaras com corpos com colarinho canais exalantes átrio ósculo. CLASSIFICAÇÃO CELLULARIA: Demospongiae: Espículas de sílica; Nunca com seis raios; Algumas spp. com malha de colágeno (espongina); Dúlcicolas, Marinhas ou de água salobra; Ascon, Sícon ou Leucon Calcarea: Espículas de carbonato de cálcio depositadas como calcita; 1, 3 ou 4 raios; Marinhas; Ascon, Sícon ou Leucon CLASSIFICAÇÃO • CELLULARIA: Células são organizadas em dois tipos de “tecidos”: 1. Epitelióide: “epitélio” sem junções intercelulares, hemidesmossomos ou lâmina basal; • Exopinacoderme: cobre a superfície exterior do corpo; • Endopinacoderme: forra os canais inalantes e exalantes; • Coanoderme: forma o revestimento atrial ou das câmaras coanocíticas CLASSIFICAÇÃO Células Pinacoderme: dois tipos de células diferenciadas: • Pinacócito • Porócito Coanoderme: • Coanócitos CLASSIFICAÇÃO CELLULARIA: 2. Conjuntivo: mesoílo; • Rede fechada e fibrosa • Único compartimento interno do corpo; • Matriz gelatinosa protéica com células e elementos do esqueleto; CLASSIFICAÇÃO CELLULARIA: 2. Conjuntivo: células • Arqueócitos: fagocitários, digestão e transporte interno; • Lofócitos: produção e manutenção das fibras de colágeno do meso-hilo; • Espongiócitos: exclusivas de Desmospongiae, secretam o colágeno – espongina; • Esclerócitos: secretam espículas mineralizadas; • Miócitos: movimentos e controle da abertura do óstio; • Oócitos e espermatócitos: células reprodutivas 13/05/2014 9 CURIOSIDADES • Simbiose com bactérias; • Camarões “prisioneiros do amor”: Caridina spongicola spp. X Euplectella sp. Perfurantes de calcário Afetam recifes de corais Infestam cultivos de mariscosInfestam c Queda de produtividade GênerGêneros Cliona e Aka Cliona INTERESSE APLICADO Esponjas de banhoEsponj Atualmente com preços elevados Usadas desde a antiguidade ~1930 - 1950: Epidemias Mercado de esponjas (1938) CultivoCulti INTERESSE APLICADO Gêneros: Spongia ou Hippospongia (ocorrem no Nordeste) Cortes Flutuadores Cordas Como? CultivoCulti INTERESSE APLICADO Espículas Tedania ignis Neofibularia spp. Microciona prolifera Tedania ignis Espíc CompostosCompo e.g. Tedanolides; Não há veneno Citotóxicos Reações alérgicas: aparecimento rápido (1-3h)Reaçõ Causas Envelope orgânico Inflamação CompostosComp INTERESSE APLICADO Placas, vesículas, bolhas, prurido, dermatite O que fazer? Durex, Vinagre; compressas de água fria, corticosteroides (pomadas) Inibidores específicos: Ácido Okadaico Atividades detectadas Produtos (inibidor de fosfatases) 10 mg ~ R$ 450,00 Cytosar (Ara-C) Avarol CompostosComp Ativid Antibacteriana Antifúngica Antiviral Antimitótica Tumorogênica Citotóxica Outras... (Alemanha) (Holanda) Citostatico Antileucêmico Antibiótico (bacterias/fungos) Inibe HIV-1 transcriptase reversa Anti-neoplasico (Leucemia) INTERESSE APLICADO 13/05/2014 10 Até amanhã! Não esqueçam seus jalecos! PARTE 2 Relembrando... • Estrutura: Relembrando... • Células: Asconoide Siconoide Leuconoide Átrio Ósculo Poro Ósculo Poro Coanócitos Ósculo Poro • Formas: Relembrando... • Classificação: Relembrando... Porifera C h o an o fl ag el la ta H ex ac tn el lid a C e llu la ri a D em o sp o n gi ae C a lc ar e a 13/05/2014 11 FISIOLOGIA FISIOLOGIA • Dependente da água: leva alimento e retira detritos; • O fluxo da água é controlado por células (miócitos); • Grande capacidade de alimentar-se de partículas pequenas; • Ex.: Esponjas jamaicanas (80% somente de partículas microscópicas) Compartimentalização fisiológica • Sistema aqüífero realiza: • Trocas gasosas; • Aquisição de comida; • Eliminação de dejetos; • Liberação de espermatozóides e larvas; • O baixo nível de compartimentalização fisiológica, provoca: • Pequena segregação de funções; • A eficiência de qualquer função individual seja baixa; • Baixo nível de atividade. • Remodelamento do corpo após um dano e clonagem. NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO • Filtradores; • Células envolvidas: todas, esp. coanócitos, pinacócitos ou arqueócitos; NUTRIÇÃO • 0,1 µm – 50 µm: adentram no óstio; • Fagocitose por coanócitos ou arqueócitos em movimento; • > 50 µm: digeridas pela exopinacoderme ou explusas 13/05/2014 12 NUTRIÇÃO • Como as partículas são retidas? NUTRIÇÃO • Como as partículas são retidas? NUTRIÇÃO • Alto nível de simbiose em algumas espécies; • Dinoflagelados e cianobactérias – dão coloração e fazem fotossíntese; • Excesso de material: absorvido pelas esponjas; • Ex.: cerca de 50% da alimentação de esponjas australianas NUTRIÇÃO • Esponjas predadoras: capturam de presas com linhas pegajosas estendidas; • Animais capturados envolvidos pelo corpo; • Não possuem coanócitos ou sistema aquífero; Cladorhizidae Chondrocladia lampadiglobus Chondrocladia lyra (Porifera: Cladorhizidae) NUTRIÇÃO Chondrocladia lyra (Porifera: Cladorhizidae) • Califórnia (EUA) • Quase 3.400 metros de profundidade • Formato de harpa; • Longas estruturas verticais para caçar crustáceos e pequenos peixes no Pacífico Norte NUTRIÇÃO 13/05/2014 13 Asbestopluma hypogea (Porifera: Cladorhizidae) NUTRIÇÃO Asbestopluma hypogea (Porifera: Cladorhizidae) NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO • Esponjas de águas agitadas: mais espículas; • Não podem aumentar tanto em espículas – diminui espaço de câmaras; • Bombeamento dimunui TRANSPORTE INTERNO, TROCAS GASOSAS & EXCREÇÃO • Grande volume de água no corpo: grande interação com o meio externo; • Trocas gasosas facilitadas – sempre próximo à água; • Células sem junções – esponjas são “esburacadas” • Mesoílo em concentração semelhante ao meio externo; • Água doce: algumas com vacúolo contrátil; • Esponjas-de-vidro: transporte intrasincicial • Gases transferidos por difusão simples; • Facilitado também pela água circundante; • Dejetos (principalmente amônia): difusão simples; • Transporte: fluxo da água; Arqueócitos nutrem células espermáticas; TRANSPORTE INTERNO, TROCAS GASOSAS & EXCREÇÃO INTEGRAÇÃO • Ausência de sistema nervoso; • Ausência de junções intercelulares: dificuldade na transmissão de estímulos nervosos; • Algumas espécies: condução limitada de impulso • Ex.: Rhabdocalyptus dawsoni - propaga impulsos elétricos pelo sincício; • Suspende batimento flagelar e bombeamento de água 13/05/2014 14 METABÓLITOS BIOATIVOS E ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS • Muitas esponjas são tóxicas para peixes; • Muitos peixes, tartarugas e lesmas são especializados em alimentar-se de esponjas; • Algumas liberam compostos tóxicos para matar concorrentes (ex.: corais pétreos) e conseguir local para crescimento; REPRODUÇÃO Reprodução clonal • Fragmentação / regeneração: danos causados por correntes, ondas ou “pastejadores” (estresse ambiental); • Brotamento: é incomum, porém pode acontecer; • Oscarella spp.: papilas que se auto- amputam e crescem como novas esponjas; • Tethya spp.: brotos pedunculados; Oscarella lobularis Tethya aurantium REPRODUÇÃO EXPERIÊNCIA: ESPONJA “RECORTADA” POR MALHA REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO Reprodução clonal • Gemulação: formação de propágulosde resistência, semelhantes a esporos; • Gêmulas podem entrar em diapausa: estimuladas por condições ambientais (seca, congelamento); • Formadas no mesoílo; Massa de arqueócitos com nutrientes envolvida por espículas; REPRODUÇÃO Reprodução clonal Gemulação: • Estrutura ao redor de arqueócitos carregados de nutrientes; • Arqueócitos tesócitos; 13/05/2014 15 REPRODUÇÃO Reprodução sexuada • Maioria hermafrodita; • Gametas formados por arqueócitos ou coanócitos; • Espermatozóides (em massa ou não) liberados na água; • Coanócito fagocita espermatócito, retém e estimula liberação de ovócitos; • Fecundação no mesoílo • Algumas espécies são ovíparas e liberam zigotos na água; • Maioria é vivípara: retém larva e libera na água; Reprodução Reprodução sexuada • Desenvolvimento indireto: • larvas celoblástula: esfera com uma camada de flagelos; • Anfiblástula: “bola” oca com dois tipos celulares (com e sem flagelo); • Parenquimula: livre-natante; células flageladas do exterior migram para interior coanócitos; Reprodução Reprodução sexuada • Embriões e larvas lecitotróficos: pouco vitelo; • Clivagem holoblástica • Inicialmente: forma asconóide ou siconóide; • Depois: leuconóide fase juvenil precoce é chamada de rágon; Filogenia de Porifera Táxon 1 • Arqueócitos; • Secreção intracelular de espículas silicosas; • Raiz flagelar microtubular; • Coanócitos pequenos com lamela flagelar; Porifera C h o an o fl ag el la ta H ex ac tn el lid a C e llu la ri a 1 Ruppert et al, 2005 Filogenia de Porifera Táxon 2 - Porifera • Adultos sésseis; • Pinacoderme; • Meso-hilo; • Sistema aquífero interno; • Tecido com formas dinâmicas; • Arqueócitos; • Esclerócitos; • Espículas silicosas secretadas intracelularmente ao redor do filamento axial orgânico; Porifera H ex ac tn el lid a C e llu la ri a Ruppert et al, 2005 Filogenia de Porifera Táxon 3 - Cellularia • “Tecidos” celulares (possível condição primitiva); • Porócitos; • Calcificação extracelular; Porifera H ex ac tn el lid a C e llu la ri a Ruppert et al, 2005 13/05/2014 16 Filogenia de Porifera Táxon 4 – Hexactinellida (Symplasma) • Rede sincicial trabecular; • Coanosincício; • Hexactinas silicosas; • Silicificação secundária; Porifera H ex ac tn el lid a C e llu la ri a Ruppert et al, 2005 Universidade Federal do Piauí –UFPI CampusAmílcar Ferreira Sobral - CAFS Prof. Me. Élison Fabrício B. Lima Filogenia – Metazoa (principais grupos) Porifera Ancestral fungi-like (?) Chordata EumetazoaParazoa Mollusca Nematoda EchinodermataCnidaria Coanoflagelados (?) “Protozoa” (unicelulares) Metazoa (multicelulares) Annelida Bilateria Platyhelminthes Arthropoda Deuterostomia Ecdysozoa Lophotrochozoa • Porifera: Parazoa; • Células sem lâmina basal ou junções intercelulares; • Maioria séssil; • Camadas simples de células; • Alimentação: filtradores; cílios importantes Relembrando... Metazoa Po ri fe ra P la co zo a Eu m et az o a FILOGENIA Parazoa Mesozoa • Somente uma espécie: Trichoplax adherens; • Descrita a partir de espécimes de um aquário em Graz (Áustria); • Posição filogenética incerta, provavelmente antes de Eumetazoa; • Marinho; • Diblásticos; PLACOZOA 13/05/2014 17 • Células com junções, mas sem lâmina basal; • Não há evidências de gastrulação verdadeira; • Sem tecidos verdadeiros ou órgãos; PLACOZOA • Corpo sem orientação ântero-posterior: sem polarização; move-se para qualquer lado, simultaneamente ou não, podendo romper-se no processo; • Sem simetria; • Duas camadas de células: dorsal e ventral; PLACOZOA • Camadas celulares: 1. Superiores: planas e monociliadas com gotas de lipídios; 2. Inferiores: sola rastejadora composta de glândulas e células monociliadas com microvilosidades; • Sincício de fibras: camada mesenquimal de células ameboides em matriz gelatinosa de suporte; PAREDE DO CORPO • Utilizando as células ciliadas LOCOMOÇÃO LOCOMOÇÃO • Algas e outros materiais no substrato; • Digestão extracelular e extracorpórea entre a superfície ventral e o substrato; • Cavidade formada no próprio corpo; NUTRIÇÃO 13/05/2014 18 • Poucas informações sobre excreção, circulação, trocas gasosas... • Sem sistemas para cada uma dessas funções; • Difusão: papel importante FISIOLOGIA • Assexuada: fissão transversal e brotamento; • Brotamento: enxames flagelados multicelulares cada um, novo indivíduo; • Sexuada: Óvulos no mesênquima; • Aparentemente, surgem na superfície ventral e adentram ao “tecido” conjuntivo REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO • Posição filogenética de Trichoplax: • Sincício de fibras e digestão extracorpórea são características de fungos; • Metazoários mais simples por possuírem apenas 4 tipos de células: • Epitelióides superiores; • Epitelióides inferiores; • “Sincício de fibras” • Glândulas ventrais; • Intermediários entre esponjas (com tecidos epitelióides frouxos) e cnidários (com epitélio verdadeiro); FILOGENIA Táxon 1 – Metazoa • Polaridade ântero-posterior de corpo; • Células com colarinho monociliadas; • Tecido conjuntivo; • Tecido epitelióide no qual células adjacentes estão em contato mútuo; Metazoa Po ri fe ra P la co zo a Eu m et az o a FILOGENIA Táxon 2 • Células monociliadas com microvilosidades curtas ou sem microvisolidades; • Tecido epitelióide ao qual as células polarizadas adjacentes estão conectadas por junções intercelulares; • Digestão extracorpórea; Metazoa Po ri fe ra P la co zo a Eu m et az o a FILOGENIA 13/05/2014 19 Táxon 3 - Placozoa • Corpo altamente achatado; • Sincício de fibras; • Perda (?) da polaridade corporal; Metazoa Po ri fe ra P la co zo a Eu m et az o a FILOGENIA