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ED THAU III 5º SEMESTRE UNIP TODOS OS MÓDULOS

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Revisão: A linguagem Clássica: Proporção e Harmonia
Base bibliográfica principal: SUMMERSON, John. A linguagem clássica da arquitetura.
São Paulo: Martins Fontes, 2006.
 
A partir de Summerson (2006), fundamentação do conceito “Clássico” como linguagem e
orientação sobre as regras de utilização no âmbito da Arquitetura e Urbanismo. A
gramática da antiguidade. A re-invenção da gramática clássica no século XVI. Breve
escopo sobre os tratadistas e sua produção a partir da leitura de Vitruvius. As ordens
arquitetônicas e a harmonia como premissa.
 
O que é Clássico?
A palavra “clássico” tão presente em nosso vocabulário cotidiano quando utilizada no
campo da arquitetura urbanismo demanda um trabalho de desambiguação.
 
Para além de cortes de cabelos, estilos de penteado, roupas, figurinos, obras literárias e os
mais diversos mobiliários, dos quais alguns exemplares são apresentados ao público como
“modelos clássicos”. Em arquitetura, é preciso entender o classicismo como uma
linguagem e não como um estilo construtivo.
Móveis trabalhados pelo marceneiro Thomas Chippendale nos anos de 1750 são posteriormente utilizados em profusão na
Europa do Século XIX.
De forma bastante simplificada, podemos dizer que um estilo marca períodos da história
arquitetura que são visualmente definidos por características formais específicas, contudo
para além da apreensão estética pura e simples subjaz uma história das tecnologias
construtivas, as transformações do universo sensível, a influência dos grandes mestres
que acabam ampliando o alcance e a difusão desse “savoir faire”, além, é claro, das
disponibilidades materiais passíveis de variação de região para região.
Por esta linha, Summerson (2006, p. 4-12) propõe a consideração de apenas dois
significados a serem aplicados ao universo da arquitetura e urbanismo. “O primeiro é o
mais óbvio: um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou
indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo – o mundo ‘clássico’, como
muitas vezes é chamado”.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As ordens da arquitetura. Com esta gravura em madeira, de
1540, Sebastiano Serlio começou seu tratado sobre as “cinco
maneiras de construir”.
 
Contudo, apesar de clara, essa primeira definição é superficial. Segundo Summerson,
permite reconhecer o uniforme, porém nada diz sobre a essência do classicismo na
arquitetura. Essa essência seria a harmonia inteligível do edifício, cuja base é a proporção
de todas as partes ordenadas por razões aritméticas relacionadas entre si. Aí, subentende-
se também a idéia de ritmo, já que a repetição sucessiva de determinados elementos
estruturais ou decorativos também foi estudada e regulada por Vitrúvio e seus sucessores
no Renascimento. Exemplo disto são os diversos tipos de intercolúnio que como em uma
orquestra determinam o “andamento” de um edifício. Summerson (2006, p.23) menciona
o próprio registro vitruviano e apresenta o picnóstilo, ordenado em razão de 1 ½ do
diâmetro das colunas, o sístilo, o êustilo, o diastilo e finalmente, o mais largo araeóstilo
com 4 diâmetros de coluna.
 
Ao destacar a profusão tratadista do período Renascentista, Summerson (2006) enfatiza o
grande feito da Renascença que para além da imitação dos edifícios romanos, restabeleceu
a gramática clássica como disciplina universal – a disciplina herdada do passado remoto da
humanidade e aplicável a todos os empreendimentos dignos de nota.
 
Após a presente introdução recomendamos a leitura dos dois primeiros capítulos de
Summerson que na edição do ano de 2006 abrange as páginas 3 a 37. Pedimos
atenção nessa leitura no sentido de ciente da proposta desse autor procure entender o
classicismo como uma linguagem apta a tornar-se parte constituinte de diversos estilos
arquitetônicos desde o Renascimento até alguns exemplares da modernidade. Assim, será
possível compreender que mesmo o Barroco, teorizado por Argan como “anticlássico”,
utiliza com intensidade a linguagem classicista, obviamente, retrabalhada, simplificada e
invariavelmente ampliada para apreender a escala colossal de seus edifícios.
 
TRABALHO PARA ESTUDO:
 
Ficha de leitura:
 
SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes,
2006, p.3-37.
 
Assistir o documentário BBC – Construindo um Império – Roma.
 
Disponibilizado em:
http://www.youtube.com/watch?
v=DoJeuS5ahXc&list=FLTV8W4yImXNctEP38Gatr1g&index=6&feature=plpp_video
 
Módulo 01: Arquitetura do Renascimento, Tratados e obras, a atuação de Filippo Brunelleschi
 
Base bibliográfica:
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico e Anticlássico. São Paulo: Cia. Das Letras, 1999.
SEVCENKO, Nicolau. Renascimento. São Paulo: Editora Atual, 2001.
Focar leitura nos Tópicos de destaque:
Ação humana na sociedade sob a perspectiva da produção de imagens. Platão e
Aristóteles. O demiurgo e o mundo dos homens. Preeminência do pensamento aristotélico
a partir do final da Idade Média. Preâmbulo do Renascimento. Utilização da perspectiva e
processo de subjetivação. Criação individualizada. Periodização: Trecento, Qattrocento,
Cinquocento. Cidade e ornamentação. A Cúpula. As transformações urbanas.
 
Observação inicial importante:
Cuidado ao fazer referência aos países europeus e suas divisões político-administrativas no
período anterior ao século XX. A Europa foi e, de certa forma, ainda é um continente em
transformação. Ao falarmos em Renascimento, principalmente, em ser berço de
nascimento na península Itálica é preciso lembrar que o país Itália na forma que
entendemos hoje, dado a sua unificação tardia, constitui-se como uma entidade política e
administrativa no ano de 1871 com integração do Vaticano, último e mais resistente
“Estado” independente.
 
 
A Itália Renascentista constitui-se em um conjunto cidades independentes e reinos que
dominam um determinado território e mantém um luta constante pela hegemonia
comercial nesse momento de formação de uma economia de trocas de base capitalista.
No campo filosófico o Renascimento emerge ao final do grande embate entre os
enunciados de Platão e Aristóteles. A produção artística e arquitetônica espelha esse
embate. Se durante quase toda a Idade Média é intrínseca a associação entre Deus e
beleza, temos então que as idéia, de harmonia e proporção, são entendidas como
rebatimento nunca completo dessa perfeição superior.
Platão (428/427 a
348/346 a.C)
 
Belo é o bem, a verdade, a
perfeição, existe por si e
para além do mundo
sensível.
 
Concepção do belo se afasta
da interferência e do juízo
humano. Portanto, não seria
uma responsabilidade
humana o julgamento do
que é ou não belo.
 
Platão aponta para duas
direções:
 
O mundo das idéias: plano
superior, o conhecimento,
que é, ao mesmo tempo,
absoluto e estático;
 
O mundo das coisas, dos
humanos. Este, de
aparência sensível, é
constituído pela imitação de
um ideal concebido no
mundo das idéias: portanto,
num processo de cópia.
 
Aristóteles (384-322 a.C)
 
Diferentemente de Platão,
acredita que o belo seja
inerente ao homem, afinal,
a arte é uma criação
particularmente humana e,
como tal, não pode estar
num mundo apartado
daquilo que é sensível ao
homem.
 
A beleza de uma obra de
arte é assim atribuída por
critérios tais como
proposição, simetria e
ordenação, tudo em sua
justa medida.
 
 
Em contrapartida, na Renascença o artista passa para uma dimensão maior, não de mero
imitador, nem de um serviçal de Deus, mas de um criador absoluto, cujo potencial genial
faz surgir uma arte de apreciação, de fruição.
 
Para entender e diferenciar cópia do conceito de representação, objetivação do real que
implica necessariamente uma relação entre sujeito e objeto, ver Argan (1999, p.134).
Exemplo do universo sensível bizantino: Nikitari - Chipre.
Exemplo do universo sensível renascentista:
Capela Cistina:Resultado de uma restauração entre os anos de 1477-1480
Afrescos de Michelangelo, Bernini, Rafael e Botticelli – concluídos em 1483
 
Segundo Sevcenko (2001, p.31) o pensamento renascentista assenta-se:
 
 Na difusão do neo-aristotelismo nos meios cultos;
 
 No desenvolvimento de uma espiritualidade mística, porém voltada para realidade
material;
 
 Na extensão da cultura humanista para a arte e cultura clássica
 
 No cultivo da individualidade que passa a ser objeto de representação:
 
– Traços fisionômicos
 
– Vestes
 
– Postura diferenciada
 
– Expressão de estado de espírito
 
Em um contexto que o mesmo Sevcenko (2001, p.32-33) circunscreve:
 
A importância do pensamento aristotélico na produção de uma arte que reverte o homem
ao próprio homem. Ao contrário dos estilos medievais que predispunham as pessoas a
penetrarem nos universos imateriais das hostes celestiais.
 
Um processo de identificação como o meio urbano e natural.
 
Uma consonância com o modo de vida oriundo do desenvolvimento das cidades e
incremento das relações mercantis.
 
Ainda explorando os autores que embasam nossa argumentação temos em Argan (1999,
p.133) o Renascimento associado:
 
 Ao milagre da inteligência humana.
 
 A criação de beleza pela técnica.
 
Nesse sentido, perguntamos então: “O que é técnica?”
 
No campo da representação, seja no que concerne a criação de obras de arte seja na
gênese do que entendemos hoje como projeto arquitetônico a perspectiva é um elemento
técnico a ser discutido.
 
“O novo estilo artístico multiplicava o espaço e com a preocupação de dar às pessoas, aos
objetos e paisagens retratados a aparência mais natural possível, parecia multiplicar a
própria vida” (SEVCENKO, 1999).
 
Esse instrumento de representação espacial introduzido por Giotto e pelos mestres franco-
flamengos necessitava, contudo, de um aprimoramento técnico, que surgiria por volta de
1420, em grande dose, à norma única de projeção desenvolvida por Brunelleschi. O
mestre florentino instituiu a técnica do “olho fixo”, que observa o espaço como que através
de um instrumento ótico e define as proporções dos objetos e dos espaços entre eles em
relação a esse único foco visual.
 
 
Representação esquemática i, Rafael e Botticelli – concluídos em 1483.
 
Criação individualizada e o nascimento da arte mercadoria:
 
A aproximação da arte à categórica de ciência e a emancipação do artista de sua relação
umbilical com o mecenato pode ser analisada por suas contradições:
 
Assim temos de um lado:
 
· Nascimento do orgulho do artista ao desfrutar uma dignidade social e cultural
superior.
 
· A liberdade sobre sua criação artística.
 
· Emancipação.
 
· Personalização de um trabalho que passa ser assinado, o pintor torna-se uma
“marca”.
 
E a de outro lado, a contrapartida que anuncia as angustias do artista moderno:
 
· Divisão social do trabalho, rebatida no universo artístico cria a arte mercadoria.
 
· Essa arte mercadoria emancipada do mecenas é subjugada ao mercado.
 
· O tempo de produção dos trabalhos torna-se crucial na organização dos ganhos e
demanda a contratação de aprendizes e ajudantes, encarregados então de grande parte
do trabalho.
 
· A personalização da obra de arte, marcada pela assinatura do artista, torna-se de
fato uma contradição já que o processo produtivo envolvia outras (e muitas) mãos.
 
Trecento – Século XIV:
 
· Período de aprendizagem da arte renascentista tem unidade própria, valores e
objetivos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cimabue (1240-1302) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duccio di Buoninsegna (1255-1318)
Natividade
Ambrogio Lorenzetti
(1280-1348)
 
 
Os efeitos do bom Governo
(1338-1340) 
 
· Mantém atitude cândida para com a natureza e sua religiosidade guarda o frescor
franciscano difundido nas camadas populares
 
· Tensão social: pintor, ainda considerado artesão, geralmente de origem humilde
representa formas populares de expressão que começam a se associar aos desígnios e
desejos da burguesia e da aristocracia.
 
 
 
 
 
 
Tadeo Gaddi (1300-1366)
A vida da Virgem Maria (1328-1330)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quattrocento – Século XV:
ARTES PLÁSTICAS
 
· Ascensão das artes plástica ao círculo de cultura superior: Poesia, filosofia, teologia,
matemática e astronomia.
 
· Aproximação entre Arte e Ciência
 
· Refinamento técnico: Sfumato
 
· Criação de volume pictórico.
 
· Superação da técnica de afresco pelo quadro em cavalete.
 
· Figuração densa e maciça: qualidade de escultura
 
· Afirmação de sua vocação antropocêntrica.
 
· Desenvolvimento do retrato profano como símbolo de poder.
Botticelli e sua musa: Exemplo de subjetivação - expressão do universo sensível do artista
 
Sandro Botticelli (1444-1510)
O nascimento da Vênus
 
ARQUITETURA
· Desenvolvimento de tecnologias construtivas inovadoras
 
· Nascimento do projeto: Relação entre representação e ação no espaço
tridimensional.
 
· Cúpula: Objeto de arte e estrutura
 
BRUNELLESCHI - DUOMO DE FLORENÇA – SANTA MARIA DEL FIORE
 
Arquitetura como um conjunto de relações
espaciais que transcendem o edifício.
Note-se a reminiscência estética e estrutural
gótica da nave central.
Relevância das relações dos edifícios no horizonte urbano, denota a
transformação nas relações de poder.
Cinquecento – Século XVI:
· Último período do Renascimento Italiano.
 
· Momento de dificuldades econômicas para as cidades italianas.
 
· Obras atingem grau de elaboração máximo, representada então pelos grandes
mestres Da Vinci, Michelangelo e Rafael.
 
· Início da utilização das técnicas de luz e sombra.
Moises
Michelangelo (1475-1564)
 
 
Escola de Atenas
Rafael (1483-1520)
 
A Santa Ceia
Leonardo Da Vinci (1452-1519)
Ficha de leitura:
SEVCENKO, Nicolau. Renascimento. São Paulo: Editora Atual, 2001, p.30-38; p. 52-66.
 
Assistir o documentário BBC – Construindo um Império – O mundo de Da Vinci.
 
Disponibilizado em:
http://www.youtube.com/watch?
v=PNfQLLBExAY&list=FLTV8W4yImXNctEP38Gatr1g&index=5&feature=plpp_video
 
Obra de Brunelleschi, com ênfase para o papel da construção da cúpula de Santa Maria
da Flor.
 
Leitura: SEVCENKO, Nicolau.Renascimento. São Paulo: Editora Atual, 26 Ed. 2001.
 
Elaborar análise de edifícios dos arquitetos identificando as modulações, proporções,
ordens, etc. [exercícios gráficos]
 
Responda às reflexões, como forma de estudar o conteúdo:
1.Segundo Summerson (2006, p. 3-12):
Pode um edifício moderno ser considerado “clássico”? Em que circunstâncias?
2.Descreva o concurso, o contexto e os eventos que permearam a elaboração do projeto e
a efetiva construção do Duomo da cidade de Florença.
Exercício 1:
Qual edifício disposto abaixo não pode ser associado ao classicismo (justifique): 
A - Panteão: Inicialmente construído e 27 a.C. foi totalmente reconstruído em 125 d.C
durante o reinado do Imperador Adriano. 
B - Abadia de Westminster. Construída entre 1045 e 1050. Adição das torres: 1722 e
1745 sob a supervisão do arquiteto Nicholas Hawksmoor. 
C - Palácio Imperial e atual Museu Imperial, construindo em Petrópolis nos anos de
1845- 1862. 
D - St. Paul Cathedral – Londres. Última grande reforma estilística administrada por
Christopher Wren em 1870. O edifício em sua forma final foi entregue em 1877. 
E - Conselho Econômico, Social e Ambienteal: Auguste Perret – França 1936-1946 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B- Esta é a correta. 
Exercício 2:
Segundo Summerson (2006):
 
I - Apenas edifícios Greco-Romanos podem receber a conotação de “clássico”. Em outros
períodos, os construtores se limitaram a copiar, imitar e adaptar a gramática da
Antiguidade.
 
II – O grande feito da Renascença não foi a imitação estrita dos edifícios romanos, e sim o
restabelecimento da gramática da Antiguidade como disciplina universal.
 
III – Vitrúvio foi um arquiteto renascentista que organizou as ordens da Antiguidade.
 
IV – Um edifício gótico jamais poderá ser entendido como clássico, porém, um edifício
moderno, em condições bastante específicas, pode ser considerado clássico.
 
V – Os romanos inventaram as ordens arquitetônicas. Isso aconteceu porque eles tiveram
edifícios públicos em contrapartida à Grécia antiga que construiu apenas edifícios
religiosos.
 
A - Todas as afirmativas são falsas. 
B - Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
C - As afirmativas II e IV são verdadeiras 
D - Todas as afirmativas são verdadeiras. 
E - A afirmativa IV é falsa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 3:
Segundo Sevcenko quais são bases do pensamento Renascentista: 
A - a) Prevalência do pensamento platônico que pode ser observada na religiosidade
como tema principal das representações artísticas. 
B - Difusão do neo-aristotelismo nos meios cultos; Desenvolvimento de uma
espiritualidade mística, porém voltada para realidade material; Extensão da cultura
humanista para a arte e cultura clássica e cultivo da individualidade que passa a ser
objeto de representação. 
C - Nova organização social e comercial unifica a Itália que se torna um país dotado de
um vasto território político administrativo. 
D - Garibaldi foi o grande herói na unificação territorial Renascentista. 
E - Os pintores que sempre tiveram grande representatividade social ganham ainda mais
espaço de ação, mas continuam sujeitos aos mecenas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 4:
Sobre o Duomo de Florença é possível afirmar que: 
A - a) A igreja foi projetada pelo grande arquiteto Felippo Brunelleschi. 
B - a) O projeto original pertence ao arquiteto Lorenzo Ghiberti que venceu o
concurso para sua execução no ano de 1401. 
C - a) A construção do alto tambor e da cúpula aconteceu entre 1410-1413 e 143-
1436, respectivamente. Na cúpula observa-se a intenção de Brunelleschi de separá-la do
corpo da catedral como um edifício sobreposto ao outro. 
D - a) Não existe relação do edifício com a cidade, dado ao tamanho e volume de suas
formas, trata-se de um objeto estranho ao horizonte urbano florentino. 
E - a) Todas as alternativas anteriores estão erradas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 5:
 
Sobre o Renascimento, período que teve início em 1436 com o término da construção da cúpula da catedral de
Florença, projetada por Fillipo Brunelleschi, é correto afirmar que:
A - O crescimento das cidades permitiu o desenvolvimento de atividades como o
comércio, artesanato e a ciência. Invenções como a pólvora, o relógio e o mapa-múndi
aproximaram o ser humano das leis da natureza, desvendando-a e criando uma imagem
crítica sobre ela. O início do Renascimento mostrou, além de uma completa aceitação do
modo de viver da idade gótica, uma crítica negativa à antigüidade romana feita pelos
humanistas; 
B - Esse novo estilo, baseado em pensamentos humanistas, transformou os artistas,
antes anônimos e considerados servos, em senhores, conhecedores da arte. A eles caberia
a invenção de novos organismos urbanísticos ou de construção, deixando para um
segundo plano os já existentes; 
C - Fundou arquitetura baseada na razão humana e no prestígio dos modelos antigos,
capaz de organizar e controlar todos os espaços necessários à vida do homem, mas
baseada em formas simples e repetidas, facilmente reconhecíveis; 
D - A abóbada de S. Maria del Fiore conclui o ciclo de obras públicas medievais e
inaugura a estação da Nova Arquitetura. Florença parece semelhante à flor da qual toma o
nome: o último cinturão de muros, simplificado em forma circular, é a corola, a abóbada é
o botão central. Esta figura elementar geométrica se sobressai no céu e orienta todo o
espaço da cidade e do território em torno, demonstrando que a arquitetura como
instrumento de cálculo racional e de decoro civil é a única possível. Tal ação da sociedade
da época, no entanto, fica restrita às cidades italianas; 
E - Ocorre a primeira sistematização teórica da nova experiência artística através de uma
série de tratados escritos por Michelângelo [Pintura e escultura, em 1435 e Arquitetura,
em 1450] devido a uma exigência de sintetizar estas múltiplas experiências para chegar a
um estilo definitivo e universal. A arte ocupa lugar central na cultura do tempo: evidencia
ao mesmo tempo a beleza e a verdade das coisas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
Exercício 6:
A produção artística denominada “renascentista” caracteriza-se pela retomada de valores
e modelos da Antigüidade Clássica. 
Nesse sentido, a obra de Filippo Brunelleschi, tal como contada por seu biógrafo Claudio
Manetti, pode ser considerada (assinale a incorreta):
A - Uma ruptura com a maniera vecchia (maneira velha) corrente no séc. XV – estilo
atualmente consagrado como “gótico” – e a reafirmação dos princípios de medida e
proporção cristalizados em rigorosa geometria, herança grega. 
B - A reinvenção (emulação) dos princípios construtivos da Antiga Roma, com o uso de
arcos, abóbadas e cúpulas para novos programas senhoriais e religiosos. 
C - Uma coerente articulação entre seus diversos ofícios, de pintor inventor da
perspectiva, escultor esmerado na proporção humana, arquiteto conhecedor da tradição
antiga. 
D - Uma criação absoluta, sem precedentes na história da arquitetura e das artes, fruto do
gênio individualista do artista e do beneplácito de seus mecenas. 
E - Todas as anteriores. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Exercício 7:
Identifique, conforme o exposto por John Summerson (2006) qual edifício disposto no
quadro abaixo não pode ser considerado classicista:
A - Monumento a Vittorio Emmanuel II: Roma – 1911-1935 
B - Conselho Econômico, Social e Ambienteal: Auguste Perret – França 1936-1946 
C - Tempietto de Bramante, San Pietro in Montorio Roma – 1502 
D - Palazzo Corner, Jacopo Sansovino: Veneza–1532 
E - Solar Monjope, José Mariano Filho: Rio de Janeiro 1919-1920 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
Exercício 8:
 Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço
geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa
aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento
(SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984).
O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante
relação entre:
A - Fé e misticismo. 
B - Ciência e arte. 
C - Cultura e comércio 
D - Política e economia. 
E - Astronomia e religião. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 9:
Já se observouque, enquanto a arquitetura medieval prega a humildade cristã, a
arquitetura clássica e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem. Sobre esse
contraste pode-se afirmar que:
A - Corresponde, em termos de visão de mundo, ao que se conhece como teocentrismo e
antropocentrismo; 
B - Aparece no conjunto das artes plásticas, mas não nas demais atividades culturais e
religiosas decorrentes do humanismo; 
C - Surge também em todas as demais atividades artísticas, exprimindo as mudanças
culturais promovidas pela escolástica; 
D - Corresponde a uma mudança de estilo na arquitetura, sem que a arte medieval como
um todo tenha sido abandonada no Renascimento; 
E - Foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre a arquitetura medieval e a
renascentista 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Exercício 10:
Segundo Summerson (2006): 
I - Apenas edifícios Greco-Romanos podem receber a conotação de “clássico”. Em outros
períodos, os construtores se limitaram a copiar, imitar e adaptar a gramática da
Antiguidade. 
II – O grande feito da Renascença não foi a imitação estrita dos edifícios romanos, e sim o
restabelecimento da gramática da Antiguidade como disciplina universal. 
III – Vitrúvio foi um arquiteto renascentista que organizou as ordens da Antiguidade. 
IV – Um edifício gótico jamais poderá ser entendido como clássico, porém, um edifício
moderno, em condições bastante específicas, pode ser considerado clássico. 
V – Os romanos inventaram as ordens arquitetônicas. Isso aconteceu porque eles tiveram
edifícios públicos em contrapartida à Grécia antiga que construiu apenas edifícios
religiosos. 
 
A - Todas as afirmativas são falsas. 
B - Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
C - As afirmativas II e IV são verdadeiras. 
D - Todas as afirmativas são verdadeiras. 
E - A afirmativa IV é falsa. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
B - Esta é a correta. 
A - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
O Renascimento, as cidades Renascentistas, os tratadistas e as cidades
ideais.
 
Base bibliográfica:
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico e Anticlássico. São Paulo: Cia. Das Letras, 1999.
· RENOVATIO: Complexo processo de transformação cultural
 
· Cultura Humanista: Nova relação do homem com a sociedade e com o
espaço.
 
· Pela 1ª vez: Cidade como objeto de reflexão
 
· Nascimento de uma ciência sobre a cidade
 
· Anteposição de conceitos: Urbanística x Urbanismo
 
Cidade Séc. XIII ao XVI:
Transformação de organismo sócio econômico em organismo político. Segundo
Argan (1999, p.57) a cidade é um núcleo de força no âmbito de um sistema mais
amplo e de um jogo de interesses mais complexo.
 
Cisão da antiga ordem burguesa gera uma nova hierarquia das atividades culturais:
 
· Burguesia comercial ocupa-se artesanato e comércio
 
· Elite econômica assume a direção cultural e política
 
Arte Liberal x Arte Mecânica
 
· Esboça-se dentro do corpo social da separação entre projeto e execução, a
distinção entre arte liberal e arte mecânica.
 
· Por arte liberal se entende as atividades humanas que pressupõem princípios
filosóficos e conhecimentos históricos. Sua função é diretiva.
 
· As artes mecânicas são as atividades manuais, que pressupõem experiência
técnico-operacional. São atividades entendidas como subalternas.
 
· Cria-se, assim, uma classe de projetistas e outra de executantes, numa clara
separação entre uma técnica de ideação, atividade do pensamento que se traduz em
projetos e a função de realizar materialmente esses projetos.
 
· Artesão é rebaixado à condição de operário em contrapartida aos artistas que
ascendem da elite do antigo artesanato.
 
· Entre os artistas, os mais cultos, os mais influentes, os mais próximos ao
poder são os arquitetos.
 
A urbanística:
 
Como resultado da fundação da urbanística, a ciência destinada a pensar o espaço
urbano, torna-se possível imaginar e projetar uma cidade inteira, como forma
unitária, sem levar em conta as dificuldades, os meios financeiros e técnicos, a mão
de obra e o tempo. Os tratados de arquitetura dos séculos XV e XVI estão repletos
de cidades ideais, ou seja, cidades projetadas ex-novo, segundo critérios puramente
racionais e geométricos.
 
 Tratadistas do Século XV:
 
Alberti: De Re Aedificatoria (1443-1452)
Filarete: 1451-1464
 
Diálogos entre o arquiteto e senhor Francesco Sforza
Francesco di Giorgi Martini: 1482
 
Sforzinda, de Filarete.
 
Tratadistas do Século XVI:
 
Serlio
 
Palladio
 
Vincenzo Scamozzi:
 
Tipologias construtivas começam a ser elaboradas a partir de Vignola.
 
Planos renascentista para construção de cidades.
 
 Cidade como conjunto de relações: 
 
· No próprio território
 
· Dos edifícios
 
· Do público e do privado
 
· Das estruturas de poder
 
Objetivos:
 
· Político
 
· Militar
 
· Doutrinário
 
· Histórico
 
· Artístico
 
Nota importante:
Dado ao grau utópico dessa nascente ciência do espaço urbano faz-se necessária
uma explicação sobre o significado da palavra utopia.
 
Thomas Morus e sua Utopia: Flagrante crítica ao governo de Henrique VIII custou-lhe a vida em 1535.
O mito da cidade ideal, nascido do pensamento humanista do primeiro
Renascimento, teve dois resultados opostos: por um lado, conduziu às utopias
políticas do governo perfeito, que alimentaram uma literatura abundante no século
XVIII; por outro lado, levou à cidade militar, fortaleza, quartel, da qual surgiram
exemplos numerosos no século XVII, sobretudo na Alemanha.
Cidade ideal é sempre a invenção de um senhor absoluto, de um soberano:
funda-se na vontade de poder, e a vontade de poder se traduz fatalmente em
potencial de guerra (ARGAN, 1999, p. 79).
 
Apesar de uma produção, intelectual e projetual, profícua poucas foram as cidades
efetivamente construídas no período Renascentistas.
Vejamos alguns exemplos:
Ampliação da cidade de Livorno (Sec. XVI), Buontalenti:
 
Palmanova (1593):
Rebatimento do pensamento Renascentista no Brasil, a contribuição dos engenheiros portugueses:
 
O "Real Forte do Príncipe da Beira", na fronteira entre o Brasil e a Bolívia:
Natal: Forte dos Reis Magos - Fortificação Estelar:
Projeto da fortificação de Fortaleza – construído parcialmente.
Responda à seguinte questão:
 
Argan (1999, p.56) apresenta o espaço urbano que emerge na Alta Idade Média:
 
A cidade dos Séculos XIII e XIV é, na Europa inteira, sede de uma ativa comunidade
burguesa, de artesãos e mercadores. O destino político da cidade é decidido alhures,
longe dali; a política urbana limita-se, na prática, à administração municipal. Não
tendo a cidade uma atividade política de longo alcance, o aparato militar é reduzido
ao círculo defensivo das fortificações urbanas. A cidade apresenta-se como um
agregado denso de habitações e oficinas artesãs, dispostas ao redor de áreas de
interesse comum, onde a catedral e o palácio municipal estão situados e onde se
realizam os mercados e as feiras. As ruas são em geral estreitas e tortuosas, em
movimentos concêntricos e radiais; os bairros, em sua maioria, se diferenciam pelas
várias especialidades de produção, as “artes”.
 
Para em seguida pontuar as transformações do período renascentista:
 
No fim do século XVI, a cidade mostra uma disposição e um aspecto totalmente
diferentes: mais do que como organismo sócio-econômico, configura-se como
entidade política, elemento ativo de um sistema de forças em contraste (ARGAN,
1999, p.57).
 
Descreva essas transformações e os jogos de forças desse contexto, que
levarão à fundação de uma ciência urbanística, conforme expostopelo
autor.
Exercício 1:
Sevcenko (2001) pontua as circunstâncias que permeiam a ascensão da criação individualizada a partir do século
XV:
I – Brunelleschi foi o primeiro a romper ruidosamente com as corporações de ofício.
II – Livre das guildas, preservando sua autonomia ante os mecenas, confirmados na sua individualidade, os artistas
se esforçam para conseguir melhor posição social.
III – Filarete passa a exigir que todos os artistas assinem seus quadros, que assim se tornam expressão da
individualidade de seu criador, mas também um valor de marcado.
IV – Os pintores pela primeira vez ousam pintar-se a sim mesmos, privilégio antes só reservado aos santos, aos
nobres e aos grandes da burguesia.
V – Como mercadoria, a obra de arte assume uma nova condição, a personalização e paradoxalmente a
despersonalização. Para que se produza tão rápido é preciso que se racionalize o processo de produção, assim
aprendizes e artistas numa nova forma de divisão de trabalho participam da composição de uma mesma obra de
que o artista pouco mais faz do que o esboço geral e a assinatura final. 
A - Todas as afirmativas são verdadeiras. 
B - Todas as afirmativas são falsas. 
C - Apenas a afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 
D - A afirmativa II é falsa. 
E - Apenas a afirmativa V é verdadeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Exercício 2:
Argan (1999, p.55) vale-se de Mumford para afirmar que as cidades européias
foram em larga escala transformadas no Renascimento, porém poucas podem ser
chamadas de “renascentistas”. Contudo, existiram exceções. Qual cidade abaixo foi
planejada e construída nesse período, além de expressar em seu projeto e em sua
forma o espírito dos tratadistas do Renascimento?
A - Palmanova 
B - Canberra 
C - Washington 
D - Roma 
E - Siena 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Exercício 3:
Sobre a nascente ciência urbanística do Renovatio é possível afirmar que:
A - Apesar de uma produção, intelectual e projetual, profícua poucas foram as
cidades efetivamente construídas no período Renascentistas. 
B - Cidade ideal é sempre a invenção de um senhor absoluto, de um soberano:
funda-se na vontade de poder, e a vontade de poder se traduz fatalmente em
potencial de guerra. 
C - O mito da cidade ideal, nascido do pensamento humanista conduziu às utopias
políticas do governo perfeito, que alimentaram uma literatura abundante no século
XVIII. 
D - Por outro lado, levou à cidade militar, fortaleza, quartel, da qual surgiram
exemplos numerosos no século XVII, sobretudo na Alemanha. 
E - Todas as afirmativas são verdadeiras. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
Exercício 4:
 O ambiente que deu origem ao Maneirismo foi marcado por profundas mudanças
na economia, na política, na cultura e na religião. Assinale a alternativa que não
descreve o contexto deste ambiente:
A - A invasão da Itália pela França, Alemanha e Espanha [fim do século XV e o
início do século XVI] levou a uma radical alteração no equilíbrio de forças do
continente, culminando no Saque de Roma de 1527, que assinala o fim do
Renascimento como um movimento unificado e o início "oficial" do Maneirismo
italiano: fuga de artistas e intelectuais para outras paragens; 
B - A principal fonte de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa naquele
momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de
Lutero. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se
formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo; 
C - A transformação econômicaque deu seus primeiros passos ao redor dos séculos
11 e 12 (na região do Flandres, ao redor do rio Reno e do rio Sena) tendo como
conseqüência a ressurreição da vida urbana: competição entre as cidades para ver
quem construía catedral cuja torre seria a mais alta possível; 
D - Os elementos classicistas, já sendo cultivados em vários pontos da Europa, se
expandem de forma decisiva e consistente para além dos Alpes, mas vão encontrar
arraigadas tradições góticas ainda em pleno vigor. Da fusão dessas correntes resulta
uma diversidade de sínteses ecléticas, a que se atribuiu o nome genérico de
Maneirismo internacional; 
E - Na economia, a abertura de novas rotas comerciais em vista das grandes
navegações deixou a Itália fora do centro do comércio internacional, deslocando o
eixo econômico para as nações do oeste europeu. Portugal e Espanha se erguiam
como as novas potências navais, acompanhados pela França, Inglaterra e Países
Baixos. O ouro e outras riquezas das colônias americanas, africanas e asiáticas
afluíam para eles em uma quantidade inaudita, e sustentavam a sua ascensão
política. Com a industrialização em larga escala, as atividades primárias declinam
em prestígio, as classes mais baixas perdem toda a segurança e, como esse
contexto é instável, ocorrem bancarrotas nacionais na França (1557) e Espanha
(1557 e 1575), com conseqüências sérias para grandes massas da população. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 5:
“A arquitetura medieval desenvolveu-se a partir da tentativa de cobrir uma ampla
sala com um telhado a prova de fogo, construído com pedra. [...] Essa longa história
divide-se em dois estilos: românico e gótico. É verdade que o estilo românico,
normando da Inglaterra, usou o arco de volta perfeita e as paredes grossas e
pesadas, enquanto o gótico, com seu arco em ogiva, conseguiu alcançar flexibilidade
e leveza” (JORDAN, 1979)
 
a) Salisbury
b) Catedral de Espira.
Observe as imagens acima e assinale a alternativa correta:
 
A - A Catedral de Espira (b) pertence ao estilo gótico, devido ao seu arco em ogiva; 
B - A Catedral de Salisbury (a) é um exemplo clássico do estilo românico dentro da
arquitetura medieval; 
C - Ambas pertencem ao estilo gótico da arquitetura medieval, devido ao uso de
paredes grossas e pesadas; 
D - A Catedral de Espira é um exemplo do estilo românico da arquitetura medieval,
enquanto a Catedral de Salisbury é um um exemplo do estilo gótico: tal diferença
pode ser percebida no ´peso´ da primeira versus a 'leveza' da segunda; 
E - A principal característica da Catedral de Espira é uso do arco em ogiva, enquanto
a Catedral de Salisbury mostra-se 'leve' pelo uso do arco de volta perfeita. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Exercício 6:
À exceção de uma, as alternativas abaixo apresentam de modo correto
características do Renascimento. Assinale-a.
A - O retorno aos valores do mundo clássico, na literatura, nas artes, nas ciências e
na filosofia. 
B - A valorização da experimentação como um dos caminhos para a investigação
dos fenômenos da natureza. 
C - A possibilidade de uma estreita relação entre os diferentes campos do
conhecimento. 
D - O fato de ter ocorrido com exclusividade nas cidades italianas. 
E - O uso da linguagem matemática e da experimentação nos estudos dos
fenômenos da natureza. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Brunelleschi: Representação e Perspectiva 
A perspectiva e uma nova visão de mundo. 
A Guilda como organização produtiva depois de Brunelleschi. 
 
Buscar ler os tópicos acima na base bibliográfica abaixo:
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico. São Paulo: Cia das Letras, 1999 
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 2006.SEVCENKO, Nicolau. Renascimento. São Paulo: Editora Atual, 1986. 
SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo: Martins
Fontes, 5 ed. 2006.
Exercício 1:
Analise o texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico e Anticlássico, e
escolha a alternativa correta:
 
É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se
justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução
da questão da cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se
concretiza numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma
controvérsia que não se limita à escolha dos procedimentos construtivos, mas
tampouco investe diretamente no problema artístico. O que Filippo afirma e
defende, pela primeira vez, é o “profissionalismo” do arquiteto contra o
“magistério” genérico do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à
perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de
obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que
deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários senão para a execução
material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições
concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999, p.94).
A - O texto trata da amizade e do trabalho cooperativo que Lorenzo Ghiberti e
Filippo Brunelleschi desenvolveram na cidade de Florença. 
B - O texto trata do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado
nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. 
C - O texto trata da divergência profissional e artística entre Lorenzo Ghiberti e
Filippo Brunelleschi sem maiores desdobramentos para a organização moderna da
atuação profissional do arquiteto. 
D - O texto diz respeito ao concurso para confecção das portas do batistério
realizado em 1401, que entre vários escultores contou com a participação de
Brunelleschi e Ghiberti. 
E - O texto mostra o embate entre tradição e renovação, especialmente aplicado
às relações de trabalho. Ghiberti defende a renovação e a modernização do
empreendimento construtivo. Brunelleschi é um tradicionalista que defende a
organização corporativa das guildas medievais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 2:
O arquiteto Filippo Brunelleschi (Florença, 1377 — 1446) ganhou destaque por ter
desenvolvido ao longo de sua carreira uma extensa pesquisa a respeito das
formas e do uso de novos procedimentos técnicos como maneira de alcançar o
novo padrão artístico da renascença. Assinale a alternativa que NÃO se relaciona
às alterações da “forma” e aos “novos procedimentos técnicos” adotados por ele:
A - Catedral Sta. Maria del Fiore e sua torre em forma ogival; 
B - A estrutura independente da vedação e as janelas em fita; 
C - Os projetos de arquitetura em papel e escala; 
D - Os tijolos em escama; 
E - A criação dos guindastes e da grua como elementos novos de tecnologia
construtiva. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 3:
 A partir do texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico e Anticlássico
escolha a alternativa correta: 
 
É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi
revelou-se justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não
há dúvida de que, na solução da questão da cúpula, o espírito
novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza
numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma
controvérsia que não se limita à escolha dos procedimentos
construtivos, mas tampouco investe diretamente no problema
artístico. O que Filippo afirma e defende, pela primeira vez, é o
“profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico
do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à
perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional
dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do
canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que
não pode utilizar operários senão para a execução material.
São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das
condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999,
p.94).
 
A - O texto trata da amizade e do trabalho cooperativo que Lorenzo Ghiberti e
Filippo Brunelleschi desenvolveram na cidade de Florença. 
B - O texto trata do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado
nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. 
C - O texto trata da divergência profissional e artística entre Lorenzo Ghiberti e
Filippo Brunelleschi sem maiores desdobramentos para a organização moderna da
atuação profissional do arquiteto. 
D - O texto diz respeito ao concurso para confecção das portas do batistério
realizado em 1401, que entre vários escultores contou com a participação de
Brunelleschi e Ghiberti. 
E - O texto mostra o embate entre tradição e renovação, especialmente aplicado
às relações de trabalho. Ghiberti defende a renovação e a modernização do
empreendimento construtivo. Brunelleschi é um tradicionalista que defende a
organização corporativa das guildas medievais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 4:
Sevcenko (1986) pontua as circunstâncias que atravessam a transformação das
relações de trabalho e a ascensão da criação individualizada a partir do século
XV: 
I – Brunelleschi foi o primeiro a romper ruidosamente com as corporações de
ofício. 
II – Livre das guildas, preservando sua autonomia ante os mecenas, confirmados
na sua individualidade, os artistas se esforçam para conseguir melhor posição
social. 
III – Filarete passa a exigir que todos os artistas assinem seus quadros, que
assim se tornam expressão da individualidade de seu criador e ganham valor de
mercado. 
IV – Os pintores pela primeira vez ousam pintar-se a si mesmos, privilégio antes
só reservado aos santos, aos nobres e aos grandes da burguesia. 
V – Como mercadoria, a obra de arte assume uma nova condição, a
personalização e paradoxalmente a despersonalização. Para que se produza tão
rápido é preciso que se racionalize o processo de produção, assim aprendizes e
artistas numa nova forma de divisão de trabalho participam da composição de
uma mesma obra em que o artista pouco mais faz do que o esboço geral e a
assinatura final. 
 
A - Todas as afirmativas são verdadeiras. 
B - Todas as afirmativas são falsas. 
C - Apenas a afirmativas III, IV e V são verdadeiras. 
D - A afirmativa II é falsa. 
E - Apenas a afirmativa V é verdadeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Exercício 5:
Sobre o Domo de Florença é possível afirmar que: 
 
A - A igreja foi projetada pelo grande arquiteto Filippo Brunelleschi. 
B - O projeto original pertence ao arquiteto Lorenzo Ghiberti que venceu o
concurso para sua execução no ano de 1401. 
C - A construção do alto tambor e da cúpula aconteceu entre 1410-1413 e 1420-
1436, respectivamente. Na cúpula observa-se a intenção de Brunelleschi de
separá-la do corpo da catedral como um edifício sobreposto ao outro. 
D - Não existe relação do edifício com a cidade, dado ao tamanho e volume de
suas formas, trata-se de um objeto estranho ao horizonte urbano florentino. 
E - Todas as alternativas são corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Século XV e início do XVI.
Tópicos principais:
Tratadistas e a cidade ideal: Nascimento da urbanística.
Alberti (tratado De re aedificatoria), Filarete, Cataneo, Da Vinci e Scamozzi.
Urbanismo renascentista: retificação dos traçados.
Planejamento estratégicoe o Plano de Sisto V: 
Domenico Fontana e Bernini.
Bramante: espírito de superação dos clássicos (e não cópia) se concretiza de uma
forma mais íntegra. Aplica o conhecimento antigo de uma forma nova, inédita, mas
acima de tudo, clássica.
Base bibliográfica: 
ARGAN, Giulio Carlo. Clássico anticlássico. São Paulo: Cia das Letras, 1999 
BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 1993.
 
Realizar leitura projetual e análise da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore,
em Florença, projetada por Brunelleschi.
Realizar leitura projetual e análise da obra O Tempietto ("pequeno templo"), de
Bramante, igreja de planta central paradigmática do Renascimento.
 
Exercício 1:
Analise o texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico Anticlássico: 
É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se justamente
por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução da questão da
cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza numa
longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma controvérsia que não se limita à
escolha dos procedimentos construtivos, mas tampouco investe diretamente no
problema artístico. O que Filippo afirma e defende, pela primeira vez, é o
“profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico do artífice, a prioridade
da invenção técnica em relação à perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência
tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro;
Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários
senão para a execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações
opostas das condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999,
p.94). Assinale a alternativa correta:
A - O texto trata da amizade e do trabalho cooperativo que Lorenzo Ghiberti e Filippo
Brunelleschi desenvolveram na cidade de Florença. 
B - Discute o concurso para confecção das portas do batistério realizado em 1401, que
entre vários escultores contou com a participação de Brunelleschi e Ghiberti. 
C - Trata-se do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado nas
corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. 
D - O texto trata da divergência profissional e artística entre Lorenzo Ghiberti e Filippo
Brunelleschi sem maiores desdobramentos para a organização moderna da atuação
profissional do arquiteto. 
E - Mostra o embate entre tradição e renovação, especialmente aplicado às relações
de trabalho. Ghiberti defende a renovação e a modernização do empreendimento
construtivo. Brunelleschi é um tradicionalista que defende a organização corporativa
das guildas medievais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 2:
Abaixo, segue imagem da Vila Rotonda de Palladio. Analise as imagens e assinale a
alternativa que faz a associação correta.
 
I. A planta da Vila Rotonda é simétrica. 
II. Palladio é um arquiteto maneirista e tal fato, pode ser observado nas imagens, pois
o mesmo usa elementos da arquitetura clássica, dispostos com certa liberdade. 
III. A planta centrada foi amplamente utilizada no renascimento e no gótico, pois
acreditavam que o círculo representava o divino.
 
A - As três afirmações estão corretas 
B - Apenas a afirmação III está correta. 
C - Apenas a afirmação II está correta. 
D - As afirmações I e II estão corretas. 
E - As afirmações II e III estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Exercício 3:
A história da cultura renascentista nos ilustra com clareza todo o processo de construção cultural do homem
moderno e da sociedade contemporânea. Nele se manifestam, já muito dinâmicos e predominantes, os germes
do individualismo, do racionalismo e da ambição ilimitada, típicos de comportamentos mais imperativos e
representativos do nosso tempo (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual, 1987).
Sobre a cultura renascentista, a que se refere Nicolau Sevcenko, assinale V
(Verdadeiro) para as afirmações verdadeiras e F (Falso) paras as afirmações falsas. 
( ) O Renascimento marcou a transição da mentalidade medieval para a mentalidade
moderna, ao traduzir novas concepções que tinham como referência o humanismo,
enquanto base intelectual que procurava definir e afirmar o novo papel do homem no
universo. 
( ) Em meio à desorganização administrativa, econômica e social, principais
características da cultura renascentista, praticamente apenas a Igreja Católica
conseguiu manter-se como instituição, conquistando assim grandes poderes e
ampliando sua influência sobre a sociedade. 
( ) Ao formular princípios como o humanismo, o racionalismo e o individualismo, o
movimento renascentista estabeleceu as bases intelectuais do mundo moderno. 
( ) A cultura renascentista consagrou a vitória da razão abstrata, instância suprema
de toda a cultura moderna, pautada no rigor das matemáticas que passaram a reger
os sistemas de controle do tempo, do espaço, do trabalho e do domínio da natureza. 
( ) Em meio a esse processo, transformações socioeconômicas culminaram na
substituição de pequenas oficinas de artesãos por fábricas, assim como as
ferramentas simples foram trocadas pelas novas máquinas que então haviam surgido.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
A - V, F, V, V, F 
B - V, V, F, V, V 
C - F, F, V, V, F 
D - F, V, F V, V 
E - V, V, F, F, V 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Exercício 4:
Acerca do Renascimento:
I - As características do homem no Renascimento são: racionalismo, individualismo,
naturalismo e antropocentrismo, em oposição aos valores medievais baseados no
teocentrismo. 
II - O Renascimento não foi um processo homogêneo. Seu desenvolvimento foi muito
desigual e as manifestações mais expressivas se deram nos campos das artes e das
ciências, sendo que no campo artístico, a literatura e as artes plásticas ocupavam
lugar de destaque. 
 III - A arte renascentista tomou-se predominantemente religiosa, retratando a vida
de santos, de clérigos e o cotidiano cristão da época. 
IV - A Itália foi o centro do Renascimento porque era o centro do pré-capitalísmo e do
desenvolvimento comercial e urbano, que gerava os excedentes de capital mercantil
para o investimento em obras de arte. 
V - A ascensão do clero foi fundamental para que se desenvolvesse nos Estados
italianos um poderoso mecenato, plenamente identificado com as concepções terrenas
dominantes entre os eclesiásticos.
É correto apenas o afirmado em:
A - a) I, II, III. 
B - b) I, II, IV. 
C - c) I, II, V. 
D - d) I, III, V. 
E - e) II, IV, V. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 5:
Argan (1999, p.55) utiliza Mumford para afirmar que as cidades europeias foram em
larga escala transformadas no Renascimento, porém poucas podem ser chamadas de
“renascentistas”. Contudo, existiram exceções. Qual cidade abaixo foi planejada e
construída no período renascentista e portanto, expressa em seu projeto e em sua
forma o espírito dos tratadistas do Renascimento?
A - Palmanova 
B - Canberra 
C - Washington 
D - Roma 
E - Siena 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
Módulo 5: Da Renascença ao Barroco, Maneirismo, Arquitetura e a esfera
sensível.
 
Século XVI
Neste momento, as características individuais dos arquitetos já começam a sobrepor-
se às da canonização clássica, o que irá levar ao chamado Maneirismo ("maneira",
indicando o estilo pessoal de determinadoautor).
Atuação de arquitetos como Michelangelo, Andrea Palladio e Giulio Romano.
A superação do Classicismo: Andrea Palladio e as Villas Palladianas.
Clássico e Anticlássico: Michelangelo e Palladio. 
Características formas do Barroco segundo Wölfflin: Pictórico, Massa, Movimento, Luz
e Sombra 
O Espaço Barroco 
Organização do território e cidades capitais. 
A cidade complexa e a divisão das funções. 
O espetáculo: Domínio e exibição Barroca. 
 
Base bibliográfica: 
MUMFORD, Lewis. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
WÖLFFLIN, Henrich. Renascença e Barroco. São Paulo: Perspectiva, 2010, p.25-70.
 
O processo de dissolução da Renascença. Massa e movimento. Luz e sombra, mais um
passo na história da subjetivação analisada pela ótica da produção de imagens.
Conceito de pictórico.
 
Recorte Cronológico:
 
 
 
A palavra barroco tem inicialmente um sentido pejorativo, uma pérola dita barroca era
irregular e defeituosa. A etimologia da língua portuguesa ainda guarda esse sentido
negativo quando o confere a este o sentido do que é extravagante, imprevisto, que
causa estranheza pela irregularidade, pelo carácter inesperado e, num último
momento, um sentido depreciativo, a saber, que é demasiado exuberante e tem
excesso de ornamentos; que evidencia o mau gosto por ser demasiado rebuscado.
 
 
 
 
 Wölfflin define três tipos de Barroco:
· Primeiro: Severo e maciço
 
· Segundo: Leve e cheio de alegria.
 
· Terceiro: Se dissolve nas formas construtivas clássicas
 
Neste sentido é interessante notar como os autores (em nosso caso Wölfflin e
Mumford) se antepõem e apresentam visões e organizações de idéias próximas e ao
mesmo tempo diferentes do mesmo momento estilístico. 
 
Mumford (2004, p.382) entende que o conceito de barroco, tal como tomou forma no
século XVII, abrange em si elementos contraditórios a sua época. Primeiro, o aspecto
matemático e abstrato, expresso com perfeição no seu rigoroso plano de ruas, nos
seus traçados urbanos formais e nos seus desenhos geometricamente ordenados de
jardins e paisagens. Simultaneamente, a pintura e escultura do período expressam
uma vertente sensual, rebelde extravagante, o anticlássico, o antimecânico, expresso
nas suas roupas e na sua vida sexual, bem como no seu fanatismo religioso e no seu
desvairado estadismo. Entre os séculos, XV e XIX, esses dois elementos existiram
juntos, às vezes, agindo separadamente, às vezes mantidos em tensão dentro de um
tom maior. Sua análise coloca o Barroco no centro da história formas quando
considera que as antigas formas renascentistas, na sua pureza são protobarrocas, e
as formas neoclássicas, de Versailhes a São Petersburgo, como baixo-barrocas:
enquanto que até mesmo o romantismo descuidado e descontrolado dos renovadores
góticos do século XVIII poderia ser paradoxalmente como uma fase do capricho
barroco como um momento único do desenvolvimento arquitetônico.
 
Temos então a articulação de contradições do próprio barroco:
 
· Sinuosidade das formas x Rigidez urbana
 
· Coerção religiosa x Lascividade
 
· Disciplina militar x Luxo
 
· Arte para as massas x Estreita ligação com o poder religioso, a autoridade do
Estado e o luxo da nobreza.
 
Wölfflin (2010, p.16) estabelece dois pólos: o Renascimento e o Barroco, que se
sucedem sempre na mesma ordem, tendo na seqüência um caráter evolutivo. O
Renascimento é identificado como imitativo, com as formas construídas e fechadas,
próprios dos países mediterrâneos; o barroco é decorativo, de formas livres,
característicos dos países do norte da Europa. Essas duas características não têm
necessariamente uma referência temporal, reaparecem ciclicamente ao longo da
história da arte.
 
Oposição esquemática
Renascimento Barroco
Clássico Anticlássico
Plano Superposição de planos
Arte severa Liberdade formal
Ordem e disciplina Poder do inconsciente
Linha Massa
Ângulo reto Sinuosidade ou Ângulos quebrados
Perspectiva Luz e Sombra
Experiência contida Poder da emoção
Expressão formalista Expressão pictórica
Beleza tranqüila Inquietação
Técnica Movimento
Animação regular Êxtase
Desenvolvimento de vasta base teórica Despreocupação conceitual, inexistência de modelos
 
Aproximação como “Estilo Tardio” de Adorno -
Spätstil
 
Segundo Wölfflin (2010, p.28), a alta Renascença
não se transforma numa arte decadente,
especificamente diversa, mas do ponto
culminante o caminho conduz diretamente ao
Barroco. Toda inovação é um sintoma do
emergente estilo Barroco.
 
Nesse sentido, entendemos que é possível
aproximá-lo ao estilo tardio teorizado por
Theodor Adorno. Adorno cunhou o termo Spätstil
(estilo tardio) não exatamente para tratar de
manifestações estéticas agonizantes, mas para se
referir às últimas obras de criadores que
poderiam constituir uma espécie de testamento
artístico ou um acerto de contas com o
conhecimento acumulado durante toda uma vida.
 
 
 
Válvula de escape de uma sociedade que num determinado momento não pode/não
consegue/não possui o instrumental para inovação.
 
· Anteposição ao estilo anterior
 
· Monumentalidade
 
· Complexidade
 
· Visibilidade
 
· Luxo
 
ANÁLISES TEÓRICAS POSTERIORES SOBRE O BARROCO
Teoria do embotamento: Defendida por Göller e contestada por Wölfflin, entende o
estilo como expressão de uma época, ele muda quando muda a sensibilidade. Nesse
sentido a Renascença deveria morrer, porque já não produzia a pulsão da época, já
não exprimia aquilo que a preocupava, o que era sentido como essencial (WÖLFFLIN,
2010, p.88).
Vontade artística: A contrapartida de Wölfflin (2001, p.87-102) é o que ele chama de
sentimento da forma, sensibilidade que surge em primeiro na expressão dar artes
decorativas menores o sentimento popular tem espaço. Assim, explicar um estilo é
integrá-lo na história da época, segundo seu modo de expressão, é mostrar que em
sua linguagem ele apenas expressa o mesmo que as outras manifestações da época.
Aplicando esse método ao Barroco, Wölfflin enxerga a transformação de um ideal
corporal que passa do apaziguamento do ser, Renascentista, para um estado de
excitação, esforço apaixonado e vigoroso característicos do Barroco.
 
Para facilitar essa percepção propomos um rápido esquema da “Partilha do sensível”
de Jacques Rancière:
 
· Pressupõe uma existência comum, um corpo social devidamente localizado no
espaço e no tempo.
 
· Quando a subjetividade deixa de ser capital individual e torna-se a
sensibilidade comum de uma sociedade.
 
· Práticas artísticas = Visibilidade. Como uma sociedade se auto-representa?
 
· Essas práticas artísticas são modelares, implicam a produção de modelos que
são visuais, estéticos, culturais, éticos, políticos, comportamentais etc.
 
· São um “modo comum” de partilhar a experiência.
 
Esse universo “comum” significa concordâncias, dissonâncias, portanto, analisaremos
posteriormente as contradições do próprio Barroco, no momento, interessa-nos
apresentar visualmente essa partilha do sensível.
 
Exemplos da sensibilidade Renascentista.
 
Expressão selecionada a partir de um tema único, “A anunciação” para facilitar a
compreensão:
 
Quattrocento:
Anunciação (1410-1415)
Lorenzo Monaco (1370-1425)
 
Quattrocento:
Anunciação (1437-1446)
Fra Angelico (1395-1455)
 
 
Cinquecento: Anunciação (1472-1475) - Da Vinci (1452-1519)
 
Cinquecento: Anunciação - Rafael Sanzio (1483-1520)
Exemplos da sensibilidade Barroca.
Expressão selecionada a partir de um tema único, “A anunciação” para facilitar a
compreensão:
 
 
 
Anunciação (1608-1610)
Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-
1610)
Anunciação(1506-1600)
El Greco (1541-1614)
Anunciação(1583-1587) - Tintoretto (Jacopo Comin) - (1518-1594)
Caravaggio: a grandeexpressão do universo sensível Barroco
 
A Ceia de Emaús (1602)
Michelangelo Merisi da Caravaggio
(1571-1610)
 
Judith decapitando Holofernes (1599)
Michelangelo Merisi da Caravaggio
(1571-1610)
 
A captura de Cristo (1602)
Michelangelo Merisi da Caravaggio
(1571-1610)
 
Degolação de Batista (1608)
Michelangelo Merisi da Caravaggio
(1571-1610)
 
 
 
 
 
 
Análise da obra de Velázquez por
Foucault:
A identificação do conceito de
representação sob parâmetros Modernos.
Base das análises: FOUCAULT, Michel. As
palavras e as coisas.
 As meninas (1656-1657)
“A família de Felipe IV”
Diego Velázquez
(1599-1660)
Ver também:
http://tir.com.sapo.pt/foucault.html
Confronto entre representação e reflexo,
sendo que um quadro é distinto de um
espelho e uma representação é mais que
um reflexo, não é uma imagem refletida.
Uma representação não é um espelho e
neste sentido não é uma imagem. Assim,
o quadro começou a ser visto como uma
representação para um espectador e no
quadro de Velásquez temos o quadro em
si, dentro dele temos outros quadros
representados e temos uma tela que está
em primeiro plano, a ser pintada e de
costas para os espectadores; está aqui
presente a tríade de pintura,
representação e quadro. O espelho tem
ainda uma outra função que está
associada com a porta que se abre
igualmente na parede do fundo, sendo
que o ponto de fuga do quadro é
precisamente essa porta aberta para algo
que está para além do quadro, onde se
encontra o espectador, que não é um
reflexo, mas uma irrupção. Tal como o
espelho, ela fixa o reverso da cena e
também ninguém lhe presta atenção.
 
As personagens do espelho são as mais desvanecidas e, no entanto, é precisamente
em torno delas que se ordena a representação, é para elas que olham todas as
outras personagens. Assim, há três olhares que se encontram no exterior do quadro:
o do modelo, no momento em que pinta, o do espectador que contempla a cena, e o
do pintor no momento em que pinta o quadro (aquele que está diante de nós, e não
a tela representada).
 
Há ainda um outro elemento que se insere nesta dicotomia visível/invisível: a figura
quem vemos de perfil, através da porta aberta, e que observa o que se passa dentro
do quadro. Ele surge no limiar da área representada. O pé fletido sobre o degrau dá
idéia de que está apenas de passagem. Ao mesmo tempo ele está e não está.
 
Resumo:
 
O quadro de Velázquez abole a noção de semelhança, pela impossibilidade que
apresenta, sabemos que não era possível o pintor pintar-se a si mesmo, sendo ao
mesmo tempo artista e modelo. E é nesse sentido que podemos interpretar este
quadro como a inauguração da representação na sua forma mais pura, ele parece
querer precisamente abolir essa noção de semelhança que até então orientava a
pintura.
 
ARQUITETURA BARROCA:
 
· Efeito de Massa
 
· Pesado
 
· Imposição de grandes dimensões
 
· Pictórico
 
· Colossal
 
· Simplificador (das regras clássicas)
 
Segundo Wölfflin (2010, p, 49):
 
O aumento das dimensões é um fenômeno que se encontra em toda a arte em
decadência, ou melhor, a arte começa a decair no momento em que procura o efeito
de massa e proporções colossais. Não há mais sensibilidade em relação à forma em
sim, o senso das formas perde a finura, busca-se unicamente o imponente e
avassalador
Baldaquino da Basílica de São Pedro (1624-1633)
Gian Lorenzo Bernini (1598-1680)
 
Ordem Colossal:
 
Desenvolvida por Michelangelo Buonarotti no período Maneirista, é utilizada em larga
escala no Barroco, a partir da construção da Basílica de São Pedro.
Nessa nova organização estrutural as colunas atravessam mais de um pavimento.
Para Wölfflin (2010, p.48) O gosto pelo grande e colossal, sempre estiveram presente
na cultura romana e receberam um novo impulso pelos papas da Renascença. O
exemplo decisivo para toda a arquitetura foi São Pedro [imagens abaixo].
Dispunha-se de um critério que repentinamente fazia parecer pequeno tudo o que se
edificara anteriormente. O entusiasmo da construção da Contra-Reforma é
continuamente estimulado por esse modelo, que o incita a um esforço extraordinário,
ainda que em parte alguma se pudesse esperar igualá-lo.
 
 
 
 
Ordem colossal em seu rebatimento moderno:
 
Mistério da Educação e Saúde
Marco da arquitetura moderna no Brasil, o edifício do Ministério da Educação e Saúde
(atual Palácio Gustavo Capanema), no Rio de Janeiro, é o resultado do trabalho de um
grupo arquitetos liderados por Lucio Costa (1902 - 1998), e do qual participam
Affonso Eduardo Reidy (1909 - 1964), Carlos Leão (1906 - 1983), Jorge Moreira (1904
- 1992) , Ernani Vasconcellos (1909 - 1988) e Oscar Niemeyer (1907), todos afinados
com as linhas mestras do racionalismo arquitetônico e conhecedores da obra de Le
Corbusier (1887 - 1965).
 
 
Ficha de leitura:
WÖLFFLIN, Henrich. Renascença e Barroco. São Paulo: Perspectiva, 2010, p.25-70.
 
Assistir o filme Agonia e Êxtase - A censura da igreja. Agonia e Êxtase.
Drama/Histórico - EUA - 1965 - 138 min. Tema: pintura do teto da Capela Sistina.
Direção: Carol Reed.
Vida e a obra do maior pintor e escultor renascentista, Michelangelo Buonarroti (1475-
1564). O cenário do filme é o renascimento italiano, no início do Século XVI. A história
é centrada na divergência entre o artista e o Papa Julio II, que encomendou a pintura
do teto da Capela Sistina a Michelangelo em 1505. Um de seus trabalhos mais longos,
Michelangelo ficou de 1508 a 1512 para narrar nove episódios do Gênese. Esta cena
apresenta a censura da igreja diante da imagem desnuda, por meio de uma calorosa
discussão entre os Cardeais e Michelangelo, a respeito das imagens pintadas pelo
artista no teto da Capela Sistina. Os Cardeais comparam a pintura de Michelangelo à
pintura dos gregos, que glorificavam os corpos e eram pagãos. Por sua vez,
Michelangelo defende-se dizendo que pintará o homem como Deus o fez, na glória de
sua nudez. 
 
Assistir o documentário BBC – Construindo um Império – Napoleão.
 
Disponibilizado em: http://www.youtube.com/watch?
v=WXg1qRlHGio&list=FLTV8W4yImXNctEP38Gatr1g&index=2&feature=plpp_video
 
Também a série sobre Versalhes com possibilidade de legendas automáticas (CC do
Youtube em Versão Beta):
 
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=zzzZVLelXDg
 
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=jecpccNgfCA&feature=watch_response
 
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=h0TnxYYLTNw&feature=watch_response
 
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=fPVmSVyxLH8&feature=watch_response
 
Outro filme na mesma temática:
 
Sissi a Imperatriz
Data de lançamento: 21 de dez de 1955 
Diretor: Ernst Marischka
 
Exercício 1:
Segundo Wölfflin (2010, p.28):
A alta Renascença não se transforma numa arte decadente, especificamente diversa,
mas do ponto culminante o caminho conduz diretamente ao Barroco. Toda inovação é
um sintoma do emergente estilo Barroco [...] Depois de 1520 não deve ter havido
uma só obra absolutamente pura. Aqui e ali, já aparecem os prenúncios do estilo
novo. Pode-se admitir que, em meados de 1580, o estilo alcançou plena maturidade.
Como você descreveria a ligação entre Renascimento e Barroco: 
A - O Barroco nega o Renascimento porque se aliou ao poder religioso e opôs-se ao
nascente poder dos Estados nacionais. 
B - Os historiadores são unânimes em afirmar que o Barroco é a continuidade do
Renascimento. 
C - O Barroco é a negação do Renascimento. 
D - O Barroco situa-se num período histórico complexo e cheio de contradições.
Mantém com o Renascimento uma ligação de continuidade e de negação. 
E - Todas as afirmativas acima são verdadeiras. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Módulo 04: Alta Renascença: Alberti e os tratadistas. A obra de Bramante. 
B - Módulo 04: Alta Renascença: Alberti e os tratadistas.A obra de Bramante. 
C - Módulo 04: Alta Renascença: Alberti e os tratadistas. A obra de Bramante. 
D - Módulo 04: Alta Renascença: Alberti e os tratadistas. A obra de Bramante. 
Exercício 2:
Qual agenciamento espacial (articulação edifício/entorno) apresentado abaixo não é
Barroco:
A - Palácio Zwinger - Dresden 
B - Ópera de Paris 
C - Palácio de Versalhes - Versalhes 
D - Praça de São Pedro – Vaticano - Roma 
E - Palácio Resindez – Würzburg 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
Exercício 3:
Quais foram os mestres do Renascimento que segundo Wölfflin (2010, p.28-36)
tomaram parte na construção da sensibilidade Barroca:
A - Caravaggio, El Grecco e Velázquez. 
B - Lorenzo Monaco, Filippo Lippi, e Fra Angelico. 
C - Da Vinci e Botticcelli. 
D - Bramante, Rafael, Sangallo, Michelangelo Buonarroti, Vignola, Della Porta. 
E - Todas as afirmativas são falsas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Exercício 4:
Qual cidade abaixo utiliza o jogo cênico-espacial característico do Barroco?
A - Livorno 
B - Palmanova 
C - Kalsruhe 
D - Siena 
E - Florença 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 5:
A seguir uma sucessão de imagens de David. As imagens representam diferentes
formas de reproduzir a escultura. Observe atentamente as imagens e assinale a
alternativa que faz a associação correta.
 
I. A primeira imagem representa Davi, idealizado, estático e em equilíbrio. Dessa
forma pode ser considerado renascentista. 
II. A segunda imagem representa Davi, com olhos furiosos, agressivo, e por isso pode
ser considerada uma escultura barroca. 
III. A terceira imagem representa Davi em ação, em movimento. Há na escultura
tensão e continuidade da ação.
A - As afirmações I e II são corretas 
B - As afirmações I, II e III são corretas. 
C - As afirmações I e III são corretas. 
D - As afirmações II e III são corretas. 
E - Apenas a afirmação I é correta. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
Exercício 6:
O desenvolvimento da urbanística praticada nos tempos barrocos, bem como as
iniciativas de tratamento cenográfico que o espaço urbano viria sofrer, estão quase
sempre vinculados ao surgimento e expansão, na Europa dos séculos XVI e XVII, da
chamada “cidade capital”. A imensa concentração de poder político que estes núcleos
urbanos retinham, derivada da administração absolutista dos novos Estados, viria a
contribuir para a viabilização econômica destas ações projetuais.
Assinale a alternativa que NÃO se relaciona corretamente à tipologia dos espaços
urbanos desta época, que sofrem alteração, e com as principais características das
intervenções urbanísticas adotadas para a cidade barroca:
 
A - Para revelar simbolicamente o poder sobrenatural dos governantes (reis,
imperadores, papas), as mais importantes cidades europeias passariam por vastos
processos de renovação urbanística ditados frequentemente por intervenções
baseadas em reformulações viárias com novas ruas e avenidas que cortariam os
núcleos preexistentes, ou seriam a base para o desenho dos aglomerados de nova
fundação. Das diversas possibilidades de abertura de artérias de circulação no
ambiente da cidade, os planejadores barrocos acabariam privilegiando a construção
de ruas mais largas, diretas e retilíneas, principalmente aquelas que se
caracterizariam como amplas avenidas. 
B - Na “Grand Manner”, as avenidas serviam para inúmeras ações ligadas ao uso do
espaço urbano e à sua conformação estética: intervenções derivadas da busca por um
funcionamento mais adequado da cidade – contribuindo para assegurar o cárter de
modernidade dos núcleos que se afirmavam como importantes sedes de poder – e
para o seu aformoseamento. 
C - Para além da urbanística o conceito de “cidade barroca” se apresentaria mais
vasto e complexo: estaria indissociavelmente vinculado à apreensão artística do
núcleo urbano, ou seja, seria oriundo da valoração estética de sua paisagem – se
confundindo com o princípio de cenografia urbana barroca. 
D - A atribuição de uma condição barroca à cidade não poderia simplesmente derivar
da análise de seu desenho, da tipologia das intervenções que teriam rasgado o núcleo
com grandes eixos perspectivos e praças monumentais: seria o resultado da
conjunção destas iniciativas urbanísticas com a “arquitetura da cidade”; arquitetura
barroca que povoaria todos os setores dos aglomerados urbanos, desde as áreas que
foram privilegiadas com intervenções viárias regulares, até os recônditos interiores do
tecido irregular preexistente. 
E - Das diversas possibilidades de abertura de artérias de circulação no ambiente da
cidade, os planejadores barrocos acabariam privilegiando a construção de ruas mais
estreitas, sinuosas e indiretas, empregando também no ambiente urbano as formas
curvas e contorcidas que caracterizam o Barroco. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
Exercício 7:
Segue a baixo imagens de exemplares paradigmáticos que marcaram a produção
arquitetônica os séculos XV e XVII. Identifique a alternativa que apresenta
corretamente o nome do autor e o movimento à que pertencem cada um deles.
A - Fig. 01: Bramante - Renascimento; Fig. 02: Bernini - Barroco; Fig. 03:
Brunelleschi - Maneirismo; Fig. 04: Alberti - Maneirismo. 
B - Fig. 01: Brunelleschi - Maneirismo; Fig. 02: Bernini - Barroco; Fig. 03: Brramante
- Renascimento; Fig. 04: Alberti - Maneirismo. 
C - Fig. 01: Brunelleschi - Renascimento; Fig. 02: Borromini - Barroco; Fig. 03:
Palladio - Maneirismo; Fig. 04: Bramante - Maneirismo. 
D - Fig. 01: Brunelleschi - Renascimento; Fig. 02: Borromini - Barroco; Fig. 03:
Michelangelo - Maneirismo; Fig. 04: Alberti - Renascimento. 
E - Fig. 01: Michelangelo - Maneirismo; Fig. 02: Bernini - Barroco; Fig. 03: Bramante
- Maneirismo; Fig. 04: Alberti - Renascimento. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A - Esta é a correta. 
B - Esta é a correta. 
C - Esta é a correta. 
E - Esta é a correta. 
D - Esta é a correta. 
Exercício 8:
[Questão de Concurso para Arquitet@ da Secretaria de Estado da Cultura - PA
(SECULT/PA) 2007]
Sobre as características da arquitetura é correto afirmar:
A - Na Grécia Antiga, a arquitetura era constituída de um sistema trillítico modular
que divergia da arquitetura executada na Roma Antiga, que era baseada em
estruturas em arcos e abóbadas, porém, ambas utilizavam a assimetria como
organização espacial. 
B - Na arquitetura medieval os estilos que se destacaram foram o Românico e o
Gótico. O românico, apresentando um aspecto maciço e segmentado, baseado na
arquitetura romana e, portanto, com o sistema de arcos de meio ponto presentes nos
edifícios. Já o Gótico se apresentava verticalizado e esguio, com seus edifícios de
estruturas baseadas em arcos ogivais, que imprimiam uma leveza em seu conjunto. 
C - A palavra racionalidade foi uma constante na arquitetura Renascentista. Por isso,
os arquitetos deste período passam a ter inspiração na arquitetura egípcia, pois ela
trazia em suas linhas a regularidade, a simetria e a proporção, que eram atributos
necessários para a construção dos edifícios 
necessários para a construção dos edifícios 
D - Os arquitetos do período barroco utilizaram os arcos, as cúpulas, as colunas e o
entablamento para enfatizar o equilíbrio, a regularidade e a estabilidade

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