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Resumão de Citologia AV1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - VARGEM PEQUENA
MEDICINA VETERINÁRIA. TURMA 4007
RESUMO PARA AV1
Tecido Epitelial
O tecido epitelial é caracterizado por células justapostas, pouco material extracelular, e em alguns casos nenhum. É não vascularizado, e se alimenta por difusão através de capilares sanguíneos dos tecidos conjuntivos diretamente ligados a eles. (Esta camada de conjuntivo recebe o nome de lâmina própria. A porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é denominada porção basal, enquanto a extremidade oposta é denominada porção apical). Suas principais funções são de revestimento e secreção. Reveste superfícies internas e externas de órgãos ou do corpo como um todo (pele). Essa função pode ser associada a outras importantes funções do epitélio de revestimento, como: Proteção, absorção de íons e moléculas, percepção de estímulos. Além disso, temos a função de secreção. Seja por células de epitélios de revestimento seja por células epiteliais que se reúnem para constituir estruturas especializadas em secreção, as chamadas glândulas, com objetivos específicos de produção de suor, sebo, lágrimas, muco, leite e sucos digestivos. 
Os epitélios podem ser classificados com base em diferentes critérios como:
Número de camadas celulares:
Simples: Apenas uma camada de células. 
Estratificado: Mais de uma ou várias camadas de células. 
Pseudoestratificado: Apenas uma camada de células, onde os núcleos estão dispostos em diferentes alturas, parecendo estar em várias camadas. 
Transição/Transicional: Epitélio que reveste a bexiga, ureter e o início da uretra. É um epitélio estratificado em que a forma das células da camada mais superficial varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão. 
Forma das células:
Pavimentosos. *Podendo ser queratinizado.
Cúbicos. 
Cilíndricos. 
*Em epitélios estratificados, com mais de um tipo de célula, classifica-se a forma das célula pela camada mais superficial.
Além disso, temos na superfície apical das células epiteliais algumas especializações, como:
Microvilos: Projeções em forma de dedos, que exercem intensa absorção. Como as do epitélio de revestimento do intestino delgado e dos túbulos dos rins.
 Estereocílios: Prolongamentos longos e imóveis. 
Cílios: Prolongamentos dotados de motilidade. Exibem o movimento rápido de vaivém.
Tecido Epitelial Glandular
As células do tecido epitelial glandular produzem substâncias chamadas secreções. Essas secreções podem ser:
Mucosas: Espessas e ricas em muco. Exemplo: Glândulas salivares.
Serosas: Fluidas, aquosas, claras e ricas e proteínas. Exemplo: Glândulas secretoras do pâncreas.
Mistas: Mucosas e serosas simultaneamente. Exemplo: Glândulas salivares parótidas.
As glândulas podem ser também: 
Unicelulares: Como a glândula caliciforme. (Presente no epitélio de revestimento da traqueia e do intestino).
Multicelulares: Como a maioria das glândulas.
As glândulas multicelulares podem ser:
Glândulas exócrinas: Apresentam a porção secretora associada a dutos que lançam suas secreções para fora do corpo (como as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas) ou para o interior de cavidades do corpo (como as glândulas salivares).
Glândulas endócrinas: Não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções, hormônios, são lançados diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos. 
Glândulas mistas: Apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo.
Classificação das glândulas:
Simples: Possui apenas um ducto. 
Composta: Possui mais de um ducto. 
Ramificada: Possui duas ou mais porções secretoras que se unem em um único ducto secretor. 
Tubulosa ou Tubular: A porção secretora da glândula tem forma de tubo. Pode ser simples, ramificada ou enrolada.
Glândula Acinosa: A porção secretora assume a forma alveolar. Pode ser simples, ramificada ou composta.
Glândula Túbulo-Acinosa: Porções secretoras tubulosas e acinosas. Pode ser simples ou composta.
Por fim, os mecanismos de secreção das glândulas:
Glândulas merócrinas: A secreção é liberada por meio de exocitose, sem perda de material celular. 
Glândulas holócrinas, o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula, processo que envolve a destruição de células repletas de secreção.
Glândulas apócrinas, o produto de secreção é descarregado junto com porções do citoplasma apical.
Tecido Conjuntivo
O tecido conjuntivo, estabelece e mantém a forma do corpo. É responsável pela ligação entre células e órgãos e ainda dá suporte mecânico a estas, organizando-as da forma correta. Geralmente exemplificados por tijolos (células e órgãos) e cimento (tecido conjuntivo) que os une.
Tem como funções gerais nutrir os epitélios adjacentes, preencher espaços vazios, formar o revestimento externo dos órgãos, e a regeneração de tecidos.
O tecido é formado por três componentes: Fibras, células e substância fundamental. E é caracterizado pela grande quantidade de material extracelular, e vascularização sanguínea. A predominante matriz extracelular é composta por estas fibras e substância fundamental. 
A substância fundamental preenche os espaços vazios entre as células e fibras. Serve de barreira contra partículas estranhas no interior dos tecidos. Apresenta aspecto incolor, transparente e opticamente homogêneo. Composto de plasma ou líquido intersticial: Íons, substâncias difusíveis, e plasma sanguíneo. É o componente não fibroso da matriz.
Quanto às fibras da matriz:
Fibras colágenas: Colágeno, a proteína mais abundante no organismo, constitui cerca de 25% da proteína corpórea. Ela é inelástica e resiste às tensões em tecido conjuntivo não calcificado. 
Fibras reticulares: São compostas de colágeno tipo III e glicoproteínas e proteoglicanos. Formam redes flexíveis em torno dos órgãos hematopoéticos e das células musculares e células epiteliais dos órgãos.
Fibras elásticas: Composta principalmente por elastina, as fibras elásticas são mais finas e resistentes que as fibras colágenas. Cede facilmente à tração. Porém, podem ser esticadas muito além de seu comprimento inicial, voltando ao comprimento original. Localizadas nos vasos sanguíneos e na cartilagem elástica. 
As principais células existentes no tecido conjuntivo são: 
Fibroblastos: Estão ligados a produção de moléculas da matriz extracelular, como fibras e substância fundamental. Controlam o crescimento e a diferenciação celular. É a célula mais abundante no tecido conjuntivo. São capazes de modular sua capacidade metabólica, a qual vai refletir em sua morfologia. Quando apresenta alta atividade de síntese são denominadas fibroblastos, tendo citoplasma abundante, com muitos prolongamentos e núcleos ovóides, grandes. Quando está velha ou com sua atividade reduzida é denominada fibrócito. São menores e mais delgadas, tendendo a um aspecto fusiforme. 
Leucócitos: Mesmo em situação normal, o tecido conjuntivo contém leucócitos (glóbulos brancos). São células especializadas em defesa contra microorganismos. 
Podem ser de diferentes tipos, como: Monocitos, Neutrófilos, Eosinófilos, Basófilos e Linfócitos.
Adipócitos: Atuam na síntese e no armazenamento de triglicerídeos. Modelam o corpo, coxins, tem função de isolante térmico, preenchem espaços, e não se dividem. Existem dois tipos: O unilocular (uma gotícula de gordura). E o multilocular (numerosas gotículas de gordura). 
Pericitos: Associada com as paredes dos vasos sanguíneos pequenos. É uma célula relativamente indiferenciada, serve como suporte para estes vasos, mas pode se diferenciar em um fibroblasto, célula do músculo liso ou macrófago conforme a necessidade.
Mastócitos: Células relacionadas a inflamação e alergia. Produzem e armazenam mediadores químicos. São células grandes, globosas, núcleo esférico com citoplasma repleto de grânulos basófilos contendo diversas substâncias que atuam no desencadeamento do processo inflamatório. 
Macrófagos: Células gigantes, multinucleadas de defesa. Relacionadas a fagocitose e pinocitose deelementos estranhos ao organismo e de células mortas. Possui morfologia variada, podendo ser fixo, ou móvel, movendo-se por emissão de pseudópodes. 
Plasmócitos: Relacionados a produção de anticorpos. Célula ovóide, citoplasma basófilo, área negativa de golgi. Derivados dos linfócitos B. Possuem vida curta, 2 a 3 semanas. (Dependendo da espécie do animal). Encontrados no trato gastrointestinal, sistema respiratório, glândulas salivares e tecidos linfóides. São abundantes nas inflamações crônicas.
Existem quatro tipos de tecido conjuntivos
Tecido conjuntivo propriamente dito: Faz a estruturação e dá suporte. Existem duas classes deste tecido: Frouxo ou denso. O frouxo suporta estruturas que estão sujeitas a pequenos atritos e pressão, preenchendo espaços entre células, suportando células epiteliais e em torno dos vasos sanguíneos e nas membranas serosas. O denso, com a mesma composição que o frouxo, possui menor quantidade de células e é mais abundante em fibras colágenas. Confere então maior resistência e proteção aos tecidos. É menos flexível e mais resistente à tensão.
Tecido Adiposo: Composto por células adiposas, ele é o maior depósito corporal de energia (armazenada em forma de lipídios). Serve para modelar a superfície do corpo e também forma coxins sobre a pele, oferecendo importante proteção contra choques mecânicos, por exemplo, na planta dos pés e na palma das mãos. Como a gordura não é bom condutor de calor, o tecido adiposo constitui ainda um isolante térmico para o corpo.
Tecido Cartilaginoso: Com consistência rígida, oferece suporte para os tecidos moles. Reveste as superfícies articulares, absorvendo choques e facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações. 
Tecido Ósseo: Constitui os ossos, o principal constituinte do esqueleto. Dá suporte ao corpo e protege órgãos vitais, exemplo do cérebro na caixa craniana e os pulmões e o coração na caixa torácica. É o apoio dos músculos esqueléticos, proporcionando movimentos úteis aos membros. Também é o responsável por proteger e alojar a medula óssea, formadora das células sanguíneas. Ainda tem a função de depositário de cálcio, fosfato e outros íons, possibilitando regular a liberação destes no sangue quando necessário.
Tecido Sanguíneo
	O tecido sanguíneo, um tecido altamente especializado, é composto por uma parte sólida e figurada e uma líquida e amorfa. Correspondem respectivamente as células sanguíneas e ao plasma. As células sanguíneas são os glóbulos vermelhos (também conhecidos como hemácias ou eritrócitos), as plaquetas (trombócitos) e os glóbulos brancos (ou leucócitos).
O plasma, onde as células sanguíneas estão dispersas é composto principalmente por água. Aproximadamente 90% de sua composição. Seus outros 10% são diversas substâncias inorgânicas dissolvidas, que são transportadas através dos vasos do corpo.
As células do sangue são originadas na medula óssea vermelha a partir das células células-tronco. Como consequência do processo de diferenciação celular, as células-filhas indiferenciadas assumem formas e funções especializadas.
O tecido sanguíneo é caracterizado por sua função de transporte. Que incluem o transporte de hormônios até seu local de atuação e o de gás oxigênio e nutrientes às células. Além disso, ele tem como função a defesa a agentes estranhos e infecções, a manutenção do equilíbrio ácido-base. O controle da temperatura corporal e a manutenção da homeostase.
Métodos de estudo do tecido sanguíneo: 
-Hemograma: Avalia as células sanguíneas, os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos e as plaquetas.
-Eritrograma: Avalia os eritrócitos, os glóbulos vermelhos. 
-Hematócrito: Avalia a relação entre as partes líquida e sólida do sangue.
-Hematimetria: Contagem do número de hemácias por mm³ de sangue.
-Leucograma: Avalia os leucócitos.
-Leucometria: Contagem de leucócitos por mm³ de sangue.
Que pode ser 
Global: Avaliando o número de glóbulos brancos.
ou 
Específica: Avaliando os tipos de glóbulos brancos.
-Plaquetometria: Contagem do número de plaquetas por mm³ de sangue.
-Esfregaço sanguíneo: Avalia a forma das hemácias.
Agora, quanto às células sanguíneas. São elas:
HEMÁCIAS
São também chamadas de glóbulos vermelhos, ou eritrócitos. São as células mais numerosas do sangue. São estruturas bicôncavas, esféricas, e anucleada em mamíferos e biconvexa e nucleada nas aves, répteis, anfíbios e peixes. No geral, elas possuem em seu interior moléculas de uma proteína denominada hemoglobina, responsável pela coloração vermelha do sangue, e pela captura de oxigênio nos pulmões. Tornando possível o transporte do mesmo para as células do corpo. 
LEUCÓCITOS
Também chamados de glóbulos brancos, são células de formato circular, maiores que os glóbulos vermelhos, que contam com a presença de núcleo. Desempenham funções de acordo com o tipo celular, embora tenham como principal a defesa. Essa atividade pode ser exercida por meio da fagocitose ou da produção de proteínas de defesa, os anticorpos.
Costuma-se classificar os glóbulos brancos de acordo com a presença ou ausência de grânulos em seu citoplasma. Isto é, leucócitos podem ser granulosos ou agranulosos. E assim, temos:
Granulosos:
-Neutrófilos: São os leucócitos mais abundantes. Fagocitam microorganismos invasores e partículas estranhas. Geralmente possuem núcleos com três lóbulos (trilobulado).
-Eosinófilos: Também conhecidos como acidófilos, o núcleo geralmente se apresenta com dois lóbulos (bilobulado). Fagocitam apenas determinados elementos. Em doenças alérgicas ou provocadas por parasitas intestinais há aumento do número dessas células. 
-Basófilos: Possuem núcleos disformes, seus grânulos são grandes chegando a mascarar seu núcleo. Ele é responsável pela liberação de heparina, um anticoagulante. E pela liberação de histamina, substância vasodilatadora liberada em processos alérgicos.
Agranulosos:
-Monócitos: Maior que as demais células, apresentam núcleo com formato semelhante ao de uma ferradura. Ficam por pouco tempo na corrente sanguínea, migrando para tecidos específicos, como os do baço, pulmões, fígado e encéfalo. Lá, transformam-se em células denominadas macrófagos, bastante eficientes no processo fagocitário de agentes invasores, células mortas, e demais resíduos. 
-Linfócitos: Células responsáveis pela defesa do corpo, possuem núcleo muito grande, ocupando quase todo o seu espaço. Podem ser os linfócitos T ou B. Os B produzem os anticorpos, capazes de reconhecer e combater substâncias estranhas e microorganismos invasores. Já os T atacam e destroem células anormais, como as cancerígenas ou infectadas por vírus.
PLAQUETAS
Também chamadas de trombócitos, as plaquetas são fragmentos citoplasmáticos, ou restos de células. Elas são muito importantes no que diz respeito ao processo de coagulação sanguínea, tanto na prevenção quanto na interrupção desses eventos, uma vez que possuem substâncias ativas no processo também conhecidas como trombócitos (do grego, thrombos = coágulo), que impede a ocorrência de hemorragias. Em um ferimento, elas se direcionam ao vaso sanguíneo rompido, formando um tampão.

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