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Guilherme Fernando da Silva Isabela Tavares Costa dos Santos Lusnara Edite Teixeira Nilma Ferreira Lopes Yuri Vial Marques de Assis PRÁTICA 2 - pH Governador Valadares 2018 Introdução A prática de potencial hidrogeniônico (pH) promove um melhor entendimento sobre essa medição, através de um procedimento experimental, no qual uma solução concentrada de HCl será sucessivamente diluída em vários tubos para a observação da variação de seu pH, com o auxílio de um indicador de ácido e será usada como parâmetro para auxiliar na identificação do pH do ácido Acético. De acordo com o conceito de Bronsted-Lowry, ácidos podem ser definidos como compostos capazes de doar prótons hidrogênio e bases, estas são capazes de aceitar prótons hidrogênio. Essas características permitem identificar o pH de várias substâncias, informação essencial nas reações químicas. Embora este conceito possa ser aplicado a sistemas aquosos e não aquosos, no caso de sistemas biológicos, considerando a presença da água, a ionização ocorre em meio aquoso. O conhecimento do pH de fluidos biológicos e de soluções de laboratório é de importância primordial, um exemplo são as enzimas que possuem um pH ideal para a realização de suas funções. Existem aparelhos especiais, os peagâmetros, para determinações precisas, mas o uso de indicadores de pH é indispensável na prática. Os indicadores de pH são substâncias que mudam de cor conforme o pH do meio. O uso de indicadores é hoje muito facilitado pela existência de fitas de papel, ou de plástico, impregnadas com essas substâncias. Objetivos . Definir o pH e reconhecer sua importância no sistema biológico. . Transformar concentração de H+ em pH e vice-versa. Materiais e Equipamentos Materiais - Tubos de ensaio; - Béqueres de 200 mL e 100 mL; - Suporte; - Pipetas graduadas de 10 mL, 5 mL e 1 mL; - Piceta com água destilada; - Pera de sucção; - Conta-gotas. Reagentes - Ácido clorídrico (HCl) 0,1M; - Ácido acético (CH3COOH) 0,1M; - Reativo de Topfer. Equipamentos - peagâmetro. Procedimento Experimental Inicialmente enumerou-se 6 tubos de ensaio (1 a 6) e identificou-se um béquer como HCl, um béquer como CH3COOH, um béquer como descarte e um tubo de ensaio como CH3COOH - 9 mL. Em seguida, a professora transferiu HCl e ácido acético para os béqueres correspondentes. Pipetou-se 9 mL de água destilada nos tubos de ensaio de 2 a 6 e em seguida pipetou-se 10 mL de HCl no tubo 1. Transferiu-se 1 mL do tubo 1 para o tubo 2, homogeneizou-se e repetiu-se o procedimento para os demais tubos (diluição seriada) até o tubo 6 permanecer com 10 mL. Retirou-se 1 mL do tubo de número 6 e transferiu-se para o descarte, de modo que todos os tubos permaneçam com o mesmo volume conforme a ilustração a seguir. Este procedimento permite conhecer o pH de cada tubo de ensaio (tubo 1 – pH 1; tubo 2 – pH 2, e assim sucessivamente). Com o auxílio do conta-gotas adicionou-se 1 gota de reativo de Topfer em todos os tubos da diluição seriada e homogeneizou-se. Transferiu-se 9 mL de ácido acético para o tubo de ensaio identificado e adicionou-se 1 gota de reativo de Topfer, homogeneizou-se e comparou-se a coloração do tubo de ácido acético com os tubos da diluição seriada e identificou-se o mais próximo da coloração. Em seguida, com o auxílio do peagâmetro mediu-se o pH do tubo de ácido acético e verificou-se que o tubo escolhido da diluição seriada se aproximava do valor de pH do tubo de ácido acético. Os valores obtidos foram anotados. Ao final da prática, os líquidos foram descartados corretamente e as vidrarias deixadas na bancada para a limpeza do técnico. Resultados Valores de pH dos tubos com concentrações diferente de Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6 Tubo com Ácido acético pH= 2,77 medido no peagâmetro Discussão Utilizando a técnica de observação, o pH do ácido acético, em comparação com as amostras de Ácido Clorídrico, foi mais próximo de 3, porém, utilizando o peagâmetro, obteve-se um pH de 2,77, evidenciando a importância desse equipamento, já que possibilita um resultado mais exato do que pelo método de observação. O peagâmetro é um equipamento muito utilizado em laboratórios para medição de pH, o seu funcionamento adequado depende de sua calibração que deve ser feita de acordo com os valores de referência, os resultados obtidos por esse procedimento são altamente confiáveis. Conclusão Com o experimento realizado na prática, foi possível verificar que o pH é um fator que indica a acidez, alcalinidade (basicidade) ou a neutralidade de um meio e de todas as substâncias, determinado pela concentração de íons Hidrogênio (H+), sendo uma característica que influencia bastante o ambiente. Quaisquer mudanças no pH podem afetar um sistema, como os sistemas biológicos, que por sua vez, precisam de um ambiente saudável para funcionarem. Referências Compri-Nardy, M. B., Stella, M. B., Oliveira, C. Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica. 1ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
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