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Trabalho ELIANE ESTE

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
2.1Ensinando a diversidade racial na escola ......................................................................................................................................4
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
A temática Educação para as Relações Raciais, ganha força depois da promulgação da Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”; além disso, seu conteúdo altera a LDBEN, acrescida dos arts. 26-A e 79-B. O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira deve ser interdisciplinar e diversificado, podendo ser orientadas pesquisas; construções de painéis e brinquedos; oficinas de pintura, música e teatro; organização de mostra de trabalhos incentivando a participação da comunidade na qual a escola está inserida; entre outras. 
A sociedade brasileira é constituída pela diversidade, e se o que se busca é respeitar o educando, não se devem segregar culturas, já que as diferenças são tão importantes na constituição do sujeito. Sendo de grande relevância para nossa formação profissional e pessoal, porquanto nos permite rever a forma como vem sendo tratada a história afro-brasileira nas escolas, e como a abordagem atual influencia na relação raça/etnia, gênero e desempenho escolar. 
A resistência do negro fez com que, aos poucos, a cultura europeia, disseminada no Brasil, fosse envolvida pela cultura africana. Através da sua luta em defesa de sua cultura, o negro foi contribuindo de maneira significativa para construção da pluralidade cultural existente no Brasil. Entretanto, por décadas, a sua condição de negro o deixou à margem da sociedade, sem perspectiva de vida. Sendo os estabelecimentos de ensino multiculturais e raciais, acredita-se que diante de currículos e propostas pedagógicas que valorizem a aprendizagem da história de povos de todo o mundo e da cultura que cerca a sociedade, ter-se-á uma sociedade mais justa, igualitária e comprometida com a disseminação das suas raízes culturais. 
DESENVOLVIMENTO 
No Brasil, quase metade da população é constituída por habitantes negros ou descendentes da raça negra. No entanto, é possível afirmar, que pouco se conhece sobre a história e cultura africana. Atualmente a maioria dos livros trata a história do negro somente na perspectiva da escravidão, enfatizando, mesmo que de forma implícita, uma suposta superioridade branca, o que reforça a desigualdade racial. Na busca de novas possibilidades de igualdade e justiça social e para que a situação atual não continue a se reproduzir, é necessário resgatar e reconstruir uma história com versões e raízes afrocêntricas. 
 A investigação nos possibilita repensar a nossa práxis e o currículo escolar na busca de novas metodologias para atuarmos como educadores multiplicadores de informações livres do estereótipo racista, agindo assim como líderes intelectuais transformativos visando garantir a equidade social. 
A construção de uma sociedade mais justa e democrática, tão almejada atualmente, deve passar obrigatoriamente pela conscientização e formação de cidadãos que integrem conhecimentos culturais e sociais, desenvolvendo valores e habilidades voltados para a igualdade, a justiça social e ao bem coletivo. Nesse sentido, o ensino da História e cultura afro-brasileira desde as Séries Iniciais contribui significativamente para a consolidação dessa sociedade, uma vez que proporciona a constituição e aceitação da identidade racial brasileira e suas raízes africanas. 
Dessa forma entendemos que é tratar da história e da cultura africanas de forma sistemática e natural, sem estereótipos, significa recuperar a consciência de um grupo, por décadas, marginalizado, valorizando a herança comum determinante na cultura de toda a sociedade brasileira. Sendo assim, a realização desta pesquisa é de fundamental relevância no combate ao racismo e a discriminação tanto na escola quanto no meio social. 
A articulação ensino e aprendizagem em nossa formação docente apontam para uma continuidade de aquisição do conhecimento, o qual articula as disciplinas e as atividades ao cotidiano escolar, aproximando, assim, nossa prática à realidade da escola, possibilitando discutir suas problemáticas. O fato de não conhecer a diversidade cultural do Brasil, e, muitas vezes, nem mesmo a sua própria cultura, e de não receber orientações corretas a respeito das mesmas, faz com que as crianças criem ou reproduzam situações de discriminação na escola. A escola é o lugar onde a criança convive com a diversidade, seja cultural, social ou religiosa, neste ambiente ela tem a oportunidade não só de conhecer, todavia, de vivenciar a pluralidade existente em nosso país. 
Para respeitar essa cultura, é importante conhecer a história, a origem da mesma. Pesquisar as raízes, os costumes, as religiões, a linguagem, enfim, explorar este imenso continente chamado África, no qual residiram nossos antepassados. Sabemos que, apesar de enfrentar, diariamente, situações complexas em sala de aula que exigem decisões imediatas e ações imprevisíveis, o professor precisa ter um espírito de investigação que o ajude a solucionar problemas e encontrar caminhos alternativos na sua prática. Sabemos ainda que a pesquisa leva o professor a uma atitude reflexiva em seu trabalho e o ajuda a produzir e socializar conhecimento pedagógico. 
É extremamente importante que o professor aprenda a observar, a formular questões e hipóteses e a selecionar instrumentos e dados que o ajudem a elucidar seus problemas. Deve-se conhecer qual foi à importância dada à participação do negro nesta historiografia enfocando a trajetória da etnia desde seu país de origem até a chegada ao Brasil e a imposição da escravidão. É importante considerar também as ações governamentais que regulamentam a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nas escolas do país, identificando os caminhos apontados e verificando o que de fato tem sido transformado. 
Nota-se nos PCN’s uma real preocupação com a constituição de uma identidade social. Assim, os estudos de História e os conteúdos selecionados buscam levar o aluno a desenvolver noções de diferença e de semelhança, de continuidade e de permanência, no tempo e no espaço. É primordial que o ensino de História estabeleça relações entre identidades individuais, sociais e coletivas, entre as quais as que se constituem como nacionais, já que para a sociedade brasileira a questão da identidade tem se tornado um tema de dimensões abrangentes, uma vez que se vive um intenso processo migratório que desarticula as formas tradicionais de relações sociais e culturais. 
Transversalizar a temática das relações étnico raciais no âmbito de todo currículo, é entender que nem sempre é necessária a criação de um novo projeto, mas que esta temática seja inserida nos projetos já existentes. A segunda perspectiva sugere a necessidade de repensar as práticas educativas de forma a questioná-las em seu potencial e garantir a valorização da diversidade. Por tanto é preciso questionar o currículo escolar e entender para quem e para que ele esteja desenhado. 
Há necessidade de introduzir a temática sobre Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo escolar a partir da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade trabalhando-a, assim, de forma que haja envolvimento da escola como um todo, envolvendo também a comunidade extraescolar.
A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituintee formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas. 
O ambiente escolar é um espaço de inflexão de costumes e visões, como também de ratificação de preconceitos, situação cujas raízes estão ligadas a uma cultura de ignorância. Faltam a população, dentro e fora do sistema escolar, conhecimento, memória e referência. Ainda está presente no imaginário da população a figura do homem negro como sendo mais forte, sendo esta causa da sua escravidão, ao mesmo tempo como sendo um ser indolente, tendo sua imagem associada à criminalidade, sendo em situações duvidosas o suspeito em potencial. 
A sanção da Lei 10.639/03 constitui um fato importante na história da legislação educacional brasileira, visto que a população de origem africana no Brasil não se constitui em uma minoria, sendo este um dos maiores segmentos populacional do Brasil. Entretanto, a mera sanção da referida Lei não assegura que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão tratados de forma significativa junto aos discentes, de forma que os jovens possam admirar e reconhecer as suas origens e possam ter uma autoimagem positiva, deixando de ter os temas relacionados à história afrodescendente trabalhadas em datas comemorativa como o dia 13 de maio e o dia 20 de novembro. 
Contudo, é dever da instituição escolar adequar-se a lei 10.639/2003 e incluir no currículo e em seus conteúdos dos livros didáticos o ensino da cultura e história afro-brasileira e africana em todas as disciplinas de maneira integrada, desde a Educação Básica a Educação Superior. Inferimos que a Lei está aí, mas a sua aplicabilidade, na busca de valorização da cultura afrodescendente, depende da cada envolvido no processo educativo. Do rompimento em levar a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ao cotidiano escolar rompendo com estereótipos criados frente à população negra.
A lei 10.639/03 vem fazer com que as instituições escolares do país repensem na forma de organização curricular, metodológica e recursos didáticos para aflorar a prática de ensino/aprendizagem sobre a temática de história e cultura afro-brasileira e africana. Para a promoção da autoestima do educando negro é preciso que sejam desenvolvidas ações de comprometimento da escola com uma sociedade plural, através de práticas metodológicas que se estimulem a compreensão e respeitos às diferenças dos indivíduos e suas culturas. E num segundo momento, que a criança se reconheça nas histórias presenciadas nos livros didáticos e, consequentemente, no cotidiano escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e foi necessária a criação de uma lei para que houvesse um tardio reconhecimento da importância da cultura negra na sociedade brasileira. A implantação desta lei não relega o papel do negro na História do Brasil como simples escravizado e sim como um grande contribuidor do multiculturalismo que é o nosso país. Com isso, buscamos explicitar alguns conceitos que sustentam este trabalho. 
O estudo de assuntos decorrentes da história e cultura afro deve ser componentes dos estudos do cotidiano escolar, uma vez que os alunos tornam-se capazes de construir relações ético-sociais e pedagógicos. Contudo, o ensino das relações étnico-raciais nas escolas brasileiras é uma medida preventiva fundamental contra o favorecimento da discriminação. O referido trabalho vem destacar, no entanto, que as experiências e contribuições históricas dos afro-brasileiros têm sido trabalhadas como um mundo à parte da realidade nacional, por este motivo, é fundamental entendê-las enquanto realidade social, produtora da própria historia. 
Tendo por base, as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, artigo 6°, inciso I e III, indica que as propostas pedagógicas de educação infantil devem respeitar os princípios da solidariedade e do respeito ao bem comum, e as diferentes culturas, e respeitar liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 
Com isso, o planejamento do professor deve contemplar a igualdade racial, e promover atividades onde haja interação entre as crianças, que valorizem atitudes de respeito, colaboração, e que possam contribuir para uma autoimagem positiva. As crianças precisam se reconhecer, identificar-se, ter orgulho de suas características, no entanto é preciso que se construam novas práticas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, LEI Nº 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 21/09/2017.
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais: pensando referências para a organização da pratica pedagógica. Belo Horizonte, 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Virtual. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR. 
<http://portal.mec.gov.br> (acesso em 25/07/2017).
http://www.relacoesraciaisnaescola.org.br/site/ocontextoatual.html (acesso em 27/04/2017).
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
Cristina De Abreu Denunciação dos santos
Eliane Galdino nunes
Juliene dos Reis Oliveira
Samara gomes Rodrigues
Tatiana Domingos Manenti Damian
ENSINANDO A DIVERSIDADE RACIAL NA ESCOLA
Brasília
2017
Cristina De Abreu Denunciação dos santos
Eliane Galdino nunes
Juliene dos Reis Oliveira
Samara gomes Rodrigues
Tatiana Domingos Manenti Damian
ENSINANDO A DIVERSIDADE RACIAL NA ESCOLA
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Educação de Jovens e Adultos; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e aprender na educação de Jovens e Adultos; Estágio Curricular obrigatório I: Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar VI.
Orientadores: Edwylson de L. Marinheiro, Mari Clair Moro Nascimento, Maurílio Bergamo, Andréia Zômpero, Adriana Haruyoshi Biason, Tatiane Mota Santos Jardim, Vilze Vidote Costa, Renata de Souza França Bastos de Almeida e Márcia Bastos.
Brasília
2017

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