Buscar

ESTUDO DIRIGIDO IMUNOLOGIA PARCIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDO DIRIGIDO IMUNOLOGIA PARCIAL – P1
As barreiras físicas são barreiras que o antígeno precisa ultrapassar para provocar uma infecção. Então são todas aquelas barreiras naturais do corpo como por exemplo, a pele, muco, secreções, pelos. É um tipo de resistência inespecífica, porque ela atua da mesma maneira independente do antígeno que está querendo provocar a invasão.
A imunidade inata é aquela imunidade não especifica, que é igual para todos. E é uma resposta no qual o individuo já nasce com ela, irá ser do mesmo jeito para qualquer antígeno. E a imunidade adquirida é uma imunidade especifica para determinado antígeno que foi conseguida com um primeiro contato com o antígeno, vai sofrendo variações a cada contato com o antígeno.
Ambas são respostas imunes adaptativas, geram memória e ficam melhores a cada contato com o antígeno (semelhança entre elas). A resposta imune humoral é uma resposta imune realizada pelos anticorpos contra antígenos exógenos. E a resposta imune celular é uma resposta imune formada pelos linfócitos T citotóxicos contra antígenos endógenos (diferenças). Obs: antígeno exógeno é o antígeno que não foi formado pelo corpo como por exemplo bactérias, fungos, veneno da abelha, pólen da flor. E o antígeno endógeno é aquele produzido dentro do corpo, como por exemplo os tumores, os vírus ( porque ele é um parasita intracelular obrigatório, perde seu material genético que ira se unir ao material genético da célula parasitada, desta forma a célula passa a ser comandada pelo vírus que passara a produzir novas partículas virais). 
A resposta imune primaria é a resposta imune produzida contra um antígeno na primeira vez que o antígeno invade o corpo, também pode se dizer que é a resposta imune formada pela ausência de células de memória para determinado antígeno. E a resposta imune secundaria é a resposta imune formada quando existem células de memoria contra determinado antígeno. As diferenças entre elas são: a resposta imune primaria leva de 7-10 dias para ter pico de anticorpos e a secundaria leva de 2-3 dias para ter pico de anticorpos, ou seja, a primaria é mais lenta e a secundaria é mais rápida. O numero de anticorpos produzidos na resposta imune primaria é menor que o numero de anticorpos produzidos na secundaria. Além disso, a duração da resposta imune primaria é menor que a duração da resposta imune secundaria, então o indivíduo ficará mais tempo com células de memória na secundaria que na primaria. E por fim, os anticorpos da secundária são mais eficientes que os anticorpos da primaria. 
Não, um corpo estranho nem sempre provocará uma resposta imune especifica. Só provoca uma resposta imune especifica antígenos que são de risco para a saúde, que produzem partículas que são reconhecidas como patógenos ou como algo que trará dano ao corpo (as moléculas associadas a patógenos (PAMP’S) e as moléculas associadas aos danos teciduais (DAMP’S)). Obs: também pode se dizer que o antígeno só causara uma resposta imune especifica se tiver antigenicidade e imunogenicidade. * Outra forma de resposta: Não, um corpo estranho nem sempre provoca uma resposta imune especifica porque nem todo corpo estranho é considerado antígeno. Para ser considerado antígeno precisa ter as características de imunogenicidade e antigenicidade, e só é considerado antígeno aquele corpo estranho que o sistema imune entende que pode ser um corpo que trará danos à saúde do animal.
Os antígenos são todas as substancias que possuem duas características: imunogenicidade e antigenicidade. (Imunogenicidade- capacidade de gerar uma resposta imune especifica e Antigenicidade- capacidade de ser reconhecido como estranho e interagir com esta resposta imune especifica).
Não, nem todos os antígenos possuem a mesma capacidade de induzir a formação de uma resposta imune. Todos os antígenos possuem a capacidade e induzir, mas não a MESMA capacidade. Tem alguns antígenos quem a capacidade de induzir uma resposta imune mais forte, mais duradoura, com mais memoria e tem alguns antígenos que induzem uma resposta mais curta, menos duradoura. Tudo ira depender da qualidade do antígeno.
O que torna um antígeno bom são quatro características: tamanho elevado de no mínimo 1000D (o mínimo para ser reconhecida como antígeno), estabilidade estrutural (que significa que a molécula não ira ficar alterando a sua forma, não vai ser facilmente degradada pelo corpo), singularidade (ser diferente de tudo que há no corpo, quanto mais diferente uma molécula for mais ela terá capacidade de induzir uma resposta imune), complexidade (ela esta relacionada a todas as outras três características – uma molécula difícil de ser montada, que possui vários componentes diferentes em sua estrutura química, com isso ela acaba sendo mais singular e tendo mais estabilidade, sendo maior. E quanto mais complexa ela for, maior a chance dela induzir a formação desta resposta imune). Exemplo: proteína. 
Os epítopos são regiões que efetivamente induzem a formação da resposta imune ( então se pensarmos na parede celular de uma bactéria, possuem determinados pontos dela que são mais facilmente reconhecidos pelo sistema imune, que são mais antigênicos. Então por exemplo, quando uma bactéria invade o corpo e possui três epítopos irá produzir um anticorpo diferente para cada epítopo, é como se fosse três antígenos diferentes no qual irá gerar três respostas imunes diferentes, e três memorias diferentes). E haptenos é uma molécula pequena de mais para ser reconhecida pelo sistema imune, ela possui tamanho menor que 1000D, porém se ela estiver ligada a um carreador ela conseguira induzir a formação de uma resposta imune (vale ressaltar que ela é uma molécula antigênica, mas ela não é percebida pelo sistema imune se estiver sozinha). 
Reação cruzada é a reação que acontece quando um anticorpo se liga a um epítopo diferente do epítopo que originou este anticorpo. 
Sistema progenitor linfoide –
 
Linfócito B – AGRANULAR E NÃO FAGOCITICO
Linfócito T (a,c,t) - AGRANULAR E NÃO FAGOCITICO
Linfócito grande granular (NK) – GRANULAR E NÃO FAGOCITICO
Sistema progenitor mieloide –
Monócito AGRANULAR E NÃO FAGOCITICO – Macrófago – GRANULAR E FAGOCITICO 
Neutrófilo – GRANULAR E FAGOCITICO
Eosinófilo – GRANULAR E FAGOCITICO
Basófilo – NÃO FAGOCITICO E GRANULAR 
Neutrófilos: é o primeiro a chegar no local onde existe algo para ser fagocitado. 
Eosinófilos: destruir parasitas que são grandes demais para serem fagocitados, desgranular sobre o antígeno que precisa ser destruído.
Basófilo: produzir reação inflamatória.
Macrófago: é uma célula multifuncional, faz fagocitoses múltiplas, faz destruição tecidual no sentido de destruir o antígeno, faz reconstrução tecidual e também estimula a resposta imune especifica.
Quimiotaxia é um processo no qual substancias químicas atraem determinados grupos celulares para uma região (geralmente essas substancias são as proteínas do complemento, produtos bacterianos, etc). Aderência é capacidade que um fagocito tem de aderir a superfície de um antígeno para fagocita-lo. Geralmente as opsoninas facilitam esta aderência. E a opsonização é a facilitação da fagocitose (as opsoninas são moléculas que possuem afinidade tanto pelo antígeno quanto pela célula que irá fagocitar).
A destruição do antígeno pode ocorrer de duas maneiras: pela digestão enzimática ou pela explosão respiratória. Então quando a substancia fagocitada é digerida pelas enzimas lisossomais acontece uma digestão enzimática e quando uma substancia é degradada pela produção de elementos destruidores de antígenos formados através do oxigênio acontece explosão respiratória (geralmente o íon hipoclorito é formado pelos neutrófilos, e o íon hipobromito é formado pelos eosinófilos).
A interleucina 1 é uma citocina produzida principalmente por macrófagos e ela possui muitas funções diferentes incluindo induzir o sono, perda de apetite, febre, estimula a degradação do tecido e depois estimula a formação de reparo tecidual, formação de novosvasos sanguíneos, induz ativação de leucócitos.
O macrófago se torna inflamatório a medida que ele interage com patógenos, e o fato dele ser um macrófago inflamatório o torna mais ativo, ele possui uma atividade antimicrobiana maior que o macrófago que não está neste estágio inflamatório. E se a infecção for persistente o macrófago se torna ativado, ou seja, ele passa a ter uma atividade ainda maior que o inflamatório, ele irá fagocitar mais ativamente, produzir interleucinas mais ativamente e inclusive ele fica maior de tamanho, pode fazer fagocitoses múltiplas (em suma potencializa o efeito do macrófago e também evitar destruição de tecido quando o antígeno quase não existe mais, assim ele vai deixando de ser inflamatório e ativado para não continuar produzindo substancias que são nocivas ao tecido).
Inflamação aguda é a inflamação que se inicia logo após de uma invasão tecidual por microrganismos. Neste tipo de inflamação o tecido terá algumas características que são dor, calor, rubor, tumor, também terá diminuição/ perda da função do órgão, e essas alterações ocorrem porque haverá um aumento da vascularização da região, um aumento de permeabilidade vascular, terá uma passagem de leucócitos (principalmente neutrófilos) para o tecido e vai haver depois toda uma reação inflamatória neste local, produção de substancias da inflamação (histamina, serotonina, leucotrieno, prostaglandina, etc). 
E a inflamação crônica é uma etapa que ocorre na sequencia quando o antígeno é persistente, no qual a inflamação aguda não foi suficiente para eliminar o antígeno, portanto o macrófago chega ao local para fagocitar e fazer o reparo tecidual. O macrófago começa a secretar suas substancias granulares que tem habilidade de promover dano tecidual pois o antígeno é persistente, e esta destruição de tecido provoca uma neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) porque ele destruiu o tecido e esta neovascularização tem um aspecto de grânulos (granuloma) no qual caracteriza a inflamação crônica. 
 Proteínas de fase aguda são proteínas produzidas principalmente pelo fígado e atuam auxiliando a resposta imune (são várias proteínas diferentes e com funções diferentes). Por exemplo, existem proteínas de fase aguda que sequestram o ferro e não deixam a bactéria usar.
O fator de necrose tumoral alfa é uma citocina produzida por macrófagos que induz uma ativação do linfócito grande granular e também induz a febre, emagrecimento. É uma citocina bastante associada a tumores.

Outros materiais