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AÉROPORTO DE CARGAS Impactos sociais e ambientais que se desdobram dessas relações.

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................2
2.1 AÇÕES ANTROPICAS: IMPACTOS AMBIENTAIS...............................................3
2.2 LICENCIAMNETO AMBIENTAL E UC...................................................................4
2.3 APP, ÁREA DE AMORTECIMENTO, ZONEAMENTO URBANO E AMBIENTAL.................................................................................................................5
2.4 PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS................................................................7
2.5 CONSUMISMO VERSUS SUSTENTABILIDADE..................................................9
2.6 CONSCIENTIZAÇÕES AMBIENTAIS..................................................................10
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................12
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................13�
1 INTRODUÇÃO
Os aeroportos sofrem constantemente alterações em suas instalações de modo a adaptá-los as necessidades no transporte aéreo e as constantes inovações tecnológicas nos serviços prestados de transporte de carga, passageiros, e ainda na manutenção das aeronaves. Nesse sentido, há a readequação de seus espaços, e é de se esperar que as intervenções tenham uma proposta de controle do impacto ambiental. 
No Brasil, a Infraero é a empresa pública responsável pelos aeroportos das capitais dos estados brasileiros e ainda por outros regionais. Sua missão é "prover infraestrutura e serviços aeroportuários com segurança, conforto, eficiência e comprometimento com a integração nacional" e vem com isto, desenvolvendo formas de contribuir e melhorar as condições de sustentabilidade de seus aeroportos (INFRAERO, 2010).
DESENVOLVIMENTO
O Aeroporto é um aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e/ou coisas. Também pode ser referido como base aérea, quando este está designado a servir primariamente aviões militares.
Um pequeno aeroporto é muitas vezes referido por campo de aterragem, campo de aviação (ou simplesmente campo) ou aeródromo.
Aeroportos precisam ser de fácil acesso a estradas, para o transporte de passageiros, trabalhadores e carga do aeroporto a outras cidades. Para esse fim, alguns aeroportos também possuem acesso a ferrovias (carga), metrô e feries (passageiros). Além disso, aeroportos movimentados possuem equipes de emergência como bombeiros e pronto-socorro, para a eventualidade de um acidente; aeroportos maiores chegam a possuir hospitais completos.
Aeroportos podem ocupar grandes espaços, chegando por vezes a ocupar mais de 120 km²; um grande centro aeroportuário pode empregar diretamente mais de 20 mil pessoas, movimentar centenas de aeronaves, manejar centenas de toneladas de carga aérea e várias dezenas de milhares de passageiros num único dia de operação.
A construção de um aeroporto internacional de cargas em Londrina, no norte do Paraná, tem dividido opiniões entre autoridades, empresários e ambientalistas. A previsão inicial é de que a obra seja em um terreno próximo ao Parque Estadual Mata dos Godoy, reserva de Mata Atlântica localizada na zona sul da cidade. O aeroporto faz parte do projeto Arco Norte, que busca desenvolver a economia da região.
O Arco Norte prevê a criação de um sítio aeroportuário, oferecendo assim infraestrutura para a atração de indústrias para as cidades de Londrina, Ibiporã, Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana. O projeto iniciou-se com um protocolo de intenções envolvendo os municípios, assinado em 2005. A previsão inicial é que o aeroporto possua uma pista de 60 metros de largura e de quatro quilômetros de comprimento, além de pátio de operações e demais equipamentos adequados a grandes aeronaves. Desta forma, seu porte seria equivalente ao aeroporto de Viracopos e Galeão.
 AÇÕES ANTROPICAS: IMPACTOS AMBIENTAIS
Ambientalistas apontam que um aeroporto a menos de 500 metros do Parque colocaria a reserva sob ameaça. Para o gestor ambiental Gustavo Góes, que integra a ONG Meio Ambiente Equilibrado (MAE), a preocupação não é apenas com o Parque, mas com toda a área próxima que faz parte de uma zona de amortecimento, em torno de 3 mil hectares de Mata Atlântica.
“A instalação de um aeroporto ali causará um impacto em toda essa região, que tem uma importância ecológica muito grande. Afetaria espécies em extinção que vivem ali, na captação de água feita por algumas cidades, além da variedade de pássaros que ali estão. Foi uma área escolhida sem um critério ambiental”, disse Góes.
Contra a instalação, a ONG MAE se uniu a outras entidades para a criação do movimento “Arco Norte Sim! Perto da Mata, Não!”, que realiza um abaixo-assinado contra a instalação do aeroporto próximo à Mata dos Godoy. Além disso, o Conselho Regional de Biologia da 7ª região aprovou uma moção contrária à instalação.
Nas últimas três décadas, o transporte aéreo foi descrito como um dos responsáveis pela degradação do meio ambiente, a partir do consumo de combustível fóssil, provocando aumento do aquecimento global, a depleção do ozônio e a chuva ácida, de acordo com os dados da ICAO (Internacional Civil Aviation Organization). Assim, visando minimizar as consequências desta degradação, os aeroportos passaram a ser planejados baseados em diversos documentos indicativos, a nível internacional, além das legislações ambientais locais promulgadas em vários países. 
Além do impacto ambiental gerado através do funcionamento de complexo aeroportuário, existe a essencial necessidade de expansão dos aeroportos, pelo incremento do trafego aéreo. Mas, é inadmissível se planejar novos espaços aeroportuários, alterar e renovar os existentes, sem um controle dos resíduos gerados, na sua operação, e de um controle da qualidade do ar e da iluminação natural/artificial, no interior dos terminais. Por conta disso, atualmente, desde as descargas dos vasos, iluminação energeticamente eficiente, pisos reciclados e até turbinas de vento estão sendo empregados, de modo a aumentar a eficiência dos aeroportos (AIRPORTTECHNOLOGIE, 2008).
licenciamneto ambiental e unidade de conservação
O licenciamento ambiental vem, então, como um importante instrumento de gestão da Administração Pública: por meio dele é exercido o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Através dele há a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade do meio ambiente, nos seus aspectos físicos, socioculturais e econômicos.
O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou atividades que empregam recursos naturais ou que possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. É um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a localização, instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades.
As bases legais do licenciamento ambiental estão traçadas, principalmente, na Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e traz um conjunto de normas para a preservação ambiental; nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 001/86 e 237/97, que estabelecem procedimentos para o licenciamento ambiental; e na Lei Complementar 140/11, que fixa normas de cooperação entre as três esferas da administração (federal, estadual e municipal) na defesa do meio ambiente.
Unidade de Conservação (UC) é a denominação dada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Leinº 9.985, de 18 de julho de 2000) às áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais. São "espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei" (art. 1º, I). 
As Unidades de Conservação (UCs) constituem uma das categorias de áreas protegidas, criadas por lei, com a finalidade de manutenção da biodiversidade. Apesar de o interior destas áreas ser regido por algumas normas conservativas, seu entorno está sujeito às alterações dos ecossistemas, uma vez que considerável parcela destas encontra-se em regiões antropizadas. Visando reduzir, ou mesmo neutralizar, os impactos deste efeito de borda, foram criadas as Zonas de Amortecimento (ZAs), que possuem normas de uso e ocupação por vezes restritivas.
As UCs têm a função de salvaguardar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. Além disso, garantem às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
Uma marcha de bilhões de anos de evolução culminou num planeta capaz de sustentar vida em vários sistemas ecológicos. Estes ecossistemas, foram (e são) a base para o desenvolvimento e continuada evolução das mais variadas espécies existentes, sejam bacterianas, vegetais ou animais. A existência do meio ambiente, portanto, é condição indissociável à vida. E, como a própria vida, um direito fundamental a todo o ser humano.
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, ÁREA DE AMORTECIMENTO E ZONEAMENTO URBANO E AMBIENTAL
Visando reduzir os impactos provocados pelas pressões do entorno, foram propostas as Zonas de Amortecimento (ZAs). De acordo com Mackinnon. (1986), o conceito de zonas de amortecimento surgiu pela primeira vez no ano 1979 com o programa “Homem e a Biosfera”. Ainda trazem os mesmos autores que, em 1982 no Congresso Mundial de Parques, a zona de amortecimento passou a ser reconhecida como uma ferramenta importante para o manejo das áreas protegidas. Citam que o conceito vem sendo desenvolvido desde 1986, onde foram definidas como “áreas periféricas às áreas protegidas, onde se estabelecem restrições de uso da terra, com o objetivo de fornecer uma faixa adicional de proteção à área protegida”. 
A lei que institui o SNUC (BRASIL, 2000), em seu Art. 2º, inciso XVIII, conceitua a zona de amortecimento como sendo o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Verifica-se que a legislação brasileira tomou por base o que trazia a definição de 1979 do programa “Homem e a Biosfera”. Para Tagliorette e Mansur (2008), a zona de amortecimento tem um valor estratégico para a área. 
Protegida, já que lhe confere um espaço adicional de proteção e cumpre com duas importantes funções: (a) amortecimento de uma extensão de habitats (prioritário para espécies) e (b) socioamortecimento (prioritário para obtenção de produtos de uso ou valor) De acordo com Vilhena (2002), na legislação brasileira a Lei Federal nº 5.197, de 1967, que dispõe sobre a proteção à fauna, foi a primeira a abordar o tema de proteção de arredores (BRASIL, 1967). 
A relação entre proteção da biodiversidade e ZA ficou mais evidente em 1979, com a Lei Federal nº 6.902, que trata da criação de Estações Ecológicas e de Áreas de Proteção Ambiental e estabelece que nas áreas vizinhas às Estações Ecológicas devem ser observados cuidados visando à proteção da biota local. Segundo Leuzinger (2003), Leuzinger e Cureau (2008) e Granziera (2011), por considerarem a ZA como um “elemento de transição” entre a UC e seu entorno, tal zona deve ser definida no plano de manejo, o qual é capaz de determinar sua necessidade de tamanho de acordo com as particularidades de cada UC.
As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país. Além disso, a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano contratou a Universidade de Brasília para fazer o levantamento, em 700 municípios brasileiros, do percentual de áreas verdes e dos corpos d'água existentes nas áreas efetivamente urbanizadas e no seu entorno imediato, onde são exercidas as maiores pressões do processo de expansão urbana. O estudo visa conhecer a proporção de área urbanizada coberta por vegetação e o estado de conservação das APP em suas faixas marginais. A partir do conhecimento dessa realidade será possível subsidiar: a formulação de normas e parâmetros legais sobre o tema; o monitoramento e a definição de ações e estratégias da política ambiental urbana; os processos de decisão a fim de preservar as APP e evitar a sua ocupação inadequada; o apoio aos programas de prevenção de desastres; a avaliação de potencialidades e necessidades na recuperação e preservação das APP situadas em áreas efetivamente urbanizadas e de expansão urbana.
principais impactos ambientais de um aeroporto
Os aeroportos devem atender às necessidades de mitigar o seu impacto ambiental, através de seu funcionamento e de programas nas expansões, por eles sofridas. A ANAC e a INFRAERO como entidades brasileiras que fiscalizam, orientam e contribuem com informações e normas, devem garantir o funcionamento e a segurança esperados (exigidas como participantes da IATA2 e ICAO3), normas que procuram padronizar os aeroportos, inclusive a Sustentabilidade. Nesse trabalho serão analisados: os resíduos, o ruído, qualidade do ar, reuso da água, eficiência energética e as condições socioambientais. 
OS RESÍDUOS: São de diversos tipos os resíduos gerados pelos complexos aeroportuários, com uma grande contribuição de riscos ambientais, e uma das soluções é estabelecer programas de reciclagem e de redução da quantidade destes resíduos, já sua construção. Existe uma grande variedade de resíduos provenientes da própria utilização e funcionamento das aeronaves, sendo que neste aspecto há de existir cuidados especiais, pois são resíduos vindos de outras partes do mundo, podendo conter um alto potencial de riscos biológicos.
A poluição sonora é o mais conhecido problema ambiental de um aeroporto – como também é o mais usual de ocorrer. Considerando o ruído como um som indesejável, segundo MIYARA (1999), este pode ser definido como qualquer estímulo acústico que interfere com as atividades e o descanso do ser humano, provocando desequilíbrio psíquico e emocional.
QUALIDADE DO AR: Os aeroportos sofrem pela má qualidade do ar, devido à concentração da queima de combustíveis fósseis, na combinação das emissões de hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio, com a contribuição das aeronaves, veículos de manutenção e os veículos dos usuários. Uma solução para esse problema, através de desenvolvimento da tecnologia, foi no aeroporto de Narita (Japão), onde se utilizou um fotocatalisador5nas pontes de embarque do Terminal 1 Satélite 5 (2006), procurando a redução da poluição do ar. Como nesse local circulam aviões e veículos, espera-se que este trabalhe de modo a dissolver os poluentes e purifique o ar. Esse mesmo material foi utilizado no teto da passagem na parte anterior do Terminal de Passageiros 1 (NAA, 2009).
REUSO DA ÁGUA: Os aeroportos são grandes consumidores de água, pelo grande número de usuários. No Brasil, passaram entre janeiro e fevereiro de 2010 - 4 milhões de passageiros pelo aeroporto de Guarulhos e 2 milhões no aeroporto do Galeão. São números expressivos de usuários para uma edificação, computando uma quantidade considerável de consumo de água, sugerindo que esse seja mais um item importante de controle e atenção. 
Estão disponíveis no mercado diversos aparelhos economizadores de água, como bacias sanitárias com volume de descarga reduzido (VDR), válvula de descarga com duplo acionamento, torneiras com fechamento automático e controle de vazão em chuveiros e mictórios, entre outros, que podem ser especificados nas renovações dos sanitários dos terminais. 
Tal como acontece com a poluição do ar, a qualidade da água deve também ser contemplada no âmbito da declaração ambiental que acompanha o Plano Piloto. É importante que seja apresentado um levantamento dos cursos d'água existentes, sua quantidade e qualidade, e uma avaliação do modo como estes serão afetados pelo aeroporto, além de programas de uso de águas pluviais, como no terminal 5 de Heathrow.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Os aeroportos são grandes consumidores de energia: ar condicionado, iluminação do terminal, equipamentos para bagagens, esteiras e escadas rolantes, indicadores dos vôos e toda a área externa, consideradas suas 24 horas de utilização. 
Com base nessa assertiva, a arquitetura da nova geração dos terminais tem na utilização de iluminação natural seu principal foco, principalmente no saguão de embarque, onde a estrutura metálica permite grandes vãos, fazendo desse espaço um local amplo e bem iluminado; garantindo maior eficiência através da menor utilização da iluminação artificial. 
A iluminação natural está sempre atrelada ao problema de aquecimento, pois exige um maior trabalho do ar condicionado. Exigindo assim, um cuidado na especificação dos vidros que tenham propriedades de filtrar o raio ultravioleta e de controle de entrada de luz. 
CONSUMISMO VERSUS SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
O mundo atual é dominado pelo espírito capitalista que vangloria o consumo, estando entranhado no coração da sociedade moderna, o qual o poder de consumo é o ápice do ideal da sociedade, onde a arte de consumir é o padrão, e quanto mais se consome, maior se torna o desenvolvimento e a estabilidade econômica de cada Estado, estando esse modelo de vida altamente capitalista levando o mundo atual para um colapso ambiental.
Cada vez mais se produz e mais se consome, estando à sociedade moderna condenada a um grande ciclo vicioso, onde se deve consumir para produzir e produzir cada vez mais para se consumir. Cada vez mais os produtos ganham menores tempos de vida úteis, e quando quebram são extremamente difíceis de consertar, afim de cada vez mais impulsionar o consumo e a produção, pois sempre sairá mais barato e pratico comprar um produto novo, do que conservar ou arrumar o produto antigo. Além é claro, também de sempre o mercado impulsionar modelos novos dos mesmos produtos mudando pequenas coisas, ou dando pequenos retoques, desvalorizando e desmerecendo os produtos antigos que muitas vezes ainda estão em boas condições de uso.
Para garantir tamanha produção faz-se necessário cada vez mais que a sociedade retire matérias-primas da natureza a fim de conseguir atender a grande quantidade da demanda pelo consumismo. Isto causa um efeito devastador no meio ambiente, pois sempre em nome do progresso e da economia, destroem-se matas, florestas, rios, e animais. Além, da poluição do ar, das águas, do mar, do solo, seja com produtos tóxicos, seja com a deposição de resíduos sólidos.
Pois a época atual esta passando por modificações no modo da produção de consumo decorrente da maior consciência ecológica e também pelas inovações cientificas e tecnológicas, sendo imprescindível uma mudança de postura dos sujeitos desta relação de consumo, que deverá ser baseadas em valores que propiciem a proteção do meio ambiente. 
Não sendo permitida qualquer atividade de risco ao meio ambiente, uma vez que pode causar danos futuros comprometendo as futuras gerações, devendo ainda ser entendido que a preservação ambiental nada mais é que conjunto de ações que visem a proteção a de espécies, habitats e ecossistemas.
Faz necessário ressaltar a importância da utilização simultânea dos instrumentos relacionados ao direito ambiental e ao direito do consumidor, uma vez que a transversalidade e de transdisplinaridade, trás possibilidade de fundir instrumentos jurídicos de proteção ao meio ambiente e à coletividade. Pois a junção desses dois institutos jurídicos acarretará reflexos relevantes nas relações de consumo, bem como propiciará o caminhar para o desenvolvimento sustentável.
2.6 CONSCIENTIZAÇÕES AMBIENTAIS: ECO-EFICIENCIA DOS AEROPORTOS
A ecoeficiência pode ser obtida através da união entre, o fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas, e assim, promove a redução dos impactos ambientais e de consumo de recursos naturais.
No âmbito da poluição ambiental, um [sistema] ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menores recursos e menores resíduos. Para tal, pressupõem-se oito elementos fundamentais para a ecoeficiência: Minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços; Minimizar a intensidade energética de bens e serviços; Minimizar a dispersão de tóxicos; Fomentar a reciclabilidade dos materiais; Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis; Estender a durabilidade dos produtos; Aumentar a intensidade de serviço dos bens e serviços; Promover a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos.
Ainda de acordo com o WBCSD ( World Business Council for Sustainable Development), existe quatro áreas que proporcionam possibilidades para melhorar a ecoeficiência, que envolve todo o ciclo de vida do produto ou serviço. 
A reorientação dos processos: os processos industriais podem ser reorientado para reduzir o consumo de recursos, diminuir as correntes de contaminação, aumentar o uso de matérias reciclado, assegurar a acorrera disposição dos resíduos, evitar qualquer tipo de riscos e, assim reduzir custos.
A revalorização dos subprodutos: através da cooperação com outras empresas, pode-se incentivar a revalorizar de diferentes produtos. O que pode ser um subproduto para uma empresa poder ser matéria-prima para outra; este procedimento tem como objetivo alcançar o resíduo zero.
O redesenho dos produtos: o design dos produtos segundo critérios ecológicos e a compra ambientalmente carreta têm muita importância porque definem a funcionalidade do produto: também é importante saber que materiais serão utilizados em sua produção, como será o uso reaproveitamento ou não.
A recolocação dos mercados: as empresas inovadora vão além da alteração do design do produto e buscam novas maneiras de satisfazer as necessidades dos clientes e se recolocar em novos mercados, idealizando produtos menos intensivos no uso de materiais e energia, ou inclusive substituindo o produto por serviços.
Implantar um sistema de gestão ambiental em uma empresa, diminui custos, evita riscos ambientais, acaba com o diferencial competitivo, evita riscos à saúde dos funcionários e clientes, alcança a conformidade legal, reduz a poluição, garante a manutenção de recursos naturais e motiva as pessoas envolvidas a engajarem nas questões ambientais
CONCLUSÃO
A natureza é extremamente frágil em relação à interação humana, pois o homem sempre buscou e sempre buscará nela meios parasatisfazer suas vontades essenciais, porém o consumismo gerado pelo espírito capitalista faz com que o mesmo homem retire da forma irracional recursos não necessários a sua existência, a fim apenas de garantir satisfação e bem estar, usando como pele de cordeiro o discurso de impulsionar a economia. 
Desta forma a consciência ambiental torna-se importantíssima para que o mundo possa construir novos caminhos para a humanidade, garantindo o desenvolvimento sustentável. Porém para que isso ocorra, primeiramente deve ser quebrado o atual paradigma econômico e social que esta entranhada no seio da sociedade capitalista.
REFERÊNCIAS
O que são Unidades de Conservação. Dicionário Ambiental. ((o))eco, Rio de Janeiro, abr. 2013. Disponível em: <http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/27099-o-que-sao-unidades-de-conservacao/>. 
DANTAS, Thiago Braga. FEITOSA, Enoque. Os Princípios Ambientais e o Conceito de Sustentabilidade: Gerações Futuras diante dos recursos naturais do Brasil. Anais do XVIII Congresso Nacional do CONPEDI (São Paulo/SP). Florianópolis : Fundação Boiteux, 2009.
FERNANDES, Jeferson Nogueira. Os Princípios Constitucionais do Equilíbrio Ambiental. In: Anais do XVII Congresso Nacional do CONPEDI (Brasília/DF). Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.
FILHO. Alberto de Magalhães Franco. Consumeirismo e reflexos na atividade empresarial as implicações do consumo consciente ou socialmente responsável. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, ed. 59, 2008. Disponível em http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5353. Acesso em 07/11/2010.
GELINSKI, G. Terminal do Aeroporto Internacional Guararapes - Gilberto Freyre, Recife-PE. Arcoweb. Disponível em:< http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura563.asp> . Acesso em: janeiro de 2009. 
GÜLLER M.; GÜLLER M. Del aeropuerto a la ciudade-aeropuerto. Barcelona : Gustavo Gili, 2002. 
INFRAERO. Infraero e o meio ambiente: uma relação de respeito. Disponível em:<http://www.infraero.gov.br/index.php>. Acesso em: abril de 2010. 
MIYARA, Federico. Cuando ruido es demasiado ruido? Universidade Nacional de Rosário, Disponível em:< http://www.eie.fceia.unr.edu.ar>, Acesso em: março de 1997. 
NAA. Initiatives for a Global-Environment- Friendly “Eco-Airport”. Narita Airport. Disponível em:<http://www.naa.jp/en/environment/pdf_2008/naa_33_38.pdf>. Acesso em: janeiro de 2009. 
SANTOS, Fábio Anderson Batista dos. Uso Eficiente de Água em Aeroportos – estudo de caso do AISP em Guarulhos. 2007. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação) – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos.
Sistema de Ensino Presencial Conectado�GESTÃO aMBIENTAL
�CRISTIENE SILVA SANTOS�ELIELMA RODRIGUES ALVES�IDETE LOPES DA SILVA�ROSMARY ALVES FERREIRA
aéroporto de cargas
Impactos sociais e ambientais que se desdobram dessas relações.
Alto Araguaia – MT�2017
CRISTIENE SILVA SANTOS�ELIELMA RODRIGUES ALVES�IDETE LOPES DA SILVA�ROSMARY ALVES FERREIRA
aéroporto de cargas
Impactos sociais e ambientais que se desdobram dessas relações.
Trabalho de Gestão Ambiental apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Homem, Cultura e Sociedade, Gestão de projetos, legislação e direito ambiental, tecnologias aplicadas ao meio ambiente, seminário interdisciplinar I.
Orientador: Prof. Leonardo Antônio Silvano Ferreira. Prof. João Henrique Scaff. Prof. Carlos Roberto da Silva Junior. Profa. Tiago Henrique dos Santos Garbim. 
Alto Araguaia – MT�2017

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