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Membrana plasmática
A membrana plasmática ou membrana celular é um envoltório fino, poroso e microscópico que reveste as células dos seres procariontes e eucariontes. A membrana celular não é estanque, é uma estrutura semipermeável, uma “porta” seletiva que a célula utiliza para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo, e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio).
Apenas com o desenvolvimento do microscópio eletrônico foi possível a observação da membrana plasmática.
As funções da membrana plasmática são:
Permeabilidade Seletiva, controle da entrada e saída de substâncias da célula;
Proteção das estruturas celulares;
Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular, garantindo a integridade da célula;
Transporte de substâncias essenciais ao metabolismo celular;
Reconhecimento de substâncias, graças a presença de receptores específicos na membrana.
Composição química:
Açúcares: Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídios e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos. Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídios: o glicocálix ou glicocálice. Entre outros papéis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
Lipídios: Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente ao grupo dos fosfolipídios. Estas moléculas são formadas pela união de três grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda molécula de álcool. A proporção de fosfolipídios varia muito: compõe cerca de 50% da membrana plasmática e 90% da membrana mitocondrial. 
A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma extremidade hidrofílica (polar) e a cadeia hidrofóbica (apolar). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da estrutura trilaminar. A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta pelas cadeias hidrofóbicas.
Proteínas: As proteínas são as principais fontes de energia e os principais componentes funcionais das membranas celulares. A maioria das proteínas da membrana celular está mergulhada na camada dupla do fosfolipídios, interrompendo sua continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão aderentes às extremidades de proteínas integrais. 
Algumas proteínas atuam no transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Entre estas, encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos). Outro tipo de proteína presente são os receptores de membrana - são proteínas que se encontram na membrana celular, servem para regular o comportamento da célula e, nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).
Transporte pela membrana celular
- Ocorre em todas as células = o transporte é essencial para a fisiologia celular;
- A dinâmica e a saída de substancias neste compartimento mantem a dinâmica celular.
- Funções do transporte:
Incorporação de novas substâncias para o metabolismo celular (nutrição);
Eliminação de restos metabólicos (excreção);
Eliminação de substâncias especiais para o metabolismo extracelular (secreção);
Manutenção dos biopotenciais;
Defesa celular (pela fagocitose em leucócitos);
O equilíbrio hídrico;
Transporte Passivo: 
O interior das células – o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose.
A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância (soluto) é menor que a externa, e as partículas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair, até estabelecer um equilíbrio. Essa é chamada difusão simples.
A difusão pode ser auxiliada por proteínas carregadoras permeáveis, sendo classificada de difusão facilitada. Isto ocorre, por exemplo, com a glicose, com alguns aminoácidos e certas vitaminas. A velocidade da difusão facilitada não é proporcional à concentração da substância. Aumentando-se a concentração, atinge-se um ponto de saturação, a partir do qual a entrada obedece à difusão simples. Isto sugere a existência de uma molécula transportadora chamada permease na membrana. Como no exemplo com a glicose, a velocidade de difusão da glicose é grandemente aumentada com a presença de maior quantidade de insulina. 
No que se refere à osmose, quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - Turgência. 
Transporte Ativo:
 Neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração).
 Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana.
 Gira, novamente, voltando à posição inicial. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face interna. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.
Endocitose e Exocitose:
- Endocitose: a membrana celular envolve partículas transporta para dentro, na forma duma vesícula.
Pinocitose = envolve a ingestão de fluidos e solutos através de vesículas pequenas;
Fagocitose = envolve a ingestão de partículas grandes, como microorganismos ou pedaços de células, via vesículas grandes denominadas fagossomos; 
- Exocitose: enquanto que na endocitose as substâncias entram nas células, existe um processo inverso: a exocitose. Depois de endocitado, o material sofre transformações sendo os produtos resultantes absorvidos através da membrana do organito e permanecendo o que resta na vesícula de onde será posteriormente exocitado.
A exocitose permite, assim, a excreção e secreção de substâncias e dá-se em três fases: migração, fusão e lançamento. Na primeira, as vesículas de exocitose deslocam-se através do citoplasma. Na segunda, dá-se a fusão da vesícula com a membrana celular. Por último, lança-se o conteúdo da vesícula no meio extracelular.
Exocitose (Clasmocitose) – é à saída de resíduos provenientes da digestão intracelular;
Exocitose (Secreção) – temos a secreção constitutiva e a secreção regulada. 
 A secreção constitutiva é realizada por todas as células eucariotas e de forma continua. Não passa por nenhum processo de armazenamento no interior das células (assim que produzidas já são liberadas para o meio extracelular). Exemplos: Anticorpos produzidos pelos plasmócitos, ou o colágeno produzido pelos fibroblastos. 
 As vesículas de secreções constitutivas são revestidas por estrutura proteicas chamadas de coatômeros. Neste revestimento incluem-se marcadores especificamente reconhecíveis por receptores alvos situados na face interna da membrana plasmática. 
Já as secreções reguladas são realizadas por células nervosas e algumas células endócrinas (produção de proteínas solúveis, hormônios, neurotransmissores e enzimas digestivas), pois células secretoras especializadas possuem uma segunda via secretora. Antes da liberaçãoas secreções passam por armazenamento inicial em vesícula, para só depois haver a liberação.
 As vesículas são revestidas por uma proteína chamada de clatrina. 
 Se associam a marcadores específicos; o revestimento de clatrina tende a desaparecer, restando contudo os marcadores, que serão especificamente reconhecidos por receptores alvo da face interna da membrana plasmática. 
Autora: Thayrine Raquel P.S.C. Ferreira

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