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Características das primeiras civilizações: Isoladas (separadas por km de distância); Versáteis (policulturas); Autossuficientes (produziam para sua própria existência); Carente em infraestrutura; Poucas/nulas técnicas de conservação de alimento; Estradas e meios de transportes, precárias/nulas; Armazéns insuficientes; Meio de comunicação lento. Característica do novo conceito de agricultura: Segmentadas; Monocultura (fazendas especializadas); Depende de insumos externos; Objetivo é o lucro; Recebe informações externas; Meios de transportes e tecnologia avançada; Necessidade de pesquisa e visita técnica; Conquistar novos mercados. 1957 - John Davies e Ray Goldberg deram nome de agribusiness, que era “conjunto de todas as operações e transações envolvidas desde a fabricação de insumos agropecuários, produções agropecuárias, seja in natura ou industrializadas”. 1980 - Chega ao Brasil o conceito de Agribusiness. Surgindo então duas organizações (estado de SP e RS): ABAG (associação brasileira de agribusiness); e o PENSA (programa de estudos de negócios do sistema agroindustrial). 1993 - as faculdades Ufla, UFV e Esalq criaram ABAR (associação brasileira de administração rural). Sugeriram então, uma tradução para o Agribusiness, onde foram sugeridas: complexo agroindustrial, cadeias agroeconomicas, sistema agroindustrial, e a escolhida agronegócio. O Brasil começa então a delinear um padrão agrícola único no mundo. Um exemplo de sistema novo e único pois é adaptado ao nosso clima tropical, os exemplos que podem ser citados são: plantio direto, sistema de rotação, integração lavoura- pecuária. Também temos domínio tecnológico em ambiente tropical permitindo uma abundância de solo, luminosidade, temperatura e agua. O agronegócio brasileiro também é um sistema complexo pois apresenta diversas cadeias de produção, insumos, beneficiamento e consumidor final. Pode-se dizer que o agronegócio no Brasil é, também, um sistema diversificado já que tem um amplo número de produtos, garantindo uma grande estabilidade ao sistema produtivo. Depois do salto na economia conquistado depois da abertura ao comercio exterior nos anos 90, declara-se que o Brasil é um sistema de economia agrícola aberta por ter forte integração com o comercio internacional. É também um sistema crescente privado e concentrado que teve e vem tendo várias uniões de grupos privados para financiar a agricultura no país. Por fim, o sistema é de alto risco. Esses riscos são preocupantes, e podem ser agrupados em 4 grandes categorias: 1. Risco de produtividade: risco de redução na produtividade por razões climáticas ou biológicas; 2. Risco de variações nos preços: nos preços dos produtos e dos insumos, que se dão devido as barreiras tarifarias, pelas oscilações de produtividade; 3. Risco de variação da taxa de câmbio: devido à integração com o mercado internacional todo o sistema de preços tem como referência o valor do câmbio; 4. Risco sanitário: além de correr risco de contaminações com doenças do exterior a barreira sanitária de alguns países são rígidas podendo impedir a comercialização de um certo produto para esse país. O conceito de cadeira agroalimentar (Filiére): o conceito de filiére é um produto que se aplica à sequência de atividades que transformam uma commodity (matéria prima) em um produto para o consumidor final, onde não privilegia a variável do preço e focaliza especialmente aspectos distributivos do produto industrial. Portanto, filiére, é uma sequência de operações que conduz a produção de bens. É dividida em três subsistemas: 1. Estudo da indústria de insumos, de transferência e consumo (produção de insumos); 2. Focaliza a transformação, estocagem e transporte (beneficiamento); 3. Permite o estudo de forças do mercado (venda). Um dos fatores de menor relevância para o agronegócio é uma eficiente coordenação da cadeia de produção, que tem como objetivo a geração de valor e diferenciação dos produtos agropecuários. Na cadeia produtiva tem-se o objetivo de atender os desejos do consumidos, compreender os anseios do mesmo e transmitir para a cadeia de produção (pesquisa de mercado). Existem 3 formas de coordenação: 1. Sistema de preço via mercado (direto p/ o mercado); 2. Contratos (negociação empresa/produtor); 3. Integração vertical plena (uma firma é responsável pela produção, industrialização e consumidor final). A análise da cadeia produtiva possibilita prever ações tornando mais fácil: realizar descrição de toda a cadeia de produção, importância da tecnologia na estruturação, avaliar políticas de agronegócio, entender matriz de insumos e decompor estratégias das empresas. Principais características da cadeia produtiva: 1. Trata-se de um conjunto de etapas consecutivas onde o produtor transforma, comercializa e distribui; 2. Divisão de trabalho; 3. Não tem localidade única. Sistema agroalimentar (SAG): compõe- se por agentes, realações entre eles, setor de produção, organização e ambiente institucional. Explicando melhor o SAG é composto por: 1. Consumidor; 2. Varejo; 3. Atacado; 4. Agroindústria; 5. Ambiente institucionais (leis, culturas e tradições); 6. Ambiente organizacional (empresas, cooperativas e firmas).
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