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Tema: A ressocialização dos presos na sociedade Thaís Santana A constituição de 1988 trouxe em sua essência a dignidade da pessoa humana como alcance de todos, independentemente se está pessoa está livre ou não. Nessa perspectiva, tal essência emerge como o caminho popular para exercer os direitos de cidadão. Em contrapartida, registrasse um alto descomprometimento dos sistemas penitenciários brasileiros quanto às premissas de sobrevivências dos punidos nestes locais. Essa realidade resulta, principalmente, da falta de um processo educacional crítico e da descrença na ação política, o que desvaloriza a história da pátria. Previamente, a falta de um processo educacional crítico é um agravante para o descaso dos presidiários quanto há superlotação nas cadeias. Isso se justifica porque a atual situação do sistema penitenciário é nefasta, contribuindo para as péssimas condições de sobrevivência dos apenados. Esse panorama dificulta a ressocialização e a redução dos mesmos como melhoria basilar para a corporação. Observa-se de tal forma que o currículo dos encarcerados necessita de modificações urgentes. Além disso, é possível inferir que a descrença desses sistemas na ação política atingem níveis perigosamente altos. Segundo a LEP (Lei de Execução Penal) em seu artigo 10 menciona que a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir crime e orientar o retorno a convivência em sociedade. Por conseguinte, os apenados passam a ter a sensação de impotência na vida social, ao passo que se acomodam e desacreditam que possam ser referenciais de mudanças no âmbito comunitário. Nesse ponto de vista, salienta- se que essa mentalidade deve ser amadurecida para que a máxima platônica de que sociedade tem, tenha uma materialização positiva. Infere-se, portanto, na urgência de incentivar mecanismos que assegurem o comprometimento dos sistemas penitenciários brasileiros quanto as conjunturas de supervivências dos encarcerados. Para isso, faz-se necessário a estruturação massiva de projetos governamentais que visem investimentos na assistência ao ingresso dessas pessoas nos postos de trabalhos. Vale pontuar ainda, que a escola pode dar mais ênfase à formação precoce por meio de palestras e momentos de debates, a fim de prepará-los para exercer uma democracia de forma soberana.
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