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Retratamento Endodôntico Não-Cirúrgico PATRÍCIA ALVAREZ RUIZ “O retratamento endodôntico é um procedimento realizado em um dente que recebeu uma tentativa anterior de tratamento definitivo que resultou em uma condição que requer um novo tratamento endodôntico adicional para obtenção de um resultado bem sucedido” CARR, 2000 LOVDAAHL, GUTMANN, 1999 INDICAÇÕES Razões Preventivas Infiltração coronária Colocação de novas coroas ou pinos Não restauração Retratamento Endodôntico MACHTOU, REIT, 2006 Insucesso de tratamento anteriores Etiologia do Insucesso Endodôntico Fatores Locais Fatores microbianos Fatores inerentes ao tratamento endodôntico Selamento coronário Fatores intrínsecos Fatores extrínsecos Fatores Sistêmicos SOARES, GOLDBERG, 2002 Idade Desnutrição Doenças crônicas Distúrbios hormonais Deficiências imunológicas Infecção na porção apical Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS WALTIMO, 1999; EVANS et al., 2002 Capacidade de sobrevivência Escassez de nutrientes Acesso aos tecidos perirradiculares Patogenicidade Número suficiente Insucesso SUNDE et al., 2002 – Microbiota of periapical lesions refractory to endodontic treatment. J Endod, v. 28, n. 4, p. 304-310, 2002. Microbiota diferente da infecção primária Infecção primária Infecção mista Gram positivos Gram negativos Anaeróbias estritas MONOINFECÇÃO Gram positivas Infecção persistente Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS Enterococcus faecalis • MÖLLER et al. 1996 (29%), SUNDQVIST et al. 1998 (38%), MOLANDER et al. 1998 (69%), PECIULIENE 2000 (70%), HANOCK III et al. 2001 (30%) Fungos – Candida • SUNDQVIST et al. 1998, MOLANDER et al. 1998, HANOCK III et al. 2001, PECIULINE et al. 2001 Actinomyces radicidentis • KALFAS et al. 2001 SIQUEIRA JR et al., 2004 Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS Microbiota resistente ao tratamento endodôntico Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS SOARES, GOLDBERG, 2002 Crateras radiculares ANWAR, 1900; CARLSSON, 1997; SIQUEIRA JR., VENTURIM, 1997; SOARES, GOLDBERG, 2002 Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS Biofilme bacteriano extra-radicular Detecção impossível Tratamento: cirurgia parendodôntica BYSTRÖM, 1987 – Healing of periapical lesions of pulpless teeth after endodontic treatment with controlled asepsis. Endod Dent Traumat, v. 3, n. 2, p. 58-63, 1987. Tratamento endodôntico convencional de 79 dentes com lesão periapical Proservação por 2 a 5 anos Sucesso 74,7% Insucesso relacionado à persistência bacteriana nos tecidos periapicais Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006 Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES MICROBIANOS SOARES, GOLDBERG, 2002 Sobreinstrumentação e sobreobturação Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES INERENTES AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO Mecânicos Sobreinstrumentação e sobreobturação Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES INERENTES AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO Mecânicos FRIEDMAN, 2002 • índice de sucesso • Toxicidade ?? Materiais biocompatíveis ◦ Não induzem ou perpetuam lesão periapical • Fracasso Presença de infecção ◦ Selamento apical insatisfatório ◦ Percolação de fluidos Substrato para m.o. ◦ Sobreinstrumentação Raspas de dentina infectada Subinstrumentação e subobturação Infecção Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES INERENTES AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO Mecânicos SJÖGREN et al., 1990 – Factors affecting the long term results of endodontic treatment. J Endod, v. 16, n. 10, p. 498-504, 1990. Instrumentação no CDC 90% de reparo Instrumentação aquém do CDC 65% de reparo Obturação a 2 mm do ápice 94% de reparo Obturação aquém de 2 mm do ápice 68% de reparo Nível apical de instrumentação e obturação Índice de sucesso Qualidade da obturação Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES INERENTES AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO Mecânicos INGLE, 1962 • Falta de densidade da obturação espaço para crescimento bacteriano • Quanto menor a densidade, maior a probabilidade de insucesso SOARES, GOLDBERG, 2002 Material obturador Medicação intracanal Substâncias irrigadoras Biocompatibilidade Insucesso Endodôntico – Etiologia FATORES INERENTES AO TRATAMENTO ENDODÔNTICO Químicos Passagem de solução irrigadora pelo forame apical • VANDE VISSE, BRILLIANT, 1975 • FAIRBOURN, MCWALTER, MONTGOMERY, 1987 • MCKENDRY, 1990 • AL-OMARI, DUMMER, 1995 • LOPES et al., 1997 • VANSAN et al, 1997 • REDDY, HICKS, 1998 • FERRAZ et al., 2001 • LAMBRIANIDIS, TOSOUNIDOU, TZOANOPOULOU, 2001 Insucesso Endodôntico – Etiologia Solução irrigadora não irritante, com ação antibacteriana e que estimule ou não interfira no processo de reparo da região periapical Hipoclorito de sódio HCT20 Insucesso Endodôntico – Etiologia RICUCCI et al., 2000 “O selamento coronário adequado exerce extrema relevância no resultado do tratamento endodôntico” SAUNDERS, SAUNDERS, 1994 Tratamento Endodôntico Restauração Provisória Sucesso Bom Boa 81% Bom Ruim 71% Ruim Boa 56% Ruim Ruim 57% Insucesso Endodôntico – Etiologia SELAMENTO CORONÁRIO Insucesso Endodôntico – Etiologia SELAMENTO CORONÁRIO Exposição da obturação do canal à saliva Conclusão do tratamento Restauração definitiva o mais rápido possível TORABINEJAD et al. (1990) 24 dias KHAYAT et al. (1993) 25 a 28 dias SIQUEIRA JR. et al. (2000) 30 dias Recontaminação Produtos de degeneração tecidual • Ex: Cristais de colesterol FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS Reação de corpo estranho • Cones de guta-percha (talco) • Cones de papel (celulose) • Alimentos Insucesso Endodôntico – Etiologia SOARES, GOLDBERG, 2002 Idade Desnutrição Doenças crônicas Distúrbios hormonais Deficiências imunológicas SOARES, GOLDBERG, 2002 FATORES SISTÊMICOS Insucesso Endodôntico – Etiologia HistológicosClínicos Radiográficos Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica GUTMANN et al. 1999 • Sem evidência de sintomas subjetivos • Ausência de sintomas à percussão e palpação • Ausência de edema ou fístula • Sem sinais de infecção • Ausência de doença periodontal • Mobilidade normal • Função na arcada • ELP normal ou espessamento insignificante • Eliminação de rarefação perirradicular prévia • Lâmina dura normal • Ausência de reabsorção Critérios clínicos e radiográficos Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica Variação dos critérios de análise Qualificação do avaliador % de insucesso Tempo de proservação 6 meses a 10 anos Clínicos Radiográficos Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica SOARES, GOLDBERG, 2002 • Reparação das reabsorções de cemento e dentina por cemento neoformado • Reposição do osso, quando reabsorvido, por tecido ósseo neoformado • Produção e inserção de novas fibras periodontais nos tecidos duros neoformado • Restauração da dimensão normal do espaço do LP • Ausência de fenômenos inflamatórios nos tecidos periapicais Critérios histológicos Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica Reparo ideal Condições muito favoráveis • Selamento biológico Reparo aceitável Condições favoráveis • Cemento neoformado • Tecido conjuntivo fibroso Ausência de reparo Condições desfavoráveis • Tecido cronicamente inflamado “O controle clínico e radiográficoperiódico é, em última análise, o meio que dispomos para estabelecer o êxito ou fracasso do tratamento endodôntico” LOPES, COSTA FILHO, 1987 Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica “A ausência de sintomas clínicos não serve de parâmetro para determinar o sucesso ou o fracasso de um tratamento endodôntico, sem a integração de outros fatores” GUTMANN et al., 1999 “A determinação de êxito ou fracasso baseada meramente em critérios radiográficos não é aconselhada” Critérios para determinação do sucesso da terapia endodôntica Insucesso da terapia endodôntica Retratamento Não-cirúrgico Retratamento Cirúrgico • Acesso ao canal • Localização e situação anatômica do dente • Envolvimento com peças protéticas (custos) • Qualidade do tratamento endodôntico • Envolvimento periodontal Retratamento não-cirúrgico é a primeira opção MACHTOU, REIT, 2006 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico MACHTOU, REIT, 2006 Tecnicamente complicado Maior habilidade Coroas protéticas Canais obstruídos Retentores Materiais obturadores insolúveis Instrumentos fraturados Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico “ZIP” Laceração Perfuração BloqueioTransporte do forame Degrau Perfuração apical Erros de procedimento Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Avaliar: História clínica Situação clínica atual Dificuldades anatômicas Tipo e qualidade do material obturador Presença de iatrogenias Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO História clínica Sintomatologia prévia Situação anterior da polpa (vital ou necrótica) Formação de abscesso – presença de fístula Tempo decorrido do último tratamento Radiografias antigas para comparação Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Situação clínica atual Sintomatologia Imagem radiográfica sugestiva de lesão periapical Possibilidade de remoção da restauração coronária e/ou retenção intra-radicular Avaliação periodontal Proporção coroa-raiz Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Dificuldades anatômicas Dentes anômalos Canais extremamente calcificados, curvos Raízes divergentes Canais extranumerários não tratados Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Favorece ocorrência de acidentes Tipo e qualidade do material obturador Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Material Obturador Solubilidade Cimentos rígidos Sólidos Tipo e qualidade do material obturador Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Qualidade da obturação Bem obturado Mal obturado Limites Iatrogenias Instrumentos e/ou brocas fraturadas Degraus, zips, perfurações Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico PROSSIBILIDADE DE SUCESSO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Possíveis razões do fracasso do tratamento anterior Possíveis complicações Relação custo-benefício Prognóstico http://www.purol.de/images/Anamnese_Erhebung.jpg Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico INFORMAR AO PACIENTE Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Etapas Críticas “Retratamento é um procedimento para remover os materiais obturadores da cavidade pulpar e, novamente, instrumentar (limpar e modelar) e obturar os canais radiculares” Glossário de Terminologia Contemporânea para Endodontia Associação Americana de Endodontistas, 1994 STABHOLZ et al., 1997 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Acesso ao canal radicular Nova instrumentação Nova obturação Acesso à área apical Tratamento antimicrobiano MACHTOU, REIT, 2006 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico - Etapas Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Acesso ao Canal Radicular Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Evitar bloqueio do canal por raspas da restauração Evidência de restauração defeituosa ou sofrendo corrosão Infiltração durante o tratamento Invasão de microrganismos MACHTOU, REIT, 2006 Restaurações coronárias simples Razões para remoção Restaurações de resina ou amálgama devem ser totalmente removidas antes de iniciar o novo tratamento MACHTOU, REIT, 2006 Restaurações mal posicionadas Impedem o acesso direto aos canais Localização de orifícios calcificados Estabelecimento de condições de restauração do dente, especialmente em perfurações de câmara Substituição prevista no plano de tratamento Restaurações coronárias simples Razões para remoção Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Recente Bem adaptada Atender aos requisitos estéticos, funcionais e periodontais Acesso não a afetar severamente Necessária para o isolamento Restaurações coronárias simples Razões para manter Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Favorecem o isolamento Mantêm o dente em função Mantêm a estética original Razões para manter Restaurações coronárias complexas BRAMANTE et al.,2003 Impedem visualização da câmara pulpar Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Abertura coronária através de coroas Avaliação radiográfica cuidadosa Usar sistema de fibra óptica Acesso inicial sem dique de borracha Estimar a profundidade de penetração Avisar ao paciente sobre possível fratura Abundante irrigação Dar forma expulsiva às paredes da cavidade Se necessário, abrir o contorno coronário além do acesso padrão Cuidados Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular “ Os problemas que surgem com a obtenção do acesso através de coroas podem ser evitados com sua remoção” GUTMANN, LOVDAHL, 1999 Razões para remoção Estabelecimento do eixo real do dente e da estrutura coronária remanescente Remoção de cáries recorrentes ou ocultas Procura de trincas e canais extras negligenciados no primeiro tratamento Diagnóstico de fraturas Melhorar a orientação do clínico Substituição prevista no plano de tratamento Restaurações coronárias complexas Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Remoção de coroas e pontes por tração Impacto na coroa Quebra do agente cimentante Saca-prótese Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Agressivo e perigoso para estrutura dentária Força aplica no colo ana- tômico da coroa Fratura Desconfortável e doloroso para o paciente MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de coroas e pontes por desgaste Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular BRAMANTE et al., 2003 Posterior remoção do metal Materiais cerâmicos: Pontas diamantadas Remoção de coroas e pontes por desgaste Mais seguras Materiais metálicos: Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Desgaste total ou seccionamento LOPES et al., 2004; MACHTOU, REIT, 2006 Broca transmetal Broca esférica carbide de haste longa Remoção de coroas e pontes por desgaste Confecção de sulco na face V (margem gengival até meio da superfície oclusal) Materiais metálicos: Técnica Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular LOPES et al., 2004; MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de coroas e pontes por desgaste Ponta ultra-sônica Quebra do cimento Materiais metálicos: Técnica Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular BRAMANTE et al., 2003; MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de coroas e pontes por desgaste Espátula para deslocar a coroa Materiais metálicos: Técnica Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular LOPES et al., 2004; MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de coroas e pontes – Técnicas alternativas Simples, altamente eficiente Mínimo dano à coroa protética e estrutura dentária subjacente Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular MACHTOU, REIT, 2006 Metalift • Orifício na sup. metálica oclusal • Pressão contra dentina • Quebra do cimento • Deslocamento da coroa Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 1. Exposição do metal Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 2. Confecção do orifício piloto Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 3. Confecção de um canal preciso Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 4. Enfraquecimento do metal Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 5. Rosqueamento do metal Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular www.metalift.com Metalift - Técnica 6. Remoção da ponte Remoção de coroas e pontes – Técnicas alternativas Mantém a integridade da coroa Alto custo: U$ 1.990 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular MACHTOU, REIT, 2006 Coronaflex Sistema: pistola + acessórios Lingüeta Alças Ganchos Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Coronaflex – Técnica (lingüeta) • Posicionar nas margens da coroa • Pistola posicionada contra o arco da pinça (tração no eixo axial) Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Coronaflex – Técnica (alça) • Passar alça pelo pôntico • Pistola posicionada contra o suporte da alça (tração no eixo axial) Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Coronaflex – Técnica (gancho) • Prender o gancho no colo anatômico • Pistola posicionada contra o gancho (tração no eixo axial) BRAMANTE et al., 2003 Núcleos de resina ou amálgama Facilmente removidos com brocas de alta rotação Amálgama movimentos concêntricos Núcleos de preenchimento Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular BRAMANTE et al., 2003 Impedem acesso direto e localização da câmara pulpar e orifício de entrada dos canais Retentores Intra-radiculares Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Retentores Intra-radiculares Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Considerar tipo, comprimento e largura Pinos muito largos ou compridos Maior risco de fratura Rosqueável Metálico fundidoFibra de carbono Curto Largo e comprido Remoção de retentores intra-radiculares Tração – Pinça removedora de pino Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de retentores intra-radiculares Tração – Pequeno gigante Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Possuem duas garras que se prendem ao retentor e dois apoios para o ombro cervical da raiz Remoção de retentores intra-radiculares Tração – Pequeno gigante Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Remoção de retentores intra-radiculares Tração – Pequeno gigante Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Nivelamento da raiz Retentor com lados paralelos (broca) BRAMANTE et al., 2003 Remoção de retentores intra-radiculares Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Remoção de retentores intra-radiculares Tração – Técnica “Pára-quedas” Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular MACHTOU, REIT, 2006 Aplicar força no eixo do dente Perfuração do pino com broca transmetal Alça de fio metálico Coronaflex ou saca prótese Remoção de retentores intra-radiculares Fragmentação do cimento Facilita remoção Ultra-som Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular MACHTOU, REIT, 2006 Remoção de retentores intra-radiculares Ultra-som Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Aplicação direta Pinça Hemostática Aplicação indireta Hedströem Remoção de retentores intra-radiculares Uso de brocas de haste longa e pequeno diâmetro Técnica demorada Perigo de perfuração Não deve ser usado nos casos em que os pinos apresentem desvios e comprimento longo Desgaste Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Remoção de retentores intra-radiculares Desgaste Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular BRAMANTE et al.., 2003 Remoção de retentores intra-radiculares Desgaste Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Controle radiográfico constante para verificar eixo de penetração da broca Remoção de retentores intra-radiculares Desgaste Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso ao Canal Radicular Controle radiográfico constante para verificar eixo de penetração da broca Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Acesso à área apical Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção do material obturador e/ou instrumentos fraturados Guta-percha associada a cimento Cimentos ou pasta à base de OZE Cimentos rígidos Cones de prata MACHTOU, REIT, 2006 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Instrumentação no sentido coroa-ápice MACHTOU, REIT, 2006 COROA- ÁPICE Evita obstrução definitiva do canal Não empurra detritos para os tecidos periapicais Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical 1 2 3 Terço médio Até C.T.P. Porção apical ETAPAS Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical MACHTOU, REIT, 2006 REMOÇÃO DA GUTA-PERCHA Guta-percha é um material de fácil remoção MANUAL MECÂNICA ULTRA-SOM COMBINAÇÕES Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DA GUTA-PERCHA Indicações: Obturações densas Canais curvos (evitar degraus ou perfurações) Clorofórmio – mais eficaz e rápido carcinogênico e mutagênico Eucaliptol – mais lento menos tóxico Xilol – mais rápido que eucaliptol mais tóxico Óleo de laranja – biocompatível Halotano – alta volatilidade quantidade de solvente residual. Não é encontrado no comércio Terenbitina branca retificada – fraco solvente, requer aquecimento (71° C) SOLVENTES Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DA GUTA-PERCHA Cuidados: Pequena quantidade levada à entrada dos canais Evitar transbordamento da câmara pulpar Gotejamento do solvente com seringa ou pinça clínica 2 a 3 gotas Todos os solventes são tóxicos e sempre que possível o retratamento deve ser realizado sem o uso de solventes (BARBOSA et al., 1994) SOLVENTES Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Qual técnica utilizarpara remover a guta-percha? Avaliação radiográfica da densidade da obturação Guta-percha bem condensada Difícil remoção Instrumentos rotatórios + solventes e limas Guta-percha mal condensada Fácil remoção Limas Hedströem Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 1. Avaliação radiográfica Densidade da obturação Anatomia do canal Iatrogenias Instrumentos fraturados Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 2. Cálculo do C.A.D C.A.D Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 3. Determinação do C.T.P. C.T.P. = C.A.D – 3 mm Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 4. Remoção do material obturador até o terço médio Condensação boa K 15, 20 25 (com solvente) GG 2, 3, 4 H 55, 60 (irrigação / aspi- ração) 1 Terço médio Condensação ruim H 55, 60 (irrigação / aspi- ração) Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 5. Remoção do material obturador até o C.T.P. 2 Até C.T.P. Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 5. Remoção do material obturador até o C.T.P. Condensação boa K 15, 20, 25 H 15, 20 (com solvente) Condensação ruim K 15, 20, 25 H 15, 20 (irrigação / aspi- ração) 2 Até C.T.P. Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 5. Remoção do material obturador até o C.T.P. 2 Até C.T.P. Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 6. Determinação do C.R.T. C.R.T. = C.R.D. – 1 mm Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 7. Remoção do material obturador da porção apical.. 3 Porção apical Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 7. Remoção do material obturador da porção apical.. 3 Porção apical Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção da guta-percha SEQÜÊNCIA TÉCNICA 7. Remoção do material obturador da porção apical 3 Porção apical Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE CIMENTOS E PASTAS É necessário que o cimento residual seja eliminado das paredes do canal, pois bactérias podem alorjar-se na sua interface (WILKOX et al., 1987) A remoção completa permite a irrigação das paredes contaminadas durante a nova instrumentação (MACHTOU, REIT, 2006) Freqüentemente é negligenciada Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE CIMENTOS E PASTAS Técnica Instrumentação coroa-ápice Mesmas etapas da remoção da guta-perha Até o terço médio Até o C.T.P. Porção apical Cimentos à base de OZE Limas + solvente Xilol, eucaliptol, óleo de laranja Cimentos resinosos, CIV, fosfato de zinco Limas + ultra-som Não existem solventes eficientes Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical MACHTOU, REIT, 2006; STABHOLTZ et al., 1994 REMOÇÃO DE CONES DE PRATA Canais obturados com cone de prata selamento apical e coro- nário defeituosos corrosão do material efeito citotóxico A remoção depende de: Capacidade de apreendê-lo Anatomia do canal (possibilidade de ultrapassá- lo com lima K) Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de cones de prata SEQÜÊNCIA TÉCNICA 1. Avaliação radiográfica Comprimento e diâmetro do cone Porção coronária do cone presente na câmara pulpar Iatrogenias Instrumentos fraturados MACHTOU, REIT, 2006 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de cones de prata SEQÜÊNCIA TÉCNICA 2. Inundar a cavidade de acesso com solvente Solubilizar o cimento ao redor do cone MACHTOU, REIT, 2006 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de cones de prata SEQÜÊNCIA TÉCNICA MACHTOU, REIT, 2006 3. Ultrapassar lima K 8, 10 e 15 Quebrar o cimento ao redor do cone Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de cones de prata SEQÜÊNCIA TÉCNICA MACHTOU, REIT, 2006 4. Ponta ultra-sônica 15 Movimentos de penetração e tração de pequena amplitude Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de cones de prata SEQÜÊNCIA TÉCNICA MACHTOU, REIT, 2006 5. Segurar a porção coronária com a pinça Steiglitz e puxar o cone Utilizar a estrutura do dente como apoio Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical MACHTOU, REIT, 2006 REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Instrumento fraturado não é causa direta do insucesso impede a limpeza, modelagem e obturação da porção apical Deve-se retirar o instrumento fraturado ou pelo menos ultrapassá-lo Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical BRAMANTE et al., 2003 REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Tipo de instrumento fraturado Instrumentos farpados são mais difíceis que os lisos Considerar: Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Tamanho do fragmento Fragmentos maiores nível da embocadura do canal remoção mais fácil Fragmentos menores nível apical remoção mais difícil Considerar: Calibre do instrumento Instrumentos mais calibrosos tendem a se travar mais no canal mais difícil ultrapas- sagem e remoção BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Localização do dente Dentes anteriores amplitude e direção dos canais remoção mais fácil que posteriores Superiores força da gravidade facilita re- moção Considerar: Tipo de canal Canais curvos e atrésicos mais trabalho maior possibilidade de acidentes BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Nível da fratura Cervical maior probabilidade de resolução que as do terço médio e apical Considerar: BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical MACHTOU, REIT, 2006 REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical REMOÇÃO DE INSTRUMENTOS FRATURADOS Presença da curvatura Fragmento antes da curvatura maior possi- bilidade de remoção Considerar: BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS 1. Ultrapassar e tentar remover o fragmento Dilatar o canal até o nível do fragmento Ultrapassar Lima K 10 ou 15 pelo fragmento mo- vimento de cateterismo cuidadoso e lento BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS 1. Ultrapassar e tentar remover o fragmento Tentativa de ultrapassar o frag- mento de uma única vez, forçando a lima, pode determinar degrau, perfuração ou fratura Radiografia importante para se detectar possíveis desvios BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS1. Ultrapassar e tentar remover o fragmento Dilatar o canal cuidado para não forçar o fragmento apicalmente Tracioná-lo com a lima BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS 1. Ultrapassar e tentar remover o fragmento Irrigação é um auxiliar importante fragmento deslocado pode ser removido pelo refluxo Não usar EDTA amolece a denti- na facilita desvio do instrumento degrau e/ou perfuração Recursos adicionais: ultra-som, Kit Masseran e Endo Extractor BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados KIT MASSERAN 1. Dilatador de canal semelhante à GG 2. Trépano (oco) – cânula com den- tes em uma das extremidades 3. Dispositivo de apreensão BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 1. Ampliação do canal até o fragmento BRAMANTE et al., 2003 KIT MASSERAN Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 2. Desgastar em volta do fragmento com o trépano BRAMANTE et al., 2003 KIT MASSERAN Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 3. Introduzir o dispositivo de apreensão BRAMANTE et al., 2003 KIT MASSERAN Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 4. Remoção do conjunto dispositivo de apreensão / fragmento movimento de rotação no sentido anti-horário BRAMANTE et al., 2003 KIT MASSERAN Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ENDO EXTRACTOR Brocas, trépano, extrator Técnica semelhante a do Kit Masseran BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 1. Ampliação do canal até o fragmento BRAMANTE et al., 2003 2. Desgastar em volta do fragmento com o trépano ENDO EXTRACTOR Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 3. Selecionar o extrator e aplicar cola rápida na sua extremidade BRAMANTE et al., 2003 4. Introduzir o extrator e esperar a cola secar ENDO EXTRACTOR Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados 5. Remoção do conjunto extrator / fragmento movimento de rotação no sentido anti-horário BRAMANTE et al., 2003 ENDO EXTRACTOR Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS 2. Se não for possível remover o fragmento Tentar ultrapassá-lo e incorporá-lo na massa obturadora BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS MACHTOU, REIT, 2006 2. Se não for possível remover o fragmento Cimento de boa radiopacidade mascara a presença do fragmento Não traz nenhum inconveniente ou seqüela para o dente Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS 3. Se o instrumento não puder ser ultrapassado Limpar o canal até a posição do fragmento e obturar Proservação Cirurgia parendodôntica BRAMANTE et al., 2003 Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados ESTRATÉGIAS CLÍNICAS MACHTOU, REIT, 2006 3. Se o instrumento não puder ser ultrapassado Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Remoção de instrumentos fraturados Condição do tecido pulpar no momento da fratura Polpa necrosada infecção sucesso menor Nível da fratura Nível apical tratamento cirúrgico mais conservador Anatomia dos canais Raízes com dois canais terminando em um forame único melhor prognóstico BRAMANTE et al., 2003 Prognóstico depende de: 3. Se o instrumento não puder ser ultrapassado Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical COMPLICAÇÕES DURANTE O ACESSO À ÁREA APICAL Extravasamento de material obturador pelo forame Analisar tipo de material e quantidade Fratura dentária Remoção de retentor intra-radicular Dor Substâncias químicas Técnica de esvaziamento Extrusão de resíduos do material obturador e/ou raspas de dentina contaminada Perfurações Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Prognóstico depende do tamanho e do nível O que fazer ? Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Resolver o problema Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações “As possibilidades clínicas de tratamento das perfurações dependem de localização, amplitude e ausência de contaminação” Bramante, 2003 • Tamponamento com material biológico via canal • Tração ortodôntica Tratamento das perfurações Tratamento Conservador Tratamento Cirúrgico • Rebatimento de retalho + selamento • Odontosecção Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento Conservador: Pequena, nível cervical • Tamponamento com • Tração ortodôntica material biológico Infra-óssea Supra-óssea Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento Conservador: Tamponamento com material biológico Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento Conservador: Furca Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento Conservador: Tração ortodôntica Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Rebatimento de retalho + selamento Tratamento cirúrgico: Grande, nível médio e apical, fracasso do tratamento conservador Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento cirúrgico: Rebatimento de retalho + selamento Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Acesso à área apical Complicações Perfurações Tratamento cirúrgico: Furca - Odontosecção Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Nova instrumentação Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Nova instrumentação Instrumentação manual ou acionada à motor Coroa-ápice / ápice coroa avanço apical passivo Patência foraminal MACHTOU, REIT, 2006 Remodelagem de um canal já instrumentado pode promover desgaste excessivo avaliar as zonas de perigo cuidadosamente Cuidado com a formação de degraus e desvios SEQÜÊNCIA TÉCNICA 1. Escalonamento coroa-ápice (durante a remoção do material obturador) 2. Preparo do batente apical Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Nova instrumentação SEQÜÊNCIA TÉCNICA 3. Escalonamento ápice-coroa Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Nova instrumentação Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Tratamento antimicrobiano Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Tratamento antimicrobiano Microbiota diferente da infecção primária (persistente) Monoinfecção Anaeróbios facultativos E. faecalis Candida Actinomyces HANOCK III et al. 2001; HAPPONEN, 1986;KALFAS et al. 2001; MOLANDER et al., 1998; PECIULIENE et al., 2001; SE et al., 1995; SUNDE, et al., 2002; SUNDQVIST et al., 1998; WALTIMO et al., 1999 Medicação intra-canal está indicada na maioria dos casos ESTRATÉGIA ANTIMICROBIANA Remoção da camada residual (EDTA – 3 minutos) Irrigação Secagem Preenchimento do canal com medicação Ca (OH)2 Ca (OH)2 + Iodo (MACHTOU, REIT, 2006; MOLANDER et al., 1998; SAFAVI et al., 1990) Selamento coronário Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Tratamento antimicrobiano Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico Nova obturação Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Nova obturação Guta-percha associada a cimento Técnica de condensação ou plastificação Nível da instrumentação (C.R.T.) 1,0 mm aquém Retratamento Endodôntico Não-cirúrgico – Nova obturação
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