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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 Projeto de Trabalho: Aproveitamento pedagógico de um ambiente não escolar Nome: MAICON DOUGLAS FEIJO BARROSO RA: 1609498 IZAQUEL FEITOSA DA SILVA: RA: 1642787 EBSON CAMPELO DA SILVA RA: 1642440 WELLEM CARNEIRO SOARES RA: 1646926 DEBORA LIMA SOARES DE SOUZA RA:1621042 DIRLEISE OLIVEIRA DE MELO LUCENA RA:1644063 ROMYLA ESTEFANY DE S. RODRIGUES RA:1603583 MARCELA CAVALCANTE DA SILVA RA:1621435 MAIK DE SOUZA BREGUEDO RA;1641664 Acrelândia – AC 2016 Observação e Projeto 2° postagem da matéria de Prática de ensino: Observação e Projeto. 2016 PC Unip Interativa 01/01/2016 PROJETO DE TRABALHO: APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em História, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto. Acrelândia 2016 Sumário 1.INTRODUÇÃO.................................................................................5 2.OBJETIVOS.....................................................................................8 2.1 OBJETIVO GERAL......................................................................8 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................8 3. DESENVOLVIMENTO....................................................................8 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................9 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................10 3.2.1 Ambientes e Público-alvo...........................................................10 3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos...........................10 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas................................11 3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma..............................13 4. AVALIAÇÃO ...................................................................................14 4.1 RESULTADOS ESPERADOS.......................................................14 5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................14 REFERÊNCIAS..... ..............................................................................15 1.0 INTRODUÇÃO Ao longo dos anos a educação no Brasil se dá no período da colonização do país pelos portugueses, por meio da atuação dos jesuítas que tinham como objetivo primeiro catequizar os nativos que aqui habitavam. Assim, o ensino ministrado pelos jesuítas é completamente alheio as necessidades da colônia, ou seja, sua função era simplesmente proporcionar ao morador da colônia a cultura geral básica não qualificando para o trabalho, como explica Veigas: “Os jesuítas foram os principais educadores de quase todo o período colonial, atuando, aqui no Brasil, de 1549 a 1759. No contexto de uma sociedade de economia agrário-exportadora dependente, explorada pela Metrópole, sem diversidade nas relações de produção, a educação não era considerada um valor social importante. Servia de instrumento de dominação da colônia pela aculturação dos povos nativos. A tarefa educativa estava voltada para a catequese e instrução dos indígenas, mas para a elite colonial um outro tipo de educação era oferecido. Assim, os índios e negros foram catequizados e os descendentes dos colonizadores foram instruídos”. (2000, p. 40). Por este motivo, no período colonial os que pretendiam concluir seus estudos procuravam estudar fora do país como, por exemplo, estudar Direito na Universidade de Coimbra ou Medicina na Montpellier na França, tais cursos eram destinados unicamente as elites. Assim, quem estudava fora do país durante esse período era o filho do Barão, dos grandes proprietários de terras da colônia o índio e o negro não tinham privilégios. Dessa forma, deve-se levar em consideração que a mão-de-obra na época do Brasil colônia era a escrava, ou seja, eram os índios juntamente com os negros que faziam o serviço pesado. Portanto, não havia motivo por parte dos colonizadores em qualificar os escravos, posto que, estes nasceram sem alma, por isso sua função era simplesmente trabalhar e nada mais. “O plano Ratio Studiorum dominou a educação no Brasil até a expulsão dos jesuítas pó Pombal em 1759. Após os jesuítas, não ocorreram no país grandes movimentos pedagógicos, como são poucas as mudanças sofridas pela sociedade colonial durante o Império e a República. Pombal tentou secularizar a educação no sentido de que ela fosse assumida pelo Estado, ocorrendo uma desorganização ao substituir o controlado e organizado sistema jesuíta. Pedagogicamente, esta nova organização representou um retrocesso”. (Idem, 2000, p. 42). Com a expulsão dos jesuítas fortalece no Brasil, o ensino Tradicional. O país passa de um Estado de total escravidão para um Estado semi-escravo, pois com a chegada dos imigrantes a forma de exploração também muda, tendo em vista a demanda do mercado que agora exige uma mão-de-obra diferente e qualificada. Assim, segundo Veiga: “A Pedagogia Tradicionalista leiga refletiu-se, evidentemente, nas disciplinas de natureza pedagógica do currículo das Escolas Normais, que, ao final do século XVIII, estavam disseminadas por quase todas as províncias”. (2000, p. 45) No período de 1930 a 1945, o Brasil passa por um período de transição, tanto no econômico, como no político, social e principalmente no educacional. A crise mundial provocou no Brasil a crise cafeeira, desencadeou movimentos de reorganização das forças econômicas e políticas. Essa fase representou a instalação de setores sociais que visavam derrubar o sistema oligárquico e implantar uma nova forma de Estado no país. Assim, no que tange a educação argumenta Veiga: “O governo revolucionário de 1930, Vargas institui o Ministério da Educação e Saúde Pública. Em 1932 é lançado o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, preconizando a reconstrução da social da escola na sociedade urbana e industrial. A educação é percebida como instrumento de ação política contra a ordem vigente, como meio de recomposição do poder político”. (2000, p. 47). Com o movimento dos pioneiros vários debates sobre a forma de ensino são realizados a fim de que se buscasse uma educação de qualidade. Assim, o período de 1930 a 1945 é marcado pelo equilíbrio entre as influencias das concepções humanista tradicional (representada pelos católicos) e humanista moderna (representada pelos pioneiros). Ao primeiro na visão tradicional, a educação centra-se no adulto (no educador), no intelecto, no conhecimento. Enquanto, a segunda visão a moderna, focalizava o processo educativo na criança, ou seja, no educando, na vida, na atividade. É o que enfatiza Veiga com relação ao escolanovismo: “A característica mais marcante do escolanovismo é a valorização da criança, vista como ser dotadode poderes individuais, cuja liberdade, iniciativa, autonomia e interesses devem ser respeitados. O professor passou a ser um auxiliar do desenvolvimento livre e espontâneo da criança; é ele um facilitador de aprendizagem. Os processos de transmissão-recepção são substituídos pelo processo de elaboração pessoal e o saber é centrado no sujeito cognoscente e não mais no objeto do conhecimento. A valorização do clima de harmonia na sala de aula é uma forma de vivência democrática”. (2000, p. 50). Todavia, no período de 1964, tem-se no país uma fase marcada por movimentos que alteram a ideologia política até então vigente, muda-se a forma de governo e educação no Brasil. O governo queria um modelo político e econômico que desenvolvesse o crescimento sócio-econômico do país de forma acelerada. E, mais uma vez a educação passa a desempenhar papel primordial nesse processo de desenvolvimento do país. Assim, o ano de 1964 é marcado por dois momentos segundo Romanelli (2007), o primeiro corresponde à implantação do regime militar e o segundo se caracteriza pela adoção de medidas para enfrentar a crise e adequar o planejamento da educação ao Plano Nacional de Desenvolvimento. Neste sentido para a autora: “As relações que podem existir entre o sistema educacional e o sistema econômico são, assim, mas profundas: elas se medem não apenas em termos de defasagem, mas também em termos de exigências reais do modelo econômico. Ambas determinam o grau de avanço ou de atraso da escola. O fato de o progresso tecnológico não ser o fator dinâmico do desenvolvimento tem conseqüências para a evolução do sistema educacional, na medida em que este, percebendo a defasagem em que se situa, em relação àquele, se propõe mudanças. Mas, estas serão feitas em função das reais exigências daquele. Por outro lado, pode dar-se que, em relação ao sistema educacional, a demanda social, ao comandar a expansão social, não venha a propor um modelo novo de educação. No caso brasileiro, as mudanças ocorridas na escola, em atendimento as exigências da demanda, foram predominantemente quantitativas. Precisamente como aconteceu com os padrões de consumo, os padrões de educação foram determinados pelo fator demanda. A estratificação social e a herança cultural pesaram como elementos predominantes na escolha do tipo de educação escolar a prevalecer”. (2007, p. 56) Por este motivo, o período de 1960 e 1968 é marcado pela crise da Escola Nova e pela implantação do novo modelo educacional, ou seja, a tendência tecnicista, que segundo Veiga: “Esta tendência tem como núcleo de suas preocupações a racionalização do processo produtivo, pela organização do trabalho, transfere para a gerência o controle realizado pelo produtor. Com isso ocorre a fragmentação e empobrecimento do conteúdo do trabalho que se torna automatizado e desinteressante, de modo a exigir o controle externo. O pressuposto que embasa esta pedagogia está na neutralidade cientifica inspirada nos princípios da racionalidade, eficiência e produtividade. Busca-se a objetivação do trabalho pedagógico, da mesma forma como ocorreu no trabalho fabril. Instala-se na escola a divisão do trabalho sob a justificativa da produtividade, propiciando o parcelamento e a fragmentação do processo de ensino”. (2000, p. 58). Assim, com o fim da ditadura militar e a nova Republica abre-se caminho para a produção intelectual do conhecimento cientifico. Os pensadores de uma nova pedagogia, ou seja, mais democrática passam agora a discutir as novas tendências educacionais onde professores e alunos atuam juntos não mais existindo exclusão por parte destes com relação ao conhecimento dos seus alunos. 2.0 OBJETIVOS 2.1 Objetivos gerais O local utilizado nesse projeto são para a utilização do ambiente- não escolar como uma forma de aprendizado criativo e também diferenciado, tornando o aprendizado e aula divertido e de certa forma mais produtiva. Assim fazendo o uso da área para aproveitamento em varias matéria como artes, geografia, historia e matemática. 2.2 Objetivos específicos De certa forma, é esperado que: - o projeto feito seja utilizado nas escolas para que se haja um aprimoramento na educação e no aprendizado. - inovar e acrescentar isso ao cotidiano do professor e junto com vários métodos utilizados na pratica de ensino aos alunos. - Transmitir um melhor aprendizado ao aluno assim fazendo futuramente um melhor estudante e um melhor profissional. - incentivar o aluno a conhecer mais sobre a atividade desenvolvida e trazer um melhor aproveitamento do conteúdo ali mostrado. 3.0 DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão bibliográfica Acompanhando as mudanças sociais, econômicas e políticas que vêm ocorrendo nos últimos anos no âmbito da sociedade, verificamos o crescente aparecimento de espaços educacionais diferenciados da escola, ou seja, os espaços não formais de educação. Esses espaços buscam, através da filantropia, chegar àquelas pessoas que estão à margem de qualquer processo educativo, a não ser o da família, mas muitas vezes nem a esse têm acesso, sendo completamente negligenciado à um direto que lhe é subjetivo. Com o constante desenvolvimento do terceiro setor, no qual a sociedade civil passa a ter responsabilidade pelas questões sociais, as organizações não- governamentais nos últimos dez anos estão ganhando visibilidade pública. Estes organismos passam a ter crescente relevância na prestação de serviços e ampliam sua presença e atuação na sociedade, tornando-se essenciais para o exercício das atividades do Estado junto à 5 população, desenvolvendo ações de preservação ambiental3 e de promoção dos direitos humanos. Sobre o terceiro setor, Carlos Montaño (2007) explica que: Quando os teóricos do terceiro setor entendem este conceito como superador da dicotomia público/privado, este é verdadeiramente o terceiro setor, após o Estado e o mercado, respectivamente: o desenvolvimento de um novo setor que viria dar respostas que supostamente o Estado já não pode dar e que o mercado não procura dar. . (MONTAÑO, 2007, p.54). Gohn (2006) estabelece as seguintes características de práxis pedagógica em processos de educação não-formal: é aquela em que se aprende via processos de compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações coletivas cotidianas carregadas de valores e culturas próprias; o grande educador é o “outro”, aquele com quem interagimos ou nos integramos; os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, ou seja, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interativos intencionais, guiado à luz das diretrizes de dados grupo. Além disso, a educação não-formal socializa os indivíduos, desenvolve hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem, segundo valores e crenças da comunidade. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constroem no processo interativo, gerando um processo educativo. Nesses espaços de educação não-formal o pedagogo tem como meta principal, a de propiciar ao sujeito a construção da sua identidade, comprometido com a formação humana. Atuando com projetos sociais e de promoção de cidadania, defendendo o meio ambiente e os direitos das minorias, além desenvolver trabalhos contra a discriminação. Na educação não-formal o pedagogo amplia as possibilidades de ensino ao oferecer outros espaços para aprendizagem,tendo assim maior flexibilidade com relação a tempo, espaços e métodos. 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2.1Ambientes e público-alvo O projeto é destinada ao 6° e 7° do Ensino Fundamental da Escola Jose Valmir de Lima. O ambiente não escolar escolhido, para realizar a etapa do projeto de trabalho de aproveitamento pedagógico, é a Pracinha do Thaumaturgo. A pracinha contém uma quadra poliesportiva, uma academia, uma quadra de areia, três casinhas com acentos e mesas. A pracinha fica localizada na Rua. Olímpio da silva gomes nas proximidades da Escola José Valmir de Lima. Funciona atualmente como apenas quadra de eventos esportivos promovidos pela população. 3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos O tema transversal, pluralidade cultural, será desenvolvido em todas as etapas do projeto nas três disciplinas participantes com os seguintes focos: - Sociologia: refletir sobre a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa presente na vida humana com ênfase na compreensão, valorização e respeito mútuo. - Educação física: estudar os esportes coletivos levando o aluno a compreender que cada membro do grupo, com suas diferenças, contribuem para a conquista de um resultado positivo para a equipe; - Artes: aprender sobre as danças regionais brasileiras sob um olhar reflexivo a partir da compreensão de que, a cultura humana manifesta a sua diversidade nas expressões artísticas 3.2.3 Propostas de ação e estratégias didáticas Etapa 1: Aprender e refletir Nesta etapa os alunos receberão o conteúdo do projeto na sala de aula da Escola José Valmir de Lima O tema, em cada disciplina, será exposto em forma de debate, propiciando aos alunos momentos para que possam expressar suas opiniões e visões em relação ao conteúdo. O professor levará o aluno a refletir a partir da realidade individual, familiar e local para a realidade mundial promovendo assim uma compreensão ampla de que a diversidade está presente em toda a vida humana. Na disciplina de sociologia, professor apresentará ao aluno as diversas culturas existentes no mundo, refletindo sobre as características peculiares de cada uma, focando a necessidade da compreensão, valorização e respeito. Sob a mesma ótica, serão discutidas as diferenças raciais, linguísticas e religiosas. Na disciplina de Educação física os alunos serão levados a perceber que, os esportes coletivos exigem a participação efetiva de cada membro para se atingir um objetivo. Cada membro é importante. Cada membro representa uma diferença. O conjunto dessas diferenças forma uma unidade, forma uma equipe. Na disciplina de Artes o professor conduzirá uma reflexão acerca da diversidade cultural manifestada na expressão artística da dança. Os alunos conhecerão, através da pesquisa, as danças regionais brasileiras. - Etapa 2: Pesquisar, elaborar trabalhos Os alunos, em seus respectivos anos letivos, serão divididos em grupos de trabalho para a realização de pesquisas e trabalhos. As pesquisas serão feitas no horário da aula da disciplina, usando a biblioteca e o laboratório de informática da escola. A pesquisa deve ser simples e objetiva. Após a pesquisa, os grupos deverão entregar um trabalho simples aos professores. A partir das pesquisas, os alunos realizarão a explanação dos conteúdos, em sala de aula, para os demais colegas de turma. - Sociologia: cada grupo pesquisará uma cultura mundial. A pesquisa deve conter: o nome do país, a língua ou línguas utilizadas, costumes e tradições, as religiões, a raça. Ex: cultura japonesa, cultura africana, cultura brasileira; - Educação Física: cada grupo pesquisará um esporte coletivo. A pesquisa deve conter: a modalidade coletiva, a origem, as funções dos membros da equipe; - Artes: cada grupo pesquisará uma dança regional brasileira. A pesquisa deve conter: região de origem, tipo de dança, a técnica da dança -Etapa 3: Expor o assunto pesquisado Os alunos farão a exposição do assunto pesquisado, em cada disciplina pertencente ao projeto, para os demais colegas de turma. Ao final das exposições o professor de cada disciplina fará a proposta da etapa 4: promover uma Manhã de Integração Cultural, Artística e Esportiva na Sociedade Beneficente Cultural e Esportiva Olímpio. - Etapa 4: Realiza a Manhã de Integração Cultural, Artística e Esportiva na Sociedade Beneficente Cultural e Esportiva Olaria. A Manhã de Integração Cultural acontecerá em data agendada Posteriormente com a Sociedade Olaria. O evento será aberto aos pais e familiares dos alunos. Para a realização da Manhã de Integração Cultural os alunos, do 6º e 7º a no, serão divididos em três equipes: - equipe do painel - equipe do esporte e - equipe da dança. A equipe do painel ficará responsável em elaborar o painel da diversidade com recortes de revistas, ilustrando a pluralidade cultural, os esportes coletivos e as danças regionais brasileiras. O painel será colocado no pátio da sede da Sociedade em local visível e de fácil acesso. A equipe dos esportes organizará um esporte coletivo para ser praticado, pelos alunos da equipe, durante a realização da manhã cultural. A equipe da dança escolherá uma dança regional para ser executada, pelo alunos da equipe, durante a realização da manhã cultural. Todos os aluno e participantes do evento deverão usar trajes típicos de uma cultura, país ou de um esporte. A Manhã Cultural terá a seguinte programação: 8:00 Recepção dos participantes trajados 8:30 Realização do jogo do esporte coletivo escolhido pelos alunos 9:40 Lanche promovido pela escola e servido no restaurante da sede 10:15 Apresentação da dança regional escolhida pela equipe no pátio da sede 10:50 Contemplação do painel construído 11: 00 Encerramento com o abraço Os alunos e participantes deverão assistir o jogo coletivo na arquibancada e prestigiar a dança regional no pátio. Todos serão convidados pelos professores das disciplinas a visitar o painel construído pelos alunos para realizar uma contemplação. Os professores farão uma leitura do painel e deixarão como mensagem final a importância de compreender, valorizar e respeitar a diversidade. Em seguida todos serão convidados a encerrar com um abraço comunitário comprometendo-se a respeitar mutuamente. 3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma O projeto será desenvolvido em seis semanas: 1ª semana O conteúdo será refletido em sala de aula nos horários das aulas das disciplinas de Sociologia, Educação Física e Artes 2ª semana Os alunos realizarão pesquisas durante os horários das aulas das disciplinas de Sociologia, Educação Física e Artes 3ª semana Exposição dos conteúdos pesquisados pelos alunos nos horários das aulas das disciplinas de Sociologia, Educação Física e Artes 4ª semana Os alunos prepararão as atividades que serão realizadas na Manhã de Integração Cultural: construção do painel; ensaio da dança e treino do esporte coletivo 5ª semanaRealização da Manhã de Integração Cultural na Sociedade Olaria a partir das 8:00 até às 11:00 horas 6ª semana Exposição dos trabalhos, painel e fotos do projeto na comunidade escolar 4.0 Avaliação Ao final do projeto, espera-se que o aluno tenha assimilado a compreensão de que, a diversidade está presente na sociedade humana, sendo capaz de observar esta pluralidade no contexto individual, local, regional e mundial. É esperado ainda que, ao praticar o esporte coletivo, e executar a dança regional, o aluno tenha compreendido algumas expressões da diversidade abrindo- se para a atitude de respeito mútuo e valorização das diferenças. A avaliação deste entendimento se dará pela observação do comportamento dos alunos dentro da comunidade escolar, ou seja, na sala de aula, na prática das atividades esportivas e artísticas e outros eventos que ocorrem na escola. O aparecimento de situações de preconceito, bullyng, desrespeito, será indicativo da necessidade de se trabalhar novamente o tema. 4.1 Resultados esperados Como produto final do projeto realizado, será organizado uma exposição no pátio da escola, dirigida a toda a comunidade escolar, com todo o conteúdo do projeto: - o painel da diversidade construído pelos alunos; - os trabalhos de pesquisas que foram entregues aos professores; - fotos da Manhã de Integração Cultural destacando o esporte coletivo, a dança e o abraço comunitário. 5.0 Considerações finais A proposta deste projeto de aproveitamento de um ambiente não escolar, envolvendo três disciplinas, em um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, oferecendo ao aluno situações reais de aprendizagem, contribuirão de maneira positiva para provocar nos alunos uma reflexão profunda sobre o tema da pluralidade cultural. Durante as etapas o aluno será levado a refletir de maneira espontânea, lúdica, usando suas próprias habilidades físicas, artísticas e intelectuais. A integração das disciplinas de Sociologia, Educação Física e Artes proporcionará ao aluno uma expansão do assunto, conduzindo-o naturalmente ao processo de formar a sua própria consciência moral e ética. Referencias: GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p 27-38, jan./mar. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405.pdf . Acesso em: 10 de NOV. 2016. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2007. ALLPORT, Gordon. The nature of prejudice. In: BUENO, Chris. As razões e origens do preconceito. Disponível em:< http://pre.univesp.br/origens-do-preconceito#.VjEiGpPQQjM>>. Acesso em 11/11/2016. 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