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APRESENTACAO DA AULA 2

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CCA0784 – F OTOJORNALISMO 
Aula 2: O surgimento das agências 
AULA 2: O surgimento das agências 
1. O desenvolvimento tecnológico e a popularização da fotografia na imprensa provoca 
novas linguagens; as fotografias de fait divers disseminadas nos veículos de imprensa; 
2. Associação de Brady: erros e acertos; 
3. O surgimento das principais agências (Deuphot, Magnum, Reuters, Amazon): 
os novos modelos de produção e distribuição de imagens; 
4. Fotoagências brasileiras: Ágil Fotojornalismo, F4 e Tyba; 
5. As news agencies como principais fontes de imagens fotográficas para a imprensa – 
velocidade, precisão e impacto: a necessidade de um mercado onipresente; 
6. O papel dos fotógrafos independentes. 
O surgimento das agências; o papel dos fotógrafos independentes 
Sumário 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento tecnológico e a popularização da fotografia 
na imprensa provoca novas linguagens 
Fotojornalismo 
• O desenvolvimento tecnológico e da fotografia, enquanto meio 
de expressão humanista, ou de livre expressão, ou como 
verdade interior, fortalecem a atividade profissional e 
valorizam-na como mensagem visual ao longo das primeiras 
décadas do século XX. 
 
• Em relação ao fotojornalismo, os conflitos bélicos foram uma 
enorme fonte inspiradora para o trabalho dos fotógrafos 
documentais e de imprensa. As agências de fotografia tiveram 
um grande fortalecimento por causa do crescimento e 
diversidade da sua oferta aos veículos de imprensa. 
 
• Os avanços tecnológicos continuam em andamento provocado 
pela efervescência produtiva. Entram no mercado as câmeras 
reflex direto ( o visor reflete exatamente a imagem que será 
fotografada, sem nenhum efeito de paralaxe). 
Foto: Ana Nascimento 
AULA 2: O surgimento das agências 
Foto: Ana Nascimento 
O desenvolvimento tecnológico e a popularização da fotografia 
na imprensa provoca novas linguagens 
Fotojornalismo 
• A partir de 1940, outros temas entram na pauta fotográfica, surgindo a fotorreportagem (um 
conjunto de fotos contam um assunto visualmente), o valor estético soma-se ao informativo na 
produção fotojornalística e documental. A necessidade de inserir na narrativa informativa elementos 
estéticos dá à fotografia um valor de expressão artística. 
• Em um outro caminho, acontecem ainda as mais profundas formas de expressão fotográfica. No bojo 
da convencionalização e da rotinização do trabalho fotojornalístico surge a banalização das 
fotografias de imprensa e da produção em série de imagens de fait divers. 
• A despeito das muitas tentativas de se ir além das rotinas e convenções em relação ao que é 
entendido como correto no campo da fotografia, essas duas linhas somadas à foto-ilustração (foto 
institucional, foto glamour e a foto beautiful people) irão moldar o trabalho do fotojornalista de então 
até a atualidade. 
AULA 2: O surgimento das agências 
• O freelancer Mathew Brady (ex-fotógrafo oficial do candidato Lincoln) e seus colaboradores 
Alexander Gardner, Timothy O’Sullivan e George Barnard se destacaram na cobertura 
fotográfica da Guerra da Secessão pela proximidade com o tema e organização da cobertura 
fotográfica para distribuição do material. 
• A construção visual do ambiente de guerra faz parte das práticas desse período. Alexander 
Gardner ficou conhecido por rearranjar um corpo de um sulista na célebre foto de um soldado 
morto: “A Casa de um Atirador Especial Rebelde”. Nasce a foto montada, produzida. 
• Brady, que quase não fotografava, colocava seu crédito na maioria das fotografias que 
disponibilizava. Esse gesto causou desconforto em seus colaboradores, provocando os 
primeiros questionamentos sobre direito e crédito autorais. 
A cobertura da Guerra da Secessão por Mathew Brady e seus colaboradores 
Associação de Brady 
Fotojornalismo 
AULA 2: O surgimento das agências 
Associação de Brady 
Fotojornalismo 
A Casa de um Atirador Especial Rebelde – Mathew Brady, 1861 
AULA 2: O surgimento das agências 
Associação de Brady 
Fotojornalismo 
Guerra da Secessão – Mathew Brady, 1861 
AULA 2: O surgimento das agências 
Associação de Brady 
Fotojornalismo 
Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, fotografado por Mathew Brady, 1862 
AULA 2: O surgimento das agências 
• A valorização das fotografias pelos meios impressos impulsiona a criação das agências de 
fotografia na Europa e nos Estados Unidos. Na década de 1930, Erich Salomon, considerado o 
pai do fotojornalismo, funda a primeira agência de fotografias de que se tem notícias: a 
Deuphot. Em 1935, foram fundadas a Black Star e Associated Press, que implementou um 
serviço de transmissão de fotos. 
• A Magnum foi criada em 1947 por grandes expoentes da fotografia autoral: Henri Cartier-
Bresson, Robert Capa, David Seymour (Chim) e George Rodger. Todos com o mesmo propósito: 
propriedade dos originais, direito à assinatura, direito ao controle da edição do trabalho e 
tempo para desenvolver os projetos fotográficos. Organizou-se em forma de cooperativa e está 
em atuação até hoje. Sempre contou com o trabalho de grandes nomes da fotografia mundial, 
como o brasileiro Sebastião Salgado. 
Valorização das fotografias de imprensa 
Surgimento das primeiras agências de fotografia 
Fotojornalismo 
AULA 2: O surgimento das agências 
• A agência Reuters inicia a disponibilização de fotografias em 1946. Logo após, nos anos 1950, 
há um acirramento na competição entre as agências por ocupar espaço nas dezenas de 
publicações ao redor do mundo. 
• A United Press International (UPI) e a Associated Press (AP) com pesados investimentos no 
campo tecnológico de transmissão iniciam uma era de competição colocando o tempo como 
adversário maior. 
• O mercado fotojornalístico entra no escopo do quarto poder conferido aos news media. 
O realismo conferido à fotografia vai provocar, imbuído pelo jornalismo sensacionalista, a 
divulgação de imagens truncadas, manipuladas. O The New York Times, em 5 de Outubro de 
1969, publicou uma sequência de fotos do David Douglas Duncan em que Nixon surgia com 
expressões ruins. 
Surgimento das primeiras agências de fotografia 
Fotojornalismo 
AULA 2: O surgimento das agências 
Foto-reportagem 
Fotojornalismo 
Presidente Nixon. Foto: David Douglas Duncan/The New York Times, 1969 
AULA 2: O surgimento das agências 
• O surgimento de veículos representando esses diversos 
tipos de imprensa constituiu um dos motivos da 
banalização e disseminação da foto-ilustração. 
• No entanto, o número de agências de fotografia no 
mundo é uma resposta à demanda de veículos ávidos 
por todo o tipo de fotografias, nas linhas factual, 
humanista, autoral, documentarista ou sensacionalista. 
Surgimento das primeiras agências de fotografia 
Fotojornalismo 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Dephot 
Fotojornalismo 
Robert Capa, 1931 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Black Star 
Fotojornalismo 
Eugene Smith, 1951 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Magnum 
Fotojornalismo 
Robert Capa, 1954 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Magnum 
Fotojornalismo 
David Seymour (Chim), 1948 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Magnum 
Fotojornalismo 
Colaboradores, 1966 
AULA 2: O surgimento das agências 
Fotoagências brasileiras 
Fotojornalismo 
• Muitos foram os fatores que contribuíram para o movimento de agências, o mais importante 
é que havia por parte da sociedade um desejo enorme de saber o que se passava, conhecer o 
país e seu povo, repensar o Brasil na perspectiva de uma nova ordem democrática. 
 
• Essa onda aconteceu até a morte de Tancredo Neves e a posse de Sarney na Presidência da 
República. As forças conservadoras se realinharame o interesse pela notícia foi diminuindo. A 
informação diferenciada e baseada nos movimentos populares – oferecida pelas -agências –
deixou de ter valor para a grande imprensa. Ressalta-se que a grande imprensa sempre foi a 
clientela mais importante das agências. E só continuou no mercado quem foi fazer assessoria 
de imprensa bem remunerada ou institucional. 
 
• No movimento das agências no Brasil, destacamos: a F4, a Ágil e a Tyba. 
Do mundo ao Brasil 
AULA 2: O surgimento das agências 
Fotoagências brasileiras 
Fotojornalismo 
• Agência F4 (São Paulo): Em 1970, um grupo de repórteres fotográficos resolveu fundar a 
agência, cujo objetivo era a valorização da profissão, a defesa dos direitos patrimoniais do 
autor, a implantação de um novo contrato de licença de reprodução, e a produção de seus 
próprios assuntos independente das redações. 
• A F4 iniciou em São Paulo com Juca Martins, Nair Benedicto e Ricardo Malta, em seguida no 
Rio de Janeiro com Ricardo Azoury, Cynthia Brito, Delfim Martins, Daniel Augusto Jr., Rogério 
Reis, J. R. Ripper, Maurício Simonetti, Salomon Cytrynowicz, Zeca Guimarães, Stefan Kolumban, 
Zeka Araujo, Paula Simas, Juan Pratginestos, Miguel Chikaoka, Aristides Alves, Saulo Petean. 
Profissionais engajados em uma filosofia de trabalho voltada para a documentação social e 
econômica do povo brasileiro, a agência se manteve por mais de uma década produzindo 
ensaios e reportagens, foram publicados em jornais, revistas e livros no Brasil e exterior. 
Do mundo ao Brasil 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência F4 
Fotojornalismo 
Time da F4 – São Paulo 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência F4 
Fotojornalismo 
Foto: Juca Martins, 1985 
AULA 2: O surgimento das agências 
Fotoagências brasileiras 
Fotojornalismo 
• Ágil Fotojornalismo (Brasília) : Milton Guran e Kim Ir Sen fundaram a Ágil no começo de 1980, 
no bojo de um movimento de repórteres-fotográficos pela liberdade de imprensa, valorização 
da informação visual e do jornalismo investigativo, pelo respeito aos direitos autorais e ao 
trabalho do fotógrafo em geral. 
• Faziam parte da Ágil: André Dusek, Beth Cruz, Rolnan Pimenta, Salomon Cytrynowicz, Luís 
Humberto, Waldir Pina, Mailena, Rui Faquini, Juan Pratginestos, Varella e outros. Naquela 
ocasião o país passava pelo regime militar, e a derrubada desse regime e a redemocratização 
do país eram prioridades absolutas da sociedade civil. O fotojornalismo se colocava, então, 
como instrumento de participação nesse processo. 
Do mundo ao Brasil 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência F4 
Fotojornalismo 
Fundadores - 1984 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Ágil Fotojornalismo 
Fotojornalismo 
Milton Guran, 1980 
AULA 2: O surgimento das agências 
Fotoagências brasileiras 
Fotojornalismo 
• Agência Tyba (Rio de Janeiro): Fundada em 1991 pelos fotojornalistas Claus Meyer, Ricardo 
Azoury e Rogério Reis, tem reconhecimento no mercado por sua grande produção documental. 
Claus Meyer deixou um enorme acervo da fauna e flora brasileiras. Rogério Reis e Azoury 
trabalham com os mais variados temas autorais e documentais. 
• Tyba é hoje um banco de imagens nacional com clientes na área editorial, publicitária e 
institucional, representando diversos fotógrafos em todo o Brasil. 
Do mundo ao Brasil 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Tyba 
Fotojornalismo 
Rogério Reis 
AULA 2: O surgimento das agências 
Agência Tyba 
Fotojornalismo 
Projeto Carnaval na Lona - Rogério Reis 
AULA 2: O surgimento das agências 
As News Agencies 
Fotojornalismo 
• O aumento de profissionais e de agências de fotografia culmina na concorrência acirrada do 
mercado de fotojornalismo. Com o advento da televisão muitas revistas no mundo, como a Life 
e a Look, encerram seus trabalhos fechando ainda mais o mercado fotojornalístico. Esta queda 
de demanda por imagens faz as agências e fotógrafos independentes buscarem nichos de 
atuação. 
• O tempo de produção e transmissão passa a se transformar em parâmetro de qualidade na 
rotinização dos fotojornalistas amparados pelos aprimoramentos tecnológicos: “Foto boa é 
foto cedo”. 
O tempo como fator decisivo no fazer fotojornalístico 
AULA 2: O surgimento das agências 
As News Agencies 
Fotojornalismo 
• As agências de fotografia viraram desde meados do século XX até a atualidade fontes de 
imagens para jornais e revistas no mundo inteiro. A todos instantes nos escritórios espalhados 
por todos os continentes as agências e seus colaboradores freelances registram os 
acontecimentos com valores notícias determinados pela mídia. 
• Os meios de comunicação pautam os trabalhos desses fotojornalistas considerando a 
necessidade de um mercado onipresente. 
• Chegamos a um momento no mercado do fotojornalismo mundial em que a fotografia digital 
permite uma velocidade de produção/transmissão on line. Os profissionais no mercado se 
diferenciarão entre si pelo comprometimento ético com a verdade, a qualidade das imagens, 
valor notícia versus impacto e a velocidade com que as imagens são disponibilizadas nos 
meios virtuais. Vivemos cada vez mais num mundo imageticamente onipresente. 
O tempo como fator decisivo no fazer fotojornalístico 
AULA 2: O surgimento das agências 
Assuntos da próxima aula: 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
A fotografia jornalística; 
 
A fotografia documental; 
 
O fotojornalismo contemporâneo.

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