APRESENTACAO DA AULA 5

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CCA0784 – F OTOJORNALISMO 
Aula 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO 
 NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
1. Breve história do jornalismo no Brasil; 
2. O jornalismo regional no Brasil pelas esferas 
política, econômica e das culturas locais; 
3. O desenvolvimento do fotojornalismo numa 
perspectiva regional; 
4. A prática cotidiana do fotojornalismo no 
Brasil. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A história e a prática cotidiana do Fotojornalismo 
nos cenários nacional e regional 
Breve história do jornalismo no Brasil 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• A imprensa teve início no Brasil pouco tempo antes da separação do Brasil de Portugal. 
Essa demora se deu por alguns fatores, entre eles: processo de colonização voltado 
para o setor de produção de bens de consumo para exportação, atraso indígena no 
aprendizado do português, posição atrasada do Brasil frente ao capitalismo mundial, 
falta de urbanização e censura à imprensa por parte de Portugal . 
 
• Apenas com a vinda do príncipe regente, algumas transformações ocorreram no quadro 
do país, como a abertura de portos, criação de museus escolas, investimentos na área 
econômica e urbana. No bojo dessas mudanças, houve a criação da Imprensa Régia, 
que não permitia informações contra religião, governo e bons costumes pregados pela 
Coroa. Em seguida, surgiram os primeiros jornais: A Gazeta do Rio de Janeiro 
(conhecido como chapa branca) e o Correio Braziliense, mais combativo. 
Fotojornalismo 
Breve história do jornalismo no Brasil 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
1810 1811 
• No período anterior ao da independência do Brasil, houve uma proliferação de jornais 
mais baratos para atender à massa analfabeta. Com a revolução Constitucionalista de 
Portugal, 1820, os jornais mais opinativos iniciaram um debate com novas ideias sobre 
a colonização do Brasil, o que despertou um sentimento na população de autonomia e 
nacionalismo, levando ao afastamento de D. Pedro I. 
 
• Com a tecnologia dos prelos, foram surgindo novas e diferentes publicações em finais 
do século XIX, com uma preocupação mais profissional, consolidando a imprensa no 
cenário político. Surgem também as publicações panfletárias, críticas e satíricas, que 
tinham o objetivo de transmitir novas ideologias à população. 
 
• No segundo reinado, a fotografia e a ilustração passaram a entrar nos jornais como 
forma de complementar a informação. A Revista Illustrada é o exemplo de jornal 
panfletário mais popular do século XIX. 
Breve história do jornalismo no Brasil 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
Breve história do jornalismo no Brasil 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• Capa da Revista Illustrada, 1880, com uma 
ilustração de Ângelo Agostini intitulada: 
Emancipação, uma nuvem que não para 
de crescer. 
Breve história do jornalismo no Brasil 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• A imprensa brasileira influenciada pelo modelo de produção jornalístico americano, no início 
do século XX, se desenvolve muito chegando à grande massa, com ideologias voltadas à 
liberdade de imprensa e objetividade. São estabelecidos padrões de produção como o lead, o 
uso da pauta e a padronização gráfica. 
 
• No início da República, o jornalismo deixa de fazer parte de um processo de produção 
artesanal para tornar-se uma empresa estruturada, perdendo seu caráter opinativo e 
assumindo o jornalismo de informação. 
 
• Assis Chateaubriand lança os Diários Associados e é o precursor da implantação da TV no 
país. 
 
• Irineu Marinho funda o Jornal O Globo. 
 
• Surgem, também, jornais produzidos por grupos sociais específicos como a imprensa negra, 
operária e cultural. 
Fotojornalismo 
Breve história do jornalismo no Brasil 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa de O Jornal – primeiro diário de 
Assis Chateaubriand. 
Fotojornalismo 
Breve história do jornalismo no Brasil 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa de O Globo – Irineu Marinho 
Breve história do jornalismo no Brasil 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• Como na Europa e nos Estados Unidos, surgem as revistas ilustradas, com grande destaque às 
fotorreportagens, e as agências de notícias e de fotografia. 
 
• Surgem as duplas de reportagem: repórter e repórter fotográfico, valorizando a fotografia na 
informação visual das notícias. 
 
• Em 1941, surge o Repórter Esso – um programa de rádio para noticiar a Segunda Guerra 
Mundial. Durante seus 27 anos de duração obteve grande audiência. 
 
• A imprensa brasileira acompanhou todos os acontecimentos políticos do país, desde a 
Revolução de 1930, o governo Getulista, a Revolução Constitucionalista, a ditadura, a volta à 
democracia e os governos seguintes, sempre se posicionando de um ou do outro lado. 
 
• A empresas de comunicação contaram sempre com o desenvolvimento tecnológico para a 
produção de seus conteúdos ao longo dos tempos. 
O jornalismo regional no Brasil pelas esferas política, 
econômica e das culturas locais 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• Pela história da imprensa no Brasil percebemos que os veículos de comunicação surgiram de 
iniciativas pessoais, muitas vezes idealistas. Este quadro vai sendo substituído por empresas 
ligadas a partidos políticos, com interesses econômicos específicos até o surgimento do 
jornalismo como empresa – fazendo da publicidade um rendimento maior que a informação. 
 
• Neste contexto, surge o jornalismo regional que tem um papel fundamental por representar a 
identidade de uma região com a incorporação de elementos típicos da cultura local na 
transmissão das informações. Além disso, o jornalismo regional pode ampliar o espaço 
democrático de discussão dos interesses vigentes, fazendo da comunidade um agente da 
construção da nova mídia impressa local. 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
O jornalismo regional no Brasil pelas esferas política, 
econômica e das culturas locais 
• A importância dos veículos de comunicação regional 
impressos não é apenas divulgar as notícias e interesses 
comuns das cidades. Eles são uma forma de caracterizar 
a cultura e o indivíduo das regiões e contribuem no 
desenvolvimento regional e na conscientização do 
espaço público. 
 
• Para Peruzzo, “o local se caracteriza como um espaço 
vivido em que há elos de proximidade e familiaridade, 
os quais ocorrem por relacionamentos (econômicos, 
políticos, vizinhança etc.) e laços de identidades os mais 
diversos, desde uma história em comum, até a partilha 
dos costumes, condições de existência e conteúdos 
simbólicos, e não simplesmente em decorrência de 
demarcações geográficas.” 
Foto: Ana Nascimento 
Fotojornalismo 
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O jornalismo regional no Brasil pelas esferas política, 
econômica e das culturas locais 
• A definição de um veículo regional é uma organização 
fundada na perspectiva de uma área de influência, 
onde há circulação de bens materiais,dependente, em 
maior ou menor medida, do exercício do poder e da 
autoridade social, inclinada ao mercado de bens e 
serviços. Leva em conta, também, a extensão das áreas, 
o perfil demográfico e de urbanização, as vantagens 
coletivas da utilização de determinado espaço e 
determinadas estruturas. 
Foto: Ana Nascimento 
Fotojornalismo 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
O jornalismo regional no Brasil pelas esferas política, 
econômica e das culturas locais 
• Os jornais do interior, portanto, são importantes meios 
de informação local com características definidas: 
 
a) Tendência de alinhamentos de forças políticas no 
exercício do poder; 
 
b) Em geral, muitas redações de jornais do interior 
sofrem com a falta de profissionais qualificados, 
inclusive jornalistas práticos sem formação acadêmica; 
 
c) Característica predominantemente de mercado, ou 
seja, em sua maioria os órgãos informativos tendem a 
ser rentáveis. 
Foto: Ana Nascimento 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento do fotojornalismo numa perspectiva regional 
 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• A práxis do fotojornalismo no mundo, no Brasil e nas cidades sofreu alterações ao longo dos 
anos. Assistimos à supervalorização da fotografia de imprensa nas revistas, principalmente, 
com a geração mítica de fotógrafos que deixaram a herança da proximidade e do instante 
decisivo. As agências de fotografia e essas publicações impuseram uma formalização no 
fotojornalismo baseado na perfeição e no extraordinário, que só viria a se modificar com o 
advento da televisão. Foi o período das grandes fotorreportagens. 
 
• Para atender as necessidades das empresas de comunicação, as grandes fotorreportagens 
foram o meio de oferecem aos seus públicos produtos diferenciados, tendo como principais 
características o internacional, o sensacional e a atualidade. Os fotojornalistas se valeram, 
portanto, desse modelo para obter condições bastante generosas de trabalho e notoriedade 
no mercado. Fase glamour da fotografia de imprensa. 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento do fotojornalismo numa perspectiva regional 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• As grandes fotorreportagens, então, foram cedendo espaço para o que se passava localmente. 
O foco ainda estava em encontrar o assunto chocante, o assunto de sociedade, mas falando 
um pouco mais sobre a existência cotidiana das pessoas. 
 
• No Brasil, as revistas que sempre escoavam as fotorreportagens internacionais e nacionais 
foram acabando e surgindo as semanais, fortalecendo os jornais nacionais e os regionais. 
 
• Desde então, os grandes jornais nacionais – do eixo São Paulo e Rio de Janeiro, basicamente –
dão maior destaque aos assuntos de relevância para o país, deixando as notícias locais para o 
caderno de Cidades. As fotografias publicadas primam pela sua legibilidade e servem, muitas 
vezes, para mostrar o significado e a importância do evento em questão. Essas empresas 
contam com sucursais nas principais capitais: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• Definimos como imprensa regional aquela ligada a um 
território geográfico, como a região, uma cidade ou 
local onde as pessoas constroem suas vidas. Ela vêm se 
fortalecendo ao longo dos anos, considerando que são 
um importante instrumento de informação na mão dos 
grupos econômicos influentes. 
 
• Os veículos regionais, portanto, conferem aos assuntos 
e personalidades locais grande destaque. O 
fotojornalismo regional se desenvolveu ao longo dos 
anos absorvendo os avanços tecnológicos e as 
linguagens fotojornalísticas dos grandes centros. Foto: Ana Nascimento 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento do fotojornalismo numa perspectiva regional 
• Com o advento da fotografia digital, percebe-se hoje uma tendência dos jornais em publicar 
fotografias de pessoas comuns, amadoras, tendo em vista que podem oferecer imagens de 
eventos não cobertos pela equipe de fotojornalistas. Os celulares e câmeras compactas 
produzem imagens com razoável qualidade de resolução, permitindo, assim o seu uso nos 
veículos de imprensa. 
 
• A despeito dos veículos regionais contarem com estrutura de redação menor em comparação 
aos grandes veículos, vale ressaltar que o fotojornalismo regional utiliza do mesmo 
profissionalismo, agilidade, impacto e informação. Basta dizer que alguns grandes prêmios de 
fotografia foram concedidos para fotorreportagens locais. 
 
• O fotojornalista em nível nacional ou regional é o profissional responsável em registrar as 
notícias visuais, com o ângulo de interesse editorial de cada veículo impresso. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento do fotojornalismo numa perspectiva regional 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Foto: Alexandre Vieira, do jornal O DIA do Rio de Janeiro, recebeu o prêmio Esso/2010 com o trabalho intitulado "FAROESTE CARIOCA" 
e exibe sequência de fotos de um tiroteio na Avenida Brasil, na altura do bairro de Guadalupe, no Rio de Janeiro. 
Fotojornalismo 
O desenvolvimento do fotojornalismo numa perspectiva regional 
• As revistas nacionais que se fortaleceram desde o final do século XX até o atual têm centrado 
suas atenções nos assuntos (política e economia) de importância para o país e para o mundo, 
grandes eventos, além daqueles de relevância para a população: cotidiano, cultura, esporte e 
pesquisas científicas. As fotografias são produzidas pelos fotojornalistas de seus quadros, das 
agências de notícias privadas e públicas ou por profissionais freelances. 
 
• Os jornais do país, de maior circulação nacional, distribuem suas publicações pelas editorias: 
política, economia, geral, mundo, cidades, cultura, esporte, tecnologia e cadernos de 
domingo. As fotografias continuam sendo a alavanca de vendagem e ou leitura das 
reportagens. Nenhum texto reproduz, por melhor que seja, uma notícia em detalhes, 
informação e impacto mais que uma fotografia. Elas são produzidas pelo corpo de fotógrafos 
distribuídos pelas redações locais, pelas agências públicas e privadas e por profissionais 
freelances. 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa do jornal Folha de São Paulo –16/10/2015 
A manchete refere-se ao presidente da Câmara do 
Deputados, mas as fotos principais mostram 
garimpeiro em Pontes/MT e um alagamento em 
Canoas/RS. 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
• As estruturas de redação mudaram ao longo dos últimos anos. Os laboratórios fotoquímicos 
foram substituídos por computadores e softwares de edição de imagens. 
 
• Até então, todas as estruturas de redação possuíam um laboratório de revelação dos filmes, 
negativos ou positivos. Os cromos, filmes positivos, eram utilizados pelos fotojornalistas de 
revistas, pois precisavam de melhor qualidade de imagem. No entanto, os fotógrafos de 
imprensa conheciam as técnicas de revelação, impressão e transmissão, pois em situação de 
viagens ou outras específicas eram eles mesmos que realizavam esse serviço. 
 
• Com o advento da fotografia digital, os fotojornalistasdevem dominar as técnicas de 
produção de fotografia digital, os editores de imagem (Photoshop ou Lightroom) e as 
tecnologias de transmissão para lidarem com seu maior inimigo atual: o tempo. 
Capa do jornal Diário da Manhã (GO)- 16/10/2015 
A manchete e as fotos principais mostram um 
projeto da fotógrafa alemã Julia Fullerton-Batten 
que reencena histórias reais de crianças criadas 
por animais. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
• Nunca antes a máxima apreendida pelos fotojornalistas brasileiros foi tão importante: “Foto 
boa é foto cedo”. Se outrora, o tempo de produção das fotografias e de chegada à mesa do 
editor era importante, hoje os profissionais trabalham com este intervalo reduzido a minutos. 
 
• Isso faz com que as rotinas produtivas sejam cada vez mais focadas no tempo, já que os 
jornais contam com estrutura online e de agência, ou seja, as fotos feitas são usadas na 
internet e disponibilizadas em um sistema virtual para uso de quem o desejar. 
 
• O dia a dia das coberturas fotográficas nas principais capitais mudam relativamente. Nas 
maiores capitais, os fotógrafos dos jornais diários são destacados para a produção de fotos 
das pautas locais, com ênfase em grandes eventos, de importância para a cidade e ou estado, 
eventos culturais e os jogos de futebol, que possuem grande relevância. Nas veiculações dos 
fins de semana, segundas-feiras e quintas-feiras, normalmente, as primeiras páginas abrem 
com fotos das partidas mais importantes para os veículos. 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa do jornal O Estado (MS) – 16/10/2015 
A foto principal é de um evento local: “Moto Road 
de volta à Capital.” 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
• Os fotógrafos dos jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo, que possuem maior experiência 
nas coberturas esportivas, são os mais valorizados das equipes e são os destacados para as 
coberturas das Copas do Mundo e das Olimpíadas, portanto, têm melhores salários e maior 
reconhecimento. 
 
• Em Brasília, a realidade é diferente das outras capitais. A jornada ultrapassa as 7 horas 
determinadas pela justiça trabalhista. Em caráter full time, cumprem as agendas do Palácio do 
Planalto, Congresso e geral, sem hora certa para terminar. Os fotojornalistas dos grandes 
jornais nas sucursais de Brasília também têm remuneração acima dos colegas de empresa em 
outras cidades. 
 
• Os fotojornalistas das agências internacionais, Agence France Press, Reuters, Associated Press 
e EFE, estão sediados nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, além de stringers 
(profissionais freelances fixos) nas regiões Norte, Nordeste e Sul. 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa do jornal O Globo/RJ – 16/10/2015 
A foto principal mostra a fila de pacientes 
cardíacos no Instituto Nacional de Cardiologia, 
no Rio. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
• O mercado de fotojornalismo no Brasil não está limitado aos jornais, revistas e agências 
nacionais ou internacionais. Os órgãos públicos, as empresas públicas e as empresas privadas 
de maior porte contam com assessorias de imprensa e, nesse departamento, com o trabalho 
do repórter fotográfico, que vai cobrir as pautas de interesse da empresa. As fotografias são 
usadas nas publicações internas, impressas ou virtuais e encaminhadas à grande imprensa, 
em caso de interesse. 
 
• O que vale destacar na prática diária do fotojornalista é que a rotina está variavelmente 
vinculada à produção de pautas pré-definidas em reuniões de pauta e das pautas surpresas, 
de acordo com a linha editorial de cada veículo ou órgão de comunicação. O fotojornalista irá 
se destacar pelo seu olhar, domínio técnico, sagacidade e capacidade de sintetizar em 
imagens impactantes e informativas as notícias que terá de cobrir no cotidiano. 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Capa do Jornal do Commercio/PE – 16/10/2015 
A foto principal mostra um folião segurando um 
estandarte para ilustrar a manchete. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
Capa do jornal Zero Hora/RS – 16/10/2015 
A foto principal mostra alagamento provocado por 
fortes chuvas na capital gaúcha. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
Capa do jornal O Liberal –16/10/2015 
As fotos principais mostram policiais federais com 
documentos apreendidos no Ministério da Pesca 
em Brasília e funcionários na frente do órgão. 
A foto após a dobra mostra incêndio no bairro 
Guamá da capital Belém. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
Capa do jornal Amazônia/PA – 16/10/2015 
A foto do alto de página é de esporte e relata 
cumprimento de jogadores do Corinthians em 
vitória sobre o Goiás. Após a dobra, a foto mostra 
homem assassinado por jogar pedra em carro, 
em Belém. 
AULA 5: A HISTÓRIA E A PRÁTICA COTIDIANA DO FOTOJORNALISMO NOS CENÁRIOS NACIONAL E REGIONAL 
Fotojornalismo 
A prática cotidiana do fotojornalismo no Brasil 
Assuntos da próxima aula: 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
As estruturas de linguagem 
no fotojornalismo: a matéria, 
o ensaio e a reportagem, a 
fotografia editorial.