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Etica profissional

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Aula 00
Estatuto e Ética dos Advogados p/ OAB 1ª Fase XXV Exame
Professor: Daniela Medeiros de Menezes
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
 
AULA 00 
APRESENTA‚ÌO E CRONOGRAMA DO CURSO 
INTRODU‚ÌO AO ESTUDO DE ƒTICA PROFISSIONAL 
Sum‡rio 
ƒtica Profissional na Prova da OAB ..................................................................... 2	
Cronograma de Aulas .................................................................................... 3	
Metodologia do Curso .................................................................................... 5	
Apresenta‹o Pessoal .................................................................................... 7	
1 - Considera›es Iniciais ............................................................................... 8	
2 Ð Atividade de Advocacia ............................................................................. 8	
2.1 Ð Atos Privativos de Advogado ................................................................................. 9	
2.2 Ð Exce›es ao ius postulandi do Advogado .............................................................. 14	
2.3 Ð Atos nulos ........................................................................................................ 17	
2.4 Ð Procura‹o e Substabelecimento ......................................................................... 18	
3 Ð Direitos do Advogado .............................................................................. 27	
3.1 Ð Direitos e Prerrogativas ..................................................................................... 27	
3.2 Ð Lei 13.245/16 ................................................................................................... 38	
3.3 Ð Lei 13.363/16 ................................................................................................... 40	
4 Ð Lista de Quest›es de Aula ......................................................................... 49	
5 - Destaques da Legisla‹o ........................................................................... 70	
6 - Sœmulas e Jurisprudncia Correlatos ............................................................. 71	
8 - Considera›es Finais ............................................................................... 72	
 
 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
APRESENTA‚ÌO E CRONOGRAMA DE AULAS 
ƒtica Profissional na Prova da OAB 
Iniciamos hoje o nosso Curso de ƒtica Profissional para o XXV Exame da 
OAB, voltado para a prova objetiva, a ser realizada pela Funda‹o Getœlio 
Vargas. 
ƒ hora de iniciar os estudos para a nossa querid’ssima prova! 
O Exame da OAB Ž composto por duas provas. A 1» fase possui 80 quest›es 
objetivas de mœltipla escolha, com quatro alternativas (A, B, C, D), dos mais 
variados conteœdos jur’dicos estudados na gradua‹o. 
Atualmente, essas quest›es est‹o distribu’das entre as seguintes disciplinas: 
Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito do Trabalho, Direito Penal, 
Direito Civil, Direito Empresarial, Direito Internacional Pœblico, Direito Processual 
(Civil, Penal e do Trabalho), Direitos Humanos, C—digo do Consumidor, Estatuto 
da Criana e do Adolescente, Direito Ambiental, Direito Internacional, Filosofia do 
Direito, Estatuto da Advocacia, Regulamento Geral da OAB e C—digo de 
ƒtica e Disciplina da OAB. 
Desse modo, dada a exigncia da OAB e a tendncia que se estabeleceu, 
acreditamos na cobrana de dez quest›es, que corresponde a 12,5% da prova 
objetiva. 
Sabemos que no XXIII e XXIV Exame de Ordem foram cobradas apenas oito 
quest›es, mas a esperana Ž a œltima que morre nŽ? Ent‹o, vamos confiar que 
no XXV Exame de Ordem ser‹o cobradas dez quest›es. 
O que n—s faremos aqui Ž justamente nos preparar para acertar essas dez 
quest›es. 
Aqui n‹o vamos ter problemas com a ementa da disciplina, pois o conteœdo n‹o 
Ž extenso. O edital cobra o Estatuto da Advocacia e da OAB, o Regulamento Geral 
e o Novo C—digo de ƒtica Profissional da OAB. 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Assim, como estudar 12,5% da prova sem perder de vista a quantidade 
disciplinas e demais conteœdos? 
Temos que trazer os conceitos gerais e as regras mais importantes da disciplina. 
Estudar tudo Ž quase imposs’vel, ent‹o estudaremos os assuntos mais cobrados! 
Em ƒtica Profissional, podemos ordenar esses blocos de cobrana do seguinte 
modo: 
 
Em vista das informa›es que levantamos desenvolveremos um Curso objetivo e 
direto, com base nos assuntos mais cobrados em prova. 
Cronograma de Aulas 
O nosso Curso compreender‡ um total de nove aulas, juntamente desta aula 
demonstrativa, distribu’dos conforme cronograma abaixo: 
AULA CONTEòDO DATA 
Aula 00 
Apresenta‹o do Curso, 
Cronograma de Aulas, 
Introdu‹o ao Estatuto da 
Advocacia e da OAB 
Introdu‹o ao Estatuto da Advocacia e da OAB: 
Atividade de Advocacia e Direitos do Advogado 
04.12 
Aula 01 
Inscri‹o na OAB, Est‡gio 
Profissional, Sociedade de 
Advogados e Sociedade 
Inscri‹o na Ordem dos Advogados do Brasil, Est‡gio 
Profissional, Sociedade de Advogados, Sociedade 
Unipessoal de Advocacia e Advogado Empregado 
11.12 
1¼ Direitos do 
Advogado
2¼ Infra›es e 
San›es Disciplinares
3¼ Sociedade de 
Advogados
4¼ Honor‡rios 
Advocat’cios
5¼ Incompatibilidade e 
Impedimentos
6¼ Estrutura e 
Composi‹o da OAB
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Unipessoal de Advocacia, 
Advogado Empregado 
Aula 02 
Rela›es com o cliente, 
Honor‡rios Advocat’cios e 
Advocacia Pro Bono. 
Rela›es com o cliente, Honor‡rios Advocat’cios e 
Advocacia Pro Bono. 
18.12 
Aula 03 
Sigilo Profissional e 
Publicidade Profissional 
Sigilo Profissional e Publicidade Profissional 25.12 
Aula 04 
ƒtica do Advogado, Princ’pios 
Fundamentais, Desagravo 
Pœblico e Incompatibilidade e 
Impedimentos 
ƒtica do Advogado, Princ’pios Fundamentais, 
Desagravo Pœblico e Incompatibilidade e 
Impedimentos 
01.01 
Aula 05 
Infra›es e San›es 
Disciplinares 
Infra›es e San›es Disciplinares 08.01 
Aula 06 
Ordem dos Advogados do 
Brasil 
Ordem dos Advogados do Brasil: Exerc’cio de Cargos 
e Fun›es na OAB. Conselho Federal. Conselho Pleno. 
îrg‹o Especial do Conselho Pleno. Das C‰maras. Das 
Sess›es. Da Diretoria do Conselho Federal. Do 
Conselho Seccional. Das Subse›es. Da Caixa de 
Assistncia dos Advogados. Conferncia e ColŽgios de 
Presidentes. 
 
15.01 
Aula 07 
Elei›es e Mandato 
Elei›es e Mandato: Recursos. 22.01 
Aula 08 
Processo Disciplinar 
Processo Disciplinar: Procedimentos. Tribunais de 
ƒtica e Disciplina. 
 
29.01 
Como vocs podem perceber as aulas s‹o distribu’das para que possamos tratar 
cada um dos assuntos com tranquilidade, transmitindo segurana a vocs para 
um excelente desempenho em prova. 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Eventuais ajustes de cronograma poder‹o ser realizados por quest›es did‡ticas 
e ser‹o sempre informados com antecedncia. 
Metodologia do Curso 
Vistos esses aspectos iniciais referentes a disciplina no Exame de Ordem, vamos 
tecer algumas observa›es prŽvias importantes a respeito do nosso Curso. 
PRIMEIRA, como a disciplina e conteœdo s‹o primordiais para a suaaprova‹o 
vamos priorizar os assuntos mais recorrentes e importantes para a prova. Desse 
modo, os conceitos e informa›es apresentados ser‹o objetivos e diretos, 
visando ˆ resolu‹o de provas objetivas. 
SEGUNDA, ser‹o utilizados, ao longo do curso, as quest›es anteriores da FGV. 
Temos um bom portf—lio de quest›es, contudo, traremos quest›es elaboradas 
pela banca em concursos pœblicos, bem como quest›es inŽditas e de outras 
bancas. Nosso intuito ser‡, sempre, frisar os temas mais importantes e que 
podem aparecer em prova. 
ƒ bom registrar que todas as quest›es do material ser‹o comentadas de 
forma anal’tica. Sempre explicaremos o porqu da assertiva estar correta ou 
incorreta. Isso Ž relevante, pois o aluno poder‡ analisar cada uma delas, perceber 
eventuais erros de compreens‹o e revisar os assuntos tratados. 
TERCEIRO, os conteœdos desenvolvidos observar‹o os principais conceitos do 
Estatuto da Advocacia e da OAB, do Regulamento Geral e do Novo C—digo de 
ƒtica da OAB. 
Esta Ž a nossa proposta! 
As aulas em pdf tm por caracter’stica essencial a did‡tica. Vamos abordar 
assuntos doutrin‡rios com objetividade, priorizando a clareza, para facilitar a 
absor‹o. 
Isso, contudo, n‹o significa superficialidade. Pelo contr‡rio, sempre que 
necess‡rio e importante os assuntos ser‹o aprofundados de acordo com o 
n’vel de exigncia das provas anteriores. 
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ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Para tanto, o material ser‡ permeado de esquemas, gr‡ficos 
informativos, resumos, figuras, tudo com o fito de Òchamar aten‹oÓ 
para os conteœdos que possuem relev‰ncia para a prova. Sempre 
que houver uma ÒcorujinhaÓ no material redobre a aten‹o. 
Outro aspecto muito importante dos nossos cursos Ž a possibilidade de contato 
direto e permanente com o Professor. Temos um f—rum de dœvidas, por 
intermŽdio do qual o aluno poder‡ manter contato com o Professor. Durante o 
estudo dos materiais, podem surgir dœvidas ou dificuldades de compreens‹o. ƒ 
direito do aluno e dever do Professor atend-lo. 
Foco, objetividade e did‡tica conduzir‹o todo o nosso curso. 
 
Por fim, nossas aulas seguir‹o uma estrutura padronizada. Haver‡ uma parte 
inicial, na qual abordaremos os assuntos que ser‹o tratados, informa›es sobre 
aulas passadas (tais como esclarecimentos, corre›es etc.) e informa›es sobre 
o andamento do exame. Em seguida, teremos a parte te—rica da aula, permeadas 
por quest›es. 
Por fim, alŽm da lista de quest›es apresentadas, faremos o fechamento da aula, 
com sugest›es para a revis‹o e dicas de estudo 
Vejamos a estrutura das aulas: 
C
A
R
A
C
T
E
R
êS
T
IC
A
S
 D
O
 
C
U
R
S
O
Destaque das principais aspectos de cobrana em 
prova.
Utiliza‹o de recursos did‡ticos (esquemas, quadros, 
resumos, gr‡ficos).
Quest›es comentadas anal’ticamente.
Material objetivo
F—rum de Dœvidas
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
 
Apresenta‹o Pessoal 
Por fim, resta uma breve apresenta‹o pessoal. Meu nome Ž Daniela Medeiros de 
Menezes! Sou graduada em Direito pelo Centro Universit‡rio de Bras’lia 
(UNICEUB) e mestranda em Pol’ticas Pœblicas. 
Estou envolvida com o exame de ordem e concursos pœblicos desde 2010. 
Dediquei-me a advocacia privada e, atualmente, sou Consultora Jur’dica do 
Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa An’sio Teixeira Ð Inep. 
Ademais, leciono a disciplina de Direito internacional e Direito Administrativo para 
os mais variados concursos e, recentemente empreendemos o projeto para o 
exame da OAB. AlŽm disso, possuo forma‹o e capacita‹o como Ju’za Arbitral 
da Europa e Mercosul. 
Deixarei abaixo meus contatos para quaisquer dœvidas ou sugest›es. Ser‡ um 
prazer orient‡-los da melhor forma poss’vel nesta caminhada que se inicia hoje. 
Vamos juntos! 
 prof.danielamenezes@gmail.com 
 @prof.danielamenezes 
 
 
¥Observa›es sobre aulas passadas, eventuais ajustes e 
assuntos a serem estudados
CONSIDERA‚ÍES 
INICIAIS
¥Teoria, quest›es comentadas, esquemas e gr‡ficos 
explicativos, legisla‹o pertinente, doutrina e 
jurisprudncia
AULA
¥Dicas e sugest›es de estudo e informa›es sobre a 
pr—xima aula.
CONSIDERA‚ÍES 
FINAIS
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB 
1 - Considera›es Iniciais 
A primeira coisa que deve ser compreendida antes de iniciar o estudo de 
determinada disciplina Ž saber o que ela Ž propriamente. Para quem est‡ 
iniciando Ž importante para se situar na matŽria. Se voc j‡ tem essa no‹o, 
ainda assim n‹o deixe de ler, pois o Estatuto da Advocacia e da OAB teve 
importantes modifica›es com o Novo C—digo de ƒtica da OAB e com a vigncia 
das Leis 13.363/16, 13.245/16 e 13.247/16. 
Em s’ntese, abordaremos grupos de assuntos dos respectivos instrumentos 
legais: 
¥ Estatuto da Advocacia e da OAB 
¥ Novo C—digo de ƒtica 
¥ Regulamento Geral 
Sem sombra de dœvidas, todos os t—picos s‹o relevantes, mas a prioridade Ž o 
Estatuto da Advocacia e da OAB, pois 70% do conteœdo Ž cobrado em prova. 
A partir disso, iniciaremos o nosso estudo de hoje. 
Boa aula a todos! 
2 Ð Atividade de Advocacia 
A ideia deste t—pico inicial Ž estabelecer os atos privativos de advocacia, a partir 
da an‡lise do artigo 1 ao 5 do Estatuto da Advocacia e da OAB, sob o prisma dos 
atos judiciais e extrajudiciais que somente podem ser realizados por advogados 
inscritos regularmente nos quadros da OAB, ap—s atender os requisitos do artigo 
81 da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB). 
 
1 Art. 8¼ Para inscri‹o como advogado Ž necess‡rio: I - capacidade civil; II - diploma ou certid‹o de 
gradua‹o em direito, obtido em institui‹o de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - t’tulo de 
eleitor e quita‹o do servio militar, se brasileiro; IV - aprova‹o em Exame de Ordem; V - n‹o exercer 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
A express‹o Òregularmente inscritoÓ Ž bastante cobrada na 
prova da OAB e significa que o advogado est‡ de acordo com as suas obriga›es 
legais, ou seja, n‹o est‡ licenciado, impedido ou afastado dos quadros da OAB. 
Logo, regularmente inscrito significa que o advogado pode exercer a advocacia 
livremente. Fique atento! 
2.1 Ð Atos Privativos do Advogado 
Sem a pretens‹o de analisar o assunto de forma aprofundada, vamos citar duas 
caracter’sticas relevantes apontadas pela legisla‹o e que estabelecem o que s‹o 
atividades privativas do advogado: 
1» CARACTERêSTICA: Postula‹o em —rg‹o do Poder Judici‡rio. 
A postula‹o exclusiva do advogado em ju’zo encontra-se respaldo no art. 
133 da CF/1988: 
 
Nesse sentido, o Novo C—digo de ƒtica e Disciplina da OAB estabelece que o 
advogado Ž indispens‡vel ˆ Administraão da Justia e defensor do Estado 
Democr‡tico de Direito, dos direitos humanos e garantias fundamentais, da 
cidadania, da moralidade, da Justia e da paz social, cumprindo-lhe exercer o seu 
ministŽrio em conson‰ncia com a sua elevada funão publica e com os valores 
que lhe s‹o inerentes. 
 
atividade incompat’vel com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o 
conselho. 
 
Art. 133. O advogado Ž indispens‡vel ˆ administra‹o da justia, sendo inviol‡vel 
por seus atos e manifesta›es no exerc’cio da profiss‹o, nos limitesda lei. 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Neste conceito, afasta-se a ideia restritiva de que a atua‹o do advogado Ž 
apenas Ð advogado e cliente, tendo em vista a import‰ncia do exerc’cio da 
advocacia na sociedade. Sem o advogado, n‹o h‡ que se falar em rela‹o 
processual. 
As caracter’sticas da advocacia e as prerrogativas dos advogados est‹o em 
conformidade com a fun‹o social que identifica a atividade, bem como a 
realiza‹o da justia. Vale lembrar que a express‹o ÒqualquerÓ que continha no 
texto original do inciso I do art. 1 do Estatuto da Advocacia, foi declarada 
inconstitucional com o julgamento da Adin 1.127-8. 
O advogado deve atuar na defesa dos interesses do seu cliente e postular uma 
decis‹o favor‡vel, a partir do convencimento do julgador. Todos os seus atos s‹o 
revestidos de mœnus pœblico, ou seja, revestido de natureza pœblica, inviol‡vel 
por seus atos e manifesta›es, nos termos da lei. 
 
 
ÒMœnus pœblico Ž o encargo a que se n‹o pode fugir, dadas as 
circunst‰ncias, no interesse social. A advocacia, alŽm de 
profiss‹o, Ž mœnus, pois cumpre o encargo indeclin‡vel de 
contribuir para a realiza‹o da justia, ao lado do patroc’nio 
da causa, quando atua em ju’zoÓ2 
 
O mœnus pœblico do advogado est‡ presente em diversos servios relativos ˆ 
justia, ˆ exemplo, da participa‹o direta e efetiva dos advogados em etapas de 
concursos pœblicos (Magistratura, Defensoria Pœblica e MinistŽrio Pœblico) e o 
acesso direto na composi‹o dos Tribunais Superiores de Justia, como o quinto 
constitucional. 
 
2 (LïBO, 2011:42) 
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
Enquanto fun‹o essencial ˆ justia, o advogado atua como pea fundamental na 
rela‹o angular do processo, garantindo-lhe a defesa tŽcnica e o ius postulandi, 
como pressuposto processual subjetivo ˆs partes, de modo a garantir o acesso ˆ 
Justia. 
Dessa forma, como regra, deve prevalecer a exigncia do advogado para a 
postula‹o em —rg‹os do Poder Judici‡rio. As exce›es ser‹o analisadas mais 
abaixo em item pr—prio (ÒExce›es ao ius postulandi do advogadoÓ). 
2» CARACTERêSTICA: Atividades de consultoria, assessoria e dire‹o 
jur’dicas. 
As atividades de consultoria, assessoria e dire‹o jur’dicas s‹o privativas de 
advogados, n‹o podendo ser praticadas por bacharŽis em Direito, ainda que se 
trate de um bacharel j‡ aprovado no Exame de Ordem. 
A aprova‹o no Exame de Ordem Ž apenas um dos requisitos 
para se obter a inscri‹o como advogado junto a OAB, devendo-se cumprir com 
os demais requisitos previstos no art. 8 do Estatuto da Advocacia. 
O conceito de consultoria jur’dica pode ser visto como o direcionamento e 
alinhamento processual, sem a formaliza‹o dos servios. Ou seja, sem a 
execu‹o da atividade. Por exemplo: Jo‹o consulta o advogado Marcos sobre a 
sua aposentadoria e requer esclarecimentos sobre a melhor forma de defesa, 
sem a execu‹o, propriamente dita. 
J‡ o conceito de assessoria jur’dica pode ser definido como o servio de 
consultoria completa e formalizada, do in’cio ao fim, pela entrega do servio. Ou 
seja, alŽm de prestar os esclarecimentos, o advogado ir‡ conduzir e realizar as 
atividades processuais. Todas essas atividades s‹o aut™nomas, permitindo ao 
advogado exercer, separadamente, a consultoria, assessoria ou a dire‹o 
jur’dica. 
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ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
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 De acordo com Paulo L™bo3, ÒA assessoria jur’dica Ž espŽcie 
do gnero advocacia extrajudicial, pœblico ou privada, que se 
perfaz auxiliando quem deva tomar decis›es, realizar atos ou participar de 
situa›es com efeitos jur’dicos (...). Se o assessor proferir pareceres, conjuga a 
atividade de assessoria em sentido estrito com a atividade de consultoria 
jur’dicaÓ. 
AlŽm disso, o Conselho Federal da OAB j‡ decidiu que a presta‹o da consultoria 
jur’dica por telefone ou internet Ž proibida, pois viola o princ’pio da 
impessoalidade ofertada ao pœblico. Em hip—tese alguma, os servios da 
advocacia poder‹o estar vinculados as finalidades mercantis ou empresarias, 
sendo vedado o pagamento mensal mediante planos de assistncia jur’dicas. 
 
A pr‡tica de atos privativos de advocacia, por profissionais e 
sociedades n‹o inscritos na OAB, constitui exerc’cio ilegal da profiss‹o. ƒ 
proibido ao advogado prestar servios de assessoria e consultoria jur’dicas para 
terceiros, em sociedades que n‹o possam ser registradas na OAB. 
Advocacia Pœblica 
Os integrantes da advocacia pœblica est‹o sujeitos ao Estatuto da Advocacia e da 
OAB como regra pr—pria de sua atividade, sem exce‹o do regime pr—prio a que 
estejam subordinados. 
 
 
 
3 LïBO, 2011, p.34. 
¥Advocacia- Geral da Uni‹o;
¥Procuradoria da Fazenda Nacional;
¥Defensoria Pœblica;
¥Procuradorias e Consultorias Jur’dicas dos
Estados, do Distrito Federal, dos Munic’pios e
das respectivas entidades de administra‹o
indireta e fundacional.
Exercem os atos 
privativos da advocacia, 
os integrantes da:
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ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
 
Os integrantes da advocacia pœblica s‹o eleg’veis e podem integrar qualquer 
—rg‹o da OAB. Ao contr‡rio dos magistrados, promotores de justia e 
serventu‡rios do Poder Judici‡rio que exercem atividade incompat’vel com a 
advocacia e n‹o podem exercer a advocacia, nem no ‰mbito pœblico. 
 
 
Destaca-se que a advocacia n‹o pode ser divulgada em conjunto com outra 
atividade, mas nada impede que o advogado exera outra profiss‹o. Por 
exemplo: Chanel Ž advogada e corretora de im—veis. Chanel pode exercer as 
duas profiss›es, desde que faa separadamente. Ou seja, Chanel n‹o pode ter 
dentro do escrit—rio de advocacia uma sala destinada para o atendimento dos 
seus clientes de im—veis. Essa quest‹o foi cobrada no XII Exame de Ordem. 
Exerc’cio efetivo da advocacia 
Para alcanar o m’nimo da pr‡tica jur’dica Ž necess‡rio a participa‹o anual em 
cinco atos privativos previstos no art. 1 do Estatuto, em causas ou quest›es 
distintas. Trata-se de atos privativos e n‹o causas (processos), como exigido para 
a obten‹o da inscri‹o suplementar. 
AlŽm disso, a pr‡tica de atos privativos de advocacia, por profissionais e 
sociedades que n‹o estejam inscritas na OAB, constitui exerc’cio ilegal da 
profiss‹o, n‹o sendo considerado v‡lido os praticados. Dessa forma, memorize: 
 
N‹o Ž admitida a divulga‹o da
advocacia, nem a associa‹o com
qualquer profiss‹o ou atividade, seja
mercantil, de natureza beneficente,
lucrativa ou n‹o lucrativa.
00000000000 - DEMO
 
ƒTICA PROFISSIONAL- EXAME DE ORDEM - XXV 
Teoria e Quest›es 
Aula 00 - Prof. Daniela Menezes 
 
 
 
2.2 Ð Exce›es ao ius postulandi do Advogado 
Como vimos, a regra Ž a exigncia de advogado para a postula‹o em —rg‹os do 
Poder Judici‡rio, pois alguns atos n‹o s‹o considerados privativos de advocacia. 
Veremos a seguir algumas exce›es: 
 
Art. 1, par‡grafo 1, da Lei 8.906/1994 Habeas Corpus 
Art. 9, da Lei 9.099/1995; 
Juizado Especial C’vel, nas causas de valores 
atŽ 20 sal‡rios m’nimos; 
Art. 10, caput, da Lei 10.259/2001; Juizado Especial Federal; 
Art. 2, caput, da Lei 5.478/1968 Lei de Alimentos; 
Sœmula Vinculante 5 (STF) Defesa em processo administrativo disciplinar. 
 
Impetra‹o de Habeas Corpus 
A impetra‹o de habeascorpus em qualquer inst‰ncia ou tribunal n‹o se inclui 
como atividade privativa da advocacia, pois a impetra‹o pode ser feita por 
qualquer pessoal, inclusive, por aquele que sofre ou est‡ na iminncia de sofrer 
constrangimento ilegal. 
N‹o confunda jus postulandi com o direito de peti‹o. O direito de peti‹o Ž uma 
garantia constitucional e o jus postulandi ato privativo do advogado. Apenas a 
impetra‹o do Habeas Corpus pode ser feita por qualquer pessoa, n‹o sendo 
admitidas interposi›es de recursos. 
M’nimo de cinco atos privativos
Exerc’cio 
efetivo da 
advocacia
M’nimo de cinco causas por ano Inscri‹o Suplementar
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Juizados Especiais 
De acordo como art. 9 da Lei n. 9.099/95 Ž facultativo a presena de advogados 
nas causas de valor atŽ vinte sal‡rios m’nimos. Com o advento da Lei n. 
10.259/01 que criou os Juizados Especiais C’veis e Criminais em ‰mbito federal, 
a permiss‹o passou a ser para as causas no valor de atŽ sessenta sal‡rios 
m’nimos e para as infra›es penais de menor potencial ofensivo, ou seja, todas 
as contraven›es penais e os crimes cuja pena m‡xima n‹o ultrapasse dois anos, 
cumulada ou n‹o com multa. 
 
 
Nos Juizados Especiais Criminais da Justia Federal a 
presena do advogado Ž facultativa. 
 
Justia do Trabalho 
A Consolida‹o das Leis Trabalhistas (CLT) tambŽm Ž uma exce‹o da postula‹o 
privativa do advogado, contudo, necess‡rio observar o entendimento do TST na 
Sœmula 425. Vejamos: 
Art. 791 CLT Sœmula 425 TST 
Os empregados e os empregadores 
poder‹o reclamar pessoalmente 
O jus postulandi das partes, 
estabelecido no art. 791 da CLT, 
Habeas Data, Mandado de Segurana e Revis‹o Criminal 
n‹o se enquandram no rol de exce›es de atividades 
postulat—rias!
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perante a Justia do Trabalho e 
acompanhar as suas reclama›es atŽ 
o final. 
limita-se ˆs Varas do Trabalho e aos 
Tribunais Regionais do Trabalho, n‹o 
alcanando a a‹o rescis—ria, a a‹o 
cautelar, o mandado de segurana e 
os recursos de competncia do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
Dessa forma, Ž facultativo a presena do advogado nas Varas e TRTs, sendo 
obrigat—rio o advogado nas a›es rescis—rias, a‹o cautelar, mandado de 
segurana e os recursos de competncia do TST. 
Atos e Contratos de Pessoas Jur’dicas 
Os atos e contratos constitutivos das pessoas jur’dicas s— podem ser 
registrados nas juntas comerciais, cart—rios de registro civil de pessoas 
jur’dicas ou em outros —rg‹os competentes, quando visados por 
advogados, n‹o alcanando as empresas individuais, sob pena de nulidade. 
Para facilitar a memoriza‹o, o que Ž fundamental para a prova objetiva, 
vejamos um esquema: 
 
 
 
¥Todos os atos e contratos de pessoas jur’dicas.
REGRA
¥Microempresas;
¥Empresas de pequeno porte.
EXCE‚ÍES
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Os advogados que prestem servios a —rg‹o ou entidades da Administra‹o 
Pœblica direta ou indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta 
Comercial, ou a quaisquer reparti›es administrativas competentes para o 
registro n‹o podem visar os atos e contratos de pessoas jur’dicas. 
2.3 Ð Atos Nulos 
S‹o nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa n‹o inscrita na 
OAB, sem preju’zo das san›es civis, penais e administrativas, assim como os 
atos praticados por advogado impedido - no ‰mbito do impedimento - suspenso, 
licenciado ou que passar a exercer atividade incompat’vel com a advocacia. A 
nulidade Ž absoluta n‹o podendo ser ratificados por outro profissional. 
 
Pessoas n‹o inscritas na OAB 
O exerc’cio da advocacia s— pode ser exercido por advogado regularmente inscrito 
nos quadros de advogados da OAB, sendo vedado a pr‡tica de atos isolados por 
estagi‡rios (salvo as hip—teses previstas por lei) ou bacharŽis em direito. 
 
Impedimento 
O impedimento Ž a proibi‹o parcial do exerc’cio da advocacia, ou seja, pode 
advogar em causa pr—pria em determinadas situa›es, menos contra a entidade 
que o remunera. Enquanto perdurar o impedimento para o exerc’cio da atividade, 
os atos realizados durante essa situa‹o ser‹o considerados nulos. 
 
Suspenso 
A suspens‹o Ž uma penalidade aplicada pela OAB, em virtude do cometimento 
de infra›es disciplinares. Durante o prazo de suspens‹o, o advogado n‹o pode 
realizar os atos privativos da advocacia e, se praticar, ser‹o considerados nulos. 
AlŽm disso, o prazo de suspens‹o pode durar de 30 dias a 12 meses, sendo 
considerado nulo qualquer ato praticado durante o per’odo de suspens‹o. 
 
Licenciado 
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A licena n‹o pode ser confundida com a suspens‹o, pois a licena Ž requerida 
pelo advogado e tem sempre car‡ter tempor‡rio. Durante o per’odo da licena, 
os atos da advocacia n‹o podem ser exercidos. 
 
 
Atividade incompat’vel com a advocacia 
O exerc’cio incompat’vel com a advocacia impede a realiza‹o de qualquer ato 
privativo. A incompatibilidade est‡ relacionada cargo ou fun‹o a ser exercida e 
n‹o a pessoa. Por isso, o afastamento tempor‡rio das atividades n‹o autoriza o 
exerc’cio da advocacia. 
2.4 Ð Procura‹o e Substabelecimento 
A procura‹o serve para habilitar o advogado a praticar todos os atos judiciais, 
em qualquer ju’zo ou inst‰ncia fazendo a prova do mandato. Temos dois tipos de 
procura‹o: foro geral e a com poderes especiais, sendo essa œltima exigida nos 
casos previstos em lei, ˆ exemplo da competncia para receber cita‹o, 
levantamento do alvar‡, dentre outros. 
 
 
O artigo 7¼, inciso VI, letra d, EAOAB exige a procura‹o 
com poderes especiais em qualquer assembleia ou 
reuni‹o que participe ou possa participar para 
representar o cliente. A procura‹o Ž sempre 
individual, n‹o alcana todos representantes no mesmo 
instrumento. 
O substabelecimento Ž o instrumento utilizado pelo advogado para outorgar 
poderes que lhes foram conferidos. O substabelecimento, com reservas, Ž a 
transferncia provis—ria, pois consiste na permanncia do advogado no processo. 
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O substabelecimento com reservas Ž ato privativo do 
advogado e n‹o precisa ser comunicado ao cliente. J‡ o 
substabelecimento, sem reservas, acontece quando o 
advogado transfere os poderes adquiridos para outro 
profissional, eximindo-se de toda responsabilidade e 
transferindo definitivamente todos os poderes. O 
substabelecimento sem reservas n‹o Ž ato 
privativo do advogado e depende do conhecimento 
do cliente. 
 
A renœncia do instrumento de procura‹o Ž sempre do advogado e com expressa 
comunica‹o ao cliente. Ap—s a notifica‹o ao cliente com aviso de recebimento 
o advogado deve permanecer no processo durante 10 dias, salvo quando for 
substitu’do antes do tŽrmino desse prazo. 
Em regra, o advogado n‹o pode abandonar o processo, ap—s a notifica‹o do 
cliente, pois deve permanecer durante o prazo de 10 dias. Se descumprir a 
determina‹o legal, aplica-se a penalidade do artigo 34, inciso XI, do Estatuto da 
Advocacia e da OAB, sem preju’zo das demais san›es. 
Atenta-se que nos casos de revoga‹o do mandato, o cliente n‹o fica desobrigadoa pagar os honor‡rios contratuais ajustados com o advogado e nem a desconta-
los com os honor‡rios de sucumbncia. O pagamento dever‡ ser feito de forma 
proporcional aos servios prestados, sem a quebra de confiana do cliente. 
 
è!A revoga‹o Ž realizada pelo cliente e a renœncia pelo advogado; 
è!No abandono de causa o advogado desaparece e n‹o comunica o cliente; 
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è!N‹o confunda abandona da causa com a renœncia, porque na renœncia o 
advogado avisa o cliente e no abandono ele desparece, sem comunica‹o. 
A revoga‹o e a renœncia n‹o permitem a quebra do sigilo profissional. O sigilo Ž 
mantido antes, durante e depois da rela‹o, n‹o existe prazo de validade ou data 
de vencimento do contrato. A rela‹o Ž mantida pela confiana e pelo sigilo. 
Veja como o assunto foi explorado no Exame de Ordem: 
 
Quest‹o Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XVII 
Patr’cia foi aprovada em concurso pœblico e tomou posse como Procuradora 
do Munic’pio em que reside. Como n‹o pretendia mais exercer a advocacia 
privada, mas apenas atuar como Procuradora do Munic’pio, pediu o 
cancelamento de sua inscri‹o na OAB. A partir da hip—tese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
a) Patr’cia n‹o agiu corretamente, pois os advogados pœblicos est‹o 
obrigados ˆ inscri‹o na OAB para o exerc’cio de suas atividades. 
b) Patr’cia n‹o agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o 
licenciamento do exerc’cio da advocacia e n‹o o cancelamento de sua 
inscri‹o. 
c) Patr’cia poderia ter pedido o licenciamento do exerc’cio da advocacia, mas 
nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscri‹o, caso n‹o deseje 
mais exercer a advocacia privada. 
d) Patr’cia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados pœblicos n‹o 
podem exercer a advocacia privada, est‹o obrigados a requerer o 
cancelamento de suas inscri›es. 
Coment‡rios 
A alternativa A est‡ correta e Ž o gabarito da quest‹o. Os integrantes da 
advocacia pœblica est‹o sujeitos ao Estatuto da Advocacia e da OAB como regra 
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pr—pria de sua atividade, sem exce‹o do regime pr—prio a que estejam 
subordinados. Destaca-se que a atividade a ser exercida Ž privativa de advogado 
regularmente inscrito na OAB, independente da atua‹o pœblica ou privada. O 
artigo 3¼, ¤1¼, Estatuto da Advocacia e da OAB estabelece a obrigatoriedade de 
os membros da advocacia pœblica permanecerem vinculados nos quadros da OAB 
como condi‹o impeditiva para o exerc’cio do cargo, caso n‹o estejam 
regularmente inscritos na OAB. 
A alternativa B est‡ incorreta, pois Patr’cia deve manter-se inscrita aos quadros 
da OAB, n‹o sendo poss’vel a licena ou cancelamento da sua inscri‹o, pois para 
o exerc’cio do cargo da advocacia pœblica Ž obrigat—ria a sua permanncia na 
OAB. Destaca-se que os membros integrantes da advocacia pœblicas s‹o: 
Advocacia-Geral da Uni‹o, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria 
Pœblica e das Procuradorias e Consultorias Jur’dicas dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Munic’pios e das respectivas entidades de administra‹o indireta e 
fundacional. (Art. 3¼, ¤1¼, EAOAB). 
A alternativa C est‡ incorreta, sob a mesma fundamenta‹o legal do art. 3¼, 
¤1¼, EAOAB. Para o exerc’cio da advocacia pœblica Ž necess‡rio manter a 
inscri‹o nos quadros da OAB, n‹o sendo cab’vel a licena ou cancelamento da 
inscri‹o, pois Ž requisito obrigat—rio ser advogado inscrito regularmente nos 
quadros para o exerc’cio da advocacia pœblica. 
A alternativa D est‡ incorreta, pois para o exerc’cio do cargo Ž necess‡rio 
manter-se inscrito na OAB, uma vez que os membros da Advocacia Pœblica est‹o 
obrigados a manter a sua inscri‹o ativa para o exerc’cio do cargo, n‹o sendo 
poss’vel a licena ou o cancelamento da inscri‹o. (Art. 3¼, ¤1¼, EAOAB). 
Quest‹o Ð OAB/FGV Ð Exame de Ordem Ð XVII 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jur’dicas, para sua admiss‹o 
em registro, em n‹o se tratando de empresas de pequeno porte e de 
microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
a) apresentar os dados do contador respons‡vel; 
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b) permitir a participa‹o de outros profissionais liberais; 
c) conter o visto do advogado; 
d) indicar o advogado que representar‡ a sociedade 
Coment‡rios 
A alternativa C est‡ correta, pois os atos e contratos constitutivos de pessoas 
jur’dicas s— podem ser registrados nas juntas comerciais, cart—rios de registro 
civil de pessoas jur’dicas ou em outros —rg‹os competentes, quando visados 
(assinados) por advogados, n‹o alcanando as empresas individuais, sob pena 
de nulidade. O fundamento da quest‹o encontra-se no art. 1, par‡grafo 2, 
Estatuto da Advocacia art. 2, caput, do Regulamento Geral da OAB. Destaca-se 
que os advogados que prestem servios a Junta Comercial ou quaisquer 
reparti›es administrativas competentes para o registro n‹o podem analisar os 
atos e contratos de pessoas jur’dicas, devido o conflito de interesses. 
A alternativa A est‡ incorreta, pois de acordo com o Regulamento Geral da OAB 
Ž obrigat—ria para admiss‹o do contrato a assinatura (visto) do advogado e, n‹o, 
o fornecimento dos dados do contador respons‡vel. Lembre-se que a regra Ž o 
visto em todos os atos e contratos das pessoas jur’dicas, exceto para as 
microempresas e empresas de pequeno porte (Art. 1, par‡grafo 2, Estatuto da 
Advocacia e Art. 2, Regulamento Geral OAB). 
A alternativa B est‡ incorreta, pois o registro dos atos e contratos de pessoas 
jur’dicas depende somente do visto do advogado e n‹o da participa‹o de outros 
profissionais liberais (Art. 1, par‡grafo 2, Estatuto da Advocacia B e Art. 2, 
Regulamento Geral OAB). 
A alternativa D est‡ incorreta, a indica‹o de advogado n‹o Ž o suficiente para 
registrar o contrato da pessoa jur’dica. ƒ necess‡rio o visto do advogado, alŽm 
da an‡lise dos atos e contratos para adequa‹o ao ordenamento jur’dico 
brasileiro, uma vez que os contratos dever‹o ser‹o compat’veis com a legisla‹o 
vigente (Art. 1, par‡grafo 2, Estatuto da Advocacia e Art. 2, Regulamento Geral 
OAB). 
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Quest‹o Ð OAB/FGV Ð Exame de Ordem Ð XVI 
Bernardo Ž bacharel em Direito, mas n‹o est‡ inscrito nos quadros da Ordem 
dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem. N‹o 
obstante, tem atua‹o na ‡rea de advocacia, realizando consultorias e 
assessorias jur’dicas. 
A partir da hip—tese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da 
Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta. 
a) Tal conduta Ž permitida, por ter o bacharel logrado aprova‹o no Exame 
de Ordem. 
b) Tal conduta Ž proibida, por ser equiparada ˆ capta‹o de clientela. 
c) Tal conduta Ž permitida mediante autoriza‹o do Presidente da Seccional 
da Ordem dos Advogados do Brasil. 
d) Tal conduta Ž proibida, tendo em vista a ausncia de inscri‹o na Ordem 
dos Advogados do Brasil. 
Coment‡rios 
A alternativa D est‡ correta, pois s‹o atividades privativas da advocacia os 
servios de consultoria, assessoria e dire‹o jur’dica, sendo necess‡rio a inscri‹o 
regular nos quadros da OAB, n‹o podendo ser realizados por estagi‡rios ou 
bacharŽis em direito. O exerc’cio da atividade de advocacia no territ—rio brasileiro 
e a denomina‹o de advogado s‹o privativosdos inscritos na OAB (Art. 1¼, inciso 
II, e art. 3¼ da EAOAB). 
A alternativa A est‡ incorreta, pois a aprova‹o no Exame de Ordem por si s— 
n‹o permite o exerc’cio da advocacia, devendo Bernardo est‡ inscrito 
regularmente nos quadros da OAB, n‹o sendo autorizado prestar consultoria e 
assessoria jur’dica, pois s‹o atividades privativas de advogado. Destaca-se ainda 
que a aprova‹o no Exame de Ordem Ž apenas um dos requisitos para a inscri‹o 
do advogado e deve Bernardo preencher, cumulativamente, todos os requisitos 
do artigo 8, do EAOAB (Art. 1¼, inciso II, art. 3¼ e art. 8¼ da EAOAB). 
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A alternativa B est‡ incorreta, pois s‹o atividades privativas da advocacia os 
servios de consultoria, assessoria e dire‹o jur’dica, sendo necess‡rio a inscri‹o 
regular nos quadros da OAB, n‹o podendo ser realizados por estagi‡rios ou 
bacharŽis em direito. O exerc’cio da atividade de advocacia no territ—rio brasileiro 
e a denomina‹o de advogado s‹o privativos dos inscritos na OAB (Art. 1¼, inciso 
II, e art. 3¼ da EAOAB). 
A alternativa C est‡ incorreta, pois as atividades de consultoria, assessoria e 
dire‹o jur’dica s‹o privativas de advogado e n‹o depende de autoriza‹o do 
Presidente da Seccional da OAB (Art. 1¼, inciso II, e art. 3¼ da EAOAB). 
Quest‹o Ð OAB/FGV Ð Exame de Ordem Ð XV 
F‡tima Ž advogada de Carla em processo proposto em face da empresa LL 
Servios An™nimos, por contrato n‹o cumprido. Posteriormente, F‡tima 
patrocina os interesses de Leon’dio em a‹o de responsabilidade civil, 
apresentada em face de Ov’dio. Pelos descaminhos do destino, Carla e 
Leon’dio estabelecem sociedade que, dois anos ap—s a sua constitui‹o, vem 
a ser dissolvida. Com os ‰nimos exaltados, Carla e Leon’dio procuram sua 
advogada de confiana, F‡tima, diante dos servios de qualidade prestados 
anteriormente. Com sua rara habilidade persuasiva, a advogada consegue 
compor os interesses em conflito. Sobre o caso apresentado, observadas as 
regras do Estatuto da OAB e do C—digo de ƒtica e Disciplina da OAB, assinale 
a op‹o correta. 
a) A advogada deveria optar por um dos clientes na primeira consulta. 
b) O lit’gio envolve interesses irremediavelmente conflitantes, o que exige a 
op‹o do advogado. 
c) A concilia‹o purga o confronto de clientes da advogada. 
d) O eventual acordo entre os litigantes, no caso, deveria ser feito por outro 
advogado. 
Coment‡rios 
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A alternativa C est‡ correta, pois Ž vedado ao advogado funcionar no mesmo 
processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente. 
Destaca-se que a advogada dever‡ renunciar o mandato de procura‹o no 
momento em que foi procurada pelos clientes, sendo proibida de promover a 
concilia‹o entre partes, pois n‹o pode atuar na defesa de ambas as partes no 
mesmo processo sob o fundamento do art. 3, Regulamento Geral da OAB. 
A alternativa A est‡ incorreta, pois a advogada dever‡ renunciar a procura‹o 
no momento que foi procurada pelos clientes, devendo optar imediatamente por 
um dos mandatos, sem ocorrer a primeira consulta, pois n‹o pode atuar 
simultaneamente na defesa do autor e rŽu do processo (Art. 3, Regulamento 
Geral da OAB). 
A alternativa B est‡ incorreta, pois n‹o h‡ que se falar em conflitos 
irremedi‡veis e mesmo se houvesse n‹o seria esse o motivo, pois advogada n‹o 
pode atuar para ambas as partes no mesmo instante, devendo-lhe optar por um 
dos mandatos imediatamente (Art. 3, Regulamento Geral da OAB). 
A alternativa D est‡ incorreta, pois a advogada n‹o poderia promover o acordo 
entre as partes, devendo-lhe renunciar e optar por um dos mandatos em 
observ‰ncia ao art. 3, Regulamento Geral da OAB. 
Quest‹o Ð OAB/FGV Ð Exame de Ordem Ð XIV 
Mara Ž advogada atuante, tendo especializa‹o na ‡rea c’vel. Procurada por 
um cliente da ‡rea empresarial, ela aceita o mandato. Ocorre que seu cliente 
possui, em sua empresa, um departamento jur’dico com numerosos 
advogados e um gerente. Por indica‹o deles, o cliente determina que Mara 
inclua, no mandato que lhe foi conferido, os advogados da empresa, para 
atua‹o conjunta. Com base no caso apresentado, observadas as regras do 
Estatuto da OAB e do C—digo de ƒtica e Disciplina da OAB, assinale a op‹o 
correta. 
a) A advogada deve aceitar a imposi‹o do cliente por ser inerente ao 
mandato. 
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b) A advogada deve aceitar a indica‹o de um advogado para atuar 
conjuntamente no processo. 
c) A advogada deve acolher o comando, por ser natural na vida forense a 
colabora‹o. 
d) A advogada n‹o Ž obrigada a aceitar a imposi‹o de seu cliente no caso. 
Coment‡rios 
A alternativa D est‡ correta, pois o advogado n‹o Ž obrigado a aceitar a 
imposi‹o de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, 
nem aceitar a indica‹o de outro profissional para com ele trabalhar no processo. 
Com base nos princ’pios Žticos e estatut‡rios, o advogado tem independncia 
profissional, n‹o sendo obrigado a aceitar imposi‹o do seu cliente e nem 
interferncia no seu trabalho tŽcnico e intelectual (Art. 22, Novo C—digo de ƒtica 
da OAB) 
A alternativa A est‡ incorreta, pois a advogada n‹o deve aceitar a imposi‹o do 
seu cliente, uma vez que tem independncia profissional e tŽcnica, n‹o sendo 
obrigada a prestar servios profissionais de interesse pessoal dos empregadores, 
fora da rela‹o de emprego (Art. 18, Art. 31, par‡grafo 1, EAOAB c/c Art. 24, 
C—digo de ƒtica). 
A alternativa B est‡ incorreta, pois o advogado n‹o Ž obrigado a aceitar a 
indica‹o de outro profissional para com ele atuar no processo sob o fundamento 
do artigo 24 do Novo C—digo de ƒtica da OAB. AlŽm disso, o advogado tem 
independncia profissional e tŽcnica, n‹o sendo reduzida ou imposta pelo 
cliente/empregador. 
A alternativa C est‡ incorreta, pois a advogada tem independncia profissional, 
n‹o sendo obrigada a atuar com outro advogado no processo sob o fundamento 
do artigo 24, do Novo C—digo de ƒtica da OAB. 
 
Sigamos! 
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3 Ð DIREITOS DO ADVOGADO 
Vamos comear a an‡lise do art. 6 e 7 do Estatuto da Advocacia? Neste cap’tulo 
trataremos dos artigos mais cobrados em prova, os quais envolvem trs 
assuntos: a) Direitos dos Advogados; b) Lei n. 13.245/16 c) Lei n. 13.247/16 e 
c) Lei n. 13.363/16. 
Antes disso, voc precisa saber que n‹o existe hierarquia e nem subordina‹o 
entre advogados, magistrados e membros do MinistŽrio Pœblico, devendo todos 
tratar-se com considera‹o e respeito rec’procos, inclusive, as autoridades, os 
servidores pœblicos e os serventu‡rios da justia, no exerc’cio da profiss‹o, 
devem conceder tratamento compat’vel com a dignidade da advocacia e 
condi›es adequadas a seu desempenho. 
 
 
 
 
3.1 Ð Direitos e Prerrogativas 
 
As prerrogativas profissionais diferenciam-se dos direitos pela amplitude do seu 
conceito e extens‹o, sendo o direito dos advogados espec’ficos e enumerados 
com um cap’tulo espec’fico e as prerrogativas norteiam todo o Estatuto, 
garantindo-lhes e assegurando o exerc’cio profissional. 
O tratamento entre os advogados, magistrados e membros do MinistŽrio Pœblico 
deve ser pautado com respeito e independncia, n‹o existindo hierarquia e nem 
AdvogadoMagistrados e 
Membros do 
MinistŽrio 
Pœblico
NÌO EXISTE
HIERARQUIA OU
SUBORDINA‚ÌO
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subordina‹o entre eles, logo, qualquer viola‹o as prerrogativas do advogado, 
a OAB tomar‡ as providencias cab’veis para o crime de abuso de autoridade. 
As autoridades, os servidores pœblicos e os serventu‡rios da justia devem 
conceder aos advogados tratamento compat’vel com a dignidade da advocacia e 
condi›es adequadas a seu desempenho, servindo-se do mesmo tratamento as 
demais autoridades em observ‰ncia ao princ’pio da isonomia. 
O tratamento compat’vel com a dignidade da advocacia Ž condi‹o necess‡ria 
para o desempenho das suas atividades, em respeito ao exerc’cio do direito de 
defesa. Caso contr‡rio, violado essa prerrogativa, o advogado pode representar 
o ofensor mediante desagravo pœblico ou qualquer outra medida disciplinar ou 
judicial cab’vel. A imunidade profissional n‹o exclui a possibilidade de puni‹o 
disciplinar. 
Nesse sentido, convŽm destacar as seguintes prerrogativas: 
 
≠Dica 1 
 
O advogado poder‡ exercer a advocacia em todo territ—rio nacional, n‹o 
precisando de autoriza‹o do Conselho Seccional ou a realiza‹o do Exame de 
Ordem em que cada Estado em que for atuar. No entanto, caso pretenda exercer 
a advocacia de forma habitual em outro Estado do qual mantŽm sua inscri‹o 
principal dever‡ promover inscri‹o suplementar no Conselho Seccional da OAB 
do referido Estado. 
≠Dica 2 
 
Exercer, com liberdade, a profiss‹o em todo o territ—rio 
nacional. 
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Considera-se local de trabalho o lugar em que o advogado estabelece o domicilio 
profissional, podendo ser dentro da sua casa, por exemplo, desde que relacionado 
ao exerc’cio da advocacia. A inviolabilidade do local de trabalho do advogado, 
como regra, Ž relativa. Veremos a seguir as hip—teses da quebra da 
inviolabilidade. 
≠Dica 3 
 
 
Note-se que Ž vedada a utiliza‹o dos documentos, das m’dias e dos objetos 
pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais 
instrumentos de trabalho que contenham informa›es sobre clientes, salvo se 
houver entre cliente e advogado coautoria ou participa‹o na pr‡tica do crime 
que deu causa ˆ quebra da inviolabilidade. 
≠Dica 4 
 
A inviolabilidade de seu escrit—rio ou local de trabalho, bem como de 
seus instrumentos de trabalho, de sua correspondncia escrita, 
eletr™nica, telef™nica e telem‡tica, desde que relativas ao exerc’cio 
da advocacia. 
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E Indícios	de	autoria	e	materialidade	de	crime	por	parte	do	
advogado;
Mandado	de	busca	e	apreensão,	específico	e	
pormenorizado;
Presença	de	representante	da	OAB	para	o	cumprimento	
do	mandado	de	busca	e	apreensão	.
Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, 
mesmo sem procura‹o, quando estes se acharem presos, 
detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, 
ainda que considerados incomunic‡veis.
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Essa prerrogativa assegura que qualquer cidad‹o preso tem o direito de ser 
assistido por advogado, conforme determina o art. 5, LXVIII, da CF/1988, 
inclusive, sem a necessidade de procura‹o. Lembre-se: A procura‹o somente 
ser‡ exigida para processos sob o segredo de justia. 
≠Dica 5 
 
Neste caso, a presena do representante da OAB somente ser‡ necess‡ria, sob 
pena de nulidade, por motivo ligado ao exerc’cio da advocacia. Nos demais casos, 
basta a comunica‹o expressa ˆ OAB. 
 
 ≠Dica 6 
 
O advogado pode ingressar 
livremente: 
a) Nas salas de sess›es dos 
tribunais, mesmo alŽm dos 
cancelos que separam a parte 
reservada aos magistrados 
(Quest‹o cobrada no IX Exame de 
Ordem) 
b) Nas salas e dependncias de 
audincias, secretarias, cart—rios, 
of’cios de justia, servios 
notariais e de registro, e, no caso 
de delegacias e pris›es, mesmo 
fora da hora de expediente e 
Ter a presena de representante da OAB, quando preso 
em flagrante, por motivo ligado ao exerc’cio da advocacia, 
para lavratura do auto respectivo,sob pena de nulidade e, 
nos demais casos, a comunica‹o expressa ˆ seccional da 
OAB. 
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independentemente da presena 
de seus titulares; 
 
c) Em qualquer edif’cio ou recinto 
em que funcione reparti‹o 
judicial ou outro servio pœblico 
onde o advogado deva praticar 
ato ou colher prova ou 
informa‹o œtil ao exerc’cio da 
atividade profissional, dentro do 
expediente ou fora dele, e ser 
atendido, desde que se ache 
presente qualquer servidor ou 
empregado; 
 
d) Em qualquer assembleia ou 
reuni‹o de que participe ou possa 
participar o seu cliente, ou 
perante a qual este deva 
comparecer, desde que munido 
de poderes especiais; Quest‹o 
cobrada no V Exame de Ordem. 
 
 
≠Dica 7 
O advogado pode permanecer sentado ou em pŽ e retirar-se de quaisquer 
locais indicados no inciso anterior, independentemente de licena; (Quest‹o 
cobrada no IV Exame de Ordem) 
 
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≠Dica 8 
O advogado pode dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes 
de trabalho, independentemente de hor‡rio previamente marcado ou outra 
condi‹o, observando-se a ordem de chegada. Essa prerrogativa Ž exclusiva 
do advogado, n‹o sendo extensivo aos estagi‡rios (Quest‹o cobrada no XVI 
Exame de Ordem). 
 
≠Dica 9 
 
 
O advogado, como regra, dever‡ realizar a sustenta‹o oral 
antes do voto do relator, seguindo a regra do art. 937 do CPC/2015, exceto no 
processo disciplinar no Tribunal de ƒtica da OAB, onde poder‡ se manifestar ap—s 
o voto do relator (Art. 60, par‡grafo 4, do CED). 
≠Dica 10 
O advogado pode usar da palavra, pela ordem, em qualquer ju’zo ou tribunal, 
mediante interven‹o sum‡ria, para esclarecer equ’voco ou dœvida surgida em 
rela‹o a fatos, documentos ou afirma›es que influam no julgamento, bem como 
para replicar acusa‹o ou censura que lhe forem feitas (Quest‹o cobrada na XVI 
Exame de Ordem) 
≠ Dica 11 
O advogado pode reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer ju’zo, 
tribunal ou autoridade, contra a inobserv‰ncia de preceito de lei, regulamento ou 
regimento (Quest‹o cobrada no VIII Exame de Ordem). 
≠ Dica 12 
O advogado pode falar, sentado ou em pŽ, em ju’zo, tribunal ou —rg‹o de 
delibera‹o coletiva da Administra‹o Pœblica ou do Poder Legislativo; 
≠ Dica 13 
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 O advogado pode examinar, em qualquer —rg‹o dos Poderes Judici‡rio e 
Legislativo, ou da Administra‹o Pœblica em geral, autos de processos findos ou 
em andamento, mesmo sem procura‹o, quando n‹o estejam sujeitos a sigilo, 
assegurada a obten‹o de c—pias, podendo tomar apontamentos; (Quest‹o 
cobrada no VI Exame de Ordem). 
≠ Dica 14 
Ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em 
cart—rio ou na reparti‹o competente, ou retir‡-los pelos prazos legais (Quest‹o 
cobradano XVIII Exame de Ordem). 
 
≠ Dica 15 
 
O advogado pode assistir a seus clientes investigados durante a apura‹o de 
infra›es, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogat—rio ou 
depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigat—rios e 
probat—rios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, 
inclusive, no curso da respectiva apura‹o: 
 
1. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar 
procura‹o; 
2. A autoridade competente, diante de risco de comprometimento da 
efic‡cia, eficincia ou da finalidade das diligncias, poder‡ delimitar 
o acesso do advogado aos elementos relacionados a diligncia em 
andamento e ainda n‹o documentados; 
3. A proibi‹o do advogado de examinar os autos de flagrante e de 
investiga‹o, bem como o fornecimento incompleto de autos ou a 
retirada de peas, j‡ inclu’das no caderno investigat—rio, implica na 
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responsabiliza‹o criminal e funcional por abuso de autoridade do 
respons‡vel que impedir o acesso do advogado com o intuito de 
prejudicar o exerc’cio da defesa; 
4. O impedimento de acesso do advogado aos autos, determinado 
pela autoridade respons‡vel, n‹o prejudica o seu direito de 
requerimento ao juiz competente para que autorize o acesso 
negado. 
 
 
 
Desagravo Pœblico 
O desagravo pœblico ocorre quando o advogado no exerc’cio da sua profiss‹o Ž 
ofendido em raz‹o da sua atividade, cargo ou fun‹o na OAB. A instaura‹o pode 
ser de oficio, a pedido, por qualquer pessoa ou pelo pr—prio Conselho competente. 
Qualquer informa‹o solicitada a autoridade ofensora ou a pessoa ser‡ feito no 
prazo de quinze dias, salvo em caso de urgncia e notoriedade do fato. A 
solicita‹o Ž feita pelo Presidente, podendo o relator solicitar ou informar o 
Presidente sobre a existncia de provas ou ofensas. 
 
 
 
A instaura‹o do desagravo pœblico n‹o depende da concord‰ncia do ofendido. 
 
DESAGRAVO PòBLICO 
 Conceito 
O inscrito na OAB quando ofendido em 
raz‹o do exerc’cio profissional ou de 
cargo ou fun‹o na OAB, tem direito 
ao desagravo pœblico promovido pelo 
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Conselho competente, de of’cio, a seu 
pedido ou de qualquer pessoa. 
Arquivamento do pedido 
O relator pode propor o arquivamento 
do pedido se a ofensa for pessoal; n‹o 
estiver relacionada com o exerc’cio da 
profiss‹o, n‹o estiver relacionada com 
as prerrogativas gerais do advogado e 
se configurar cr’tica de car‡ter 
doutrin‡rio, pol’tico ou religioso. 
Instaura‹o 
O desagravo pœblico n‹o depende do 
consentimento do ofendido, que 
tambŽm n‹o pode dispens‡-lo. O 
desagravo deve ser promovido a 
critŽrio do Conselho. 
Conselho Federal 
Compete ao Conselho promover o 
desagravo pœblico de Conselheiro 
Federal ou de Presidente de Conselho 
Seccional, quando ofendidos no 
exerc’cio das atribui›es de seus 
cargos e ainda quando a ofensa a 
advogado se revestir de relev‰ncia e 
grave viola‹o ˆs prerrogativas 
profissionais, com repercuss‹o 
nacional. 
Ofensa no territ—rio da Subse‹o 
A ofensa ocorrida no territ—rio da 
Subse‹o pode ser promovida pela 
Diretoria ou Conselho da Subse‹o, 
com representa‹o do Conselho 
Seccional. 
 
Testemunha 
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O advogado pode recusar-se a depor como testemunha em processo no qual 
funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja 
ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem 
como sobre fato que constitua sigilo profissional. 
 
Audincia Pœblica 
O advogado pode retirar-se do recinto onde se encontre aguardando preg‹o para 
ato judicial, ap—s trinta minutos do hor‡rio designado e ao qual ainda n‹o tenha 
comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunica‹o 
protocolizada em ju’zo. 
 
Essa prerrogativa n‹o Ž aplic‡vel quando o magistrado se encontra no Tribunal. 
 
 
 
Acesso aos autos 
O advogado pode retirar autos de processos findos, mesmo sem procura‹o, pelo 
prazo de dez dias. No entanto, essa regra n‹o se aplica: 
è!Aos processos sob regime de segredo de justia; 
è!Quando existirem nos autos documentos originais de dif’cil restaura‹o ou 
ocorrer circunst‰ncia relevante que justifique a permanncia dos autos no 
cart—rio, secretaria ou reparti‹o, reconhecida pela autoridade em 
despacho motivado, proferido de of’cio, mediante representa‹o ou a 
requerimento da parte interessada; 
è!AtŽ o encerramento do processo, ao advogado que houver deixar de 
devolver os respectivos autos no prazo legal, e s— o fizer depois de 
intimado. 
Pris‹o do Advogado 
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O advogado somente poder‡ ser preso em flagrante, por motivo de exerc’cio da 
profiss‹o, em caso de crime inafian‡vel, observado o disposto no inciso IV deste 
artigo. O Poder Judici‡rio e o Poder Executivo devem instalar, em todos os 
juizados, f—runs, tribunais, delegacias de pol’cia e pres’dios, salas especiais 
permanentes para os advogados. 
 
O advogado n‹o deve ser recolhido preso, antes de sentena transitada em 
julgado, sen‹o em sala de Estado Maior, com instala›es e comodidades 
condignas e, na sua falta, em pris‹o domiciliar. 
 
Imunidade Profissional 
O advogado tem imunidade profissional, n‹o constituindo injœria ou difama‹o 
pun’veis qualquer manifesta‹o de sua parte, no exerc’cio de sua atividade, em 
ju’zo ou fora dele, sem preju’zo das san›es disciplinares perante a OAB, pelos 
excessos que cometer. O STF, no julgamento da ADIn 1.127-8/ DF declarou 
inconstitucional a express‹o ÒdesacatoÓ, contida originalmente no inciso. 
O advogado deve: 
è!Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profiss‹o, 
zelando pelo car‡ter de essencialidade e indispensabilidade da advocacia 
è!Atuar com destemor, independncia, honestidade, decoro, veracidade, 
lealdade, dignidade e boa-fŽ́ 
è!Velar por sua reputaão pessoal e profissional; 
è!Empenhar-se, permanentemente, no aperfeioamento pessoal e 
profissional; 
è!Contribuir para o aprimoramento das instituiões, do Direito e das leis; 
è!Estimular, a qualquer tempo, a conciliaão e a mediaão entre os litigantes, 
prevenindo, sempre que poss’vel, a instauraão de lit’gios; 
è!Desaconselhar lides temer‡rias, a partir de um ju’zo preliminar de 
viabilidade jur’dica 
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O advogado n‹o pode fazer: 
è!Utilizar de influncia indevida, em seu benef’cio ou do cliente; 
è!Vincular seu nome a empreendimentos sabidamente escusos 
è!Emprestar concurso aos que atentem contra a Žtica, a moral, a 
honestidade e a dignidade da pessoa humana; 
è!Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono 
constitu’do, sem o assentimento deste; 
è! Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante 
autoridades com as quais tenha vinculo negociais ou familiares; 
è!Contratar honor‡rios advocat’cios em valores aviltantes. 
ƒ vedado o oferecimento de servios profissionais que implique, direta ou 
indiretamente, angariar ou captar clientela. O exerc’cio da advocaciaŽ 
incompat’vel com qualquer procedimento de mercantilizaão. 
3.2 Ð Lei 13.245/16 
 
A seguir, veremos as principais mudanas no artigo 7¼ e seus incisos, do Estatuto 
da Advocacia e da OAB. 
Art. 7¼, inciso XIV, Estatuto da Advocacia e da OAB. 
 
 
 
ƒ direito do advogado ter acesso ao inquŽrito e auto de pris‹o em flagrante, a 
qualquer momento, independente da juntada da procura‹o. Antes, o acesso era 
Examinar	em	qualquer	repartição	policial,	mesmo	sem	procuração,	autos	
de	flagrante	e	de	inquérito,	findos	ou	em	andamento,	ainda	que	
conclusos	à	autoridade,	podendo	copiar	peças	e	tomar	apontamentos,	
por	meio	físico	ou	digital.
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restrito as partes documentadas em meio f’sico, n‹o permitido acompanhar o 
andamento da diligncia. Com a recente altera‹o, o advogado passou a ter 
acesso a todos os documentos em andamento ou conclusos, inclusive, por meio 
digital. 
 
Art. 7¼, inciso XXI, Estatuto da Advocacia e da OAB 
 
Inclu’do, o inciso XXI, com a seguinte reda‹o: 
 
 
 
O referido inciso foi acrescentado no artigo 7¼, EAOAB, como garantias e 
prerrogativas dos advogados. Assim, Ž direito do advogado acompanhar os seus 
clientes durante apura‹o das infra›es e de todos os elementos investigat—rios 
e probat—rios, sendo poss’vel apresentar raz›es e quesitos no decorrer do 
procedimento. Caso o advogado venha ser interpelado e n‹o possa manifestar 
sua defesa, o procedimento Ž nulo por viola‹o do princ’pio da ampla defesa e 
do contradit—rio. 
 
Art. 7¼, ¤10, Estatuto da Advocacia e da OAB 
 
Inclu’do, o par‡grafo 10, com o seguinte teor: 
 
“Assistir	a	seus	clientes	investigados	durante	a	apuração	de	infrações,	sob	pena	de	
nulidade	absoluta do	respectivo	interrogatório	ou	depoimento	e,	subsequentemente,	
de	todos	os	elementos	investigatórios	e	probatórios	dele	decorrentes	ou	derivados,	
direta	ou	indiretamente,	podendo,	inclusive,	no	curso	da	respectiva	apuração:	a)	
apresentar	razões	e	quesitos”.	
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O advogado pode ter acesso aos elementos de provas em andamento e que ainda 
n‹o foram documentos, sob pena de responsabiliza‹o criminal e funcional do 
respons‡vel, salvo se houver risco de comprometimento da eficincia, da efic‡cia 
ou da finalidade das diligncias 
3.3 Ð Lei n. 13.363/16 
 
Esta lei alterou de forma relevante o Estatuto da Advocacia ao estipular direitos 
e garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou quer der ˆ luz, bem 
como para o advogado que se tornar pai. 
 
Nos	autos	sujeitos	a	sigilo,	deve	o	advogado	apresentar	procuração	para	
examinar	em	qualquer	repartição	policial,	autos	de	flagrante	e	de	
inquérito,	findos	ou	em	andamento,	ainda	que	conclusos.
§ 11.	 No	caso	previsto	no	inciso	XIV,	a	autoridade	competente	poderá	
delimitar	o	acesso	do	advogado	aos	elementos	de	prova	relacionados	a	
diligências	em	andamento	e	ainda	não	documentados	nos	autos,	quando	
houver	risco	de	comprometimento	da	eficiência,	da	eficácia	ou	da	
finalidade	das	diligências.
§ 12.	 A	inobservância	aos	direitos	estabelecidos	no	inciso	XIV,	o	
fornecimento	incompleto	de	autos	ou	o	fornecimento	de	autos	em	que	
houve	a	retirada	de	peças	já	incluídas	no	caderno	investigativo	implicará	
responsabilização	criminal	e	funcional	por	abuso	de	autoridade	do	
responsável	que	impedir	o	acesso	do	advogado	com	o	intuito	de	prejudicar	
o	exercício	da	defesa, sem	prejuízo	do	direito	subjetivo	do	advogado	de	
requerer	acesso	aos	autos	ao	juiz	competente.
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Nesse sentido, constitui direito da advogada: 
 
Advogada Direitos Prazo 
Gestante: 
Entrada em tribunais 
sem ser submetida a 
detectores de metais e 
aparelhos de raios X; 
Reserva de vaga em 
garagens dos f—runs dos 
tribunais; 
 
 
Enquanto perdurar o 
estado grav’dico 
Lactante, adotante ou 
que der ˆ luz: 
Acesso a creche, onde 
houver, ou a local 
adequado ao 
atendimento das 
necessidades do beb 
120 dias (art. 392, CLT) 
Para a advogada 
lactante o direito 
permanece enquanto 
perdurar o per’odo de 
amamenta‹o. 
Gestante, lactante, 
adotante ou que der a 
luz: 
Preferncia na ordem 
das sustenta›es orais e 
das audincias a serem 
realizadas a cada dia, 
mediante comprova‹o 
de sua condi‹o; 
120 dias (Art. 392 CLT) 
para a advogada 
lactante o direito 
permanece enquanto 
perdurar o per’odo de 
amamenta‹o. 
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Adotante ou que der ˆ 
luz: 
Suspens‹o de prazos 
processuais quando for a 
œnica patrona da causa, 
desde que haja 
notifica‹o por escrito ao 
cliente; 
Para a advogada: 30 
dias a partir da data do 
parto ou da concess‹o 
da ado‹o (art. 313, 
par‡grafo 6, CPC). 
 
Para o advogado, sendo 
o œnico patrono 
respons‡vel pelo 
processo: 8 dias a partir 
da data do parto ou da 
concess‹o da ado‹o 
(art. 313, par‡grafo 7, 
CPC). 
 
ƒ necess‡ria a 
notifica‹o ao cliente. 
 
Chegamos, com isso, ao final da nossa aula demonstrativa. 
 
 
Quest‹o 1Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XVII 
Le™ncio Ž estagi‡rio de escrit—rio especializado na ‡rea c’vel e testemunha o 
descumprimento de norma legal por funcion‡rio pœblico, imediatamente 
comunicando a situa‹o ao seu advogado supervisor. Ambos dirigem-se ao 
—rg‹o diretor administrativo competente e reclamam pelo descumprimento 
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de lei, o que foi reduzido a termo. A referida reclama‹o veio a ser 
sumariamente arquivada por n‹o ter sido feita na forma escrita. 
Nos termos do Estatuto da Advocacia, reclama›es por descumprimento de 
lei 
a) devem ser necessariamente escritas. 
b) devem ser formuladas pela OAB, exclusivamente 
c) podem ser verbais. 
d) s‹o de atribui‹o privativa de Conselheiro da OAB. 
Coment‡rios 
A alternativa C est‡ correta e Ž o gabarito da quest‹o.	ƒ direito do advogado 
reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer ju’zo, tribunal ou 
autoridade, contra a inobserv‰ncia de preceito de lei, regulamento ou regimento. 
Destaca-se que a reclama‹o verbal ser‡ redigida posteriormente sob o 
fundamento do art. 7¼, inciso XI, EAOAB. 
A alternativa A est‡ incorreta, pois as reclama›es podem ser verbais ou 
escritas, n‹o havendo necessidade de serem escritas, uma vez que as 
reclama›es verbais ser‹o registradas posteriormente (Art. 7¼, inciso XI, 
EAOAB).	
A alternativa B est‡ incorreta, pois Ž direito do advogado reclamar, verbalmente 
ou por escrito, perante qualquer ju’zo, tribunal ou autoridade, contra a 
inobserv‰ncia de preceito de lei, regulamento ou regimento (Art. 7¼, inciso XI, 
EAOAB). 	
A alternativa D est‡ incorreta, pois n‹o Ž atribui‹o privativa de Conselheiro da 
OAB, sendo ato privativo dos advogados regularmente inscritos na OAB. Destaca-
se que as reclama›es podem ser verbais ou escritas independentemente da 
interven‹o da OAB ou de Conselheiros (Art. 7¼, inciso XI, EAOAB). 	
 
Quest‹o 2 Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XVII 
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A advogada Maria foi presa em flagrante por furto cometido no interior de 
uma loja de departamentos. Na Delegacia, teve a assistncia de advogado 
por ela constitu’do. O auto de pris‹o foi lavrado sem a presena de 
representante da Ordem dos Advogados do Brasil, , fato que levou o 
advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hip—tese, assinale a 
afirmativa correta. 
 
a) O auto de pris‹o em flagrante n‹o Ž nulo, pois s— Ž obrigat—ria a presena 
de representante da OAB quando a pris‹o decorre de motivo ligado ao 
exerc’cio da advocacia. 
b) O auto de pris‹o em flagrante n‹o Ž nulo, pois a presena de 
representante da OAB Ž facultativa em qualquer caso, podendo sempre ser 
suprida pela presena de advogado indicado pelo preso. 
c) O auto de pris‹o em flagrante Ž nulo, pois advogados n‹o podem ser 
presos por crimes afian‡veis. 
d) O auto de pris‹o em flagrante Ž nulo, pois a presena de representante 
da OAB em caso de pris‹o em flagrante de advogado Ž sempre obrigat—ria. 
 
Coment‡rios 
A alternativa A est‡ correta e Ž o gabarito da quest‹o.	ƒ direito do advogado 
ter a presena de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo 
ligado ao exerc’cio da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de 
nulidade e, nos demais casos, a comunica‹o expressa ˆ seccional da OAB. (Art. 
7¼, inciso IV, EAOAB). 
A alternativa B est‡ incorreta, pois a presena do advogado Ž obrigat—ria 
quando a pris‹o do advogado estiver vinculada ao exerc’cio da profiss‹o. S— ser‡ 
facultativa quando o motivo da pris‹o n‹o estiver vinculado a advocacia. AlŽm 
disso, a presena do advogado n‹o supre a comunica‹o aos representantes da 
OAB (Art. 7¼, inciso IV, EAOAB).	
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A alternativa C est‡ incorreta, uma vez que os somente podem ser presos em 
flagrante, por motivo ligado ao exerc’cio da profiss‹o e por crimes inafian‡veis 
(Art. 7, par‡grafo 3, EAOAB). Nos demais casos, a comunica‹o expressa ˆ 
Seccional da OAB Ž suficiente para lavratura do ato.	
A alternativa D est‡ incorreta, pois somente Ž obrigat—ria os representantes da 
OAB quando a pris‹o ocorreu por motivo ligado ao exerc’cio da profiss‹o. Nos 
demais casos, basta a comunica‹o expressa ˆ Seccional da OAB (Art. 7, 
par‡grafo 3, EAOAB). 	
 
Quest‹o 3 Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XVII 
Gisella Ž advogada recŽm-aprovada no Exame de Ordem e herda diversas 
causas de um colega de classe que resolveu trilhar outros caminhos, 
deixando numerosos processos para acompanhamento nos Ju’zos de 
primeiro grau. Ao acompanhar uma sess‹o de julgamento na C‰mara C’vel 
do Tribunal W, tem necessidade de apresentar, antes de iniciar o julgamento, 
alega›es escritas aos integrantes do —rg‹o julgador, que somente foram 
completadas no dia da sess‹o. Aguardando o in’cio dos trabalhos, assim que 
os julgadores se apresentaram para o julgamento, a jovem advogada dirigiu-
se a eles no sentido de entregar as alega›es escritas, sendo admoestada 
quanto ˆ sua presena no interior da sala de julgamento, na parte reservada 
aos magistrados. 
 
Nos termos do Estatuto da Advocacia, o ingresso dos advogados nas salas 
de sess›es 
a) est‡ restrito ao espao da plateia. 
b) depende de autoriza‹o do Presidente da C‰mara 
c) Ž livre inclusive na parte reservada aos magistrados. 
d) depende de concord‰ncia dos julgadores 
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Coment‡rios 
A alternativa C est‡ correta e Ž o gabarito da quest‹o.	ƒ direito do advogado 
ingressar livremente nas salas de sess›es dos tribunais, mesmo alŽm dos 
cancelos que separam a parte reservada aos magistrados (Art. 7¼, inciso VI, letra 
ÒaÓ). 
A alternativa A est‡ incorreta, pois o ingresso dos advogados nas salas de 
sess›es Ž livre, n‹o sendo restrito ao espao da plateia. A estrutura das salas de 
sess›es serve apenas para organiza‹o da audincia, n‹o existindo hierarquia ou 
subordina‹o entre as partes (Art. 7¼, inciso VI, letra ÒaÓ). 
A alternativa B est‡ incorreta, pois a circula‹o do advogado nas salas de 
sess›es independe de autoriza‹o do Presidente da C‰mara, podendo ingressar 
livremente, inclusive, ficar em pŽ ou sentado durante a audincia (Art. 7¼, inciso 
VI, letra ÒaÓ e inciso VII) 
A alternativa D est‡ incorreta, pois independe de concord‰ncia dos julgadores. 
Os advogados podem ingressar livremente nas sess›es de julgamento (Art. 7¼, 
inciso VI, VII e VIII)	
Quest‹o 4 Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XIV 
O advogado Ant™nio de Souza encontra-se preso cautelarmente, em cela 
comum, por fora de decreto de pris‹o preventiva proferido no ‰mbito de 
a‹o penal a que responde por suposta pr‡tica de reiteradas fraudes contra 
a Previdncia. O advogado de Ant™nio requereu ao magistrado que decretou 
a pris‹o a transferncia de seu cliente para sala de estado-maior. Como n‹o 
havia sala de estado-maior dispon’vel na localidade, o magistrado 
determinou que Ant™nio deveria permanecer em pris‹o domiciliar atŽ que 
houvesse sala de estado-maior dispon’vel. 
Sobre a decis‹o do magistrado, assinale a op‹o correta 
a) O magistrado decidiu corretamente, pois, de acordo com o EAOAB, Ž 
direito do advogado n‹o ser recolhido preso, antes de sentena transitada 
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em julgado, sen‹o em sala de Estado-maior e, na sua falta, em pris‹o 
domiciliar. 
b) O magistrado n‹o decidiu corretamente, pois o advogado, assim como 
qualquer outro cidad‹o que tenha conclu’do curso superior, tem direito a ser 
recolhido preso em pris‹o especial, mas n‹o em sala de estado-maior, que 
apenas Ž garantida a magistrados e membros do MinistŽrio Pœblico. 
c) O magistrado decidiu corretamente, devendo o advogado permanecer em 
pris‹o domiciliar, mesmo havendo sala de Estado Maior, ap—s eventual 
tr‰nsito em julgado de sua condena‹o. 
d) O magistrado n‹o decidiu corretamente, pois o advogado apenas tem 
direito a n‹o ser recolhido preso, antes de sentena transitada em julgado, 
em sala de estado-maior e, na sua falta, em pris‹o domiciliar, quando o 
crime que lhe esteja sendo imputado decorra do exerc’cio regular da 
profiss‹o de advogado. 
 
Coment‡rios 
A alternativa A est‡ correta e Ž o gabarito da quest‹o.	ƒ direito do advogado 
n‹o ser recolhido preso, antes de sentena transitada em julgado, sen‹o em sala 
de Estado-Maior, com instala›es e comodidades condignas, assim reconhecidas 
pela OAB, e, na sua falta, em pris‹o domiciliar sob o fundamento do art. 7¼, V, 
EAOAB. 
A alternativa B est‡ incorreta, pois Ž direito do advogado a garantia em sala de 
Estado-Maior com fulcro no artigo Art. 7¼, V, EAOAB.	
A alternativa C est‡ incorreta, pois somente com a ausncia da sala de Estado 
Maior ocorrer‡ a pris‹o domiciliar, com fundamento no artigo Art. 7¼, V, EAOAB. 
A alternativa D est‡ incorreta, pois independente do crime, as regras sobre as 
pris›es ser‹o as mesmas. Ou seja, somente na ausncia da Sala de Estado Maior 
poder‡ ocorrer a pris‹o em domicilio (Art. 7¼, V, EAOAB). 
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Quest‹o 5 Ð FGV/OAB Ð Exame de Ordem Ð XIV 
Ës 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do f—rum, o in’cio 
de uma audincia criminal designada para as 14h30. A primeira audincia 
do dia havia sido iniciada no hor‡rio correto, ˆs 13h30,

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