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Aula 4 Ventilação mecânica %5bModo de Compatibilidade%5d

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VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO 
MECÂNICA MECÂNICA 
Profª Me. Lívia Cintra 
Ventilação Mecânica 
� Definição:
�Método artificial
(aparelho/ventilador) para a
manutenção da ventilação,manutenção da ventilação,
oxigenação e trocas gasosas
em pacientes impossibilitados de
respirar espontaneamente.
Ventilação Mecânica 
� Ventilação (conceito): 
�Movimentação involuntária e inconsciente de volumes
de gás, decorrente de mudanças de pressão
intratorácicas;
�Movimentação de ar para dentro e para fora dos
pulmões. Isto é, a cada respiração (inspiração e
expiração), uma determinada quantidade de ar é
movida para ventilar os pulmões.
Movimento respiratório
Esternocleiodomastóideo
(esterno) e escaleno 
(costelas). 
DAP e Vertical
Movimento respiratório
Ventilação Mecânica 
� Oxigenação (conceito): 
� Troca de gases (hematose);
� Excesso ou déficit na eliminação de dióxido deExcesso ou déficit na eliminação de dióxido de
carbono na membrana alveolocapilar.
Ventilação Mecânica 
� Classificação:
� Invasiva: Introdução de tubos orotraqueais ou tubos de
traqueostomia, mediante ventiladores mecânicos
capazes de fornecer uma pressão positiva ao sistema
respiratório para a expansão pulmonar.respiratório para a expansão pulmonar.
�Não invasiva: Interface entre o aparelho de VM e o
paciente por meio de máscara facial.
Ventilação mecânica invasiva 
Ventilação mecânica não 
invasiva 
Intubação e Traqueostomia 
� Intubação eletiva:
� Caracterizada quando não há sinais iminentes de
falência nos mecanismos de proteção das vias aéreas,
de ventilação e/ou oxigenação;de ventilação e/ou oxigenação;
� Intubação de emergência:
� Técnica de intubação rápida para evitar
broncoaspiração;
Intubação e Traqueostomia 
� Intubação
� Utilizar preferencialmente o
laringoscópio de lâmina
curva de númerocurva de número
apropriado. O
laringoscópio de lâmina
reta pode ser usado para
exposição da laringe em
intubações difíceis.
Intubação e Traqueostomia 
� Intubação
� Utilizar agentes hipnóticos (propofol, etomidato,
midazolam), opióides (fentanil,) e bloqueadores
neuromusculares (rocurônio, pancurônio ou
succinilcolina/Cloreto de Suxametônio (Quelicin).succinilcolina/Cloreto de Suxametônio (Quelicin).
� A manobra de Sellick (compressão da cricóide) não é
mais recomendada.
Intubação e Traqueostomia 
� Preparação adequada do paciente (posicionamento
adequado para laringoscopia ótima);
� Preparação do equipamento e materiais;
� Expansão volêmica (500 ml);
� Monitorização e pré oxigenação;
� Sedação, analgesia e bloqueadores neuromuscular;
� Checar posição do TOT, adequação da VM,
monitorização e sedoanalgesia SN.
Ventilação Mecânica 
Ventilação Mecânica 
� Indicações:
�Manutenção das trocas gasosas, ou seja, reverter a
hipoxemia (baixo nível de O2 no sangue arterial) e
reverter acidose respiratória por retenção de CO2
(hipercapnia);(hipercapnia);
� Aliviar o desconforto respiratório (taquidispnéia e uso
de musculatura acessória da respiração);
� Reverter ou prevenir atelectasias (colapso pulmonar);
� Reverter a fadiga da musculatura respiratória;
Ventilação Mecânica 
� Indicações:
� Permitir a sedação ou bloqueio neuromuscular
(cirurgias e procedimentos);
� Reduzir consumo de O2 sistêmico ou miocárdico em
condições graves (promover ventilação alveolar;
diminuir o trabalho ventilatório);
� Reduzir a pressão intracraniana (PIC);
� Estabilização torácica (fratura de arcos costais).
Ventilação Mecânica 
Ventilação Mecânica 
� Ciclo respiratório
�Para compreender como funciona a VM, é
fundamental conhecer as quatro fases do ciclo
respiratório;respiratório;
�As fases do ciclo respiratório são determinadas pela
abertura e fechamento de duas válvulas:
�Válvula inspiratória;
�Válvula expiratória.
Ventilação Mecânica 
� Fases dos ciclos ventilatórios na VM:
Ventilação Mecânica 
� Ciclo respiratório:
� Fase inspiratória: O ventilador irá fornecer um fluxo
inspiratório ao paciente; Pode haver ou não a
participação do paciente (entrada de ar do ventiladorparticipação do paciente (entrada de ar do ventilador
para os pulmões).
Ventilação Mecânica 
� Ciclo respiratório:
� Ciclagem: Transição entre a fase inspiratória e
expiratória; Fechamento da válvula inspiratória e
abertura da válvula de exalação (expiratória).abertura da válvula de exalação (expiratória).
� A ciclagem pode ocorrer por volume corrente pré-
estabelecido, período de tempo inspiratório pré-
determinado ou por fluxo inspiratório.
Ventilação Mecânica 
� Ciclo respiratório:
� Fase expiratória: Exalação progressiva do volume
corrente previamente recebido. O ar se desloca dos
alvéolos para a atmosfera. É sempre passiva (Saídaalvéolos para a atmosfera. É sempre passiva (Saída
de ar dos pulmões para o ventilador).
Ventilação Mecânica 
� Ciclo respiratório
� Disparo: Transição entre a fase expiratória e
inspiratória; Abertura da válvula de fluxo inspiratória
e fechamento da válvula expiratória (exalação).e fechamento da válvula expiratória (exalação).
�O disparo do ventilador pode ocorrer por FR
ajustada ou a partir da sensibilidade ajustada
(reconhece o esforço do paciente a partir da
detecção de queda de pressão no circuito ou
geração de fluxo no ramo inspiratório).
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Parâmetros ventilatórios
Ventilação Mecânica 
� Ciclos ventilatórios básicos:
� Ciclos controlados: Todas as fases (disparo, fluxo e
ciclagem) são determinados pelo ventilador;
� Ciclos assistidos: O paciente dispara o ventilador, mas
o controle do fluxo e ciclagem são dados pelo
aparelho;
� Ciclos espontâneos: O paciente é responsável pelo
disparo do ventilador e influencia diretamente no fluxo
recebido e ciclagem.
Ventilação Mecânica 
� Modalidades ventilatórias
� VM controlada
� VM assisto-controlada� VM assisto-controlada
� Ventilação mandatória intermitente sincronizada
(SIMV)
� Pressão de suporte
� Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
Ventilação Mecânica Controlada 
� Todos os ciclos (disparo, controle de fluxo e ciclagem) são
determinados pelo ventilador; Modo inicial de VM.
� O ventilador não responde aos estímulos do paciente
(não há ajuste de sensibilidade); paciente impossibilitado(não há ajuste de sensibilidade); paciente impossibilitado
de disparar ciclos inspiratório.
� Paciente não tem comando respiratório (“drive”): sedação,
bloqueio neuromuscular (anestesiados, musculatura
paralisada – apneia medicamentosa);
Ventilação Mecânica Controlada 
� Os ciclos ocorrem em intervalos de tempo regulares,
determinados pela FR, Volume Corrente (VC) e Fluxos
ajustados/pré determinados.
� Programa-se: VC, Fluxo inspiratório, Tempo
inspiratório, Relação I:E, FR, PEEP, FiO2.inspiratório, Relação I:E, FR, PEEP, FiO2.
� O controle da sensibilidade e a pressão de suporte
devem ficar em OFF (desligados);
Ventilação Mecânica Assisto-
Controlada 
� Permite ciclos controlados ou assistidos (o paciente
disparo o respirador, mas o controle de fluxo e ciclagem
são dados pelo aparelho).
� Os ciclos controlados são iniciados pelo ventilador (FR
ajustada) e os ciclos assistidos são deflagrados peloajustada) e os ciclos assistidos são deflagrados pelo
paciente (gera uma pressão negativa; esforço
respiratório maiorque a sensibilidade ajustada).
� Programa-se: VC, Fluxo inspiratório, Tempo
inspiratório, Relação I:E, FR, PEEP, FiO2, SensibilidadeSensibilidade..
� Se o paciente executar o esforço, os ciclos serão
assistidos; se o paciente não disparar o aparelho, o ciclo
será controlado.
Ventilação Mecânica Assisto-
Controlada 
� Indicação:
� Esforço inspiratório normal, contudo com uma
musculatura respiratória incapaz de realizar todo o
trabalho inspiratório para manter uma ventilação e
oxigenação adequadas.oxigenação adequadas.
� Possíveis reações:
� Assincronia paciente/ventilador (paciente pode alterar
a FR programada, mas não o volume de ar que entra
nos pulmões, pois este depende dos parâmetros
ajustados).
VM Volume-Controlada (VCC) 
� Parâmetros ajustados pelo operador:
� FiO2 (21-100%)
� VC (6-8 ml/kg ou 10 ml/kg) – Peso predito
� FR (12-14/16 rpm)
SaO2 92-95% e PaO2 65-80 mmHg.
FR (12-14/16 rpm)
� Sensibilidade (ciclos assistidos: - 0,5 a - 2,0 cmH20)
� Fluxo inspiratório (ventilação controlada: 40-60 l/min
e AC: 60-80 l/min)
� PEEP (fisiológica: 3-5 cmH20).
� Relação I:E em 1:2 a 1:3 (fisiológica).
� Instabilidade hemodinâmica, hipertensão intracraniana,
DPOC essa relação deve aumentada (1:4, 1:5).
VM Volume-Controlada 
� Parâmetros ventilatórios iniciais da VVC:
� FIO2: 100%, FR:12-16 rpm, VC: 10ml/kg, Fluxo
inspiratório: 40-60l/min; PEEP: 5 cmH2O;
Sensibilidade: -1 cmH2O (AC).
� Ajustes nos parâmetros:
� Ajuste das Trocas gasosas: Adequação da oxigenação
(PaO2, SatO2) e da Ventilação (PaCO2, pH);
� Adaptação do paciente à VM.
VM Pressão-Controlada (PCV) 
� Pressão constante pré-estabelecida pelo operador.
� Parâmetros ajustados na PCV:
� FIO2 (21-100%)� FIO2 (21-100%)
� FR (12-16 rpm)
� Sensibilidade (- 0,5 a - 2 cmH20)
� Pressão controlada (30 – 35 cmH2O);
� PEEP (3-5 cmH20)
� Tempo inspiratório (1,0-1,5 seg)
SIMV
� Ventilação mandatória intermitente sincronizada;
� Permite ciclos controlados, assistidos e espontâneos (o
paciente é responsável pelo disparo do ventilador e
influencia diretamente no controle de fluxo e ciclagem).influencia diretamente no controle de fluxo e ciclagem).
� Permite que o ventilador aplique os ciclos mandatórios
pré-determinados em sincronia com o esforço inspiratório
do paciente;
� Todos os parâmetros da ventilação espontânea são
definidos pelo esforço do paciente;
SIMV
� Ao ajustar a FR (janelas de tempo), o primeiro ciclo será
assistido ou controlado (se o paciente gerar um esforço
inspiratório dentro da janela de tempo, o ciclo será
assistido, se não, será controlado) e os demais serão
espontâneos, assistido por uma pressão de suporte.espontâneos, assistido por uma pressão de suporte.
� O paciente tem “drive” respiratório, mas não consegue
sustentar durante todo o período em ventilação
espontânea, requer auxílio do ventilador.
SIMV
� Indicações:
� Desmame, quando o paciente não pode ser sedado,
quando em CPAP observa-se sobrecarga do trabalho
respiratório;
Programa-se:� Programa-se:
� VC, Fluxo inspiratório, Tempo inspiratório, Relação I:E,
FR, Sensibilidade, PEEP, FiO2, Pressão de suporte (PS)
(nessa modalidade o trabalho respiratório é muito
grande), alarme de apnéia dependendo da FR pré-
determinada (monitorar a VC e FR feitos pelo
paciente).
Ventilação com Pressão de 
suporte (PSV)
� Todos os ciclos são espontâneos, disparados e controlados
pelo paciente;
� Suporte ventilatório parcial que ajuda a ventilação
espontânea por meio de uma pressão positiva pré-espontânea por meio de uma pressão positiva pré-
determinada e constante (o respirador mantém pressão
constante nas VA).
� Utilizada em pacientes com “drive” respiratório
adequado/íntegro; Musculatura respiratória preservada
(boa mecânica pulmonar); Clinicamente estáveis;
Comando neural íntegro;
Ventilação com Pressão de 
suporte (PSV)
� O paciente controla o tempo, fluxo, volume inspirado,
bem como a FR.
� Somente pode ser aplicada em modalidades que
permitam ciclos espontâneos (CPAP- todos os ciclos sãopermitam ciclos espontâneos (CPAP- todos os ciclos são
espontâneos, e SIMV).
� Essa modalidade é uma estratégia ventilatória para o
desmame da VM (pré extubação).
Ventilação com Pressão de 
suporte (PSV)
� Preserva a musculatura respiratória, mas pode levar a
atelectasia e piora da troca gasosa (hipoventilação) e
fadiga muscular respiratória;
� Valores ideais de Pressão de suporte� Valores ideais de Pressão de suporte
� São aqueles que proporcionam: VC 300 - 600
� 28 < FR > 15; 
� Ideal de 15 – 20 cmH20
� Programa-se: 
� FIO2, Sensibilidade, PEEP, Pressão de suporte; 
Pressão Positiva Contínua nas 
Vias Aéreas (CPAP)
� É um fluxo de gás umidificado e aquecido circulando nas
vias aéreas;
� Uma pressão é mantida praticamente constante, durante
o ciclo respiratório;
� Todos os parâmetros da respiração espontânea são
controlados pelo paciente; Início da respiração, fluxo, FR,
VC, e Relação I:E são totalmente definidos pelo esforço
inspiratório do paciente;
Pressão Positiva Contínua nas 
Vias Aéreas (CPAP)
� Programa-se FiO2 baixas, alarme de APNÉIA e duas
pressões:
� IPAP = PS = 10 a 15 cmH2O
� EPAP = PEEP = 5 a 10cmH2O
� Para aumentar o VC aumenta-se a IPAP �
diminuição da PaCO2;
� Para aumentar a SatO2:
� EPAP
�Oferta O2/ FiO2
Ventilação mecânica não invasiva
� Pressão inspiratória para ventilar o paciente através de
interface naso-facial e uma pressão positiva expiratória.
� PS e PEEP.
Ventilação mecânica não invasiva
� Indicações 
� Nível de consciência satisfatório
� PaCO2 > 50mmHg
� Pós extubaçãoPós extubação
� DPOC
� SARA
� Edema agudo de pulmão
� Pós operatório cirurgia torácica, 
abdominal
Ventilação mecânica não invasiva
Contraindicações
Alarmes VM
� Pico de Fluxo: aproximadamente 5 a 6 X Vol. Minuto.
� Low Minute Volume: < 6ml/kg X FR
� Backup: segurança, se o paciente não entra no período
pré-fixado de apnéia o ventilador entra.
� Apnéia: programa-se o tempo máximo que o paciente� Apnéia: programa-se o tempo máximo que o paciente
pode ficar sem respirar (geralmente 20 segundos).
� Low PEEP- 2-3 cmH2O
� Low Pic Pressure: 10mmHg
� Hight Breath Hate: 30 a 35 ipm
� High Pressure: 40 a 60mmHg (Acotovelamento; Rolhas;
Broncoespasmo; Pneumotórax hipertensivo).
Montagem dos circuitos de VM
https://www.youtube.com/watch?v=yDEnMbnlihU
Montagem dos circuitos de VM
VM Inter 5 plus
VM Dixtal
VM Dixtal
VM Dixtal 
VM Dixtal 
Retirada do Paciente da VM
� Avaliar e identificar diariamente com vistas à
possibilidade de descontinuar a ventilação, visando
diminuir o tempo de ventilação mecânica e menor custo.
Deve-se realizar a suspensão diária da sedação para se� Deve-se realizar a suspensão diária da sedação para se
verificar a capacidade de ventilação espontânea do
paciente.
Retirada do Paciente da VM
� Critérios para considerar a aptidão para o desmame:
� Causa da falência respiratória resolvida ou
controlada;
� PaO2 ≥60 mmHg com FIO2 ≤0,4 e PEEP ≤5 a 8
cmH2O;
� Hemodinâmica estável, com boa perfusão tecidual, sem
ou com doses baixas de vasopressores, ausência de
insuficiência coronariana ou arritmias com repercussão
hemodinâmica;
� Paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios;
Retirada do Paciente da VM
� Critérios para considerar a aptidão para o desmame:
� Balanço Hídrico zerado ou negativo nas últimas 24
horas;
� Equilíbrio ácido-básico e eletrolítico normais.
� Adiar extubação quando houve programação de
transporte para exames ou cirurgia com anestesia
geral nas próximas 24h.
Retirada do Paciente da VM
� Teste de Autonomia Respiratória (Teste de Respiração
Espontânea – TRE)� No TRE o paciente deve ser colocado em Tubo T ou
PSV de 5-7 cm H2O durante 30-120 minutos;
Durante o TRE o paciente deve ser monitorizado para� Durante o TRE o paciente deve ser monitorizado para
sinais de insucesso.
� É considerado sucesso no TRE pacientes que mantiverem
padrão respiratório, troca gasosa, estabilidade
hemodinâmica e conforto adequados.
Retirada do Paciente da VM
Tubo T
Retirada do Paciente da VM
PSVPSV
Retirada do Paciente da VM
� Teste de Autonomia Respiratória (Teste de Respiração 
Espontânea – TRE)
� Sinais de intolerância ao TRE
�Frequência respiratória > 35 rpm
�Saturação arterial de O2 < 90%
�Frequência cardíaca > 140 bpm
�Pressão arterial sistólica > 180 mmHg ou < 90 
mmHg
�Sinais e sintomas: Agitação, sudorese, alteração do 
nível de consciência (Glasgow < 8)
Complicações da VM
� Complicações relacionadas ao TOT
� Lesões faríngeas, traqueais e glóticas
(ulcerações/perfurações/Estenose por compressão da
mucosa pelo cuff).
Disfagia (PAV)� Disfagia (PAV)
� Infecção pulmonar (PAV)
� Colonização orofaríngea, Disfagia, Reflexo de tosse
diminuído/abolido, Inalação de bactérias no circuito
traqueal, refluxo de conteúdo gástrico, transmissão
pela equipe.
Complicações da VM
� Toxicidade pelo O2
� Traqueobronquite (FIO2 ≥ 75%);
� Toxicidade /dano alveolar (FIO2 altas por tempo 
prolongado, FIO2 > 60-70% por tempo > 24-48 h);
� Atelectasias (FIO2 100%).
� Lesão pulmonar induzida por VM 
� Lesão alveolar e do epitélio endotelial por uma ação 
mecânica resultando em processo inflamatório. 
Complicações VM
� Lesão diafragmática (disfunção muscular);
� Complicações hemodinâmicas
� VM com pressão positiva � comprometimento do
retorno venoso e DC � hipotensão e comprometimentoretorno venoso e DC � hipotensão e comprometimento
hemodinâmico.
� Necessidade de sedação
� Redução da proteção respiratória (tosse), Atrofia
muscular respiratória e periférica, Lesões de pele,
PNM, Distúrbios gastrointestinais, Complicações
neuropsiquiátricas.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Fazer a monitorização da mecânica ventilatória de rotina
em todo paciente submetido a suporte ventilatório
mecânico (à beira do leito): parâmetros ventilatórios.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorização dos parâmetros ventilatórios:
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorização dos parâmetros ventilatórios:
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorização hemodinâmica invasiva e não invasiva
� Oximetria de pulso
�Realizar a monitorização contínua por oximetria de Realizar a monitorização contínua por oximetria de 
pulso em todo o paciente sob suplementação de O2, 
VNI ou suporte ventilatório invasivo. 
� Capnografia
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorização da troca gasosa na ventilação mecânica:
�Gasometria arterial
�Diagnóstico, raciocínio clínico e conduta terapêutica;Diagnóstico, raciocínio clínico e conduta terapêutica;
�Este exame permite a avaliação diagnóstica do
estado metabólico ácido-básico e da troca gasosa
pulmonar com medidas do pH, PaCO2, PaO2, SaO2,
HCO3- e excesso de bases (BE).
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorização do índice de oxigenação
� Relação entre PaO2/FiO2;
� Permite o diagnóstico diferencial da SARA, facilita
discussões terapêuticas e avaliações de prognósticos;
� Normalmente o índice é superior a 400;
� Nas alterações pulmonares reversíveis: 200 a 400;
� Índice inferior a 200 – orienta o diagnóstico da SARA,
e quando mantido baixo por 3 dias consecutivos,
coincide com 100% de mortalidade.
Cuidados ao paciente submetido à 
VM
� A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é
uma forma de pneumonia hospitalar, que acomete
pacientes em uso de ventilação mecânica invasiva (VM);
É considerada branda quando a infecção é causada� É considerada branda quando a infecção é causada
pelos seguintes microoganismos: Mycoplasma, Chlamydia,
Legionella, H. influenzae, S. pneumoniae. Porém, estão
associadas aos piores prognósticos as Pseudomonas
aeruginosa e Acinetobacter baumannii, Proteus spp.,
Escherichia coli, klebsiella spp.
Cuidados ao paciente submetido à 
VM
� A manutenção da cabeceira do leito elevada à 30-45°
principalmente nos pacientes em nutrição enteral.
�O decúbito elevado diminui o risco de aspiração do
conteúdo gastrintestinal ou orofaríngeos e de secreçãoconteúdo gastrintestinal ou orofaríngeos e de secreção
nasofaríngea (broncoaspiração).
�Os pacientes nesta posição apresentam um maior
volume corrente quando ventilados com pressão de
suporte e redução no esforço muscular e na taxa de
atelectasia.
Cuidados ao paciente submetido à 
VM:
� Interrupção da dieta antes de iniciar a aspiração das
vias aéreas:
� Prevenir vômitos e a aspiração desse conteúdo para os
pulmões.
Checar o posicionamento da sonda antes da� Checar o posicionamento da sonda antes da
administração da dieta enteral.
� Uso de EPI é de fundamental importância para a
prevenção de acidentes com material biológico, bem
como de transmissão cruzada entre pacientes e
profissionais.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM:
� Técnica asséptica de aspiração endotraqueal.
�Minimiza os riscos de introduzir microorganismos nas
vias aéreas inferiores, prevenindo, portanto, PAV.
� Utilização do antisséptico Gluconato de Clorexidina
0,12% (PerioGard®) na higiene oral de paciente em VM.
� Potencial antibactericida contra organismos gram-
positivos e gram-negativos, diminuindo
significativamente a incidência da PAV.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Supervisão efetiva da pressão do cuff da cânula
endotraqueal ou traqueostomia;
�Manter pressão do cuff entre 18 a 25 mmHg, ou 25 a
35 cmH2O.
Para que haja uma VM adequada e sem escape� Para que haja uma VM adequada e sem escape
aéreo, as próteses endotraqueais e de traqueostomia
possuem em sua porção distal um balonete, que tem
por função é selar a via aérea.
� Previne a vedação da traquéia para impedir
microaspirações de secreções subglóticas para o trato
respiratório inferior, potencialmente causadoras de
PAV.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Supervisão efetiva da pressão do cuff:
� Rotineiramente a insuflação do cuff é realizada com
seringa com ar e análise da pressão por palpação
simples, impossibilitando a exatidão quanto à pressão
desejada (20 mmHg).desejada (20 mmHg).
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Administração de broncodilatadores inalatórios
Administração de 
broncodilatadores inalatórios
Aerossolterapia
� Traquéia inspiratória� Traquéia inspiratória
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Realizar umidificação
� Adicionar vapores de água a uma mistura gasosa;
� VAS: calor e umidade do ar;
� Preveni ressecamento das mucosas respiratórias;Preveni ressecamento das mucosas respiratórias;
� Água destilada. SF não é recomendada (cristalização);
� Formas:
�Umidificadores de passagem (superfície aquecida da
água);
�Trocadores de calor e umidade (filtros HME)
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Realizar umidificação
� Umidificadores de passagem
�Reposição constante de água;
�Condensação do vapor d’agua;
�Colonização de bactérias� PAV.
� Trocadores de calor e umidade (filtros
HME)
�Aumento do espaço morto;
�Aumento da resistência das VA;
�Aumento trabalho respiratório.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Realizar troca dos dispositivos de calor e umidade a
cada 7 dias (recomendações do fabricante/rotina
institucional) e manter a altura e posição adequada do
dispositivo em relação ao tubo endotraqueal (vertical)
conecção tubo-circuito, de forma que microgotas econecção tubo-circuito, de forma que microgotas e
sujidades não inundem;� Em caso de sujidades, condensação ou dano trocar o filtro
HME imediatamente;
� VM prolongada (> 30 dias ou conforme rotina hospitalar)
troca completa do circuito.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Manter o circuito do ventilador livre do acúmulo de
água ou condensações.
� Água e condensados formados no circuitos são
possíveis fontes de microorganismos, devendo ser
eliminados.eliminados.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� O circuito deve seguir técnica de montagem asséptica
sendo de responsabilidade do enfermeiro a manutenção
e de assegurar que ele esteja em devido funcionamento
para sua utilização.
� Avaliação diária da possibilidade de extubação: 
� Evitar sedações desnecessárias;
� Prever e antecipar o desmame ventilatório e
extubação;
� Realizar precocemente a traqueostomia para prevenir
a PAV.
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorizar a sedação 
� Escala de Ramsay
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Monitorizar a sedação:
� Richmond Agitation Sedation Scale (RASS)
Cuidados ao paciente submetido 
à VM
� Fixação da cânula de IOT ou traqueostomia;
� Proteger pele e face nos locais de maior pressão do
cadarço de fixação;
� Higienizar as mãos antes e após a manipulação do
aparelho de VM e TOT/traqueostomia;aparelho de VM e TOT/traqueostomia;
� Evitar tração da cânula por meio de utilização de
dispositivos do circuito respiratório;
� Realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de
musculatura acessória;
� Acompanhar a realização de exames;
� Manter monitorização invasiva e não invasiva.

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