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DPC2 04 Da prova pericial ATUALIZADA

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR - UCSAL
FACULDADE DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL - II.
Tema 04.	DA PROVA PERICIAL. Conceito. Indeferimento da prova. Nomeação do perito. Assistentes Técnicos. Disciplina do Código de Processo Civil. Regime Jurídico.
CONCEITO
Sempre que, no processo, houver carência de elementos instrutórios que dependem de conhecimentos especiais de ordem técnica e/ou científica, que sejam imprescindíveis para formação do livre convencionamento do juiz, ou elemento de convicção, no julgamento da lide, este poderá, a requerimento da parte ou de ofício, determinar a realização da perícia. (vide arts. 370, 2º e 480 do CPC).
No que tange ao conceito doutrinário, tomemos a lição de Theodoro Júnior:
“CONCEITO
Os fatos litigiosos nem sempre são simples de forma a permitir sua integral revelação ao juiz, ou sua inteira compreensão por ele, através apenas dos meios usuais de prova, que são as testemunhas e os documentos. Nem é admissível exigir que o juiz disponha de conhecimentos universais a ponto de examinar cientificamente tudo sobre a veracidade e as conseqüências de todos os fenômenos possíveis de figurar nos pleitos judiciais.
Não raras vezes, portanto, terá o juiz de se socorrer de auxilio de pessoas especializadas, como engenheiros, agrimensores, médicos, contadores, químicos etc., para examinar as pessoas, coisas ou documentos envolvidos no litígio e formar sua convicção para julgar a causa, com a indispensável segurança. Aparece, então, a prova pericial como o meio de suprir a carência de conhecimentos técnicos de que se ressente o juiz para apuração dos fatos litigiosos.
Como ensina Amaral Santos, a perícia pode consistir 'numa declaração de ciência ou na afirmação de um juízo, ou mais comumente, naquilo e nisto' É declaração de ciência 'quando relata as percepções colhidas, quando se apresenta como prova representativa de fatos verificados ou constatados', como, v.g., no caso em que são descritos os danos sofridos pelo veículo acidentado, bem como os sinais materiais encontrados na via pública onde se deu a colisão. É afirmação de um juízo 'quando constitui parecer que auxilie o juiz na interpretação ou apreciação dos fatos da causa', como,v.g., ao dar sua explicação de como ocorreu o choque dos veículos e qual a causa dele.
É a perícia, destarte, meio probatório que, de certa forma, se aproxima da prova testemunhal, e no direito antigo os peritos foram, mesmo, considerados como testemunhas. Mas, na verdade, há uma profunda diferença entre esses instrumentos de convencimento judicial. O fim da prova testemunhal é apenas reconstruir o fato tal qual existiu no passado; a perícia, ao contrário, descreve o estado atual dos fatos; das testemunhas, do dizer de Lessona, invoca-se memória, dos peritos, a ciência.
Segundo o art. 464 do atual Código de Processo Civil, 'a prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação'.
O exame é a inspeção sobre coisas, pessoas ou documentos, para verificação de qualquer fato ou circunstancia que tenha interesse para a solução do litígio.Vistoria é a mesma inspeção, quando realizada sobre bens imóveis. E avaliação ou arbitramento é a apuração de valor, em dinheiro, de coisas, direitos ou obrigações em litígio.
A perícia regulada pelo Código é a judicial, i. e., a realizada em juízo, por perito nomeado pelo juiz. Mas existem também perícias extrajudiciais promovidas por iniciativa das partes, por meio de técnicos particulares ou agente administrativos. Sua força de convencimento não pode, naturalmente, ser a mesma da perícia judicial, e o juiz examinará tais laudos como simples pareceres, dando-lhes a credibilidade que merecem.
A jurisprudência, no entanto, tem entendido que 'o laudo do exame pericial administrativo realizado, logo após a colisão dos veículos, por agente do DNER, órgão incumbido da fiscalização do trânsito nas rodovias federais, tem a presunção de verdade dos atos administrativos em geral'. De sorte que não se pode admitir que suas conclusões sejam elididas por 'depoimentos de testemunhas que, nada podendo relatar, por não haverem presenciado o fato, permitiram-se emitir apreciações opinativas'. 
Milita em favor dos laudos oficiais expedidos pela administração pública uma presunção iuris tantum de veracidade, que, segundo a jurisprudência dominante, não pode ser infirmada por 'simples suscitação de dúvidas'. Suas conclusões, por isso, devem prevalecer até prova em contrário.
Contudo, se o laudo administrativo foi elaborado tardiamente, ou se entra em conflito com as testemunhas que presenciaram o evento, deve prevalecer a prova oral e não a do documento elaborado pelos agentes públicos.	
Ainda, dentro do conceito de perícia judicial os tribunais têm admitido, em casos de acidentes automobilísticos, que 'as custosas e demoradas vistorias' sejam substituídas 'por orçamentos de oficinas idôneas' a respeito do custo dos reparos do veículo.
A legislação atual abre grande área para utilização das perícias extrajudiciais, visto que o juiz ficou autorizado a dispensar a perícia judicial 'quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato, pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes' (art. 472) (v.,adiante, o nº 746).”
 (Obra citada pág. 1007/1009) 
Convém também examinarmos outra fonte de pensamento jurídico a respeito do tema:
"Conceito e generalidades
	Em algumas situações, a investigação dos fatos envolvidos na causa exige conhecimentos técnicos especializados que um juiz médio - assim considerado aquele que tem experiência comum, cultura média - não possui.
Diante disso, deve o Órgão jurisdicional valer-se da chamada prova pericial.
A prova pericial é aquela pela qual a elucidação do fato se dá com o auxilio de um perito, especialista em determinado campo do saber, que deve registrar sua opinião técnica e cientifica no chamado laudo pericial - que poderá ser objeto de discussão pelas partes ou por seus assistentes técnicos.
Chama-se perícia, 'em alusão à qualificação e aptidão do sujeito a quem esses exames são confiados'.
Alguns exemplos de sua utilidade: i) a ação de indenização por danos oriundos de doença profissional, em que se fará necessária a atuação de um perito-médico para avaliar capacidade laboral da vítima e sua extensão; ii) a ação para reparação de danos oriundos do desabamento de um prédio, em que será indispensável a avaliação, por um perito-engenheiro, das razões do desmoronamento; iii) a ação de prestação de contas, em que é essencial o exame, por um perito-contador, dos documentos e demonstrativos financeiros e contábeis da gestão administrativa - do inventariante, tutor, curador, administrador, etc; iv) a ação de usucapião, na qual se nomeia um perito para analisar a delimitação e extensão da área usucapienda, há quanto tempo existem aquelas obras e construções, etc.
Há quem discuta se a perícia é meio de prova, considerando-a como uma averiguação das provas feita pelo perito, no lugar do magistrado. Tratar-se-ia de uma ponderação razoável se considerássemos que todo meio de prova é a prova em si. Sucede que o meio de prova é, em verdade, a técnica desenvolvida para se extrair prova de onde ela jorra (ou seja, da fonte), enquadrando-se nesse conceito, com tranquilidade, a prova pericial.
Sobre essa necessidade de atuação do expert em lugar do juiz, na investigação das provas, diz Moacyr Amaral Santos: 'Porque o Juiz não seja suficientemente apto para proceder direta e pessoalmente à verificação e mesmo à apreciação de certos fatos, suas causas ou consequências, o trabalho visando tal objetivo se fará por pessoas entendidas na matéria'.
A perícia técnica pode dar-se: I) pela simples percepção técnica, ou seja, declaração do perito de ciência dos fatos que só podem ser percebidospor apurado sentido técnico; II) pela afirmação de um juízo técnico , ou seja, formulação de parecer ou opinativo; III) pela conjugação das duas atividades anteriores, de percepção e afirmação de juízo, o que é mais comum.
O perito ou bem colabora com sua aptidão técnica de conhecimento e verificação dos fatos (percepção técnica) ou bem colabora com a sua opinião técnica a respeito da interpretação e avaliação dos fatos, dando-lhe regras técnicas para que o juiz o faça (juízo técnico).
Quando o juiz pode, com sua própria cultura e conhecimento comum, acessar e compreender o que a fonte da prova revela, basta, porém, uma inspeção pessoal. Mas se para apreendê-la é necessário que possua dotes técnicos e científicos, além dos que se pode esperar do juiz-médio, a inspeção da fonte de prova deve ser feita por um expert na matéria, por um perito. O perito substitui, pois, o juiz, naquelas atividades de inspeção que exijam um conhecimento de um profissional especializado. Nesses casos, a inspeção judicial é substituída por uma inspeção pericial (pericia).
Mas essa substitutividade se limita à verificação, análise, apreciação da fonte de prova, e pronto. O perito não se coloca no lugar do juiz na atividade de avaliação da prova. É por isso que cabe, tão somente, ao juiz analisar e valorar o resultado da perícia - bem como de todos os outros meios de prova -, para considerá-lo, ou não, em seu lugar (art. 479, CPC). Se não concordar com as conclusões da perícia, poderá o magistrado determinar outra perícia, chamada de segunda perícia. 
A verdade é que o perito substitui o juiz na percepção e análise das fontes de prova, e contribui, com isso, para investigação dos fatos. È, ao mesmo tempo, substituto e auxiliar".
In Fredie Didier Jr. e Outros - Curso de Direito Processual Civil, Vol. II, 10ª Edição, 2015, Editora Juspodiwn, pag. 257/259
A perícia, assim, pode resultar “numa declaração de ciência”, na “afirmação de um juízo” ou em ambas operações simultaneamente. “É declaração de ciência quando relata percepções colhidas; e é afirmação de um juízo quando se constitui parecer que auxilie o juiz na interpretação ou apreciação dos fatos da causa”. Neste último caso, indicando as causas que deram ensejo do fato.
A prova pericial, reafirmando, consiste precisamente em exame, vistoria ou avaliação, segundo prescreve o art. 464 do CPC.
No exame, que tem por objeto a inspeção das coisas móveis, semoventes, livros comerciais, documentos, e papéis em geral, e até mesmo as pessoas (exame médico), o perito realiza o ato para cientificar-se da existência de fato e/ou circunstância que possam interessar na solução do litígio.
Na vistoria, a perícia é a mesma inspeção que recai sobre bem imóvel. Ai, o perito avalia e emite o laudo tendo em mira a extensão do dano, ou não, com o fim de cientificar-se, igualmente, sobre fato ou circunstancia existentes, ou não, de modo a contribuir para investigação da verdade, no processo.
Na avaliação, o perito busca avaliar a extensão do dano, ou não, tendo em mira o valor pecuniário, que pode ser igualmente de uma coisa ou de uma obrigação. Costuma-se denominar esse tipo de perícia como arbitramento, porque o perito, na maioria das vezes, arbitra o valor de serviços ou bens. O próprio Código de Processo Civil fala, em várias oportunidades, utilizando expressamente o vocábulo “arbitramento” (art. 81, § 3º; e 809, § 1º).
Assim, fica claro que a perícia somente se justifica quando as demais provas já produzidas não são suficientes para informar o juízo, com precisão e incontestavelmente, sobre a verdade real dos fatos, para que possam incorporar-se ao processo, suprindo-o da verdade de que este necessita. É, a perícia, o elemento técnico-científico produzido pelo perito e/ou assistentes, específico e especial, que se consubstancia em prova cabal, no suprimento do juízo, visando a composição da lide.
A prova pericial, como já dito, se equivale à prova testemunhal, mas dela muito se destingue e diferencia : a testemunha não pode emitir juízo de valor; o laudo pericial deve, sempre que possível, firmar juízo de valor. Esta é a principal diferença. Entretanto, há autores que fazem outras distinções: “o fim da prova testemunhal é apenas reconstituir o fato tal qual existiu no passado; a perícia, ao contrário, descreve o estado atual dos fatos; das testemunhas, no dizer de Lessona, invoca-se a memória, dos peritos, a ciência”, vale repetir.
O importante é que se tenha consciência que a perícia é uma prova autônoma que tem características e natureza próprias, de conteúdo técnico-científico, por isso independente e incomum.
INDEFERIMENTO DA PROVA
Conforme já dito, não é todo processo que comporta a realização de uma perícia. Havendo material probandi suficiente para o deslinde da questão - ou sendo prescindível - , o juiz indeferirá a prova pericial requerida, na forma do art. 464 do CPC.
“A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
§1º O juiz indeferirá a pericia quando:
I - a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico;
II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas;
III - a verificação for impraticável.
§2º De oficio ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto controvertido for de menor complexidade.
§3º A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande especial conhecimento cientifico ou técnico.
§4º Durante a argüição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer os pontos controvertidos da causa."
NOMEAÇÃO DO PERITO
O perito é um técnico, de formação profissional de nível superior, devidamente registrado na respectiva entidade de classe e que possua suficientes conhecimentos técnico-científicos, reconhecidamente, nomeado pelo juiz. Tanto que ele é o perito do juízo, porquanto se incorpora à jurisdição, como seu auxiliar técnico, tanto mais quando passa a exercer uma função pública, depois de nomeado, qual seja a de Órgão Auxiliar da Justiça.
Uma vez nomeado, o perito poderá excursar-se do “munus” no prazo de 5 dias (§ 2º do art. 465 c/c o art. 467), contados da intimação da nomeação.
A nomeação do perito ocorre no corpo de despacho saneador, quando de logo o juiz percebe a necessidade dessa prova técnica, oportunidade em que determina as provas a serem produzidas (art. 357,§ 8º – CPC).
ASSISTENTES TÉCNICOS
Os assistentes técnicos são pessoas que possuam idênticos conhecimentos, formação profissional e conteúdo científico, do perito. São escolhidos e indicados pelas partes e têm os mesmos ônus e responsabilidades do perito. É a maneira democrática e equânime que o Código privilegia o procedimento, dando igualdade de condições às partes, no ato. Os assistentes têm os mesmos direitos e deveres do perito. Todavia, os assistentes técnicos são auxiliares pessoais e de confiança das partes, não são auxiliares do órgão judiciário, e por isso não estão sujeitos a impedimento ou suspeição. (art. 465 § 1º, inciso II)
DISCIPLINA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
O momento legal para requerimentos da perícia, pelas partes é: na petição inicial, na contestação, na reconvenção, ou na réplica do autor à resposta do réu.
Não é demais lembrar que o juiz poderá utilizar-se dos princípios da livre investigação probatória e do impulso oficial para determinar a produção de qualquer prova, inclusive da prova pericial, na conformidade das prescrições contidas nos arts. 370 e 2º do CPC (inclusive quanto à segunda perícia - art. 480 - CPC).
Quando o juiz proferir o despacho saneador, apreciará o requerimento da perícia e poderá deferi-lo. Em caso de deferimento nomeará,de logo, o perito, fixando o prazo para entrega do laudo e intimará as partes para que, no prazo de quinze dias, adotem providências, inclusive indiquem os seus assistentes técnicos e apresentem a quesitação para resposta dos perito e assistentes, através do laudo, que pode ser único para todos ou individual, quando houver discordância, caso em que o assistente oferecerá parecer. Observe-se que as partes poderão, de comum acordo, escolher o Perito nos termos do art. 471 do CPC.
Os assistentes técnicos, quando não assinarem o laudo em conjunto, deverão oferecer pareceres no prazo de 15 (quinze) dias a contar da intimação da parte sobre a entrega do laudo pericial. (art. 477, §1º do CPC).
Consoante já explicitado, o resultado da perícia será reduzido a um laudo técnico que poderá ser assinado, conjuntamente pelo perito e pelos assistentes. Contudo, havendo conclusão divergente, o técnico que diverge deverá formular o seu parecer e entregá-lo em cartório, com petição dirigida ao Juiz, nos autos.
O laudo pericial será apresentado em Cartório no prazo fixado pelo juiz, que poderá prorrogá-lo, com limite de até 20 dias antes da realização da audiência. (art. 477 - CPC)
Apresentado o laudo, o juiz dará vista às partes para que possam falar sobre ele, no prazo de 15 dias (§1º do art. 477).
O laudo poderá ser instruído com documentos, tais como: plantas, projetos, fotografias, filmes e tudo mais que seja intrínseco às suas conclusões. O juiz marcará data para realização da audiência, caso já não o tenha feito. As partes poderão apresentar, quesitos que contenham pedidos de esclarecimentos quanto às respostas contidas no laudo, ou mesmo quanto às conclusões deste. Neste caso, o perito e os assistentes poderão ser intimados a comparecerem à audiência de instrução e julgamento para prestar os esclarecimentos, pessoalmente. Eles poderão recusar o comparecimento, caso não sejam intimados 10 dias antes da realização da audiência.
Vale registrar, ainda, que o juiz poderá determinar de ofício ou a requerimento da parte, uma nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida. Mas, neste caso, um laudo pericial não substituirá o outro, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de cada um. (480 - CPC).
Do Regime Jurídico
O Regime Jurídico da matéria está disciplinado pelos artigos 464/480 do CPC, de consulta obrigatória do aluno.
_________________________________________________________
APOSTILA DE RESPONSABILIDADE DO PROFº. LUIZ SOUZA CUNHA
AUTORES CITADOS E CONSULTADOS
Moacyr Amaral Santos 		 Direito Processual Civil Brasileiro
 		1º Volume - 15ª Edição 
José Frederico Marques 		Manual de Direito Processual Civil
 		1º Volume - 13ª Edição
 
Vicente Greco Filho 	Direito Processual Civil Brasileiro
 	2º Volume - 9ª Edição 
Fredie Didier Jr. e Outros 	Curso de Direito Processual Civil, Vol. II, 10ª Edição, 
	2015, Editora Juspodiwn, pag. 257/259
Humberto Theodoro Junior 		Curso de Direito Processual Civil
 		Vol. I, 57ª Edição - Editora Forense- 2016
Atenção:	A apostila é, tão somente, um resumo da matéria que pode ser aprendida pelo aluno. Ela deve servir de guia do ensino-aprendizado, sob orientação pedagógica.
		Esta apostila se destina, pois, exclusivamente ao estudo e discussão do texto em sala de aula, como diretriz do assunto, podendo substituir os apontamentos de sala de aula, a critério do aluno.
Os artigos e demais dispositivos legais mencionados no texto, são de consulta obrigatória do aluno, para aperfeiçoamento do seu aprendizado.
		Consulte a bibliografia anteriormente indicada além de outros autores.
Atualizada em março/2017
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DPC2_04_Da prova pericial_Atualizada NCPC

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