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EMPRESARIAL 4

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EMPRESARIAL 4
CASO CONCRETO - semana 1
1. Embora a sede seja em São Paulo, os principais negócios se situam no Distrito Federal, portanto o juízo competente para julgar e apreciar o requerimento de falência é neste último (Distrito Federal).
OBJETIVA: D
INVESTIDOR ANJO
 = é uma figura que foi incorporada por nossa legislação por uma alteração da LC 123/06 (Lei dos Micro e Pequenos Empresários), que tem por finalidade fazer com que os empresários de pequeno porte e micro empresários possam captar investimentos e regula a celebração de um contrato onde uma determinada pessoa 
fará um investimento e em função disso terá um prazo para resgatar esse investimento e rece
ber uma participação sobre ele. Tem natureza jurídica de uma sociedade de conta de participação, que é um contrato assoc
iativo com modalidade especial (contrato de investimento).
ÓRGÃOS ATUANTES NA RECUPERAÇÃO E NA FALÊNCIA 
Lei 11.101/05:
AULA 2 - 08/03/18
Administrador Judicial art.21
O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada (art.33 da LC).
O trabalho do administrador não é gracioso. art.24, §1° - LC 147/14, §5°
Possui um papel diferente na falência do que o papel que irá exercer na recuperação judicial, sob a fiscalização do juiz e do comitê. 
Na RECUPERAÇÃO JUDICIAL, a função do administrador é menos protagonista, trabalha como um ‘’terceiro olho’’ por atrás do empresário porque uma vez deferido o processamento dessa recuperação o empresário não perde a administração do negócio, a não ser que a mudança de administração faça parte do plano recuperacional. art.22, II.
Já na FALÊNCIA, a função do administrador judicial é mais protagonista porque o primeiro efeito de uma sentença que decreta a falência é tirar a administração do empresário. O empresário é despossuído de seus bens, perde a livre administração dos seus bens seja empresário pessoa natural, seja empresário pessoa jurídica. E a partir do momento que a sentença de falência é decretada é nomeado um administrador judicial que vai gerir esses bens, que vai administrar esses bens e vai verificar o saldo devedor para fazer os respectivos pagamentos e além disso, será fixado os honorários. art.22, III.
art.23 – Se o administrador judicial não apresentar no prazo estabelecido suas contas ou qualquer dos relatórios previstos será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo de 5 dias, sob pena de desobediência e se não cumprir esse prazo será destituído e substituído por outro para exercer suas atividades.
art. 65, §1 – O administrador judicial exercerá as funções de gestor enquanto a assembleia geral não deliberar sobre a escolha deste.
∟ NOMEAÇÃO DOS ADMINITRADORES: art.21, §Ú.
O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada (a pessoa jurídica terá que indiciar uma pessoa natural para a ‘’linha de frente’’ da execução do contrato de administração judicial). 
FALÊNCIA: Acontece na sentença que decreta a falência. No corpo da sentença o juiz fará a nomeação do administrador;
RECUPERAÇÃO: acontece no despacho que defere o processamento da recuperação.
IMPEDIMENTOS LEGAIS PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE ADMINISTRADOR JUDICIAL = A pessoa que será nomeada como administrador não pode ter interesse, não pode ser parente, não pode ter sido condenado por crime falimentar, etc.
A partir do momento que é aceito o encargo deve-se assinar um termo firmando o compromisso para assumir a função de administrador judicial.
Qualquer que seja a causa da saída do administrador seja por destituição (punição) ou seja por substituído (de ocasião) SEMPRE terá OBRIGAÇÃO de prestar contas. O procedimento de prestação de contas pode ter uma decisão ou uma sentença que faça com que tenha responsabilidade civil pelos atos praticados na função de administrador judicial.
COMITÊ DE CREDORES
É um órgão FACULTATIVO tanto na falência quanto na recuperação judicial. Não é um órgão que tem que funcionar sempre.
Os membros desse comitê a principio trabalham graciosamente (de graça), se houver alguma remuneração, não será paga pela massa falida e nem pelo recuperando.
∟ FUNÇÃO DO COMITÊ DE CREDORES art. 27 da lei 
Funciona como fiscal, e muitas das situações em que o comitê vai ser ouvido e a se manifestar a lei vai dizer. E quando não há comitê quem exerce a função de opinar nas situações que ocorrerem é o administrador judicial se não for incompatível com a função dele mesmo, se for incompatível quem supre é o juiz as suas atribuições. Art. 28
∟COMO É FORMADO O COMITÊ DE CREDORES art. 26
O comitê de credores será constituído por deliberação de qualquer classe de credores na assembleia geral e terá a seguinte composição: 
1° categoria – 1 representante de credores trabalhistas, com 2 suplentes;
2° categoria – 1 representante de credores com garantia real e com privilégios especiais, com 2 suplentes;
3° categoria – 1 representante de credores quirografários e com privilegio geral, com 2 suplentes;
4° categoria – 1 representante de Empresas de pequeno porte e microempresas (não leva em consideração a natureza do crédito e sim o titular do crédito, critério subjetivo), com 2 suplentes.
∟IMPEDIMENTOS
Quem foi destituído (nos últimos 5 anos);
Quem deixa de prestar contas dentro dos prazos legais;
Quem teve a prestação de constas desaprovada.
∟REGIME JURIDICO
É o mesmo regime da responsabilidade do administrador, é uma responsabilidade subjetiva.
Uma vez criado o comitê de credores, irá funcionar até o encerramento do processo de falência ou de recuperação. 
ASSEMBLEIA DE CREDORES art.35
Nem sempre terá assembleia porque existe situações que há praticamente uma unanimidade tácita, e que não há necessidade de fazer convocação por uma coisa que não tem discussão.
Funciona como INSTRUMENTO RELATIVAMENTE DEMOCRÁTICO, de se reconhecer ou não, a viabilidade do credor em RECUPERAÇÃO, acontece com muito mais frequência. Já na FALÊNCIA É SEMPRE FACULTATIVA, dificilmente existirá a convocação de assembleia a não ser para assuntos específicos.
FUNÇÃO DA FALÊNCIA: deliberar determinados assuntos cuja da autorização dela depende. Existem situações que obrigatoriamente terá uma manifestação da assembleia, por exemplo, para aprovar o plano de recuperação. A PRINCIPAL FUNÇÃO É A APROVAÇÃO, REJEIÇÃO OU MODIFICAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO, quando ela for obrigada.
A assembleia não é um órgão que fica em funcionamento o tempo todo, para funcionar ela deve ser convocada e realizada. E quem pode fazer essa convocação é juiz e também, os credores podem provocar a convocação, o administrador judicial quando não há comitê, o comitê de credores, e o devedor só na recuperação judicial pode solicitar a convocação na recuperação e em uma hipótese especifica de querer desistir da recuperação após o deferimento do processamento Art. 36, §2°, art. 28 c/c art. 22, I – G, art. 52, §4°.
CONTINUAÇÃO AULA 2 - 16/03
Assembleia:
→ Embora a assembleia seja instrumento democrático, muito se vale que ela é muito fundamental para a aprovação das recuperações judiciais, mas nem sempre será necessário a convocação de assembleia para uma recuperação judicial. Não é a regra, mas sim a exceção, mas é possível que se tenha toda uma recuperação sem que a assembleia seja convocada para deliberar tanto no que diz respeito à recuperação especial ( - que simplesmente não ouve a assembleia para deliberar o plano), quanto as hipóteses dentro da própria falência se não tiver formulação ou nenhuma objeção ao plano ( - o juiz não precisa convocar).
Art. 41 da lei 11.101/05 – distribui em 4 categorias as classes que votam na assembleia:
Critério
s
 objetivo
sTrabalhista/acidentário;
Credores com garantias reais;
Critério subjetivoQuirografários, credores privilégio especial, credores com privilégio geral e subordinados;
Credores EPP/ME (leva em consideraçãoo credor e mão a natureza do crédito). 
Toda vez que o plano de recuperação judicial for deliberado, terá dois córeos diferentes, são estes:
Córeo ordinário/geral (art.42): para qualquer deliberação que não seja um plano;
Considerar-se-á deliberada a proposta que obtiver votos favoráveis de credores que representem mais da metade do valor do total de creditos presentes à assembleia, exceto nas denominações sobre o plano de recuperação judicial. 
Córeo especial/deliberativo (art.45): quando for deliberar o plano. Estabelece dois critérios diferentes de deliberação. 
1) §1° - credores com garantia real, quirografários, credores com privilégios especiais, credores com privilegio geral e subordinados para se considerar aprovada é necessário preencher a maioria do total do capital presente E a maioria das pessoas presentes.
2) §2° - trabalhista/acidentários e credores EPP/ME, considera-se apenas a maioria das pessoas presentes.
Córeo de instalação (art.37, §2°): exige em 1° convocação mais da metade do total de créditos presentes de qualquer uma das classes. Já na 2° convocação qualquer número.
→ O credor que vai deliberar pode nomear um mandatário para votar em seu nome. É possível a utilização de mandato para o exercício de direito de voto através de uma procuração.
→ É possível que o sindicato represente os credores trabalhistas e acidentários e os ausentes (art.37, §5° - os sindicatos de trabalhadores poderão representar seus associados titulares de creditos e derivados da legislação do trabalho ou decorrente de acidente de trabalho que não comparecerem pessoalmente ou por procurador à assembleia – ou seja, é como se fosse um mandato legal que é atribuído ao sindicato para deliberarem em nome dos seus trabalhadores).
→ Quem preside a assembleia é o administrador judicial.
→ A assembleia não é um órgão obrigatório, nem na falência e nem na recuperação. 	
CASO CONCRETO – semana 2
1. A afirmativa está correta, pois é como se fosse um período de espera para que o empresário possa com tranquilidade terminar a elaboração do plano e obter a aprovação com uma suspensão de 180 dias, de acordo com o art.6°, §4°.
Objetiva: D
AULA 4 – 16/03 (pulou a aula 3)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
É um procedimento voltado a permitir que alguém que exerce uma atividade econômica empresária e esteja passando por uma crise financeira ter a chance de recuperar/salvar o empresário falido.
→ Nem todos os creditos poderão fazer parte da recuperação judicial.
Recuperação:
Judicial ordinária;
Judicial especial;
Extrajudicial.
Recuperação judicial ordinária
Requisitos: 
Substanciais (art.48) – que dizem respeito à pessoa do empresário. O principal requisito substancial tem que ser empresário, mas para requerer a recuperação judicial não basta ser empresário, É PRECISO SER EMPRESÁRIO REGULAR HÁ NO MÍNIMO 2 ANOS E QUE ATENDA AOS REQUISTIOS CUMULATIVAMENTE.
I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitadas em julgado, as responsabilidades daí recorrentes;
II – não ter, há menos de 5 anos, obtido concessão de recuperação judicial;
III – não ter, há menos de 5 anos, obtido a concessão de recuperação judicial com base no plano especial;
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta lei.
Formais ou objetivos (art.51 – requisitos específicos) – tem a ver com o corpo da petição inicial quanto com a documentação que vai vir acompanhada à essa petição.
Creditos excluídos – não podem incluídos na recuperação os créditos posteriores à data do pedido (limitação temporal – art. 49); crédito bancário - §3°; contratos de adiantamento de compra destinados à exportação - §4°; creditos tributários (se tiver débito tributário e requer a recuperação judicial deve-se fazer um parcelamento com a renegociação da divida com o fisco). 
Legitimidade ativa – empresários: ordinário é o empresário seja ele individual ou EIRELI empresário ou sociedade empresária, sempre vai poder requerer a recuperação judicial; e extraordinário são os cônjuges sobreviventes, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente, excepcionalmente demandarão em nome próprio o direito alheio (art.48, §1). 
Procedimento. Deferimento do processo (art.52) – O Empresário irá preencher os requisitos essenciais do art.51 sem deixar de observar os requisitos do art.319 CPC, irá fazer a petição inicial, e estando de acordo irá distribuir a petição inicial para o juiz. Ao analisar o processo, o juiz fará a checagem de todos os requisitos substanciais informais e a legitimidade, e estando de acordo irá deferir o processamento de recuperação judicial (direito subjetivo para apresentar o plano). 
22/03
CASO CONCRETO 4
1. F,V,F,F
Objetiva: B
CASO CONCRETO 6
1. FAZER UMA PEÇA DE RECUPERAÇÃO ORDINÁRIA (RECUPERAÇÃO COMUM) – LEVAR P/ AV1. Sumula 264 STJ
AULA 6
PLANO DE RECUPERAÇÃO - recuperação judicial ordinária 
Depois do deferimento do processamento da recuperação judicial, é enviado um oficio para o registro público de empresas mercantis e a partir do deferimento do processamento o empresário passa a colocar no seu nome empresarial, ao final dele, a expressão “em recuperação”, art. 69. 
Quando o plano é deferido, o entendimento que predomina é de que essa decisão de deferimento do processamento é que seria irrecorrível, com fundamento da súmula 264 STJ. Embora prevaleça de que seria um mero despacho e que, portanto seria irrecorrível, a súmula trata de um instituto que não é mais utilizado no nosso ordenamento.
» A decisão que indefere o processamento tem natureza de sentença porque extingue o processo sem resolução do mérito, através do recurso de apelação.
PRAZO: a partir do deferimento conta-se o prazo de 60 dias para a apresentação do plano, art. 53, II. 
× O requerimento é um pedido de autorização para apresentar o plano, que preenchidos os requisitos formais e substanciais é direito subjetivo a obtenção da possibilidade de apresentação do plano. 
× Deferido o processamento não tem retrocesso, tanto que para haver desistência precisa-se da deliberação assembleiada, ela não é incondicionada. 
ELEMENTOS: o plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência, e deverá conter: discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados, demonstração de sua viabilidade econômica e, laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada; art. 53.
Art. 50 – não é taxativo, é exemplificativo.
LIMITAÇÕES: há limitações no plano de construção da recuperação, alencados no art. 54, §Ú.
NÃO APRESENTAÇÃO: a consequência da não apresentação do plano dentro do prazo legal é a convolação da recuperação em falência, art. 73, II.
APRESENTAÇÃO DO PLANO: Apresentado o plano dentro do prazo legal, o juiz irá publicar o edital previsto no art. 53, §Ú – edital, para fixar o prazo que os credores formulem objeções, art. 55. 
Não objeção – se ninguém formular objeção o juiz não concede a recuperação judicial sem assembleia.
Objeção, art. 55. AUDIO: 45:41H
ASSEMBLEIA:
Decisão meritória∟ aprovação – consequência
∟ não aprovação – concessão (art. 100)
∟ Cram down art. 58, §1° - o juiz irá conceder aprovação / convolação em falência.
RECURSOS: agravo de instrumento, art. 59, §2°.
FASES DE CUMPRIMENTO DE PLANO (art.61 da lei)
Concessão do plano:
Até dois anos – convolação em falência, art. 61, 1° / art. 73, IV.
Após dois anos – requer a execução ou falência se for preencher por esses requisitos legais, art. 94. Art. 62.

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