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Avaliação Nutricional do Idoso

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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
DO IDOSO 
Nutrição em Geriatria
Prof.ª IRAMAIA BRUNO
Prof.ª SAMARA MESQUITA
2018
Contexto
• Avaliação nutricional (AN) – conjunto de procedimentos ( métodos e 
técnicas) – identificar o estado nutricional (EN), presença de 
distúrbios nutricionais – intervenção adequada e precoce –
recuperação e/ou manutenção do EM
• EN – condições de saúde –satisfação das necessidades energéticas e 
demais recomendações dietéticas. Evidências - alterações no EN x 
subnutrição e obesidade = morbidade em idosos.
2
3
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
DIRETOS (dia, mês e ano)
▪ Inquéritos alimentares ( R24h, QFA, DA, HÁ)
▪ Avaliação antropométrica
▪ Exames laboratoriais/bioquímicos/bioimpedância
INDIRETOS
Avaliação subjetiva Global (ASG)
Exame clínico/físico
Questionários de rastreamento metabólico ( Nutrição Funcional)
4
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
• Em pesquisas:
Absorciometria de raio X
Ultrassonografia
Pesagem hidrostática
A escolha do melhor método dependerá das condições físicas e 
mentais do idoso, dos recursos financeiros e humanos disponíveis e do 
cenário de atuação do nutricionista. Vantagens, desvantagens e 
limitações.
5
6
ANTROPOMETRIA 
DO IDOSO -
não existe um 
PADRÃO-OURO
7
ANTROPOMETRIA
• A antropometria é o método de triagem mais utilizado. 
• Baseia-se na medição do peso e altura corpóreos, da idade 
e do sexo.
• Essas medidas são de obtenção simples, universalmente 
aplicáveis, baratas, não invasivas
• refletem a saúde e bem-estar de pessoas e populações
• adequação da ingesta alimentar, da prática de exercício 
físico, a presença de doenças, as condições 
socioeconômicas e de saneamento da população
• As inadequações na ingestão de nutrientes levam a algum 
tipo de alteração das medidas antropométricas.MÉTODO MAIS UTILIZADO EM 
IDOSOS
8
Variáveis 
antropométricas -
idosos
• Peso
• Altura
• Perímetro do braço
• Perímetro da panturrilha
• Perímetro da circunferência da 
cintura e do quadril
• Dobras - tricipital e escapular
9
Variáveis antropométricas - idosos
• Índice de massa corporal
• Perímetro muscular do braço indicadores doestado nutricional
• Área muscular do braço
• Perímetro da cintura indicadores de doenças
metabólicas ligadas à obesidade 
• Relação cintura/quadril
10
Antropometria no idoso - recomendações
11
Antropometria no idoso - recomendações
12
Antropometria no idoso - recomendações
13
ESTATURA
• Dimensão corporal correspondente à medida do corpo 
que se estende do topo da cabeça até a base dos 
calcanhares, com o indivíduo em pé. Qdo. a medida é 
feita com o indivíduo deitado, é denominada ALTURA
• E idosos – este valor, isoladamente, está comprometida 
pela redução fisiológica da altura ( achatamento do arco 
dos pés, achatamento dos discos intervertebrais –
principalmente dorsal, dobramento da coluna ( 
osteoporose)
15
Dificuldades técnicas 
com o idoso
Problemas para caminhar 
até as balanças
Problemas para caminhar 
até o antropômetro ou 
outros equipamentos
Ou mesmo manter o 
equilíbrio postural
16
Dificuldades biológicas
Diminuição da massa 
muscular
Perda de estatura
Mudanças na quantidade e 
distribuição do tecido 
adiposo subcutâneo
Alterações na 
compressibilidade e 
elasticidade dos tecidos
17
Dificuldades biológicas
Adelgaçamento das cartilagens vertebrais
Redução da massa minerálica óssea
Principalmente em mulheres na fase pré –
menopausa
Podendo levar à osteoporose, perda de água 
intracelular, relacionada com a diminuição da 
massa magra muscular, contribuindo para o 
declínio da água corporal
18
Estatura
• É uma medida de difícil aferição 
devido:
Osteoporose
Cifose dorsal
Escoliose
Arqueamento dos membros 
inferiores e do arco plantar
Achatamento dos discos de 
cartilagem entre as vértebras
19
20
ESTATURA - Estimativa
• Altura do joelho 
(comprimento da perna)
• Aplica-se com a 
equação de Chumlea, 
1985:
• Estatura (homens) = 
64,19 - (0,04 x idade) + 
(2,02 x AJ)
• Estatura (mulheres) = 
84,88 - (0,24 x idade) + 
(1,83 x AJ)
21
PESO
•Homens: ganham peso até 
os 65 anos de idade 
(passando a partir daí a 
perder)
•Mulheres: ganham peso 
até os 75 anos de idade 
(passando a partir daí a 
perder)
22
PESO - ESTIMATIVA
• Circunferência da 
panturrilha (CP)
• Altura do joelho (AJ)
• Circunferência do 
braço (CB)
• Prega cutânea 
subescapular (PCSE)
• Essas equações 
estimam o peso com 
o limite de confiança 
de 95%
23
PESO - ESTIMATIVA
• Homens:
(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x 
PCSE) – 81,69
• Mulheres:
(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x 
PCSE) – 62,35
Equação de Chumlea, 1988 24
PESO POR RAÇA
BRANCA
Homens de 60 a 80 anos: P = (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81
Mulheres de 60 a 80 anos: P = (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) –
65,51
NEGRA
Homens de 60 a 80 anos: P = (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21
Mulheres de 60 a 80 anos: P = (AJ x 1,5) + (CB x 2,58) – 84,22
Onde:
AJ: Altura do joelho
CB: Circunferência do braço
P: Peso
25
PERDA DE PESO
Importante quantificar o percentual de perda de peso, 
utilizando:
Perda de peso(%)= (peso habitual – peso atual)x 100
Peso habitual
26
Perda de peso - temporalidade
Blackburn,1977
27
CLASSIFICAÇÃO DA PERDA DE PESO – PACIENTE HOSPITALIZADO
28
IMC - CLASSIFICAÇÃO
Fonte: NSI, 1992;Lipschitz, 1994 29
IMC - CLASSIFICAÇÃO
OPAS, 2002
30
P
ES
O
 
ID
EA
L
31
PI idosos = IMC médio(24,5Kg/m2 ) x altura (m2 )
CIRCUNFERÊNCIA DA 
CINTURA -CC
• Tem-se mostrado como um 
dos melhores indicadores de 
gordura visceral
• É um bom preditor no 
desenvolvimento de diabetes
• É um fator de risco de 
doenças cardiovasculares
32
CC – grau de 
risco
OMS, 1997 33
Bioimpedância
Importância do seu uso:
• A massa magra é o maior 
preditor de sobrevivência em 
doenças graves como: AIDS, 
câncer, tuberculose;
• A massa de gordura prediz 
doenças crônicas não 
transmissíveis como diabetes, 
hipertensão arterial, etc.
34
PERCENTUAL DE GORDURA
35
COMPARAÇÃO JOVENS X IDOSOS
36
Força palmar – indicativa de preservação da massa 
muscular no idoso
37
PREGAS CUTÂNEAS
➢Prega cutânea triciptal
➢Prega cutânea subescapular
Correlacionam-se com a quantidade total de gordura subcutânea do corpo;
São simples e menos afetadas pela hidratação do que o peso;
Além de serem relativamente independentes da altura.
Não devem ser usadas em caso de 
edema ou obesidade
38
CIRCUNFERÊNCIAS
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO 
BRAÇO:
• Serve para determinar as 
reservas proteicas
• Não há desconto da área óssea
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO:
Avalia o compartimento 
muscular descontando-se a 
massa óssea
39
Circunferência 
muscular do 
braço:
CMB(cm)=CB(cm) -0,314 x PCT(mm)
% CMB: CMB obtida x 100 CMB do P50
Desnutrição grave: < 70%
Desnutrição moderada: 70 a 80%
Desnutrição leve: 80 a 90%
Eutrofia: 90%
40
Área muscular do 
braço
• Homem: AMB (cm2) = [CMB]2 – 10
4π
• Mulher: AMB (cm2) = [CMB]2 – 6,5 
4π
Onde π =3,14
41
Diagnóstica
do EM por
percentis
*AMB = BOM ESTADO 
NUTRICIONAL
42
CIRCUNFERÊNCIAS -
CONSIDERAÇÕES
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA:
• Fornece a medida mais sensível 
da massa muscular nos idosos
• Indica alterações na massa magra 
que ocorrem com a idade e com o 
decréscimo na atividade.
• Ponto de corte: 31cm
43Hemi-envergadura
• É feita da mesma maneira que 
a envergadura
• A leitura é feita no nível do 
segmento central da incisura 
jugular do osso esterno até a 
extremidade do terceiro 
quirodáctilo direito sem se 
considerar a unha
44
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
• Albumina/ pré-albumina
• Transferrina
• Creatinina urinária
• Hemoglobina
• Contagem total de linfócitos
• Colesterol total e frações
• Glicemia
45
MÉTODOS SUBJETIVOS
• SINAIS FÍSICOS
• QUESTIONÁRIOS DE TRIAGEM E NA
• AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL
• NUTRITIONAL SCREENING INITIATIVE
• MINIAVALIACÃO NUTRICIONAL – MINI NUTRITIONAL ASSESSMENT 
MNA
• AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA
46
SINAIS 
CLÍNICOS/FISICOS
No quadro abaixo 
estão descritos os 
principais sinais físicos 
indicativos de 
subnutrição que 
podem implicar direta 
ou indiretamente, o 
desenvolvimento de 
doenças e/ou 
deficiências 
nutricionais. 47
Sinais físicos – deficiências nutricionais
48
Sinais físicos – deficiências nutricionais
49
Avaliação nutricional subjetiva global - ANSG
• Método essencialmente clínico e integrado de avaliação do estado 
nutricional. 
• Baseia em um questionário composto por parâmetros:
• História clínica (perda involuntária recente de peso, mudanças na dieta 
usual, 
• Presença de sintomas gastrintestinais e capacidade funcional do indivíduo)
• Exame físico (perda de gordura subcutânea, definhamento muscular e 
presença de edema ou ascite) 
• Classificação: A (nutrido), B (moderadamente desnutrido ou com suspeita 
de desnutrição) e C (severamente desnutrido) 
50
ANSG
51
NUTRITIONAL SCREENING INITIATIVE
Questionário – auto 
aplicável –
“DETERMINE SUA 
SAÚDE” – EUA, para 
ser usada na 
Atenção Básica, 
objetivando 
despertar a 
consciência sobre 
problemas 
nutricionais
52
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Europeu –
idosos com 
desnutrição 
ou em risco
53
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA - AGA
• Método multidimensional ( ambiente hospitalar)
• Anamnese clínica
• Condições emocionais e sintomas depressivos
• Estado nutricional
• Suporte familiar e social
54
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA - AGA
55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ARAÚJO, W. M. C., TENSER, C. M.M R. Gastronomia: cortes & recortes. 
Volume I, 2ª Ed., Brasília: Editora SENAC – DF, 2009.
• ISOSAKI, M. et al. Gastronomia hospitalar para pacientes em situações 
especiais: Cardiologia e Pneumologia. 1ª ed., São Paulo: Atheneu Editora, 
2014.
• MONTEBELLO, N.P, COLLAÇO, J.H.L. Gastronomia: cortes & recortes. 
Volume II, 2ª Ed., Brasília: Editora SENAC – DF, 2007.
• PINTO-E-SILVA, M. E. M., YONAMINE, G. H., ATZINGEN, M. C. B. C. Técnica 
Dietética aplicada à Dietoterapia. Barueri, SP: Manole, 2015.
• SEBESS, M. Técnicas de cozinha profissional. 3ª ed. Tradução de Helena 
Londres. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2014.
56

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