Portfólio Unopar (DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL)

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PORTFOLIO ACADÊMICO
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL
MANOEL LOPES MENDONÇA NETO
 
Santarém/PA
Novembro 2015
UNIVERSIDADE NORTE DO PARARÁ – UNOPAR
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PORTFOLIO ACADÊMICO
MANOEL LOPES MENDONÇA NETO
Portifolio Acadêmico apresentado ao Núcleo
de Atividades Integradas como requisito para
aprovação na disciplina
Santarém/PA
Novembro 2015
Desenvolvimento da Educação Inclusiva e Educação Especial
A educação inclusiva passou por várias fases e com muita dificuldade chegando ao regular, no começo os deficientes passaram por muita discriminação, abandono, ou seja, incapazes de fazer algo e sendo excluídos da sociedade. Eles também foram acompanhados em clínicas por psicólogos, médicos e psiquiatras.
A partir da década de 70 inseridos em escolas especializadas em classes especiais, e depois ao longo do tempo surgindo à declaração de Salamanca (1994) (DECLARAÇÃO...,1994) e inseridos no ensino regular onde os alunos com necessidades educativas especiais podiam aprender.
 
Educação Segregada a Educação Inclusiva: Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira.
A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais vem ganhando espaço no ensino regular aos meados da década de 90, crianças e jovens participam cada vez mais no dia a dia do ensino regular aprendendo e interagindo com os alunos através de métodos pedagógicos, fazendo com que os outros alunos deixem a discriminação e o preconceito, conscientizando-se que as diferenças não atrapalhem no aprendizado.
Antes a educação especial não tinha espaço no ensino regular, eram acompanhados em hospitais psiquiátricos e identificados como deficientes mentais, e em instituições especializadas faziam diversos tipos de fisioterapias e acompanhamentos com psicólogos, assim deixando de lado as atividades acadêmicas.
Ao decorrer das décadas de 70 e 80 começou haver preocupação do sistema da educação em disponibilizar acessos à escola em classes especiais em instituições privadas aos portadores de deficiências, assim começou haver quebra de paradigmas onde o deficiente pode aprender deixando de lado todos os tipos de pensamentos preconceituosos, e para a surpresa de muitos eles foram capazes de desenvolver e aprender com cautela e atenção necessária de professores e médicos.
Hoje em dia as escolas de ensino regular oferecem métodos pedagógicos para a inclusão desses alunos favorecendo e incluindo-os na sociedade.
Se não houvesse a inclusão desses alunos no ensino regular, até hoje havia preconceitos e discriminações fazendo com que esses pudessem estar fora do ambiente social, mas as iniciativas e preocupações à partir da década de 70 aos alunos com deficiência foi um marco visando à aprendizagem acadêmica e inicialmente disponibilizando instituições privadas com classes especiais onde foi um grande passo para esta conquista.
Hoje muitas escolas de ensino regular não estão preparadas para receber esses alunos com deficiências educativas especiais, primeiramente no ambiente estrutural, onde não disponibilizam rampas, corrimões, pisos adequados, logo depois a falta de materiais pedagógicos para o uso em sala de aula, e a falta de professores qualificados que é uma das principais formas para o desenvolvimento e aprendizagem desses alunos com deficiência.
Todos os cursos de licenciatura estão voltados inicialmente para estes alunos com deficiência, onde aprendemos como lhe dar com eles e os métodos que devemos seguir para a aprendizagem acadêmica através de materiais disponibilizados pela escola ou procurar a melhor forma para repassar o conteúdo a todos os alunos.
 
Função Social da Escola e a Função da Escola na Questão da Inclusão
Todas as escolas devem estar preparadas com funcionários que possam estar sempre ajudando na administração escolar, na parte pedagógica, nas mudanças de infraestrutura para a recepção de alunos deficientes.
A escola hoje em dia deve acolher todos os tipos de alunos com diversidades culturais diferentes, acolhendo também todos com necessidades educativas especiais, e de diferentes raças, mostrando para a sociedade que podemos aprender a viver em harmonia apesar de muitos terem forma de pensar e atitudes distintas.
Vários grupos sociais têm suas opiniões ou atitudes sobre outros, mas a escola tem a função de valorizar e engrandecer a diversidade cultural de todos, mas de forma democrática, desenvolvendo uma atitude de solidariedade para aqueles que sofrem discriminação na escola.
As escolas sempre tem que estar atentas para alunos que agem com preconceito à seus colegas para depois orientá-los e mostrar que as diferenças culturais sempre vão existir, mas a convivência em harmonia na sociedade que irão prevalecer.
Trajetória da educação especial e como foi se configurando a educação inclusiva
A evolução da educação especial foi marcada com grandes atos de preconceitos, exclusão, abandono e extermínios de pessoas, pois não estavam dentro do padrão adotado. Os deficientes não eram considerados como pessoas normais por suas limitações, na idade antiga os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pessoas que recebiam castigo de Deus, podendo ser até exterminadas, pois não serviam para nada.
Na Grécia antiga, a perfeição do corpo era primordial, pois os homens combatentes tinham que ser grandes, fortes, e sem nenhum defeito para guerrear, já na idade média as crianças especiais era vista como resultado de feitiçarias, e nesta época muitos deficientes passam a ser alvo de chacotas e zombarias.
Por volta de 1950 foram criadas as escolas especializadas e as classes especiais para os deficientes, onde ocorreu a preocupação com os alunos com deficiência que logo depois foram identificados como portadores de déficits, sendo os Estados Unidos o principal iniciante da educação inclusiva, dando oportunidades aos alunos deficientes onde começaram a frequentar escolas comuns, logo após a conferência Mundial de Educação Especial foi afirmado o compromisso de educar todos, mesmo os deficientes, incluindo crianças, jovens e adultos com necessidades especiais no ensino regular. 
 
Mudanças da escola em relação à Educação Inclusiva com sua postura frente à homogeneidade.
As escolas como um todo antes não aceitavam alunos deficientes que julgavam por serem incapazes de fazer algo e acompanhando o modo de ver da sociedade agindo com preconceito.
Por muitos anos esses alunos eram acompanhados por professores qualificados em classes especiais em instituições privadas, após a declaração de Salamanca (1994) (DECLARAÇÃO..., 1994) em especial no termo aos alunos com necessidades educativas especiais. “Na perspectiva da educação inclusiva, a Educação Especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotacão” (BRASIL. 2007c,p. 15).
A educação inclusiva tem a finalidade de acolher a todos oferecendo materiais e métodos de ensino diversos para o desenvolvimento de toda a classe respeitando o desenvolvimento e o ritmo de cada aluno.
Considerações finais
Este trabalho apresentado foi de grande importância para mim em termos de ensino para educação inclusiva para com os alunos portadores de necessidades educativas especiais, onde não tinha conhecimento de como lhe dar com esses alunos, assim podendo aplicar os métodos pedagógicos e acompanhar o desenvolvimento dos mesmos dentro da classe do ensino regular observando o ritmo de todos ao decorrer do ensino.
Referências Bibliográficas
ARAÚJO, Alessandra de. Relações entre o processo de integração/inclusãona Educação Especial e o processo de desinstitucionalização na saúde mental: uma pesquisa-intervenção por meio do acompanhamento terapêutico com pacientes psiquiátricos com longa história de internação. 2000. Disponível em: <http:// www.anped.org.br/reunioes/23/textos/1525t.PDF>. 
DECLARAÇÃO de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais 1994. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>
MARTINS, Lúcia de Araújo et al. Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis: Vozes, 2006.
SILVA, Otto Marques da. A epopeia ignorada: a pessoa deficiente na história do mundo de ontem e de hoje. São Paulo: CEDAS, 1986.