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Saúde coletiva 
	
	UNEF / FAN
	
	Curso:
	Biomedicina
	
	Disciplina:
	Saúde coletiva 
	
	Carga horária:
	
	40h
	
	
	Semestre:
	5°
	
	Turno:
	 Noturno
	Data:
	21/03/2018
	
	Professor:
	Dr. Tarciso Palma
	Aluno:
	Rafael de Negreiros Marques
	
	
Conceito: O Estado mínimo ou Estado minarquista é um tipo de estado que procura intervir o mínimo possível na economia do país, na expectativa de que tal procedimento maximize o progresso e a prosperidade do país. Defensores do Estado mínimo pregam que a função do Estado é assegurar os direitos básicos da população. Ao Estado Mínimo cabe garantir a ordem, a legalidade e concentrar seu papel executivo naqueles serviços mínimos necessários para tanto: policiamento, forças armadas, poderes executivo, legislativo e judiciário etc. Abrindo mão, portanto, de toda e qualquer forma de atuação econômica direta, como é o caso das empresas estatais. 
Estado mínimo, Impacto na saúde publica: A, rede privada de saúde, como qualquer sistema empresarial, é voltada ao lucro. Não há vigilância epidemiológica e mesmo algumas doenças de notificação compulsória ao ministério da Saúde deixam de ser comunicadas. As consultas quase sempre são rápidas e envolvem um único profissional. Informações sobre patologia e autocuidado devem ser pesquisadas pelo paciente ou discutidas na sala de espera. O atendimento não é otimizado por equipes médicas: é responsabilidade exclusiva do médico atendente, de quem depende sua qualidade. Como não há cobrança institucional, torce-se para que este profissional mantenha-se atualizado. A grande vantagem do sistema privado sobre o público é o acesso à medicina complementar. Exames laboratoriais ou de imagem são agendados sempre com maior facilidade. Os procedimentos são mais rápidos. As filas de espera, infinitamente menores. Mas isso se dá porque a quantidade de pessoas atendidas na rede privada é muito menor, por ser menor o número de indivíduos que podem pagar por saúde. Mas mesmo essa celeridade vem se reduzindo, na medida em que mais famílias têm acesso a convênios. 
O Estado do Bem-estar social. Estado assistencial que garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social a todos os cidadãos. O Estado do Bem-estar, tal como foi definido, surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Seu desenvolvimento está intimamente relacionado ao processo de industrialização e os problemas sociais gerados a partir dele. A Grã-Bretanha foi o país que se destacou na construção do Estado de Bem-estar com a aprovação, em 1942, de uma série de providências nas áreas da saúde e escolarização. Nas décadas seguintes, outros países seguiriam essa direção. É preciso esclarecer, no entanto, que todos estes tipos de serviços assistenciais são de caráter público e reconhecidos como direitos sociais. A partir dessa premissa, pode-se afirmar que o que distingue o Estado do Bem-estar social de outros tipos de Estado assistencial não é tanto a intervenção estatal na economia e nas condições sociais com o objetivo de melhorar os padrões de qualidade de vida da população, mas o fato dos serviços prestados serem considerados direitos dos cidadãos.
Estado de bem estar social, impacto na saúde publica. Uma das grandes vantagens de um sistema público de saúde é o fato de ele ser responsável também pela vigilância sanitária. Isso fica muito claro quando analisamos um fato simples, mas com o qual ninguém se preocupa, ao fazer um seguro de saúde. O SUS tem obrigação de acompanhar, por meio de estatísticas, a evolução da assistência à saúde dos brasileiros e os impactos sobre os índices de adoecimento e mortalidade. Se o atendimento é ruim e medidas corretivas não são adotadas, isso se refletirá em números, aparecerá para a população, provocará pressões sociais em favor de mudanças. A população também cobra melhores serviços de saúde, mas de maneira difusa e até pouco produtiva, exatamente por não conhecer os melhores canais para fazê-lo. São medidas eficazes participar dos Conselhos Municipais de Saúde – que geralmente têm reuniões mensais – cobrar diretamente o coordenador da unidade onde se é atendido ou fazer reclamações e sugestões à ouvidoria da secretaria de Saúde do município. Outra vantagem do sistema público de saúde é trabalhar como um só corpo: toda a rede é responsável pelo atendimento a cada paciente. Isso implica criação de novos métodos, em geral ausentes na rede privada – entre eles, grupos de educação em saúde. Nestes os pacientes recebem informações acerca de sua doença, do tratamento, das medidas não medicamentosas que devem seguir e do autocuidado, além de compartilhar experiências sobre problemas de saúde e familiares. 
Modelo Nórdico: O modelo nórdico (ou capitalismo nórdico ou social-democracia nórdica) refere-se aos modelos econômicos e sociais dos países nórdicos (Dinamarca, Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia), que envolve a combinação de uma economia de livre mercado com um estado de bem-estar social. Embora existam diferenças significativas entre os países nórdicos, todos eles compartilham alguns traços comuns: suporte para um estado de bem-estar social universalista (em relação a outros países desenvolvidos), que é voltado especificamente para melhorar a autonomia individual, promovendo a mobilidade social e assegurando a prestação universal de direitos humanos básicos; e a estabilização da economia com forte presença de empresas estatais.O modelo nórdico se distingue de outros tipos de estados de bem-estar por sua ênfase na participação da força de trabalho, promovendo igualdade de gênero, igualitarismo social, extensos níveis de benefícios, grande magnitude de redistribuição da riqueza e uso liberal da política fiscal expansionista. O modelo nórdico, contudo, não é um conjunto idêntico de políticas e regras em todos os países, cada um dos países nórdicos tem seus próprios modelos económicos e sociais, por vezes com grandes diferenças em relação a seus vizinhos. Alguns países nórdicos, por exemplo, fizeram experiências com mecanismos de livre mercado nos últimos 20 anos. A política neoliberal da Suécia, como a redução do papel do setor público ao longo das últimas décadas, resultou no crescimento mais rápido na desigualdade de qualquer economia dentro da No entanto, a Suécia continua a ser mais igualitária do que a maioria das sociedades.
Características: Elaborada rede de segurança social, além de serviços públicos, como educação gratuita e cuidados universais de saúde.
Fortes direitos de propriedade, cumprimento de contratos e facilidade geral de fazer negócios. Baixas barreiras ao livre comércio. Isso é combinado com partilha de risco coletivo de programas sociais, mercado de trabalho e instituições que têm proporcionado uma forma de proteção contra os riscos associados à abertura econômica.
Pouca regulamentação no mercado de produtos. Os países nórdicos classificam-se muito alto na liberdade de produtos de mercado, de acordo com a classificação da OCDE.
Baixos níveis de corrupção. Pelos critérios da Transparência Internacional de 2012, o Corruption Perceptions Index, todos os cinco países nórdicos estavam classificados entre os 11 menos corruptos de 176 países avaliados.
Elevada percentagem de trabalhadores que pertencem a um sindicato. Segundo um relatório da OCDE de 2010, a densidade sindical era de 69,9% na Finlândia, 68,3% na Suécia e 54,8% na Noruega. Em comparação, a densidade sindical era de 19.8% em Portugal e 11,3% nos Estados Unidos no Brasil, em 2012, a taxa era de 17% entre a população economicamente ativa.
A despesa pública em saúde e educação é significativamente mais elevada na Dinamarca, Suécia e Noruega, em comparação com a média da OCDE.
A carga fiscal (em percentagem do PIB) está entre as mais elevadas do mundo: Suécia (51,1%), Dinamarca (46% em 2011) e Finlândia 43,3%em comparação com os países não nórdicos como Alemanha (34,7 %), Canadá (33,5%) e Irlanda (30,5%).
O modelo nórdico tem sido bem sucedido em amenizar significativamente apobreza.

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