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Cartilagem e Tecido ósseo

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HISTOLOGIA
Cartilagem e Tecido ósseo
Prof Ísis Lacrose - 2017
• Tecidos conjuntivos especializados.
• Cartilagem – matriz firme e flexível, resistente 
a tensões mecânicas;
Osso – tecido mais duro do corpo e também 
muito resistente. 
• Células especializadas – secretam a matriz.
• Funções variadas e algumas semelhantes e 
correlacionadas.
• Participam da sustentação do corpo.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Cartilagem
• É um forte tecido de suporte, porém ligeiramente 
flexível e semi-rígido, é elástico o suficiente para 
aguentar forças de compressão que resultam da 
locomoção e sustentação do peso, e ainda pode se 
dobrar.
• Grande parte da cartilagem desenvolvida no período 
pré-natal é substituída por tecido ósseo. 
Prof Ísis Lacrose - 2017
Cartilagem
Células: condrócitos
Cavidades: lacunas
Matriz extracelular
Ausência de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos
Funções: Amortecedor (Devido a flexibilidade e 
resistência)
Movimentação desimpedida das articulações 
do corpo (Devido a superfície lisa)
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tipos de cartilagem:
-Cartilagem Hialina: 
Colágeno tipo II
-Cartilagem Elástica: 
colágeno tipo II e 
abundantes fibras elásticas
- Fibrocartilagem: densas e 
espessas fibras de colágeno 
tipo I
Prof Ísis Lacrose - 2017
Pericôndrio
• Bainha de tecido conjuntivo 
que cobre a maior parte 
da cartilagem.
• Composição: Uma camada fibrosa externa e uma 
camada celular interna (condroblastos) que secreta a 
matriz da cartilagem.
• Vascularizado e fornece nutrientes para as células da 
cartilagem.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Pericôndrio
• Nas áreas em que a 
cartilagem não tem 
pericôndrio, as células 
cartilaginosas recebem 
sua nutrição a partir do líquido sinovial que banha as 
superfícies articulares.
• Presentes em peças de cartilagem elástica e na 
maioria das peças de cartilagem hialina, mas 
ausentes na fibrocartilagem.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Cartilagem Hialina
*Nariz e laringe; nas extremidades anteriores das costelas (se 
articulam com o esterno); nos anéis da traquéia e dos brônquios; 
nas superfícies articulares das articulações móveis do corpo.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Histogênese da Cartilagem Hialina
Células mesenquimais
Centros de condrificação
Condroblastos Lacunas
Condrócitos
Grupos isógenos
Prof Ísis Lacrose - 2017
Crescimento da Cartilagem Hialina
• Crescimento Intersticial: de “dentro para fora”
• Crescimento Aposicional: adição de novas 
camadas superficiais de matriz.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Matriz da cartilagem hialina
• Composição: fibrilas de colágeno tipo II, 
proteoglicanas, glicoproteínas e fluído extracelular.
• A orientação das fibras parece estar relacionado às 
forças aplicadas sobre a cartilagem.
• Na cartilagem articular, as fibrilas perto da 
superfície têm orientação paralela à superfície, 
enquanto as fibrilas mais profundas parecem estar 
orientadas em colunas curvas.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Cartilagem Elástica
• Semelhante a cartilagem hialina, exceto por possuir 
fibras elásticas na matriz e no pericôndrio.
• Camada externa do pericôndrio é rica em fibras 
elásticas.
• Matriz rica em fibras elásticas que confere 
flexibilidade maior que a cartilagem hialina, além de 
estar adaptada para aguentar dobramentos 
repetitivos.
• Condrócitos mais abundantes.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Cartilagem Elástica
Pavilhão auricular (orelha), nas tubas auditivas, peças 
de cartilagem da laringe (como a epiglote)
Prof Ísis Lacrose - 2017
Fibrocartilagem
• Não possui pericôndrio.
• Pouca substância fundamental e presença de fibras 
de colágeno tipo I, as quais são fortes o suficiente 
para resistirem a distensões sob extrema tensão.
• Condrócitos alinhados em fileiras paralelas 
(diferencia do tecido conjuntivo denso modelado).
• Avascular.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Fibrocartilagem
Discos intervertebrais, sínfise púbica, meniscos articulares 
do joelho, disco articular da ATM e em locais de inserção 
de tendões e ligamentos a ossos.Prof Ísis Lacrose - 2017
TECIDO ÓSSEO
Prof Ísis Lacrose - 2017
TECIDO ÓSSEO
• Matriz óssea é intensamente calcificada, 
tornando o tecido ósseo mais rígido e menos 
flexível que a cartilagem;
• Osteócitos - lacunas;
• Periósteo;
• Derivado do mesênquima;
• Diferenciam-se próximo a capilares.
Prof Ísis Lacrose - 2017
TECIDO ÓSSEO
• É o arcabouço estrutural primário de sustentação e 
proteção dos órgãos do corpo;
• Também servem como alavancas para os músculos 
esqueléticos fixados a eles;
• É um reservatório de vários minerais do corpo;
• Contêm uma cavidade central, a cavidade medular, que 
hospeda a medula óssea, um órgão hematopoiético.
Prof Ísis Lacrose - 2017
TECIDO ÓSSEO – Métodos de estudo
• Cortes descalcificados – descalcificação em 
solução ácida para remover os sais de cálcio 
da matriz.
• Cortes por desgaste - serra o osso em fatias 
finas, seguido pela raspagem progressiva 
destes cortes com abrasivos entre placas de 
vidro.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Células do Tecido ósseo
• Produtoras da matriz óssea;
• Células mantenedoras da matriz óssea;
• Células-fonte osteogênicas 
(osteoprogenitoras) que produzem estas 
células;
• Células que reabsorvem a matriz óssea.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Células do Tecido ósseo
Prof Ísis Lacrose - 2017
Células osteoprogenitoras
(osteogênicas)
• Originam-se de 
células mesenquimais
embrionárias;
• Mantêm sua 
capacidade de passar 
por mitoses;
• Localizam-se na camada profunda do periósteo e 
também no endósteo.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Células osteoprogenitoras
(osteogênicas)
• Fusiformes;
• Núcleo oval pouco 
corado;
• Citoplasma escasso 
fracamente corado;
• RER escasso;
• Complexo de Golgi pouco desenvolvido;
• Abundância de ribossomos livres.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteoblastos
• Células que não se dividem;
• Sintetizam e secretam a parte orgânica da 
matriz óssea;
• Seus corpos celulares e prolongamentos criam 
as lacunas e os canalículos;
• Caracterizam superfícies de crescimento –
osteóide.
Prof Ísis Lacrose - 2017
OSTEOBLASTOS
• Contorno arredondado 
a poligonal;
• RER extenso, 
rico em ribossomos;
• Complexo de Golgi desenvolvido;
• Vesículas de secreção (precursores da matriz);
Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteócitos
• Células que não se dividem;
• Ficam aprisionados dentro de suas lacunas, 
das quais partem canalículos;
• Dentro dos canalículos, prolongamentos 
citoplasmáticos estabelecem contato através 
de junções comunicantes, por onde passam 
íons e pequenas moléculas.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteócitos
• Células achatadas;
• Mínima quantidadede RER;
• Complexo de Golgi
muito reduzido;
*Mantêm a matriz óssea em bom 
estado;Representam o estágio final de maturação 
da linhagem das células do tecido ósseo.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteoclastos
• Células móveis, 
gigantes, 
extensamente 
ramificadas, 
multinucleadas, que não se dividem e 
desempenham papel na reabsorção óssea.
• Nas áreas de reabsorção óssea, ocupam 
depressões da matriz conhecidas como 
lacunas de Howship;
Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteoclastos
• A superfície ativa 
é denominada 
borda pregueada, 
circundada por 
uma região 
citoplasmática, a zona clara.
• Os osteoclastos secretam para dentro do 
microambiente fechado, formado pela zona clara, 
ácido (H+), colagenase e outras hidrolases que atuam 
localmente digerindo a matriz orgânica e dissolvendo 
os cristais de cálcio. Prof Ísis Lacrose - 2017
Osteoclastos
• Os osteoclastos originam-se de monócitos do 
sangue. Células da linhagem monócito-
macrófago, tornam-se atraídas em direção à 
superfícies ósseas desnudas, onde formam 
osteoclastos através da fusão de uns com os 
outros. 
Prof Ísis Lacrose - 2017
Matriz óssea
• Pode aguentar 
dobramentos, 
torções, compressões 
e distensões.
• Sua dureza é devida aos sais de cálcio 
indissolúveis e é altamente resistente a forças 
tênseis, devido a abundância de fibras colágenas.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Matriz óssea – Parte inorgânica ou 
não proteica
• Representa cerca de 65% do peso da matriz;
• Composta de cálcio e fósforo – cristais de 
hidroxiapatia;
• Capa de hidratação dos cristais permite troca 
de íons com o fluido extracelular.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Matriz óssea – Parte orgânica
• O componente predominante é o colágeno 
tipo I (90%);
• Outros constituintes são proteoglicanos, 
glicoproteínas e glicosaminoglicanos.
* O tecido ósseo é uma das estruturas mais 
duras e resistentes do corpo. Sua dureza e 
força são causados pela associação dos cristais 
de hidroxiapatia com o colágeno.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Periósteo e Endósteo
• As superfícies internas e externas dos ossos 
são formadas por células osteogênicas e 
tecido conjuntivo, que constituem o endósteo
e o periósteo.
• Periósteo: camada externa – fibras colágenas 
e fibroblastos;
camada interna – células 
osteoprogenitoras Osteoblastos.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Periósteo e Endósteo
• Endósteo: camada de células osteogênicas achatadas e 
uma pequena camada de tecido conjuntivo. Reveste as 
cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os 
canais de Havers e os de Volkmann.
• Funções: Protege o osso;
Nutrição do tecido ósseo;
Fornecimento de novos osteoblastos para 
crescimento e a recuperação do osso; 
Ponto de fixação para ligamentos e tendões.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Periósteo e Endósteo
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tipos de tecido ósseo
• Quanto à estrutura macroscópica:
Partes sem cavidades 
visíveis = 
osso compacto;
Partes com muitas 
cavidades 
intercomunicantes = 
osso esponjoso.
Prof Ísis Lacrose - 2017
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Tipos de tecidos ósseos
• Quanto ao formato:
• Nos ossos longos, as 
extremidades ou epífises são 
formadas por osso esponjoso 
com uma delgada camada 
superficial compacta. 
• A diáfise (parte cilíndrica) é 
quase totalmente compacta, 
com pequena quantidade de 
osso esponjoso na sua parte 
profunda, delimitando o canal 
medular. Prof Ísis Lacrose - 2017
Tipos de tecidos ósseos
• Os ossos curtos têm o centro esponjoso, 
sendo recoberto em toda periferia por uma 
camada compacta. Ex.: ossos carpais da mão
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Tipos de tecidos ósseos
• Os ossos chatos, existem duas camadas de 
osso compacto, as tábuas interna e externa, 
separadas por osso esponjoso. Ex.: ossos da 
caixa craniana.
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Tipos de tecidos ósseos
• Os ossos irregulares têm formato irregular, 
não podem ser incluídos em outras classes. 
Ex.: osso esfenóide e etmóide do crânio.
• Ossos sesamóides se desenvolvem dentro de 
tendões. Ex.: patela
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• As cavidades do osso esponjoso e o canal 
medular da diáfise dos osso longos são 
ocupados pela medula óssea.
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Tipos de tecido ósseos
• Quanto à estrutura microscópica:
- Tecido ósseo imaturo ou primário: é o que 
aparece primeiro, tanto no desenvolvimento 
embrionário como reparação das fraturas, 
sendo temporário e substituído por tecido 
secundário.
- Tecido ósseo maduro, secundário ou lamelar.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tecido ósseo primário
• É pouco frequente no adulto, sendo 
observado somente próximo às suturas 
cranianas, nos alvéolos dentários e em pontos 
de inserção de tendões.
• Fibras colágenas dispostas em várias direções, 
sem orientação definida;
• Tem menor quantidade de minerais;
• Maior proporção de osteócitos do que o 
tecido secundário.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tecido ósseo secundário
• Fibras colágenas organizadas em lamelas, que 
ou ficam paralelas umas às outras, ou se 
dispõem em camadas concêntricas em torno 
de canais com vasos, formando os sistemas de 
Havers ou ósteons. 
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tecido ósseo secundário
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tecido ósseo secundário
• As lacunas, contendo osteócitos, estão em 
geral situadas entre as lamelas ósseas, porém 
algumas vezes dentro delas.
Prof Ísis Lacrose - 2017
Tecido ósseo secundário
• Na diáfise dos ossos, as lamelas se organizam em 
arranjo típico, constituindo o Sistema de Havers, 
os circunferenciais internos e externos e 
intermediários.
• No centro de cada ósteon existe um canal 
revestido de endósteo, o canal de Havers, que 
contém vasos e nervos. Esses canais comunicam-
se entre si, com a cavidade medular e com a 
superfície externa do osso por meio dos canais 
de Volkmann.
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Tecido ósseo secundário
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