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Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 2 - Contrato Administrativo
/ Exercício Avaliativo 2
Iniciado em terça, 3 abr 2018, 16:05
Estado Finalizada
Concluída em terça, 3 abr 2018, 16:47
Tempo
empregado 42 minutos 13 segundos
Notas 8,00/10,00
Avaliar 24,00 de um máximo de 30,00(80%)
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
1 de 13 03/04/2018 16:48
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada uma
licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava
elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de
algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação,
principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na
minuta do contrato, qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e
10.520/2002?
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as
cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é apenas
subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do
pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto
para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. Essa é a
resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova
modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse
sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a
prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela
tanto pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que
leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante;
fifinalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a
que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do objeto,
devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de resguardar
os direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão
constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto,
às obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de execução, e outras
previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do
TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis
tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da
nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
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Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Para fins de prestação do serviço de transporte de servidores, após regular processo licitatório, na
modalidade Tomada de Preços, foi feita a contratação de empresa, para o período de 12 meses
(de janeiro a dezembro), pelo valor mensal de 45 mil reais. O Edital previu a possibilidade de
prorrogação por até 60 meses.
Foi proposta a prorrogação sumária do contrato, por meio de aditivo que teve fundamento no
inciso II, do art. 57, da Lei 8.666/93, que afirma o seguinte: a duração dos contratos ficará
submetida à vigência dos respectivos créditos orçamentários exceto quando relativos à prestação
de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a 60 meses;
Como gestor do contrato, você foi chamado a opinar sobre a regularidade ou não da proposta de
prorrogação sumária. Escolha a alternativa que melhor descreve a boa técnica e de modo a não
cometer irregularidade alguma.
a. A prorrogação pode ser feita na forma como foi proposta, pois o serviço é de natureza
continuada, cuja vigência pode se estender até 60 meses.
b. A prorrogação pode ser feita, desde que as condições de execução e de preço se
mostrem ainda vantajosos para a administração, que deverá verificar a compatibilidade dos
preços com os praticados no mercado à época da prorrogação.
c. A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a prorrogação,
extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços adotada na licitação.
d. A prorrogação pode ser feita, desde que seja pelo mesmo período de 12 meses,
bastando para isso o apostilamento da prorrogação.
e. A prorrogação não pode ser feita, pois a vigência dos contratos administrativos deve
estar adstrita aos correspondentes créditos orçamentários. A resposta está errada. Tal
condicionante não se aplica aos contratos de natureza continuada por expressa disposição
legal (art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993), que excepciona tais contratos da obrigatoriedade
de ter suas vigências em conformidade com os créditos orçamentários que suportam as
despesas deles decorrentes.
Observar que quando a licitação for na modalidade pregão não há a restrição apontada, pois a
escolha da modalidade não está atrelada a valor, mas à contratação de bens e serviços comuns,
como, via de regra, a prestação de serviço de transporte de servidores é considerada.
Assim, para que a vigência do contrato possa ser prorrogada, é preciso verificar se o limite da
modalidade da licitação que precedeu à contratação não será extrapolado, e se a contratação
ainda é vantajosa para a Administração. Observar ainda o limite máximo de prorrogação de 60
meses e a formalização por meio de aditivo.
Vale reforçar dois conceitos importantes para a melhor compreensão:
Bens e serviços comuns - a Lei os define como "aqueles cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado" (parágrafo único, do art. 1º, da Lei 10.520/2002). Já o TCU, na obra Licitações e
Contratos. Orientações e Jurisprudência, esclarece que:"Bem ou serviço será comum quando for
possível estabelecer, para efeito de julgamento das propostas, por intermédio de especificações
utilizadas no mercado, padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. O
estabelecimento desses padrõespermite ao agente público analisar, medir ou comparar os
produtos entre si e decidir pelo melhor preço."
Serviços de natureza continuada - como vimos em nosso material de estudos, não há uma
definição na Lei 8.666/1993 do que venham a ser exatamente esses serviços, mas a doutrina os
classifica como "aqueles imprescindíveis ao funcionamento das atividades institucionais e que se
interrompidos podem causar a solução de continuidade, a exemplo: limpeza, manutenção elétrica
predial". A Instrução Normativa MPOG 02/2008, traz a seguinte definição de serviços continuados:
são aqueles cuja interrupção possa comprometer a continuidade das atividades da Administração e
cuja necessidade de contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro e continuamente.
O TCU, por meio da Portaria 297/2012, que disciplina a fiscalização dos seus contratos de
prestação de serviços terceirizados de natureza continuada, ao conceituar o contrato de tais
serviços (inciso I, do art. 2º), define os serviços contínuos como "atividades acessórias, instrumentais
e complementares".
Gabarito: A prorrogação não pode ser feita, pois o valor final da contratação, após a
prorrogação, extrapolará o limite de R$ 650.000,00 da modalidade Tomada de Preços
adotada na licitação.
A resposta está certa. A escolha da modalidade licitatória que esteja atrelada a valor da
futura contratação deve ser de acordo com o valor total do contrato, já incluída possíveis
prorrogações previstas no edital. No caso em análise, para que a prorrogação sumária
pudesse ser feita, além da vantajosidade da proposta, a licitação deveria ter sido feita na
modalidade Concorrência ou Pregão.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
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Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Durante o trabalho de inspeção anual realizado pela Controladoria do município, em janeiro de
2014, foi constatada a existência do Contrato de Limpeza nº 001/2009 (Tomada de Preços nº
10/08), assinado e publicado no dia 01 de janeiro de 2009, com gastos mensais de R$ 10.833,00 e
prorrogável até 60 meses.
Em sua última prorrogação, o contrato de limpeza foi prorrogado até o final de 2014, sem
qualquer justificativa, bem como as sucessivas prorrogações foram feitas de forma automática.
Diante do exposto e com base na legislação vigente, marque abaixo a alternativa que melhor
descreve a conclusão que se poderia chegar.
a. O contrato não pode ser enquadrado como serviço continuado e a vigência deveria ser
anual.
b. O contrato não poderia ser prorrogado até dezembro de 2013.
c. A vigência deveria ter sido de apenas um ano.
d. As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da vantajosidade
para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da situação
excepcional para prorrogação acima de 60 meses. Este item está correto! As sucessivas
prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade
competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93), demonstrada nos autos do processo a
vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado. A prorrogação
após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista no § 4º do art. 57, que demanda uma
justificativa e autorização da autoridade superior.
e. Quando justificadas por escrito, previamente autorizadas pela autoridade competente,
demonstrada a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do preço com o mercado,
não há limite de prazo para as prorrogações. Por isso, não há irregularidades na situação
descrita.
A duração dos contratos administrativos é o período estipulado para que os contratos possam
produzir direitos e obrigações entre as partes. A regra é que o prazo de vigência seja limitado ao
exercício em que foram iniciados, adstrito à vigência dos créditos orçamentários, conforme
previsto no art. 57, caput, da Lei 8.666/93. O inciso II do citado artigo prevê que à prestação de
serviços a serem executados de forma contínua, poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para
Administração Pública, limitada a sessenta meses.
Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela
autoridade competente para celebrar o contrato.
Já o parágrafo 4º estabelece em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante
autorização superior, que o prazo de sessenta meses poderá ser prorrogado em até doze meses.
Alerta: é importante verificar se o valor total do contrato, incluindo as prorrogações, fica dentro do
limite da modalidade de licitação utilizada para a contratação. No caso de Pregão, não há limite de
valores máximos, ou seja, as contratações de objetos de qualquer valor podem ser feitos pela
modalidade Pregão.
Gabarito: As sucessivas prorrogações deveriam ser precedidas da comprovação da
vantajosidade para Administração, bem como não houve justificativa e demonstração da
situação excepcional para prorrogação acima de 60 meses.
Este item está correto! As sucessivas prorrogações deveriam ser justificadas por escrito e
previamente autorizadas pela autoridade competente (art. 57, §2º da Lei 8.666/93),
demonstrada nos autos do processo a vantajosidade da prorrogação e a compatibilidade do
preço com o mercado. A prorrogação após sessenta meses é uma excepcionalidade prevista
no § 4º do art. 57, que demanda uma justificativa e autorização da autoridade superior.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
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Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato administrativo conta com a
proteção constitucional de que as avenças firmadas com a Administração manterão ao longo da
sua vigência as condições da proposta ofertada.
Um dos instrumentos utilizados é o reajustamento do valor do contrato que se prolongue por
mais de 12 meses, como forma de preservar as condições iniciais que poderiam (caso não
houvesse o instrumento) ter seu valor corroído, ao longo do tempo, pelos efeitos da variação dos
preços dos insumos dos produtos e serviços que constituem o contrato.
Nesse sentido, a sequência de fatos abaixo apresenta uma situação hipotética de uma licitação
para contratação de uma obra.
Assinale a alternativa correta, acerca da data em que o contratado poderá ter seus preços reajustados.
Considere que foi devidamente consignada tal possibilidade, tanto no edital como no contrato.
a. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/04/2017, pois completa um ano da
assinatura do contrato, que, por determinação legal, só pode ser reajustado após 12 meses.
b. O contrato só poderá ser reajustado do dia 02/05/2017 em diante, pois completará um
ano do efetivo início das obras, a partir de quando a empresa efetivamente incorrerá em
dispêndios.
c. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 01/01/2017, pois completará um ano da
data da proposta, sobre a qual foram calculados os custos dos serviços.
d. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 30/03/2017, pois completará um ano da
homologação da licitação, que é o ato de controle da autoridade competente atestando a
conformidade legal do procedimento.
e. O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um ano da
data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos preços
contratados. Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um
orçamento a ser utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de
Trabalho - CCT, que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade
será contada da data limite para a apresentação das propostas.
As propostas de uma licitação para a contratação de obras envolvem uma série de procedimentos
que as tornam diferentes de uma contratação de fornecimento de bens comuns, por exemplo.Enquanto estes têm um centro de custos de fácil apuração, pois envolvem, basicamente, os custos
de aquisição e entrega do produto, os serviços de engenharia exigem orçamentos complexos com
apuração de custos de insumos e serviços na elaboração de preços dos serviços unitários que
compõem a planilha com o preço final da obra. Esses custos são referenciados em tabelas com
variações mensais de preços, de modo que se adota uma data-base anterior à da sessão de
abertura das propostas para a possibilitar aos interessados a sua elaboração uniforme. Essa data-
base deve estar prevista no edital e no anexo em que constar o orçamento estimativo e/ou projeto
básico.
Dessa forma, a data-base a partir da qual, após transcorrido o prazo legal, tem-se o direito de
reajustamento do contrato deve ser estabelecida previamente, devendo ser adotada por todos os
licitantes como sendo a data da proposta ou do orçamento a que ela se referir.
Há uma dúvida, infundada, acerca da possibilidade de a data para o reajustamento do contrato ser
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
5 de 13 03/04/2018 16:48
após um ano da sua assinatura. É preciso diferenciar o direito do contratado ao
reajustamento dos preços (aspecto monetário) da vigência do contrato (aspecto temporal).
Este último tem disciplina no art. 57 da Lei nº 8.666/1993, que, no caso de obras, ampara-se na
possibilidade de prorrogações e se vincula ao cumprimento do objeto (a obra), enquanto aquele é
uma prerrogativa constitucional de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste.
Gabarito: O contrato só poderá ser reajustado a partir de 15/02/2017, pois completará um
ano da data limite para a apresentação das propostas, marco inicial para a validade dos
preços contratados.
Essa é a resposta correta. Para aqueles casos em que não exista um orçamento a ser
utilizado na formação da proposta, como no caso de Convenção Coletiva de Trabalho - CCT,
que fixe valores para os salários de empregados terceirizados, a anualidade será contada da
data limite para a apresentação das propostas.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
6 de 13 03/04/2018 16:48
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado,
unilateralmente pela Administração Pública. Uma dessas alterações unilaterais permitidas é a de
quantitativos do objeto contratado.
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de decorrências
para as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser
firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente
contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até
o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de
obrigação previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a
execução do contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material
e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe
lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem
pagos ao contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá
indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente
comprovados.
As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de
cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes
desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em
condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de
bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das
supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público,
evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação, um
determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado
posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a
obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato caso
as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada de
cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra proteção
para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição de materiais
necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao suprimir
quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por essa
supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos
comprovados pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de
obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas
vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o
contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes
quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
7 de 13 03/04/2018 16:48
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas disposições dos
contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos contratos de natureza
privada, pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual entre as partes, naqueles há
disposições que colocam a Administração Pública contratante em posição de superioridade, com
fundamento no princípio da supremacia do interesse público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja decorrência
pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria Administração
contratante.
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, assinale a
alternativa correta.
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas
quando é exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto da
empresa contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 da Lei
8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare essa
prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é
fundamentada nos princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da Lei
8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regulaas normas gerais de
contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal para
a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do
fiscal do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta de
disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.
É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das
disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, consoante o
disposto no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de contrato são medidas
poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (Licitações e Contratos:
orientações e jurisprudência do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da
economicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos
administrativos tem comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode esquivar o
administrador público, sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como também e
principalmente, colocar em risco um dos objetivos principais da licitação, que é a obtenção da
proposta mais vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar de
formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que coíba os
nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de designação do fiscal
deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente registradas em documento e as
comunicações deverão ser por escrito e protocolares, garantindo a recuperação das informações
ou sua utilização, no caso de imposições de medidas sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos,
do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais de
contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base legal
para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
Exercício Avaliativo 2 https://mooc.evg.gov.br/mod/quiz/review.php?a...
8 de 13 03/04/2018 16:48
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento de
10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em
24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta e
seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder público verificou que a demanda de passageiros
ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais necessidade dos 2 (dois)
trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a
Administração deverá tomar:
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a
redução do objeto. Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos
contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de
certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como
haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento
convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial
atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido
os trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior,
regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro.
Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por meio
de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com
a devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o planejamento
eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as reais demandas
existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a
redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos
administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos
limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver
a comprovação da existência de motivos de interesse público.
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Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano X).
Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são favoráveis à
administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância
não podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de
prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência do
crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por
tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem
favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta
correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância podem ter sua
vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as
condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência de
contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos orçamentários.
É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma autorização legislativa
para executar as despesas de que necessita para fazer investimentos, pagar pessoal, manter em
funcionamento atividades e serviços públicos. Essa lei orçamentária destina valores
(orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se indicar qual o
crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela despesa do valor
total autorizado. Com isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido, previamente, uma
autorização para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade
permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótese de sua vigência não
coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12 meses, e apenas os meses em
que forem executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo com
a lei orçamentária em vigor) e aomudar o exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta um
apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos quais as despesas daquele novo
exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60 meses
de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender extraordinária
e justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º do art. 57, da Lei
8.666/1993.
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa
legal dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância
podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60
meses, desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a
Administração.
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Questão 9
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Em um contrato de obras, foi apontada a necessidade de alterações quantitativas nos serviços
contratados, de modo que haveria acréscimos e supressões de serviços, conforme a seguir
detalhado:Valor original do contrato: R$ 800.000,00
                             Serviços                       Contrato             Aditivo         Contrato com aditivo
                          Fundações                       300.000,00        120.000,00             420.000,00
                          Alvenaria                          160.000,00        - 40.000,00             120.000,00
                          Cobertura                         100.000,00          40.000,00             140.000,00
                          Pintura                              80.000,00         - 20.000,00              60.000,00
                          Instalações elétricas          30.000,00           10.000,00               40.000,00
                          Instalações hidráulicas       20.000,00             5.000,00               25.000,00
                          Pavimentação                    90.000,00            60.000,00            150.000,00
                          Urbanização                      20.000,00            10.000,00              30.000,00
                                       Valor Total          800.000,00          185.000,00            985.000,00
Verificar a pertinência e conformidade legal da alteração, que se dará por meio de aditivos, com
fundamento no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
a. A alteração pode ser feita, pois está dentro do limite de 25% do valor do contrato, pois o
aditivo com as alterações importa em R$ 185.000,00 de um contrato com valor inicial de R$
800.000,00, que representa cerca de 23%.
b. A alteração não pode ser feita, pois alguns serviços tiveram acréscimos ou supressões
superiores ao limite legal de 25%, a exemplo dos serviços Fundações e Cobertura (+ 40% cada),
Pavimentação (+ 66%) e Urbanização (+ 50%). A alternativa está errada. A verificação de
extrapolação ou não dos limites legais não pode ser feita por serviços unitários (Fundações,
Alvenaria, Cobertura, etc.), mas pelo conjunto das alterações (supressões e acréscimos).
c. A alteração somente pode ser feita para os itens Alvenaria, Pintura e Instalações
Hidráulicas, pois somente eles respeitaram o patamar de 25% previsto no art. 65, § 1º, da Lei
8.666/1993.
d. A alteração pode ser feita porque nenhum acréscimo de serviço ultrapassou,
individualmente, o limite legal de 25% do valor total do contrato.
e. A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o que
representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25%
imposto pela Lei 8.666/1993.
Gabarito: A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000,
o que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de
25% imposto pela Lei 8.666/1993.
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida estar em desacordo com o
previsto na Lei 8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o conjunto de
acréscimos e de supressões separadamente, sem nenhum tipo de compensação entre eles.
Assim, no exemplo, as supressões importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em
R$ 245.000,00 (+ 31%).
Apesar de ser comum a existência de alterações contratuais, especialmente em contratos de
obras, pelas peculiaridades, especificidades e complexidades de tais contratos, devem ser tratadas
como exceções, redobrando-se os cuidados com vistas a evitar o ganho indevido pelo particular
em detrimento da Administração.
Na esteira desse cuidado, e com o objetivo de evitar que as alterações desnaturassem
completamente o processo seletivo prévio de escolha da proposta mais vantajosa para a
Administração é que o TCU firmou o entendimento acerca da forma de verificação desse limite,
pois, do contrário, estar-se-ia desnaturando a proposta que passou pelo crivo da licitação,
alterando de tal forma o objeto que restaria frustrada a pretensão do processo licitatório de
buscar no mercado a proposta mais vantajosa, conforme expresso no voto condutor do Acórdão
2819/2011-TCU-Plenário .
Quanto aos limites estabelecidos na Lei 8.666/1991 e a sua forma de apuração, o Acórdão
591/2011-TCU-Plenário assim dispôs:
" ... para efeito de observância dos limites de alterações contratuais previstos no art. 65 da
Lei nº 8.666/1993, passe a considerar as reduções ou supressões de quantitativos de forma
isolada, ou seja, o conjunto de reduções e o conjunto de acréscimos devem ser sempre
calculados sobre o valor original do contrato, aplicando-se a cada um desses conjuntos,
individualmente e sem nenhum tipo de compensação entre eles, os limites de alteração
estabelecidos no dispositivo legal".
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Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas
ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos.
Já o Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o registro escrito
dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a existência de um contrato administrativo
não depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993
regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações
públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação,
independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do
Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar
somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos
casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou
Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação. Essa é a resposta correta. Os aspectos
qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado: se é um bem de pronta entrega ou
um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os aspectos quantitativos dizem
respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo
instrumento para as contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto
qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.
A definiçãoquanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do
instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas
pelo caput do art. 62 e seu § 4º:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada
de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos
demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço.
(...)
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo,
a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações
futuras, inclusive assistência técnica.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas de
serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não haja
contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e substituído por
um dos instrumentos que lei enumera, exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito.
Nas palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato
administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se
aplicam quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a ordem
jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-se
em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada
para a sua formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação
deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda
que a Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional),
uma determinada situação prática pode indicar no sentido contrário. Assim, mesmo que a Lei
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considere em algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-lo
de modo a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação
sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às
disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto
licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar
os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um
período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é
obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que
não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do
limite da modalidade Convite.
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