Buscar

matéria de imunologia microbiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

01/11/2015 
1 
1 
FUNDAMENTOS DE 
IMUNOLOGIA E 
MICROBIOLOGIA 
2 
INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA 
3 
Sistema imune 
● Sistema integrado baseado na 
cooperação; 
● Reconhecimento e reparo; 
● Homeostase. 
 
 
4 
Homeostase 
● Claude Bernard (pai da Fisiologia 
Moderna): meio interno do corpo 
permanece extraordinariamente 
constante, mesmo em condições 
alteradas do meio externo; 
● Cannon, 1929: homeostase; 
─ “Um meio interno relativamente constante”; 
─ Manutenção dentro de uma faixa de valores; 
─ Não há um valor exato fixo e imutável. 
01/11/2015 
2 
5 
Resposta imune 
Inata 
● Desde o nascimento; 
● Especificidade ou memória 
LIMITADAS; 
● Componentes: 
─ Barreiras físicas e 
químicas: pele, secreções, 
mucosas, cílios; 
─ Humorais (enzimas, 
sangue, por ex.); 
─ Celulares (células NK, 
neutrófilo, eosinófilo, 
mastócito). 
Adquirida/adaptativa 
● Ausente no nascimento; 
● Adquirida por meio da 
exposição; 
● Memória (reinfecção)e 
especificidade; 
● Componentes humorais; 
● Componentes celulares 
(linfócitos, por ex.). 
 
6 
7 
Células do sistema imune 
● Leucócitos (glóbulos brancos): 
─ Neutrófilos (45 a 75% dos leucócitos no 
sangue); 
● Bastões são neutrófilos jovens; 
● Segmentados são neutrófilos maduros; 
─ Linfócitos (15 a 45% dos leucócitos no 
sangue); 
─ Monócitos (3 a 10% dos leucócitos no 
sangue); 
─ Eosinófilos (1 a 5%); 
─ Basófilos (0 a 2%). 
 
 
8 
60 a 70% 2 a 4% 1% 20 a 30% 3 a 8% 
01/11/2015 
3 
9 
Macrófago: 
Fagocitose e ativação de mecanismos bactericidas; 
Apresentação de antígeno. 
Célula dendrítica: 
Captura do antígeno na periferia; 
Apresentação de antígeno. 
Neutrófilo: 
Fagocitose e ativação de mecanismos bactericidas. 
Eosinófilo: 
Matar anticorpos cobertos por parasitas. 
Basófilo: 
Função ativada desconhecida. 
Mastócito: 
Liberação de grânulos contendo histamina e agentes vivos. 
10 
Órgãos primários: medula óssea e timo; 
 
Órgãos secundários: baço, linfonodos, adenóides, tonsilas, 
placas de Peyer e apêndice. 
Tecidos do sistema imune 
11 
Todos os elementos celulares do sangue, incluindo as células 
do sistema imune, derivam das CÉLULAS TRONCO 
HEMATOPOIÉTICAS PLURIPOTENTES da medula óssea. 
MEDULA ÓSSEA 
12 
Divisão de células pluripotentes para produção de dois tipos 
de células-tronco: PROGENITOR LINFÓIDE COMUM e 
PROGENITOR MIELÓIDE COMUM. 
MEDULA ÓSSEA 
01/11/2015 
4 
13 
MEDULA ÓSSEA 
Plaqueta sanguínea ou 
trombócito: formação de 
coágulos. 
 
Eritrócitos, hemácias ou 
glóbulos vermelhos: 
transporte de oxigênio 
(principalmente) e gás carbônico 
(em menor quantidade). 
14 
MEDULA ÓSSEA 
15 
Granulócitos 
16 
Granulócitos 
● Diferenças no formato do núcleo e no número e forma 
dos grânulos citoplasmáticos. 
 
 
1. Neutrófilos 
 
 
2. Eosinófilos 
 
 
3. Basófilos 
01/11/2015 
5 
17 
Granulócitos 
● Abundantes grânulos citoplasmáticos; 
● Células inflamatórias: importante papel na 
inflamação e na imunidade natural, 
eliminando microrganismos e tecidos 
mortos; 
● Estimulados por citocinas derivadas de 
células T; 
18 
Granulócitos 
● Fagocitam partículas opsonizadas 
(fixação de opsoninas ou fragmentos do 
complemento na superfície bacteriana, 
permitindo a fagocitose); 
● Importante papel nas funções efetoras da 
resposta imune específica. 
 
19 
Neutrófilos 
● Células fagocíticas; 
● Mais numerosos; 
● Respondem rapidamente a estímulo 
quimiotático (atração de células a um 
gradiente químico); 
● Reconhecem, englobam e destroem 
agentes estranhos; 
20 
Neutrófilos 
● Sistemas primitivos e inespecíficos de 
reconhecimento; 
● Células de vida curta: morrem com o 
material estranho internalizado e 
digerido; 
● Fagocitam partículas opsonizadas e 
funcionam como células efetoras na 
imunidade humoral; 
 
01/11/2015 
6 
21 
Neutrófilos 
● Adesão às células endoteliais e 
diapedese (passagem por capilares) 
mediante estimulação quimiotática; 
● Principal população celular na resposta 
inflamatória aguda; 
● Podem ser ativados por citocinas 
produzidas por macrófagos e células 
endoteliais; 
● Secretam ROI e RNI. 
 
22 
Eosinófilos 
● Apreender e lesar parasitas 
extracelulares grandes; 
● Papel especializado na imunidade contra 
helmintos; 
● Atraídos por produtos como fator 
quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia, 
liberados por células T, mastócitos e 
basófilos; 
23 
Basófilos e mastócitos 
● Basófilos: funcionalmente semelhantes 
aos mastócitos, mas são células 
circulantes; 
● Mastócitos: próximos aos vasos 
sanguíneos em todos os tecidos; 
● Basófilos possuem grânulos no seu 
citoplasma contendo mediadores que 
produzem inflamação; 
24 
Basófilos e mastócitos 
● Mastócitos: 
─ De mucosas (dependentes das células T 
para sua proliferação); 
─ De tecido conjuntivo (independentes das 
células T para proliferação); 
● Mediadores de mastócitos como a 
histamina (liberados pela degranulaçao) 
causam sintomas de alergia, mas podem 
exercer papel positivo na imunidade 
contra parasitas. 
 
01/11/2015 
7 
25 
(histamina) 
● Na reposta imunológica: 
─ Resposta inflamatória anafilática; 
─ Hipersensibilidade imediata: reações 
alérgicas pela interação antígeno-anticorpo 
na superfície dos mastócitos. 
26 
(resposta inflamatória anafilática) 
● Reação de hipersensibilidade aguda 
potencialmente fatal; 
● Alimentos, medicamentos, látex, 
materiais de limpeza, picadas de insetos, 
“cheiros fortes; 
● Coceira, vermelhidão da pele, dificuldade 
para respirar, queda de pressão arterial, 
convulsões, vômitos, diarreias e cólicas 
abdominais; 
● Pico em 5 a 30 minutos, raramente pode 
perdurar por vários dias. 
 
27 
MEDULA ÓSSEA 
28 
● Sangue periférico: monócito 
(indiferenciado); 
 
 
 
 
 
 
 
● Monócitos/sangue → macrófagos/tecidos. 
 
Desenvolvimento de fagócitos 
mononucleares 
01/11/2015 
8 
29 
Macrófagos 
● Encontrados em muitos órgãos; 
● Remoção e degradação (enzimas) de 
antígenos particulados (fagocitose); 
● Ligam-se aos agentes agressores 
através de receptores especializados 
(opsonização); 
 
 
30 
(através de enzimas) 
Fixação de opsoninas ou fragmentos 
do complemento na superfície bacteriana 
melhorando a eficiência da fagocitose. 
31 
Macrófagos 
● Dependendo da localização: 
─ SNC: micróglia; 
─ Fígado: células de Kupffer; 
─ Pulmões: macrófagos alveolares; 
─ Fagócitos multinucleados nos ossos: 
osteoclastos. 
● Secretam enzimas, espécies reativas de 
oxigênio e derivados de lipídeos para 
destruição de microrganismos e controle 
da disseminação e lesão tecidual 
adjacente. 
 
 
32 
Macrófagos 
● Funções específicas 
1. Células acessórias na ativação de 
linfócitos: 
─ Apresentam agentes estranhos na 
superfície para reconhecimento por células 
T (células apresentadoras de antígenos); 
─ Expressam proteínas que promovem a 
ativação de células T. 
 
01/11/2015 
9 
33 
Apresentação de antígenos a Lᵩ T 
Três tipos principais: células 
dendríticas, macrófagos e linfócitos B. 
34 
Macrófagos 
● Funções específicas 
2. Células efetoras na imunidade 
celular: 
─ Células T estimuladas por agentes 
estranhos secretam citocinas que ativam 
macrófagos; 
─ Macrófagos ativados fagocitam com mais 
eficiência pois são mais citotóxicos.35 
Macrófagos 
● Funções específicas 
3. Participam da eliminação de agentes 
estranhos pela resposta imune 
humoral: 
─ Agentes estranhos são cobertos ou 
opsonizados (por anticorpos e proteínas do 
complemento); 
─ Macrófagos expressam receptores de 
superfície para anticorpos e complemento. 
─ Ligam e fagocitam partículas opsonizadas 
mais avidamente. 
 
36 
Macrófagos 
● População crítica para a imunidade 
inata com papel central na imunidade 
adquirida; 
● O estímulo mútuo das funções de 
macrófagos e linfócitos é um 
importante mecanismo de 
amplificação da imunidade específica. 
 
 
01/11/2015 
10 
37 
Células dendríticas 
1-2% dos leucócitos. 
38 
Células dendríticas 
● Capacidade única de estimular células T 
virgens e iniciar resposta imune; 
● Ativadas por produtos microbianos e 
secretam citocinas pró-inflamatórias, 
ligando imunidade inata e adaptativa; 
● Induzem resposta contra agentes 
infecciosos pela ativação de macrófagos, 
células NK e eosinófilos. 
 
39 
Linfócitos 
● Responsáveis pelo reconhecimento 
imune especifico dos patógenos e pela 
resposta imune adaptativa; 
● T: desenvolvimento no timo; 
● B: desenvolvimento na medula óssea 
(adulto) e no fígado fetal; 
● Linfócitos maduros: vida média longa, 
células de memória por anos; 
40 
01/11/2015 
11 
41 
Linfócitos 
Células B 
● 5 a15% dos linfócitos circulantes; 
● Apresentam imunoglobulinas de 
membrana; 
● Codificam um receptor de superfície 
específico para um determinado 
antígeno; 
● Uma vez reconhecido o antígeno 
especifico: multiplicação e diferenciação 
de células B em plasmócitos; 
42 
MEDULA ÓSSEA 
43 
Linfócitos 
Células B (cont.) 
● Plasmócitos: produção de anticorpos ou 
imunoglobulinas (glicoproteinas de alto 
peso molecular); 
● Cinco tipos de anticorpos: IgA, IgD, IgE, 
IgG e IgM. 
 
44 
Linfócitos 
Células T 
● Multifunções; 
─ Interação com fagócitos mononucleares 
auxiliando-os na destruição de patógenos 
intracelulares; 
─ Interação com células B auxiliando-as na 
divisão, diferenciação celular e produção de 
anticorpos; 
01/11/2015 
12 
45 
Linfócitos 
Células T 
─ Terceiro grupo de linfócitos T: destruição 
das células do hospedeiro que se tornaram 
infectadas por vírus ou outros patógenos 
intracelulares (linfócitos T citotóxicos). 
46 
- Resposta a patógenos 
intracelulares 
- Ativação de Fagócitos 
- Produção de aniticorpos 
opsonizantes 
- DTH 
- Resposta a patógenos 
extracelulares 
- Proliferação de LB 
- Diferenciação de LB 
- Produção de aniticorpos 
- Ativação de Eosinófilos 
- Produção de Quimiocinas 
- Produção de citocinas 
proinflamatórias 
- Expansão de Células 
Mielóides 
- Inibição da expansão 
clonal de Linfócitos Th1, 
Th2, TH17 e outras 
populações 
, IL-10 
, IL-12 
T helper: CD4 
T citolítico/citotótixo: CD8 
47 
Linfócitos Natural Killer 
● Encontradas no sangue, nos tecidos 
linfóides e no baço; 
● Grandes linfócitos granulares; 
● Imunidade natural: não possuem receptor 
específico para reconhecimento de 
antígenos. 
48 
Células Natural Killer 
● Morte por NKs similar à de CTLs: 
exocitose de grânulos e indução da 
fragmentação de DNA da célula alvo e 
apoptose; 
● Grânulos de NKs e CTLs contêm 
proteínas formadoras de poros e outras 
citotoxinas. 
01/11/2015 
13 
49 
Linfócitos natural killer 
● Citotoxicidade natural ou imediata; 
● Lise de uma variedade de células tumorais ou 
infectadas por vírus sem estímulo antigênico. 
50 
Linfócitos 
● Em qualquer de suas funções, células T 
reconhecem antígenos, porém, apenas 
em associação com marcadores 
conhecidos nas células hospedeiras; 
● Linfócitos T geram seus efeitos pela 
liberação de citocinas que emitem sinais 
para outras células, ou por interações 
diretas célula a célula. 
 
51 
Linfócitos 
● Células de memória: 
─ Linfócitos B e T estimulados: parte se torna 
linfócito de memória (20 anos ou mais na 
ausência de estímulo antigênico); 
─ Produção de moléculas efetoras: 
estimulação antigênica; 
─ Essencial para vacinação. 
 
52 
RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA: 
HUMORAL X CELULAR 
01/11/2015 
14 
53 
Processo inflamatório 
● Agentes Infecciosos; 
● Traumas (lesão tecidual); 
● Desequilíbrio homeostático; 
● INFLAMAÇÃO: AGUDA OU CRÔNICA. 
54 
Principais Sinais 
 
● Calor 
● Rubor 
● Inchaço 
● Dor 
● Perda de função 
54 
55 
Imunidade inata e adaptativa 
56 
01/11/2015 
15 
57 
Im
u
n
id
a
d
e
 a
d
a
p
ta
ti
v
a
 
58 
59 
Imunidade adaptativa 
● Imunidade Humoral: 
─ Mediada por Linfócitos B, anticorpos e 
Linfócitos T (Th2); 
● Imunidade Celular: 
─ Mediada por Linfócito T (Th1) e citocinas. 
 
 
Novas evidências na literatura 60 
01/11/2015 
16 
61 
RECONHECIMENTO DE 
ANTÍGENOS 
62 
Reconhecimento da imunidade 
inata 
● Imunidade inata reconhece de forma 
limitada padrões não próprios; 
● PAMPs, DAMPs e PRRs. 
63 64 
01/11/2015 
17 
65 
Reconhecimento da imunidade 
inata 
● PRRs: Receptores de Reconhecimento 
dos Padrões; 
─ Atuam na: 
● Opsonização; 
● Ativação do complemento; 
● Indução de resposta inflamatória; 
● Fagocitose; 
● Apoptose. 
─ Ex: TLR 
 
66 
67 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Toxinas bacterianas, drogas, agentes 
virais e outros parasitas: lesão celular por 
ligação a receptores específicos da 
superfície celular; 
● Anticorpos: impedem interação, 
neutralizando o processo tóxico ou 
infeccioso. 
68 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Resposta imune mediada por anticorpos 
ou resposta imune humoral: 
─ Anticorpos (ou imunoglobulinas – Ig): 
proteínas sintetizadas e secretadas pelos 
plasmócitos (linfócitos B diferenciados); 
─ Produzidos de forma específica contra um 
antígeno; 
─ Função principal: neutralização e eliminação 
do antígeno. 
01/11/2015 
18 
69 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Resposta imune primária: 
─ Contato com o antígeno pela primeira vez; 
─ Produção de anticorpos pelos linfócitos B 
efetores e células B de memoria; 
● Contato pela segunda vez: 
─ Produção de anticorpos muito mais rápida e 
eficiente. 
70 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Célula B é capaz de reconhecer o 
antígeno diretamente pela ligação com 
seus receptores de superfície (BCR), 
como IgM e IgD; 
● Não há necessidade de célula 
apresentadora de antígeno na resposta 
imune humoral. 
71 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Interação antígeno-IgM: 
─ Ativação e proliferação dos linfócitos B 
(expansão clonal); 
─ Síntese de imunoglobulinas, todas com a 
mesma especificidade; 
─ Mecanismo básico eficaz contra antígenos de 
natureza lipídica, polissacarídeo ou glicídica; 
● Antígeno de natureza proteica: 
mecanismo inicial para a ativação da 
resposta imune humoral não apenas por 
interação LB-antígeno, mas participação 
crucial dos linfócitos T auxiliares (LTh); 
72 
Reconhecimento da imunidade 
adaptativa 
● Deficiência de linfócitos T ou ausência de 
timo: deficiência na resposta imune 
humoral contra antígenos proteicos 
(resposta humoral T-dependente); 
● Antígenos timo-dependentes x antígenos 
timo-independentes. 
 
01/11/2015 
19 
73 
ANTICORPO 
74 
Anticorpo 
● IgA: 
─ Representa 15-20% das imunoglobulinas do 
soro humano;─ Função: proteger contra invasão viral ou 
bacteriana através das mucosas 
(neutralização); 
─ Predominante em secreções: saliva, 
lagrima, leite, mucosas do trato 
gastrintestinal (TGI), respiratório e 
geniturinário; 
─ Nas secreções se unem a um componente 
secretor formando IgA secretora. 
75 
Anticorpo 
● IgD: 
● Menos de 1% do total de 
imunoglobulinas plasmáticas; 
● Função biológica precisa ainda incerta; 
● IgD é co-expressa com IgM na superfície 
de quase todas as células B maduras e 
inativas; 
● Reconhecimento e ativação de células B. 
76 
Anticorpo 
● IgE: 
─ Membranas superficiais dos mastócitos e 
eosinófilos; 
─ Sensibiliza células nas superfícies das 
mucosas conjuntiva, nasal e brônquica; 
─ Imunidade contra helmintos (países 
desenvolvidos mais associada a reações 
alérgicas, asma e rinite); 
─ Metade dos pacientes com doenças 
alérgicas apresentam altos níveis de IgE; 
01/11/2015 
20 
77 
Anticorpo 
● IgE: 
─ Interação entre antígeno e IgE: ligada no 
mastócito libera histamina; 
─ Importante mediador inflamatório; 
─ Vasodilatação; 
─ Aumento da permeabilidade vascular; 
─ Contração do músculo liso; 
─ Quimioatração de outras células 
inflamatórias. 
 
78 
Anticorpo 
● IgG: 
─ 80% das imunoglobulinas do organismo; 
─ Espaços intra e extravasculares; 
─ Anticorpo mais importante na resposta 
imune secundária; 
─ Em humanos: atravessa a barreira 
placentária e confere um alto grau de 
imunidade passiva ao feto e ao recém-
nascido; 
79 
Anticorpo 
● IgG: 
─ Única classe de antitoxinas; 
─ Ativa o complemento (quando unida ao 
antígeno) e auxilia a fagocitose por se ligar 
a macrófagos (opsonização); 
─ Ativação do complemento: amplificação da 
resposta inflamatória (geração de 
quimiotaxia de neutrófilos, aumento da 
permeabilidade vascular), opsonização e 
montagem do (complexo de ataque a 
membrana). 
 
80 
Anticorpo 
● IgM: 
● 10% de imunoglobulinas; 
● Primeira imunoglobulina a ser expressa 
na membrana do linfócito B inativo; 
● Intravascular; 
● Classe de anticorpos “precoces”: 
produzida nas fases iniciais agudas das 
doenças que desencadeiam resposta 
humoral. 
01/11/2015 
21 
84 
RESPOSTA AO ANTÍGENO 
85 
Resposta ao antígeno 
● Células B e T: reconhecem diferentes 
antígenos de formas diferentes; 
● Célula B: 
─ Imunoglobulina ligada à superfície da célula 
como um receptor e a especificidade deste 
receptor é a mesma da imunoglobulina que ela 
e capaz de secretar após a ativação; 
─ Reconhecimento de antígenos na forma 
solúvel: ácidos nucleicos, polissacarídeos, 
alguns lipídios, proteínas (de forma limitada), 
pequenos agentes químicos (haptenos). 
86 
Resposta ao antígeno 
● Células T: 
─ Maioria dos antígenos de células T são 
proteínas; 
─ Precisam ser fragmentadas e reconhecidas 
em associação com produtos do MHC 
(Major Histocompatibility Complex) 
expressos na superfície de células 
nucleadas, não em forma solúvel; 
─ Células T agrupadas funcionalmente de 
acordo com a classe de moléculas de MHC 
que se associa com os fragmentos 
peptídicos da proteína; 
87 
Resposta ao antígeno 
● Células T: 
─ Células T auxiliares: reconhecimento de 
peptídeos associados com moléculas de 
MHC classe II; 
─ Células T citotóxicas: reconhecimento de 
peptídeos associados com moléculas de 
MHC classe I. 
01/11/2015 
22 
88 
Apresentam produtos de degradação 
derivados de proteínas intracelulares 
(endógenas) no citosol. 
Apresentam fragmentos derivados de proteínas 
extracelulares (exógenas) que estão localizadas 
em compartimento intracelular. 
90 
Resposta ao antígeno 
● Vírus: 
─ Produzem antígenos endógenos que podem se 
associar com MHC classe I; 
─ Células T citoliticas: apoptose (controle da 
propagação do vírus); 
● Bactérias extracelulares: 
─ Incorporada e fragmentada no interior de células 
como antígenos exógenos que podem se associar 
com moléculas de MHC classe II; 
─ Células auxiliares Th2 ativadas: ajudam células B a 
produzirem anticorpos contra bactéria; 
● Bactérias intracelulares: 
─ Células Th1 inflamatórias ajudam a ativar 
macrófagos para matar a bactéria intracelular. 
91 
CITOCINAS 
92 
Citocinas 
● Moléculas proteicas, glicosiladas ou não 
(glicoproteínas), que atuam em 
concentrações baixíssimas; 
● Constituintes efetoras da resposta imune; 
● Mediação da resposta imunológica à 
inflamação, infecção e injúria tecidual; 
01/11/2015 
23 
93 
Citocinas 
● Grupo heterogêneo de moléculas: ações 
antagônicas, porém muito bem 
balanceadas; 
● Sinais estimulatórios, inibitórios ou 
regulatórios para diferentes células do 
sistema imunológico; 
● Função: 
─ Autócrina: ação na própria célula produtora; 
─ Parácrina: ação em células próximas; 
─ Endócrina: ação à distância. 
 
94 
95 96 
Cont. 
01/11/2015 
24 
97 98 
Introdução 
● Exercício: droga milagrosa; 
● WHO: 
─ 150 m por semana em intensidade 
moderada; 
─ 75 m por semana em intensidade vigorosa. 
● Epidemiologia x biologia? 
99 
Introdução 
● Imunidade celular: Th1; 
─ IFN-gama, IL-2, TNF-beta; 
● Imunidade humoral: Th2; 
─ IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-13; 
● IL-4 e IL-10: inibe Th1 (downregulation 
IL-12); 
● IFN-gama: suprime Th2. 
100 
Curva em U invertido 
(Yorkes e Dodson, 1908) 
01/11/2015 
25 
101 
Introdução 
● Exercício regular apresenta benefícios 
até o desenvolvimento do overtraining; 
● “Overtraining: which is still a poorly 
understood process” ; 
● Em humanos: limitações éticas. 
102 
Objetivo 
● Verificar o efeito do exercício moderado e 
severo imediatamente, 24 horas e duas 
semanas após sua conclusão na 
concentração plasmática de citocinas. 
103 
Materiais e métodos 
● 30 ratos Wistar (6 a 8 semanas); 
─ 3 melhores e 3 piores excluídos; 
● 24 ratos em quatro grupos: 
─ Controle sedentário (C); 
─ Treinado moderadamente (MT); 
● 30 m por dia, seis dias por semana, 8 semanas; 
─ Overtrained (OT); 
● 60 m por dia, seis dias por semana, 11 semanas; 
─ Overtrained recuperado (OR); 
● OT + duas semanas de recuperação. 
104 
Materiais e métodos 
● Sangue periférico; 
● Concentração plasmática de citocinas. 
 
01/11/2015 
26 
105 
Resultados 
** 
** ** 
+ 
+ + 
& 
& 
*** 
*** 
++ 
++ 
& 
& 
** 
++ 
&& 
Th1 
106 
Resultados 
* 
* 
* 
+ 
+ 
+ 
# 
# 
** 
** 
+ 
+ 
+ 
# 
# 
Th2 
(inibe Th1) 
Th2 
(inibe Th1) 
107 
Resultados 
* 
+ 
+ + 
& 
& 
* 
& 
* 
* 
+ 
+ 
+ 
& 
& & 
Th1 
(suprime Th2) 
Th1/Th2 
108 
Conclusão 
● Ao contrário do exercício moderado, 
esforço prolongado e overtraining geram 
imunosupressão; 
● Achados de acordo com a Teoria 
Hormese. 
 
● *Capacidade física? 
01/11/2015 
27 
109 
SISTEMA IMUNE NAS 
DOENÇAS: TRANSPLANTES 
110 
Transplantes 
● Principais problemas do transplante: 
possibilidade de rejeição do órgão ou 
tecido por parte do receptor; 
● Autoenxertos: reconhecimento do tecido 
como componente próprio; 
● Supressão do sistema imune: sobrevida 
maior do enxerto. 
111 
Tipos de transplantes 
● Alotransplantes (alogênicos): 
─ Indivíduos da mesma espécie; 
─ Bagagem genética distinta; 
─ 3 tipos de doador: 
● Doador vivo aparentado; 
● Doador vivo não aparentado; 
● Doador cadáver. 
 
112 
Tipos de transplante 
● Xenotransplantes (xenogênicos):─ Doador e receptor são animais de espécies 
diferentes; 
─ Em virtude das dificuldades de obtenção de 
órgãos a partir da própria espécie; 
─ p. ex.: transplante de coração de primata 
não-humano para membro da espécie 
humana. 
 
01/11/2015 
28 
113 
Tipos de transplante 
● Autotransplantes (autólogos): 
─ Tecido enxertado provém do próprio 
receptor; 
─ Doador e receptor são os mesmos sujeitos; 
 
● *Singênico (isogênico): entre gêmeos. 
 
114 
Seleção do doador 
● Critérios adotados para aumentar a 
probabilidade do sucesso de um 
transplante; 
● Linhas gerais: 
─ Adulto, idade superior a 21 anos; 
─ Preferência aos indivíduos acima de 30; 
─ Idade máxima: 70 anos; 
─ Assintomático ou “normal”, do ponto de vista 
clínico e emocional. 
115 
Seleção do doador 
● Exemplos de exames: 
─ Hemograma completo, enzimas hepáticas, 
coagulograma, glicemia, sorologia para doenças 
crônicas, Chagas, hepatites B e C, toxoplasma, 
citomegalovírus, mononucleose e aids; 
● Alguns critérios de exclusão: 
─ Idade abaixo dos 7 e acima dos 70 anos; 
─ Patologias prévias com comprometimento renal como 
diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, 
anormalidades ou lesões anatômicas; 
─ Infecções bacterianas em processos sépticos com 
comprometimento renal direto ou em uso de 
antibioticoterapia com drogas nefrotóxicas; 
─ Infecção pelo HIV; 
─ Neoplasias que não sejam o câncer de pele localizado 
ou alguns tipos de tumor primário do SNC. 
116 
Rejeição hiperaguda 
● Rejeição imediata; 
● Não pode ser interrompida por 
medicamentos ou agentes biológicos; 
● Conduta preventiva: escolha cuidadosa 
do doador; 
● Presença de anticorpos pré-formados no 
soro do receptor; 
 
01/11/2015 
29 
117 
Rejeição hiperaguda 
● Endotélio: fixação de componentes do 
sistema complemento, resultando em 
intensa infiltração de células nos vasos 
do enxerto; 
● Lesão da parede vascular: cascata de 
coagulação em vários pontos; 
● Isquemia severa e posterior necrose do 
enxerto. 
118 
119 
(através de enzimas) 
Fixação de opsoninas ou fragmentos 
do complemento na superfície bacteriana 
melhorando a eficiência da fagocitose. 
120 
Rejeição aguda 
● Forma mais comum nos transplantes 
clínicos; 
● Semanas ou meses após o transplante; 
● Presença de macrófagos e linfócitos 
(especialmente T) entre células do 
enxerto; 
01/11/2015 
30 
121 
Rejeição aguda 
● Inflamação subendotelial: 
─ Tubulite: infiltração do epitélio tubular por 
leucócitos; 
─ Arterite intimal: espessamento da camada 
íntima, com diferentes graus de inflamação 
subendotelial; 
─ Expansão clonal e maturação de células T 
efetoras; 
─ Destruição de sítios que apresentam 
antígenos; 
 
122 
Rejeição aguda 
● Participação de T citotóxicas; 
● IL-2 e interferon ativam células NK, 
aumentando o potencial lítico (mais 
tardiamente); 
● Anticorpos produzidos parecem ter uma 
importância secundária no processo de 
rejeição aguda. 
 
 
 
123 124 
Cont. 
01/11/2015 
31 
125 
Rejeição crônica 
● Meses ou anos após o transplante; 
● Injúria imunológica: decorrente tanto de 
reatividade humoral quanto celular a 
antígenos; 
● Liberação de IL-1 (pró-inflamatória) pelos 
monócitos; 
● Lesões leves no tecido endotelial, 
seguidas de reparo; 
 
126 
Rejeição crônica 
● Liberação de fatores de crescimento 
pelas plaquetas: crescimento de células 
endoteliais; 
● Reparo tecidual resulta em: 
─ Fibrose intersticial; 
─ Espessamento fibroso da íntima arterial; 
─ Redução do lúmen/luz; 
─ Isquemia, fibrose extensiva e perda da 
função do órgão. 
 
 
127 
Rejeição crônica 
● Rejeição pode ocorrer mesmo quando a 
compatibilidade é satisfatória; 
● Rejeição contra antígenos menores (ex.: 
sistema endotelial-monocitário); 
● Solução: escolha do doador. 
128 
Supressão e efeitos colaterais 
● Transplantes clínicos: requerem alguma 
forma de supressão da resposta imune; 
─ Permitem uma sobrevida do enxerto; 
─ Tratamentos não-específicos (maioria): 
maior risco de infecções e tumores ao 
hospedeiro. 
01/11/2015 
32 
129 
Supressão quimioterápica 
● Drogas comuns utilizadas na supressão 
do sistema imune no transplante clínico: 
─ Azatioprina (AZA); 
─ Corticosteróides (principalmente a 
predinizona); 
─ Ciclosporina A. 
130 
Supressão quimioterápica 
● AZA: 
─ Potente inibidor de mitoses (para diminuir a 
proliferação de linfócitos T em resposta aos 
aloantígenos *alotransplantes – entre indivíduos da mesma 
espécie; 
─ Efeito sobre o metabolismo celular 
inespecífico: 
● Medula óssea: leucopenia, trombocitopenia e 
anemia; 
● Imunossupressão generalizada; 
● Desenvolvimento de inúmeras doenças 
infecciosas. 
131 
Supressão quimioterápica 
● Esteroides: 
─ Depressão da síntese de proteínas, DNA e 
RNA; 
─ Morte de linfócitos no sangue e órgãos 
linfoides; 
─ Imunidade celular debilitada; 
─ Inibição de síntese de citocinas; 
─ Redução de monócitos; 
─ Bloqueio da interação celular entre as 
células imunocompetentes; 
132 
(glândulas adrenais ou 
suprarrenais) 
● Medula: aminas epinefrina (adrenalina) e 
norepinefrina (noradrenalina); 
● Córtex: esteroides mineralocorticoides, 
glicocorticoides e androgênios. 
 
01/11/2015 
33 
133 
(córtex) 
● Regulado por ACTH (Eixo HhipotálamoPpituitária-anterior 
Aadrenal); 
● Dividido em três zonas: 
─ Zona externa ou glomerulosa (15% do córtex); 
● Secreção de hormônios mineralocorticoides; 
─ Zona média ou fasciculada (75% do córtex); 
● Secreção de glicocorticoides (cortisol e corticosterona); 
● Secreção em menor quantidade: androgênios e 
estrogênios adrenais; 
─ Zona interna ou reticular: 
● Secreção de pequenas quantidades de andrógenos 
adrenais (DHEA e androstenediona); 
● Secreção em menor quantidade: estrogênios e 
glicocorticóides. 
 134 
 
135 
(córtex) 
● Cortisol: 
─ Sinergismo com catecolaminas e glucagon; 
─ Glicogenólise muscular e hepática 
(glicogênio em glicose); 
─ Gliconeogênese hepática (conversão de 
aminoácidos em glicose); 
─ Lipólise; 
─ Inibição de glicogênese (síntese de 
glicogênio nos músculos e fígado). 
136 
● Cortisol 
01/11/2015 
34 
137 
(córtex) 
● Cortisol: 
─ Suprime o sistema imune através da 
diminuição acentuada de linfócitos, 
particularmente os T Helpers; 
─ Impede o desenvolvimento da inflamação; 
─ Reduz a permeabilidade dos capilares e a 
migração de leucócitos para a área 
inflamada, além da fagocitose de células 
lesadas. 
138 
Supressão quimioterápica 
─ Diabetes por esteroides; 
─ Interferência no crescimento de crianças; 
─ Hipertensão; 
─ Desenvolvimento de catarata; 
─ Distúrbios psiquiátricos; 
─ Osteoporose; 
─ Necrose avascular da cabeça do fêmur. 
139 
Supressão quimioterápica 
● Ciclosporina A: 
─ Obtida de um fungo capaz de promover forte 
imunossupressão; 
─ Inibe a resposta proliferativa de linfócitos e a 
suas reações mistas; 
─ Predominantemente sobre linfócitos T; 
─ Inibe produção de IL-2 ou a resposta a ela; 
─ Droga mais seletiva à destruição de 
linfócitos: menor severidade na reatividade 
(efeito colateral); 
─ Alguns efeitos colaterais: nefro e 
hepatotoxicidade, hipertensão, tremores, 
fraqueza muscular. 
140 
Anticorpos antilinfocitários 
● Destruição de células imunocompetentes 
através de anticorpos contra as mesmas; 
● Produzidos em coelhos, cavalos ou cabras; 
● Eliminam seletivamente os linfócitosT 
circulantes; 
● Efeitos colaterais (resultantes da reatividade 
ou imunossupressão geral): febre, reação 
anafilática, trombocitopenia (baixa quantidade de 
plaquetas), artralgia (dores nas articulações), doença 
do soro, linfomas (estimulação exagerada dos 
linfonodos). 
 
01/11/2015 
35 
141 142 
Anticorpos antilinfocitários 
● Alternativamente: uso de anticorpos 
monoclonais ao invés de policlonais; 
● Monoclonais: 
─ Tendem a ser mais específicos do que um 
soro policlonal; 
─ Melhor controle de qualidade (concentração 
e potência das amostras). 
143 
Inibidores dos receptores de IL-2 
● Anticorpos monoclonais contra 
receptores de IL-2; 
● Incidência de infecções é maior nos 
receptores de órgãos de doador cadáver, 
submetidos a um regime 
imunossupressor mais intenso do que os 
receptores de órgão de doadores vivos; 
● Literatura mundial: vírus são os principais 
agentes infeciosos em pacientes 
transplantados/imunossuprimidos; 
144 
Inibidores dos receptores de IL-2 
● Brasil: bactérias (tuberculose, 
principalmente); 
● Infecção: primária ou reativação de um 
estado de infecção latente do receptor; 
● Infecção primária: se o órgão 
transplantado é a fonte de infecção, 
maior o risco (infecção mais grave). 
01/11/2015 
36 
145 
SISTEMA IMUNE NAS DOENÇAS: 
TRANSPLANTES CLÍNICOS 
146 
Coração 
● Primeiro transplante cardíaco humano: 
1964; 
● Chipanzé como doador; 
● Rejeitado em pouco tempo; 
● Sobrevida de 1 ano em cerca de 80% 
dos transplantados; 
147 
Coração 
● Terapia imunossupressora mais intensa: 
doadores são cadáveres com morte 
cerebral; 
● Função cardíaca preservada e ausência 
de história ou fatores de risco associados 
à cardiopatia; 
148 
Coração 
● Rejeição aguda: 90%; 
● Crônica: resposta humoral 
(aparentemente); 
─ Produção de anticorpos anti-MHC; 
● Causas indiretas: 
─ Infecções; 
─ Neoplasias. 
01/11/2015 
37 
149 
Fígado 
● Tolerância espontânea ou induzida ao 
tecido enxertado; 
● Células linfoides do enxerto podem 
migrar para a periferia (do receptor); 
● Estado de quimerismo (populações de células 
geneticamente distintas), com desenvolvimento 
de tolerância aos aloantígenos alotransplantes 
entre indivíduos da mesma espécie; 
 
150 
Fígado 
● Paciente mantém aceitação do enxerto 
(mesmo após tratamento 
imunossupressor); 
● Órgão do doador pode ser dividido em 
duas porções (porção menor destinada a 
uma criança). 
 
151 
Pâncreas 
● Pacientes com diabetes mellitus, 
prevenindo ou minimizando as sequelas 
secundárias (nefropatia, neuropatia, 
retinopatia); 
● Reconstituição da capacidade de 
produzir insulina; 
● Avanços têm sido obtidos nas técnicas 
de transplantes de ilhotas de Langerhans 
isoladas; 
152 
(pâncreas endócrino) 
 
● Células alfa (α): 
glucagon; 
● Células beta (β): 
insulina; 
● Células delta (δ): 
somatostatina. 
 
01/11/2015 
38 
153 
Pâncreas 
● Sobrevida do transplante inferior em 
relação ao rim, fígado e coração; 
● Eliminação de células dendríticas (MHC 
classe II – Th) pode aumentar a 
sobrevida do órgão; 
─ Reduz a apresentação de antígenos 
alogênicos ao sistema imune do hospedeiro. 
154 
Medula óssea 
● Solução para: 
─ Leucemias (reprodução exagerada de leucócitos na medula 
óssea); 
─ Linfomas (estimulação exagerada dos linfonodos); 
─ Anemia aplástica (produção insuficiente de glóbulos 
brancos e vermelhos, além de plaquetas); 
─ Recuperação após radioterapia e 
quimioterapia; 
─ Desordens genéticas como a 
imunodeficiência severa combinada. 
155 
Medula óssea 
● Doadores de medula óssea eram 
gêmeos idênticos ou parentes com 
fenótipo MHC idêntico; 
● Estima-se em no máximo 30% a 
probabilidade de alguém encontrar um 
doador com 100% de compatibilidade. 
 
 
156 
Medula óssea 
● Transplante de medula parcialmente 
compatível: 
─ Vantagens sobre a medula de doador MHC 
idêntico; 
─ Vantagens sobre a medula autóloga (do próprio 
receptor); 
─ Menor frequência da leucemia reincidente. 
01/11/2015 
39 
157 
Medula óssea 
● Transplante de medula parcialmente 
compatível: 
─ Diferença MHC desencadeia moderada 
reação do enxerto contra o hospedeiro 
─ Eliminação de eventuais células malignas 
resistentes ao tratamento 
quimio/radioterápico; 
─ Medula idêntica ou autoenxerto: maior 
probabilidade das células leucêmicas 
passarem despercebidas pelo novo sistema 
imune. 
158 
Medula óssea 
● Transferência de sangue periférico do 
doador, acompanhada de 
condicionamento do receptor para 
estímulo à hematopoiese: 
─ Pode substituir a transferência de células 
obtidas da medula óssea; 
─ Reduz o desconforto e risco de 
complicações para o doador; 
─ Substituição total sanguínea do receptor 
(substituida pelo doador). 
159 
SISTEMA IMUNE NAS 
DOENÇAS: TUMORES 
160 
 
01/11/2015 
40 
161 
 
162 
Background 
● Crescimento policlonal: regulado e não 
maligno; 
● Potencial de produzir células filhas 
capazes de proliferar independente de 
sinais externos de crescimento: 
crescimento monoclonal (desregulado); 
─ Células malignas; 
─ Capazes de invadirem tecidos normais e 
desorganiza-los. 
163 
Background 
● Imunologia tumoral: 
─ Estudo das propriedades antigênicas de 
células transformadas (malignas); 
─ Grande problema para o hospedeiro: 
semelhança entre células sadias e doentes.

Outros materiais