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HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA

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HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
A filosofia moderna começa no século XV. Ela permanece até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea.
Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os seres humanos bem como sua relação com a natureza.
O racionalismo e o empirismo demostram essa mudança. O primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na experiência.
Contexto Histórico
O final de Idade Média esteve calcada no conceito de teocentrismo (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal, terminou com o advento da Idade Moderna.
Essa fase reúne diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física, etc.) o que deu lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo).
Assim, esse período esteve marcado pela revolução do pensamento filosófico e científico. Isso porque deixou de lado as explicações religiosas do medievo e criou novos métodos de investigação científica. Foi dessa maneira que o poder da Igreja Católica foi enfraquecendo cada vez mais.
Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade. Ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha.
Diversas transformações ocorreram no pensamento europeu da época dos quais se destacam:
a passagem do feudalismo para o capitalismo;
o surgimento da burguesia;
a formação dos estados nacionais modernos;
o absolutismo;
o mercantilismo;
a reforma protestante;
as grandes navegações;
a invenção da imprensa;
a descoberta do novo mundo;
o início do movimento renascentista.
As principais características da filosofia moderna estão pautadas nos seguintes conceitos:
Antropocentrismo e Humanismo
O final da Idade Média marcou a separação da Teologia e da Filosofia. O humanismo renascentista propôs o antropocentrismo em contraposição à posição dominante da Idade Média. O antropocentrismo sugere a ideia de que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica, ao contrário do teocentrismo, onde prevalece a ideia de que Deus deve estar no centro do pensamento e ações humanas.
Este antropocentrismo renascentista marcou o início do humanismo e o declínio final do escolasticismo. Entre os novos intelectuais, o interesse primordial já não era pelos temas sacros (divinae litterae, "letras divinas") e sim pela literatura secular (humanae litterae), daí seu nome de "humanistas". As preocupações dos filósofos humanistas, que seriam desenvolvidas nos séculos posteriores, giraram em torno de três grandes temas: o homem, a sociedade e a natureza
Cientificismo
Cientificismo ou cientíssimo é a tendência intelectual ou concepção filosófica de matriz positivista que afirma a superioridade da ciência sobre todas as outras formas de compreensão humana da realidade (religião, filosofia, metafísica etc.), por ser a única capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar autêntico rigor cognitivo. Assim, preconiza o uso do método científico, tal como é aplicado às ciências naturais, em todas as áreas do saber (filosofia, ciências humanas, artes etc.)
Valorização da natureza
O desenvolvimento da ciência natural, que criou novos métodos científicos de investigação, impulsionados pela confiança na razão humana e pelo questionamento de sua submissão aos dogmas do cristianismo. 
Racionalismo (razão)
O Racionalismo é uma corrente filosófica baseada nas operações mentais para definir a viabilidade e efetividade das proposições apresentadas. Essa corrente surgiu como doutrina no século I a. C. para enfatizar que tudo que é existente é decorrente de uma causa. Muito tempo depois, já na Idade Moderna, os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade. Dentre seus adeptos, destacou-se o francês René Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico. Suas ideias influenciaram diversos outros intelectuais, como Spinoza e Leibniz.
O Racionalismo era definido pelo raciocínio como operação mental, discursiva e lógica para extrair conclusões. As inovações humanas apresentadas com o advento do Renascimento consolidaram o Racionalismo com o acréscimo de elaborações e verificações matemáticas. Para o Racionalismo, tudo tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada empiricamente. O Racionalismo foi importante elemento do mundo Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a razão em detrimento das experiências do mundo sensível, ou seja, o método mítico como se tinha acesso ao conhecimento durante a Idade Média. Assim, o Racionalismo é baseado na busca da certeza e da demonstração.
Empirismo (experiências)
O empirismo é a posição filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas. Usado pela primeira vez pela Escola Empírica, uma escola de praticantes da medicina na antiga Grécia, o termo empirismo deriva da palavra grega empeiría (ἐμπειρία), que designa conhecimento ou habilidade obtida por meio da prática, sendo também a origem da palavra "experiência", por intermédio do termo latino "experientia".
Empiristas defendem que o conhecimento é primariamente obtido pela experiência sensorial, alguns empiristas radicais vão além afirmando que o conhecimento só é obtido pela experiência sensorial e por nenhuma outra forma.
A posição empirista é frequentemente contrastada com o racionalismo, que estabelece a razão como origem do conhecimento, independente dos sentidos. O conceito e a busca de evidências como fonte primária de conhecimento existiu durante toda a história da filosofia e ciência, desde a Grécia antiga, mas foi com o surgimento do chamado Empirismo Britânico, no século XVII, que consolidou-se como uma posição filosófica especifica, sendo o filósofo John Locke considerado o fundador do empirismo como tal.
Liberdade e idealismo
Idealismo, bem exemplificado pelas doutrinas, entre outras, do “sujeito absoluto” que põe o “não-eu”, o objeto, de Fichte, e do “Espírito absoluto” ou “Ideia real”, de Hegel, que têm como horizonte típico do romantismo o “infinito”, ideal ou real, conservou uma noção de liberdade como carácter oposto ao do mundo da natureza. Ora, o materialismo dialético, tomando consciência desse falso orgulho do homem vai insistir na relatividade de tal oposição.
Decerto, a liberdade humana distingue-se do determinismo das leis físicas, que exercem sobre objetos impulsos exteriores, implicando necessariamente uma reação proporcional à sua inércia, distingue-se das “reações espontâneas” que ocorrem em sistemas moleculares segundo a orientação do desequilíbrio neles existente, que supõe a dissipação ou absorção de “calor”, estritamente definida pelas ligações electrónicas a que as translações, rotações e vibrações moleculares estão associadas, e cujas condições de partida permitem, com conhecimento de causa e grande aproximação, antecipar as de chegada, distingue-se também do instinto animal, cujas mudanças nas substâncias bioquímicas acarretam transformações, igualmente bioquímicas (estímulos endógenos), no sistema nervoso, que age, retroativamente em função dos estímulos exógenos, sobre o exterior em ordem a fechar o ciclo vital.
Renascimento e iluminismo
O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente.
Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos aspectos sócio-culturais. Deste pólo cultural o Renascimento se propagou pela Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos ênfaseem Portugal e Espanha.
Neste momento crítico de profundas transformações, surgiu o Renascimento, com uma eclosão criativa sem precedentes, inspirada nos antigos valores greco-romanos, retomados pelos artistas que vivenciaram a decadência de um paradigma e o nascimento de um universo totalmente diferente. Este movimento representou, portanto, uma profunda ruptura com um modo de vida mergulhado nas sombras do fanatismo religioso, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica. Agora o centro de tudo se deslocava do Divino para o Humano, daí a vertente renascentista conhecida como Humanismo.
Alguns estudiosos atribuem a expressão Renascimento ao italiano Giorgio Vasari, que a teria usado para explicar o esplendor artístico e cultural vivenciado na Itália neste período, com repercussões na pintura, na literatura e na ciência. Outros atribuíam ao historiador francês Jules Michelet o uso deste termo ao se reportar a esta época, quando Giotto revolucionava as artes plásticas, enquanto Petrarca se tornava o pioneiro do Humanismo.
Na sociedade desenvolviam-se rapidamente instâncias políticas intensamente centralizadas, uma economia de âmbito urbano e de natureza mercantil, e florescia o mecenato – surgimento de mecenas, ou seja, patrocinadores das artes, dos criadores.
Na vertente humanista da Renascença, o Homem é a peça principal, agora ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador. Este aspecto antropocentrista se prolonga por pelo menos um século em toda a Europa Ocidental. Petrarca via este período como o fim de uma era sombria, referindo-se à Era Medieval. Este movimento privilegia a Antiguidade Clássica, mas não se limita a reproduzir suas obras, o que reduziria sua importância. Seus seguidores recusavam radicalmente os valores medievais e para alcançar esse objetivo usavam a cultura greco-romana como o instrumento mais adequado para a realização de suas metas.
Além do Antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro maior do Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e de sua suprema liberdade dentro do grupo social -, bem como o otimismo e o racionalismo.
Características gerais:
* Racionalidade
* Dignidade do Ser Humano
* Rigor Científico
* Ideal Humanista
* Reutilização das artes greco-romana
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas)  e pregava maior liberdade econômica e política.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. 
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo. 
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
Filosofia laica (não religiosa)
A terminologia laico é um adjetivo que tem como significação: postura separadora e crítica quanto à influência da religião na organização política, econômica e social nas sociedades contemporâneas. O laicismo teve seu ápice no final do século XIX e o início do século XX e pode ser entendido como uma corrente filosófica que defende na teoria e na prática a separação entre o Estado e a Igreja e comunidades religiosas, bem como a neutralidade do Estado com relação aos assuntos religiosos.
O laicismo não deve ser confundido com a constituição de um Estado ateu. Os princípios básicos do laicismo são a igualdade entre os cidadãos nos assuntos religiosos, a liberdade de consciência e defesa da procedência humana e democrática das leis do Estado.
A doutrina laicista surge como fruto da indignação de diversos grupos social frete aos abusos realizados pela interferência de ideologias e preceitos religiosos na esfera política de diversas nações e no conhecimento difundido pelas Universidades no período pós-medieval.
A ideia de Max Weber ao dizer que "Deus é um tipo ideal criado pelo próprio homem", serve para demonstrar a necessidade de deixar de lado a pesada e sufocante interferência e autoridade da Igreja Católica vivenciada na Idade Média, buscando-se assim o fortalecimento de um Estado fundamentalmente laico.
REFERÊNCIA 
TODA MATÉRIA. Filosofia Moderna. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/filosofia-moderna/> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
CARVALHO, Frank. Humanismo e Antropocentrismo. Disponível em: < http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/08/humanismo-e-antropocentrismo.html> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
CARVALHO, Frank. Humanismo e Antropocentrismo. Disponível em: < http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2011/08/humanismo-e-antropocentrismo.html> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
JUNIOR, Antonio. Racionalismo. Disponível em: < https://www.infoescola.com/filosofia/racionalismo/> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
MACIEL, Willyans. Empirismo. Disponível em: < https://www.infoescola.com/filosofia/empirismo/> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
MOTA, Pedro. Liberdade e Idealismo Filosófico. Disponível em: < http://pedro-mota.blogs.sapo.pt/liberdade-e-idealismo-filosofico-304310> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
VESCE, Gabriela. Laicismo. < https://www.infoescola.com/filosofia/laicismo/> Acesso em: 24 de mar. de 2018.
 
SANTANA, Ana. Renascimento. < https://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/> Acesso em: 24 de mar. de 2018.

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