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Resumo de direito previdenciario avaliativo

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UNAMA – Universidade da Amazônia
Matéria: Direito Previdenciário
Aluno: Pedro Henrique Martin de Mello Rendeiro
Professor: Océlio Moraes
RESUMO DA MATÉRIA MINISTRADA EM AULA DE DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO
Neste resumo irei abordar os aspectos expostos em sala sobre o conteúdo de Direito Previdenciário, começando por:
UNIDADE I – LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA: CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES
Fundamentos e Formação Histórica do Direito Previdenciário:
Plano Bismarck:
O nascimento da Seguridade Social aconteceu, na Alemanha, em uma época no qual o período do liberalismo absoluto fazia espaço ao período intervencionista, do Estado alemão, isso fica mais evidente no ano de 1881, quando o Chanceler da época, Otto Von Bismarck, lançou seu plano com o objetivo de unificar o estado Alemão, o plano de previdência aos acidentes do trabalho. Tal plano durou de 1881 até o fim da Primeira Guerra Mundial;
Plano Beveridge:
Tal plano, criado por William Henry Beveridge, com a alcunha “Report on Social Insurance and Allied Services”, se deu desde 1942, com o fim da Segunda Guerra Mundial, até o ano de 1946; Em tal plano foi proposto o pagamento de contribuição semanal ao Estado, por pessoas que já se encontravam em idade de exercer atividade de trabalho. Tal dinheiro arrecadado serviria como subsidio para desempregados, viúvas, doentes (entre outros), se tornando assim direito dos cidadãos, assegurando benefícios de seguro social.
Meios de proteção contra os riscos (proteção do trabalhador):
Como será exposto abaixo, no conceito de Previdência Social, os cidadãos contribuintes possuem cobertura em face de variados tipos de risco, tais coberturas podem ser: Auxílio-doença; aposentadoria por tempo de contribuição, invalidez, idade, ou por morte; licença-maternidade; proteção ao trabalhador sem justa causa; cobertura ao cônjuge e seus dependentes via pensão pela morte do segurado; e o pagamento do auxilio- reclusão e salário-família.
UNIDADE II- EVOLUÇÃO LEGISLATIVA
Evolução legislativa (da proteção) securitária brasileira:
- Na Constituição de 1824 houveram os chamados socorros públicos, inseridos no artigo 179, dessa mesma;
- Na Constituição de 1891, foi estabelecida a aposentadoria por invalidez aos funcionários a serviço da nação brasileira;
- Em 1923, houve a vigoração da Lei Eloy Chaves (Lei 4.682/23), instituindo regime contributivo, com a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensão;
- Em 1934, no Governo de Getulio Vargas, foram criados os Institutos de Aposentadoria e Pensão;
- Em 1937, foi instituído o artigo 137 na CF de 1937, que instaurou seguros em caso de acidente de trabalho, sendo eles os seguros de invalidez, velhice e de vida;
- Na Constituição de 1946 não houve muitas mudanças, além do desuso do termo ‘seguro social’ pelo uso do termo ‘previdência social’; 
- Na Constituição de 1967, houveram grandes inovações, sendo elas: a inclusão do salário família, a instituição do seguro desemprego, a inclusão do seguro de acidentes de trabalho na Previdência Social;
- Na Constituição Federal de 1988, houve o retorno do Estado Democrático de Direito, surgindo o Sistema Nacional de Seguridade Social, tornando os serviços de saúde e de assistência social, gratuitos para o uso da população, passiveis de serem utilizados quando o cidadão brasileiro necessitar de tais serviços, havendo assim uma maior distinção entre os setores da seguridade social, tendo em vista que a Previdência Social continuou a depender de arrecadação de fundos;
A Seguridade Social:
A definição da Seguridade Social pode ser encontrada no artigo 194, caput, da CF, sendo ela “conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. Sendo assim, podemos afirmar que é um sistema de proteção e cobertura social que abraçam três aspectos importantes da vida dos cidadãos brasileiros: a saúde (tendo em vista o artigo 196, da CF), a previdência social (em observância dos artigos 201 e 202, da CF) e a assistência social (vide os artigos 203 e 204, da CF).
A Previdência Social:
A Previdência Social é um seguro coletivo, contributivo e compulsório (independentemente da vontade do trabalhador), que visa a cobertura de riscos sociais, a fim de assegurar melhor qualidade de vida para os seus contribuintes. 
Regimes Previdenciários: 
- Regime Geral de Previdência Social:
O Regime Geral de Previdência Privada é ligado diretamente ao INSS, essa previdência tem como características: a filiação obrigatória e o caráter contributivo. Os contribuintes pode se encontrar os autônomos, empregados domésticos, empregadores assalariados, contribuintes individuais e trabalhadores rurais e empregadores.
- Regime Próprio de Previdência Social:
É o regime que é realizado pelos entes públicos empregadores em prol dos servidores públicos, esse tipo de previdência é executado pelo Ministério da Fazenda. Possui como característica o fato de esse tipo, de regime previdenciário, ser compulsório.
- Regime de Previdência Complementar (privado):
A previdência privada é um tipo de aposentadoria que não está ligada ao INSS, essa previdência é fiscalizada pela SUSEP (Superintendêcia de Seguros Privados). Tem como suas características: a facultatividade do mesmo, tendo em vista que é um regime previdenciário complementar à previdência pública, pode ser escolhido o valor a ser contribuído e a periodicidade no qual será realizado tal pagamento.
Benefícios Previdenciários:
- Carência:
A Carência é um pré-requisito, é o número mínimo de contribuições mensais, para que haja a concessão de certos benefícios previdenciários.
- Benefícios que dependem de carência:
Os benefícios que necessitam de carência são: O auxílio-doença; aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade; aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial; e o salário maternidade.
- Benefícios que independem de carência:
Os benefícios que independem de carência são: o auxílio-acidente; auxílio-doença acidentário; salário-família; salário-maternidade; auxílio-reclusão; e a pensão por morte.
UNIDADE III – FONTES DO DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO
Fontes formais do Direito Previdenciário:
As fontes formais do Direito Previdenciário são as formas de exteriorização do próprio Direito em pauta, as formas são: a Constituição Federal, Leis Ordinárias e Complementares, portarias, decretos e quaisquer outras ordens de serviços a ser expedidas pelo Poder Executivo.
Fontes materiais do Direito Previdenciário:
As fontes materiais do Direito Previdenciário são as situações, os fatores reais, que propiciam o surgimento das normas de Direito, como por exemplo: a situação, fatos econômicos, psicológicos, sociais, históricos... ou seja, quaisquer fatores que podem vir a ocasionar a criação de leis ou outras normas jurídicas.
Tipos de interpretação das fontes do Direito Previdenciário:
- Método Gramátical;
- Método Axiológico;
- Método Finalistico;
- Método Histórico;
- Método Sistemático;

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