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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

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POLO 
TRABALHO EM GRUPO – TG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
Mirian Regina Vieira Kosby Martini RA: 1745502
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José (SC)
 
 
 
 
2017
 Até pouco tempo, o termo "dificuldades de aprendizagem" não era utilizado para definir desde uma desatenção por parte do aluno, até um sentimento de desconforto e falta de motivação pelas atividades escolares, o que muitas vezes levam a afetar seu desempenho, gerando um sentimento de incapacidade, frustração e autoestima baixa. 
       O docente, na maioria das vezes, é o que primeiro percebe e identifica esses processos, mas como não possui formação específica para um diagnóstico, limita-se além da observação, aplicar intervenções pedagógicas diferenciadas para o aluno que se encontra numa situação de quase abandono. 
      É necessário que o professor conte com a colaboração da gestão escolar, pois a escola deveria estar constantemente engajada com a comunidade e a família do aluno, buscando sempre informações relevantes quanto as condições, relações e vivências dele e por ser a escola, o agente socializador intermediário, entre a criança e a sociedade, visto que ela transita nessas diferentes esferas sociais e ainda não é um ser autônomo e capaz de decisões próprias. Mas, é através de suas atitudes e comportamentos que as questões emocionais irão se revelar e a partir delas que as dificuldades de aprendizagem se tornarão mais evidentes, para tanto, não podem ser de modo superficial analisadas, contribuindo assim, para maiores problemas à criança. 
  
 Sendo o professor um elemento fundamental nessas relações, cabe a ele promover um espaço acolhedor onde o aluno exponha seus sentimentos e opiniões, assim como atentar para suas limitações e angústias, que muitas vezes se originam em seu ambiente familiar.  
 O que se crê, quase que de forma generalizada, é que o fracasso ou bom desempenho do aluno é resultado da dinâmica familiar ou que a escola é totalmente responsável pela educação, e dessa forma a culpabilidade torna-se mutuamente errônea. Tanto a escola, quanto a família, devem cumprir com as suas responsabilidades.
      Quem se responsabiliza pelas crianças que estão na escola e não estão aprendendo? A escola é realmente inclusiva, ou só contempla aquele aluno que alcança todos os critérios de "atingir plenamente os objetivos do conteúdo"? 
 
 A responsabilidade é conjunta entre a escola, a família e o Estado. Por muitos anos, a escolarização no Brasil enfrentou a repetência massiva e hoje temos uma certa aceitação institucional do fenômeno da não retenção e a generosa promoção automática, promovendo uma divisão de classes onde uns apreenderam os conteúdos e os outros engrossarão o número de analfabetos que chegarão as quartas e quintas séries.
 
 Então, enfrentamos, como em todos os grandes movimentos de mudança, equívocos que, se não forem percebidos, atrasarão o avanço da tentativa de promover uma educação eficiente e de boa qualidade para todos.
 
 Cabe também aos professores fazer a autocrítica pois, se o aluno não aprende, é porque pode haver falhas de sua parte e reavaliando suas práticas, conduzir-se à reflexões mais éticas sobre seus deveres e dilemas como orientador de aprendizagem; compensar dificuldades, sejam elas materiais ou suas próprias, tornando possível o que essa profissão lhe coloca com suas mazelas e recorrentes resultados desanimadores. 
  
 A tendência, em boa parte dos professores, é crer que tudo está ruim, como se houvesse pouco a fazer.  Professores deveriam se situar em seu espaço e tempo, em seu âmbito local, empreendendo positivamente para enfrentar as dificuldades do cotidiano em sua prática docente, para só então lançar seu olhar globalmente, pois a compreensão dessa proposta leva a uma mudança de comportamento podendo assim, vir a tornar-se um agente desafiador atuante dentro do universo escolar.  
 Por isso a importância da reflexão por parte da docência, quanto à educação. Reflexão do verbo latino reflectere, significa, voltar atrás. É o repensar sua percepção dos aspectos do desenvolvimento e da trajetória que o aluno percorre durante sua vida escolar, não se acostumando às derrotas, não estagnando, renovando-se diante das exigências para não correr o risco de ser um mero reprodutor de conceitos e valores que persistem no universo dos problemas educacionais.
 Pretendemos pensar que a aprendizagem é a razão maior da existência da escola e todo o planejamento e concepção desta, que de forma planejada e com o objetivo também maior, de construção do indivíduo, depende também do esforço e responsabilidade de cada membro da comunidade escolar e de outras dimensões competentes.  
 
REFERÊNCIAS:
MACHADO, Silmara Maria; NAGY, Ana Cláudia Barreiro, Didática Fundamental – São Paulo: Editora Sol, 2011. 128 páginas.
PRIME CURSOS, Apostila de alfabetização e Letramento – Material On-Line/ impresso, 2017.
Jean Piaget: Nascemos programados para aprender na interação com o meio (disponível em: https://pt.slideshare.net/LRSR1/piaget-e-o-desenvolvimento-cognitivo-46865952) acessado em: 16/11/2017.
Eixos de interesse para o aprendizado (disponível em http://diversa.org.br/artigos/eixos-de-interesse-pontes-para-o-aprendizado-e-desenvolvimento-de-todos-os-alunos/?gclid=Cj0KCQiA0b_QBRCeARIsAFntQ9qgq7xFSKQ7dwaHjqyBHlxvR0vbNyixZDrt99WXkQDD_XKKlgB5HtoaApQCEALw_wcB) acessado em 18/11/2017.

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