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Livro Texto Unidade II basquete

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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Unidade II
5 O BASQUETEBOL COMO MODALIDADE ESPORTIVA DE COMPETIÇÃO
Atualmente o esporte é visto como um fenômeno cultural da humanidade. Dessa forma, o esporte 
pode ser vivenciado a partir de suas diferentes conotações, ou seja, os indivíduos se utilizam do esporte 
por motivações e sentidos diversos. Observamos isso por meio de suas diferentes práticas e personagens 
(PAES; MONTAGNER; FERREIRA, 2009).
Podemos identificar não só no basquetebol, mas também em outras modalidades, a ideia da 
formação de atletas profissionais para somente se tornarem campeões ou adquirirem a independência 
financeira. Porém, o basquetebol é uma modalidade que atende a diversos segmentos da sociedade, 
como crianças, adolescentes, adultos, idosos e portadores de deficiências, que utilizam o esporte para 
as mais diversas finalidades.
Devido às mudanças e à evolução das ciências do esporte, das ciências 
tecnológicas e de tantas outras áreas do conhecimento, mudou também a 
forma de entender o esporte. Terminamos o século XX com esse fenômeno se 
apresentando didaticamente em cinco principais e significativas manifestações: 
esporte profissional, iniciação esportiva, esporte como conteúdo de lazer, 
esporte de representação e esporte escolar. Temos ainda a prática de certas 
modalidades esportivas, realizadas como prática voltada à saúde e melhoria do 
condicionamento físico, e também enquanto atividade física na tentativa de 
contribuir com outras áreas, por exemplo, para reabilitação de algum trauma 
ocorrido com o indivíduo [...] (PAES; MONTAGNER; FERREIRA, 2009, p .8).
Esporte profissional
Seus objetivos estão inseridos na opção profissional que se apresenta na forma de atletas profissionais, 
técnicos, preparadores físicos, publicitários, jornalistas, dirigentes, indústria de equipamentos esportivos, 
profissionais do meio de comunicação etc. Destacamos essa manifestação esportiva e como ela interfere 
em todos os praticantes e em todo o cenário esportivo atual. Compreender sua importância na sociedade 
moderna é essencial.
Iniciação esportiva
É a forma pela qual iniciamos o indivíduo na prática do desporto de forma orientada. Com a constante 
evolução do esporte e sua veiculação nos meios de comunicação, percebemos que dia a dia cresce o 
interesse pelo esporte principalmente entre crianças e adolescentes. Os clubes, escolas, academias, centros 
esportivos e praças esportivas públicas são os principais agentes que oferecem a prática esportiva.
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Unidade II
Esporte como conteúdo do lazer
Os praticantes dessa modalidade desenvolvem a prática esportiva utilizando o fenômeno esportivo 
em seu tempo livre, é importante destacar que cada indivíduo pratica o esporte em seu tempo livre 
por razões e motivos distintos. Cabe ao gestor que desenvolve essas atividades trabalhar dentro de um 
ambiente seguro, cooperativo, democrático e agradável.
Esporte de representação
Essa manifestação é desenvolvida quando uma pessoa ou grupo se organiza para a disputa de um 
torneio ou campeonato sem que os atletas envolvidos sejam remunerados parcial ou totalmente para 
participar. Tem como objetivo a representação de uma instituição, um bairro, um clube, um cidade, um 
estado ou um país.
Esporte escolar
No contexto do ensino formal, como conteúdo da educação física escolar, o esporte deve atender aos 
alunos e merece ser tratado com um significado cultural, transmitido de forma planejada e organizada 
para todos na escola. Lembramos ainda que no processo de iniciação esportiva não mais existe a 
necessidade de formar grandes atletas, detectar talentos ou priorizar a busca por resultados, sim buscar 
questões educacionais que priorizem, a partir do esporte, o desenvolvimento do aluno.
Para nós professores de educação física cabe a responsabilidade de conduzir os rumos para uma 
sociedade mais justa e com igualdade de oportunidades, na qual o esporte pode e deve contribuir de 
forma positiva.
6 HABILIDADES TÁTICAS OFENSIVAS AVANÇADAS DO BASQUETEBOL
No basquetebol cada posição tem a característica de ser um conjunto de especificidades do jogo, é 
fundamental o desenvolvimento dessas habilidades em função de cada posição, que em um processo 
de treinamento necessita da repetição de situações‑problema relacionadas a cada posição e sua função 
na quadra.
Paes, Montagner e Ferreira, (2009) acredita que os armadores têm como característica a organização 
e a liderança na construção de movimentações no ataque e na defesa, buscando a melhor estratégia 
para finalizar com eficiência. Suas ações predominantes são:
• driblar em varias situações;
• finalizar de média e longa distância;
• executar passes em diferentes situações;
• levar a bola ao ataque.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Os alas/laterais são jogadores com extrema capacidade de finalização, bons arremessadores de curta, 
média e longa distância, bons em infiltrações, atuam em diferentes regiões da quadra, além de auxiliarem 
na organização ofensiva. Suas ações predominantes são:
• finalização de curta, média e longa distância;
• infiltrações/penetrações nos diferentes sistemas ofensivos;
• capacidade de realizar passes em diferentes situações;
• jogar cortando e infiltrando, sempre em direção à cesta.
Os pivôs são jogadores que atuam mais próximos à cesta, uma característica é se posicionarem 
sempre de costas para ela, o contato direto com os atacantes é outra característica essencial, sendo 
responsáveis pelos rebotes, normalmente se utilizam de fintas curtas, arremessos próximos à cesta e 
poucos dribles.
6.1 Posições específicas de ataque
Durante muito tempo o basquetebol foi desenvolvido por meio de posições ofensivas ditas como 
clássicas: armador, lateral e pivô. Essas posições, com o passar do tempo e com a necessidade da evolução 
tática do jogo, foram se alterando, suas funções foram se ampliando e então surgiram as posições 
ofensivas, numeradas como as posições 1, 2, 3, 4 e 5, em que, segundo Paes, Montagner e Ferreira, 
(2009), podemos destacar as seguintes ações:
• ampliar a capacidade ofensiva de penetrar na defesa;
• se considerarmos a evolução física dos atletas, é necessário explorar o ataque em todos os seus 
espaços, de forma que o ataque jogue na quadra toda;
• construir espaços ofensivos adequados, de forma que os atletas saibam atuar em todas as posições 
da quadra;
• fazer com que todos os atacantes tenham condições de finalizar com qualidade;
• ampliar as possibilidades de rebotes ofensivos e defensivos, bem como a capacidade de construir 
transições na defesa‑ataque e no ataque‑defesa;
• facilitar as trocas de posicionamento ofensivo;
• ampliar as capacidades e habilidades dos atacantes de se movimentarem ofensivamente.
A posição 1, do armador, tem características de armação e organização do ataque de forma que 
o armador deve: tentar fazer a leitura da defesa para encontrar a melhor forma de atacar, liderar nas 
ações ofensivas, ter boa visão do jogo, coordenar as principais ações da equipe tanto no ataque quanto 
na defesa, além de também ser uma opção de finalização, conforme as funções atuais de um jogador 
dessa posição.
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A posição 2, armador de ajuda ou escolta, também tem as características de armação e organização 
do ataque, apoio às ações ofensivas, participaçãoofensiva efetiva e atuação tática, sendo o segundo 
armador, apoiando as ações do armador 1 e sendo também outra opção de finalização.
A posição 3, ala ou lateral, tem o perfil de ser de um jogador de finalização de qualquer distância e de fazer 
muitas infiltrações, apoiando os rebotes ofensivos e defensivos, sendo sua principal característica a definição.
A posição 4, ala pivô ou pivô móvel, é uma posição em que temos características da união das 
posições 3 e 5; já que joga em uma região mais próxima à cesta com forte atuação nas jogadas ofensivas 
de curta e média distâncias, além de disputar todos os rebotes, tanto no ataque como na defesa.
Na posição 5, pivô de baixo ou de força, o jogador tem a característica de ser sempre muito alto e forte, 
jogando sempre muito próximo à cesta e sempre de costas, para observar os companheiros de equipe para 
um possível recebimento de passe e realizar uma participação efetiva tanto nos rebotes de defesa quanto nos 
de ataque.
Paes, Montagner e Ferreira, (2009) acreditam ser necessário destacar que as posições de ataque 
descritas anteriormente devem ser entendidas como uma divisão simbólica e didática. Os atacantes 
não precisam estar condicionados a atuar somente em uma posição, aliás, essa é uma forma de 
facilitar a distribuição das funções e o treinamento dos jogadores, que buscam uma melhor ocupação 
dos espaços na quadra.
Entendendo que esse jogo é imprevisível, as qualidades dos jogadores são aleatórias e não podem 
ser enquadradas de forma rígida às regras.
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Figura 42 – Equipe formada com um jogador em cada posição
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Figura 43 – Equipe formada com dois jogadores na posição 1, um jogador na posição 3 e dois jogadores na posição 4
3
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Figura 44 – Equipe formada com um jogador na posição 1, 
um jogador na posição 2, dois jogadores na posição 3 e um jogador na posição 5
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Figura 45 – Equipe formada com um jogador na posição 1, um jogador na posição 2, 
um jogador na posição 3 e dois jogadores na posição 5
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Figura 46 – Equipe formada com um jogador na posição 1, um jogador na posição 3, 
um jogador na posição 4 e dois jogadores na posição 5
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Figura 47 – Equipe formada com um jogador na posição 1, 
um jogador na posição 2, um jogador na posição 4 e dois jogadores na posição 5
6.2 Sistema ofensivo
Em todas as modalidades esportivas devemos utilizar esses sistemas táticos ofensivos para a 
organização do ataque nas diversas situações do jogo.
Estudar e adotar organizações táticas coletivas ofensivas pode contribuir 
de forma significativa no desenvolvimento do jogo de basquetebol. Essa 
organização visa uma melhor distribuição espacial dos jogadores (na meia 
quadra ofensiva) e uma divisão de principais tarefas e responsabilidades para 
cada jogador – determinadas, muitas vezes, pelo conjunto de características 
e competências, tanto individual como dos jogadores enquanto grupo [...] 
(PAES, MONTAGNER; FERREIRA, 2009, p. 99).
Segundo Ferreira e De Rose Junior (2010), ao contrário dos sistemas de defesa, em que existe uma 
classificação bem definida, os sistemas de ataque não apresentam uma clara definição pelo simples 
motivo de encontrarem diversas possibilidades de opções no ataque. O principal referencial é o de se 
utilizar de uma grande rotatividade entre os jogadores, não existe uma posição fixa e definida, todos os 
jogadores se movimentam de forma a passar por todas as posições, esse sistema é de difícil execução 
por ser muito complexo.
O sistema de ataque deve se originar a partir de:
• organização: inicialmente, para definirmos uma movimentação para o sistema de ataque, é 
necessário verificarmos qual tipo de defesa o ataque irá enfrentar. Devemos também observar 
quais jogadores serão utilizados e definirmos o número de jogadores em cada uma das posições;
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• movimentação ordenada: devemos definir as funções e as movimentações de cada atacante 
na quadra. O objetivo dessa movimentação organizada é posicionar os jogadores de ataque em 
condições favoráveis para realizar um arremesso à cesta;
• rebote de ataque: será necessário decidir quais os jogadores atacantes que deverão participar do 
rebote de ataque, caso o arremesso não seja convertido;
• equilíbrio defensivo: é necessário estabelecer, em função das posições ocupadas na quadra, quais e 
quantos atacantes irão retornar para a defesa, no caso de não haver sucesso na disputa do rebote 
ofensivo ou de iniciar rapidamente por meio de uma lateral ou fundo de bola após uma cesta;
• continuidade: caso não consigamos atingir o objetivo de realizar um arremesso em condições 
favoráveis, é preciso que o sistema continue sua movimentação para uma nova tentativa ou 
encontre uma possibilidade de definição.
Devemos sempre ter jogadores caracterizados como jogadores de uma determinada posição que 
possam desempenhar outra função, dependendo da situação do jogo.
Observamos também que no basquetebol atual a escalação das equipes se modifica a cada jogo de 
acordo com as características da equipe adversária.
6.3 Fundamento de corta‑luz
Segundo Duarte (2013), corta‑luz é uma técnica ofensiva individual que visa dificultar ou impedir a 
boa movimentação dos jogadores da defesa.
A posição básica na utilização do corta‑luz pode ser descrita da seguinte forma (BRASIL, 1980):
• estar na posição de defesa, próxima ao defensor;
• manter pernas afastadas para maior equilíbrio;
• manter pés fixados no solo (firme);
• manter tronco ligeiramente flexionado à frente, para um maior equilíbrio;
• manter braços posicionados naturalmente (nunca abertos);
• direcionar o olhar voltado ao defensor e ao companheiro;
• estar atento ao contato e às reações do defensor;
• evitar as faltas no ataque.
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Para que você possa estudar e entender as movimentações no basquetebol de maneira mais 
prática, foram criadas algumas convenções. Dessa maneira, por meio de desenhos, é possível não só 
não verbalizar as movimentações, como também não ter que escrevê‑las. Isso economiza tempo e 
dá a real dimensão da ação que queremos que seja realizada. A seguir, verifique algumas convenções 
adotadas:
• Deslocamento.
• Deslocamento com bola (drible).
• Passe.
• Finalização (arremesso).
O corta‑luz pode ocorrer de diversas formas e para diversos fins, como nos diagramas a seguir.
Corta-luz direto
Acontece quando o corta‑luz for feito para aquele companheiro que está com a posse da bola. 
Para utilizar o corta‑luz, o atacante de posse da bola dribla para o lado que o companheiro oferece 
o corta‑luz.
A
3
2
C
1
B
Figura 48 – Corta‑luz direto
O jogador da posição 1 passa a bola para o jogador da posição 3, então se desloca na direção do 
defensor C e executa o corta‑luz.
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Figura 49 
O jogador 3, queestá com a bola, recebe o corta‑luz do jogador da posição 1 e define a jogada.
Corta-luz indireto
O corta‑luz indireto acontece quando o corta‑luz for feito para qualquer um dos companheiros 
que estiverem sem a posse da bola, normalmente do lado oposto à bola, com o jogador que recebeu o 
corta‑luz vindo em direção à bola para recebê‑la.
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C
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1
B
Figura 50 – Corta‑luz indireto
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O jogador na posição 1 passa a bola para o jogador da posição 2 e vai fazer o corta‑luz no jogador 
C que está marcando o jogador da posição 3.
3
2
C
A1
B
Figura 51
O jogador na posição 3 recebe o corta‑luz do jogador na posição 1 e se infiltra para receber a bola 
passada pelo jogador da posição 2.
Corta-luz cego
Acontece quando a execução do corta‑luz não puder ser notada pelos adversários, basicamente 
por estar fora do campo de visão, principalmente daquele defensor que vai sofrer o corta‑luz. 
Pode ser feito para qualquer um dos companheiros, mas os mais comuns são para aqueles sem 
a posse da bola.
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Figura 52 – Corta‑luz cego
O jogador na posição 2 passa a bola para o jogador na posição 1 e se desloca para o lado contrário, 
o jogador na posição 3 também se desloca na direção do jogador na posição 2 e executa o corta‑luz, 
enquanto o jogador na posição 2 finta o adversário.
3
2
C
B
A
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Figura 53
O jogador na posição 2, ao fintar o adversário, se desloca em direção à cesta, recebe o passe do 
jogador na posição 1 e finaliza.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Corta-luz falso
É um corta‑luz indireto, mas tem por objetivo enganar a defesa adversária, pois quem recebe a 
bola é exatamente aquele que fez o corta‑luz. A utilização do corta‑luz falso acontece principalmente 
quando a defesa adversária marca individualmente, fazendo trocas.
3
2
C
B
A
1
Figura 54 – Corta‑luz falso
O jogador na posição 3 passa a bola para o jogador na posição 1 e se desloca na direção do jogador 
na posição 2.
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2
C
B
A1
 
Figura 55
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Unidade II
O jogador na posição 2 recebe um corta‑luz do jogador 3 e aparece para receber o passe, enquanto 
isso o jogador na posição 3, ao executar o corta‑luz, gira rapidamente em direção à cesta para ser mais 
uma opção de finalização.
 Saiba mais
As referências a seguir podem propiciar um melhor entendimento dos 
conteúdos da unidade.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e 
Desporto. Caderno técnico e didático: basquetebol. Brasília: MEC/DDD, 1980.
DUARTE, S. M. Basquetebol: manual do ensino. São Paulo: Ícone, 2013.
7 CONTRA‑ATAQUE
No basquetebol, a transição ofensiva é a ocupação de algumas regiões da quadra de forma rápida 
e organizada para se aproveitar de uma desatenção ou desequilíbrio da defesa na busca de alguma 
vantagem do ataque. É a ação do contra‑ataque preocupada com o posicionamento tático da equipe de 
forma organizada e com velocidade (PAES; MONTAGNER; FERREIRA, 2009).
Para realizarmos as ações necessárias para o início das saídas de contra‑ataque precisamos entender 
o que é essa ação e para que serve.
Numa partida de basquetebol são diversas as oportunidades em que uma 
equipe passa da situação de defesa (posse de bola com o adversário) para a 
de ataque. Quando isso acontece, a primeira iniciativa dessa equipe é a de 
atacar de forma rápida e organizada, de tal maneira que a defesa adversária 
seja surpreendida e não tenha tempo de se posicionar corretamente.
Esta ação de tentar o arremesso e de forma rápida e organizada, 
surpreendendo a equipe adversária, chama‑se contra‑ataque [...] (FERREIRA; 
DE ROSE JUNIOR, 2010, p. 98).
Os autores citados definem contra‑ataque e transição ofensiva como uma mesma ação, podendo 
esta estar em superioridade ou igualdade numérica sem que os defensores estejam organizados e 
equilibrados em um sistema defensivo, jogo 5x5.
Dentro de uma partida de basquetebol, algumas situações podem originar uma transição ofensiva 
ou contra‑ataque, como:
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• rebote de defesa;
• cobrança de uma lateral na quadra de defesa;
• bola ao alto no início do jogo;
• cobrança de um fundo bola (após uma cesta);
• roubada de bola ou interceptação de um passe.
 Observação
As características de um contra‑ataque são velocidade e organização, 
com a utilização somente da velocidade, muitas vezes, chegamos à 
definição, pois, somente com a organização, não chegaremos jamais a 
surpreender a defesa.
Em relação à quadra, iremos dividi‑la em três corredores de extrema importância para a organização 
e o desenvolvimento das jogadas. Os corredores estarão dispostos da seguinte forma:
Sentido da jogada
Corredor
Corredor
Corredor
Figura 56 – Três corredores
Ferreira e De Rose Junior (2010) acredita que a partir do rebote de defesa se pode organizar um 
contra‑ataque veloz e eficiente. Para desenvolver as ações necessárias para atingir os objetivos propostos, 
é preciso que alguns princípios sejam obedecidos.
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Unidade II
Como já fizemos na ação do corta‑luz e para que tenhamos um melhor entendimento na leitura dos 
diagramas a seguir, iremos utilizar três corredores e as mesmas convenções já utilizadas para demonstrar 
as movimentações dos jogadores. Segue uma convenção adotada:
• Deslocamento.
• Deslocamento com bola (drible).
• Passe.
• Finalização (arremesso).
Contra-ataque a partir de um rebote de defesa
Após a obtenção do rebote de defesa, devemos ter a opção de passar a bola para uma das regiões 
laterais da quadra, tentando levá‑la para uma área de menor concentração, principalmente, de 
defensores. A trajetória da bola deverá ser quase paralela à linha de fundo.
Sentido da jogada
3
2
5
4
2
1
Figura 57 
Após o passe para as laterais, o atacante que receber a bola terá duas opções: a primeira, e mais 
eficiente, seria um passe para outro atacante que estiver no mesmo corredor lateral. A segunda opção 
seria utilizar o drible, saindo do corredor lateral e progredindo pelo corredor central.
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Sentido da jogada
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5
2
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1
Figura 58 
Para a finalização do contra‑ataque, a situação ideal é a de ocupação dos três corredores imaginários 
(um central e dois laterais) por um atacante em cada um deles. O corredor central é o mais indicado para 
se conduzir a bola por meio do drible, e os corredores laterais são os mais propícios para as finalizações. 
A finalização do contra‑ataque define‑se em função da ação eventual da defesa. De qualquer forma, 
devem‑se tentar os arremessos mais próximos possíveis da cesta, pois facilitam o acerto.
Sentido da jogada
5 24
1
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Unidade II
A ocupação ideal dos corredores em um contra‑ataque seria com um atacante pelo centro com 
a posse de bola, dois jogadores nos corredores laterais, um quarto jogador (chamado de trailer) no 
corredor central atrás do driblador e o quinto jogador servindo como proteção de defesa e também 
como outra possibilidade de definição.
Sentido da jogada
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Figura 60 
O trailer é o jogador 4 ou 5 do contra‑ataque e sua função é servir como outra opção de 
finalização, entrando depois da primeira linha do contra‑ataque. Essa função é executada pelos 
pivôs ou lateral alto.
Contra-ataque a partir de uma cobrança de lateral na quadra defensiva
O contra ataque é iniciado a partir de uma lateral defensiva, na qual o atleta de maior habilidade no 
drible vai de encontro à bola e os demais procuram seus espaços nos três corredores.
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Figura 61 
O jogador da posição 3 reinicia o jogo por meio do passe e se desloca pelo corredor central, sendo 
que o jogador da posição 1 está se deslocando com a bola para executar um passe para uma das opções.
Sentido da jogada
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Unidade II
O jogador na posição 1, ao passar a bola para o jogador da posição 4, se desloca para a lateral para 
ter maior ângulo de passe, os jogadores nas posições 2 e 3 ficam do outro lado da quadra nas laterais, 
sendo opções para recebimento da bola.
Sentido da jogada
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Figura 63 
O jogador na posição 4 verifica a aproximação do jogador na posição 5, fazendo a função do trailer, 
e executa um passe para a definição.
Sentido da jogada
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Figura 64 
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Contra-ataque a partir de uma bola ao alto ou início de jogo
No início do jogo, com a bola ao alto, também temos uma oportunidade de contra‑ataque. Os 
jogadores se posicionam em uma formação tática, o jogador na posição 5 dá o tapinha na bola para o 
jogador na posição 1, enquanto isso os jogadores das posições 2 e 3 se deslocam para os corredores para 
serem opções de passe.
Sentido da jogada
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Figura 65 
O jogador na posição 1, ao receber a bola, já mantém o olhar à frente. Verificando o 
deslocamento dos jogadores nas posições 2 e 3, executa o passe para o jogador em melhor 
posição para definição, lembrando que, se não for possível, ainda temos a opção dos trailers, 
jogadores nas posições 4 e 5.
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Unidade II
Sentido da jogada
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Figura 66 
Contra-ataque a partir de um fundo bola ou reposição desta após uma cesta
Após a equipe adversária ter feito uma cesta ou o simples reinício da partida na linha de fundo há 
a outra possibilidade de contra‑atacar, já que o jogador na posição 5 normalmente reinicia o jogo por 
ser o último a chegar ao ataque.
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Figura 67 
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O jogador na posição 1, por ser o mais habilidoso no drible, se movimenta para receber o passe e encaminhar 
a bola para o ataque e ao mesmo tempo os jogadores nas posições 2 e 3 correm pelos corredores laterais.
Sentido da jogada
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Figura 68 
Nessa ação, o jogador na posição 1 executa o passe para o jogador na posição 2 e se posiciona na 
lateral ao lado para um melhor ângulo de passe, e, enquanto isso, os jogadores tentam se posicionar de 
forma a surpreender a defesa.
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Figura 69 
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Unidade II
Na tentativa de uma situação que venha a ter alguma vantagem, os jogadores nas posições 4 e 5 se 
posicionam para a chegada do trailer, e, enquanto isso, o jogador 3 também tenta surpreender a defesa 
ao receber o passe.
Sentido da jogada
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Figura 70 
Contra-ataque a partir de uma roubada de bola ou interceptação
Na recuperação da posse de bola, seja ela feita por qualquer situação, deve‑se tentar sempre como 
primeira opção a finalização, porém, a seguir, falaremos de outras opções. O jogador na posição 2, ao 
recuperar a bola, deve se dirigir ao ataque e levar a bola a uma lateral para ter um melhor ângulo para 
os passes, e os demais jogadores devem estar nas posições já determinadas.
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Figura 71 
Na lateral, o jogador na posição 2 verifica todos os companheiros chegando ao desempenho de 
suas funções e sempre buscando surpreender a defesa, o jogador na posição 1 fica logo ao lado, e os 
jogadores nas posições 3 e 4 ficam na lateral do lado contrário.
Sentido da jogada
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Figura 72 
Com os jogadores nas posições 2, 1, 4 e 3 nos quatro cantos da quadra, no ataque e tentando manter 
a defesa aberta, o jogador na posição 5 tenta entrar na função do trailer para a definição.
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Unidade II
Sentido da jogada
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Figura 73 
Não sendo possível o passe para o jogador na posição 5 e, consequente, a definição, a bola será 
encaminhada para o outro lado da defesa pelos atacantes, de mão em mão, até que o jogador receba a 
bola do outro lado da defesa para a possível definição.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
8 SISTEMAS DEFENSIVOS
Quando estamos falando de defesa, é importante ressaltar que a posição de defesa é um fundamento 
específico, pois nos dá o conhecimento e a experiência para que os alunos/jogadores possam exercer 
a função com propriedade. Dessa forma definimos fundamento de defesa como a posição em que o 
jogador se coloca à frente do oponente para que venha a tentar ter sucesso na ação de defender, além 
da maneira que esse mesmo aluno/jogador se desloca pelo espaço para que venha a diminuir o espaço 
do atacante sem cometer faltas.
Em toda e qualquer equipe é sempre bem‑vindo o aluno/jogador que exerce uma boa defesa, 
portanto, estimule sempre seus alunos a realizarem uma boa defesa.
Defender em basquetebol é uma das coisas mais sérias do próprio jogo. 
Vai muito além do que qualquer pessoa possa imaginar, condensando 
consciência, espírito de equipe, renúncia e participação, estado de espírito, 
confiança, determinação, agressividade e trabalho. E não adiantam muitas 
palavras, porque nunca seremos recompensados pelos avisos ou ideias, pois a 
recompensa maior está na ação, no ato, no trabalho, e para se defender bem, 
ou mal, todo técnico terá sua parcela de participação, pois, ao final de um jogo, 
quando derrotados,percebemos que em grande parte nós contribuímos para 
tal. E quando nos sentirmos felizes por uma vitória, esqueçamos as vaidades 
pessoais e saibamos recebê‑la apenas com a satisfação do dever cumprido e 
pela graça que nos deram de podermos trabalhar e batalhar por uma causa, 
pela vitória, e acima de tudo, por nossos atletas [...] (BRASIL, 1980, p. 44).
Figura 75 
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Unidade II
Postura defensiva
Seguem alguns passos necessários à postura defensiva:
• posição dos pés anteroposterior;
• estar em total equilíbrio;
• nos deslocamentos, nunca cruzar as pernas;
• manter um dos braços acima para tentar impedir o arremesso;
• manter o outro braço ao lado para tentar impedir o drible;
• quadril encaixado e tronco um pouco flexionado à frente;
• cabeça levantada;
• olhos observando sempre a movimentação do adversário.
• estar sempre posicionado entre o atacante e a cesta;
• estar sempre atento às ações do jogo.
Para uma melhor qualidade na ação de defender, é necessário impedir ou dificultar que o atacante consiga:
• receber a bola;
• driblar;
• passar;
• arremessar;
• se deslocar com facilidade pelo espaço;
• organizar suas ações ofensivas;
• posicionar‑se com vantagem em relação à cesta;
• ter sucesso na jogada.
Para alcançarmos esse objetivo, uma boa defesa necessita seguir alguns princípios:
• gostar de defender;
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
• entusiasmar‑se em impedir uma ação ofensiva;
• acreditar em suas potencialidades;
• tentar sempre fazer com que o adversário fique sem confiança;
• tentar superar‑se sempre.
A defesa deve atuar sempre com determinação, ou seja, a todo instante tentar induzir o atacante a 
uma ação equivocada para conseguir a posse de bola. Não podemos confundir essa determinação em 
marcar bem ou impedir o ataque do adversário com violência para recuperar a bola a qualquer custo.
 Observação
A posição de defesa deverá ser trabalhada nas primeiras aulas junto 
ao controle de corpo, pois esse fundamento é um pré‑requisito para o 
desenvolvimento de todos os outros fundamentos.
Muito se tem dito e se tem feito acerca dos diversos sistemas defensivos que constantemente são aplicados 
pelas quadras. Muitas vezes, observamos que alguns técnicos usam e abusam desses sistemas, como se no 
basquetebol ganhasse a equipe que maior número de sistemas venha a conhecer. Esse é um raciocínio falho e 
mal aplicado, pois o fato de uma equipe conhecer todos os sistemas (e é importante conhecê‑los para quando 
tiver que enfrentá‑los saber explorar os pontos falhos) não quer dizer que tenha obrigatoriamente que 
adotá‑los. A partir da característica da sua equipe, em que podemos notar estatura, habilidades individuais, 
imaginação, conjunto, criatividade etc., é que adotamos o sistema que mais nos convém.
Por muitas vezes, vemos equipes adotando sistemas que são incompatíveis com os membros que possuem, 
não levando em consideração as desvantagens que isso traz para o melhor aproveitamento defensivo.
Tenha sempre à mão os jogadores certos para os lugares certos, e isso se descobrirá nas tentativas 
e observações para os acertos da equipe, pois, embora venham a ser criados alguns robôs, forjados nos 
treinamentos, o homem ainda levará vantagens se explorarmos ao máximo suas próprias características, 
imaginação e poder de criatividade.
Podemos forjar tudo em um atleta dentro da quadra, mas nada suplantará a sua natureza (BRASIL, 1980).
Uma boa defesa pode ser entendida como a que:
• se mantem na posição de defesa;
• utiliza o corpo e outras características em seu benefício;
• está sempre em contato com o solo, não salta;
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Unidade II
• está sempre equilibrada;
• observa tudo à sua volta (visão periférica);
• está pronta a ajudar e a ser ajudada durante o jogo;
• sabe como e quando cometer faltas;
• sabe como marcar um driblador;
• sabe como marcar um arremessador;
• sabe como marcar um pivô;
• se antecipa no corte dos passes;
• anula as preferências do atacante;
• exercita‑se para uma boa aplicação de movimentos;
• treina corretamente e constantemente;
• prepara‑se bem fisicamente;
• pega os rebotes;
• prepara‑se psicologicamente para o jogo;
• conhece todos os sistemas de defesa e suas necessidades;
• sabe analisar o adversário coletivamente;
• sabe analisar o adversário individualmente.
Conforme Ferreira e De Rose Junior (2010), os sistemas de defesa são ações táticas coletivas que 
têm como objetivo um melhor rendimento da defesa, e cabe ao professor atribuir funções a cada um 
de seus alunos.
Paes e Balbino (2005) determina que o sistema defensivo seja a organização, o posicionamento da 
equipe objetivando converter a cesta.
Na realidade, as citações dos autores se complementam, pois o sistema de defesa é uma 
ação conjunta de todas as pessoas envolvidas em uma estrutura já construída por meio das 
formações existentes.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
8.1 Defesa individual
A defesa individual tem como característica marcar individualmente o adversário, ou seja, 
acompanhar a movimentação do atacante em todo deslocamento pela quadra dentro da situação de 
1x1. Esse sistema é muito utilizado atualmente, principalmente nas categorias de iniciação, em que se 
entende que essa defesa é a mais adequada por apresentar alguns conhecimentos defensivos básicos.
Figura 76 
Obedecendo a um critério de evolução na aprendizagem da defesa em função da progressão de 
dificuldades, podemos classificá‑las em:
Individual simples
É o tipo mais simples de defesa individual, o defensor fica de costas para a cesta e de frente para o 
atacante, a atenção fica voltada para as ações deste, o defensor se mantem sempre entre o atacante e 
a cesta. É importante para desenvolver alguns princípios defensivos e situações de 1x1.
Figura 77 – Individual simples
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Unidade II
Individual com visão orientada
Nessa defesa o defensor se mantem entre o atacante e a cesta, porém dirige seu olhar para a bola. 
Essa ação possibilita o acompanhamento da bola dando ao defensor maior confiança na marcação, 
sendo possível a realização de manobras de ajuda e flutuação, que veremos a seguir.
Figura 78 – Visão orientada
Individual com flutuação
Os defensores que não marcam o atacante que está com a bola ficam mais próximos da cesta, caso 
aconteça alguma infiltração.
Figura 79 – Individual com flutuação
Individual com antecipação, linha da bola ou linha do passe
Esse tipo de defesa é diferente das demais, a posição defensiva é de tentar impedir o 
recebimento da bola por parte do atacante, estando o defensor muito próximo e dentro da 
posição determinada.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Figura 80 – Antecipação, linha da bola ou linha do passe
Individual com troca de marcação
Os defensores realizam uma troca de marcação quando há um corta‑luz ou outra forma de bloqueio 
que os impeça de continuar marcando essa troca, existe para que o sistema defensivo fique desguarnecido.
Individual com ajuda
Cadaum dos defensores deverá marcar um atacante específico e estar atento aos demais atacantes, 
pois quando um de seus companheiros for fintado deverá este estar em condições de poder ajudar de 
forma adequada sem esquecer do atacante marcado no início da jogada.
Devemos considerar que nos sistemas defensivos individuais todos esses modelos denominados 
sistemas se articulam entre si. Seria impossível definir uma defensiva individual com antecipação sem 
que os defensores praticassem a visão orientada ou se utilizassem de visão periférica. Invariavelmente, 
os mecanismos de defensivas individuais permitem detalhamentos ou aprofundamentos – a junção de 
todos esses sistemas – quanto melhor for o nível de seus praticantes e o conhecimento do jogo (PAES; 
MONTAGNER; FERREIRA, 2009).
Destacaremos também algumas características do sistema de defesa individual que:
• estimulam o desenvolvimento de habilidades individuais;
• permitem colocar frente a frente jogadores em condições similares;
• definem responsabilidades;
• dificultam passes de média e longa distância;
• dificultam a organização ofensiva, caso o adversário tenha atitudes passivas;
• são adaptáveis a qualquer tipo de ataque;
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Unidade II
• permitem o jogo de 1x1;
• dificultam o rebote defensivo, uma vez que as posições defensivas estão articuladas aos 
movimentos dos atacantes, fazendo com que os defensores não tenham posições definidas;
• facilitam penetrações à cesta, propiciando, portanto, os arremessos de curta distância;
• dificultam a saída de contra‑ataque organizado;
• requerem técnica defensiva bem definida;
• podem provocar um grande número de faltas.
8.2 Defesa por zona
Vários são os autores que definem os sistemas de defesa por zona, porém, a melhor definição é a 
de Paes, Montagner e Ferreira (2009), que diz que no sistema defensivo por zona, os defensores têm a 
responsabilidade de marcar uma determinada área, tendo seus deslocamentos definidos prioritariamente 
de acordo com o deslocamento da bola, isto é, os ajustes defensivos são feitos em relação à movimentação 
da bola, dentro de um espaço da quadra definido. Lembramos da necessidade de atentar aos três alvos 
mencionados. Várias são as possibilidades táticas de distribuição dos alunos/jogadores no sistema, e os 
mais conhecidos são:
• 2:1:2
• 2:3
• 3:2
• 1:3:1
• 1:2:2
As nomenclaturas são determinadas em função da organização tática dos alunos/jogadores, essa 
referência de distribuição dos jogadores na quadra se dá através dos alunos/jogadores mais afastados 
para os mais próximos da cesta na defesa.
A seguir faremos as ilustrações para cada um dos sistemas de defesa por zona e dos deslocamentos 
dos alunos/jogadores em relação à bola, nessas ações podem existir variações, lembrando que 
essas movimentações não constituem uma regra, e sim possibilidades, que são determinadas pela 
filosofia do técnico, pela qualidade das equipes e pelas características dos alunos/jogadores. Cada 
um desses alunos/atletas deverá ter uma área específica para se posicionar por meio de suas 
características físicas.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
 Lembrete
O sistema de defesa individual é o sistema mais adequado para 
utilizarmos na iniciação para a aquisição de alguns conhecimentos 
defensivos básicos que darão subsídios para todos os sistemas defensivos.
Defesa por zona 2:1:2
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Figura 81 
Na figura anterior verificamos a divisão das áreas para cada um dos alunos/jogadores, já que a 
própria característica das defesas por zona é esse deslocamento nas áreas.
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Figura 82 
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Unidade II
Esse tipo de defesa proporciona uma compactação no interior da defesa, colocando três alunos/
jogadores na região do garrafão, tentando impedir a atuação dos pivôs e os arremessos de curta distância.
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Figura 83 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo à bola (4) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 84 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (2) e dentro 
da sua área irá aproximar‑se do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 85 
Quando a bola estiver em frente à cesta, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) e dentro 
da sua área irá aproximar‑se do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 86 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) 
e dentro da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais 
companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção diminuindo os espaços próximos 
ao garrafão.
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Figura 87 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo da bola (3) e dentro da sua 
área irá aproximar‑se do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 88 
Defesa por zona 2:3
Quando a bola estiver na cabeça do garrafão, os dois defensores que estiverem na região de cima 
deverão se aproximar para tentar impedir as ações do adversário dependendo do lado que a bola for 
passada, um ou outro deverá sair para marcar.
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Figura 89 
Com movimentação semelhante à defesa anterior, verificamos que, quando a bola está na zona 
morta da quadra, o jogador mais próximo à bola (4) e dentro da sua área irá se aproximar do atacante 
para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção, 
diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 90 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (2) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 91 
Quando a bola estiver frente a cesta, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 92 
Quando a bola estiverna lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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3
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Figura 93 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo da bola (3) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
Defesa por zona 1:2:2
1
3
4
2
5
Figura 94 
Na figura anterior verificamos a divisão das áreas para cada um dos alunos/jogadores, já que a 
própria característica das defesas por zona é esse deslocamento, porém, 4 e 5 ficam sempre próximos 
ao garrafão.
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Unidade II
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3
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Figura 95 
Esse tipo de defesa proporciona maior aproximação dos defensores junto aos atacantes, colocando 
três alunos/jogadores na região de cima, tentando impedir os arremessos de média e longa distância.
13
4 2
5
Figura 96 
Nessa movimentação verificamos que, quando a bola estiver na zona morta da quadra, os jogadores 
de maior velocidade, mais próximos da bola (2) e dentro da sua área irão se aproximar do atacante 
para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção, 
diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 97 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (2) e dentro 
da sua área irá aproximar‑se do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 98 
Quando a bola estiver em frente à cesta, o jogador mais próximo à bola (1) e dentro da sua área 
irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão em 
posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Unidade II
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Figura 99 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (3) 
e dentro da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais 
companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos 
ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 100 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo da bola (3) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Defesa por zona 1:3:1
1
3
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25
Figura 101 
Na figura anterior verificamos a divisão das áreas para cada um dos alunos/jogadores, já que 
a própria característica das defesas por zona é esse deslocamento, porém, 4 e 5 ficam sempre 
dentro do garrafão.
1
3
4
25
Figura 102 
Esse tipo de defesa proporciona maior aproximação dos defensores junto aos atacantes, colocando 
três alunos/jogadores na região de cima, tentando impedir os arremessos de média e longa distância.
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Unidade II
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Figura 103 
Nessa movimentação verificamos que, quando a bola estiver na zona morta da quadra, os jogadores 
de maior velocidade, mais próximos à bola (2) e dentro da sua área, irão se aproximar do atacante 
para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção, 
diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 104 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (2) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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3
4
2
5
Figura 105 
Quando a bola estiver frente à cesta, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 106 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (3) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 107 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo da bola (3) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
Defesa por zona 3:2
13
4
2
5
Figura 108 
Na figura anterior verificamos a divisão das áreas para cada um dos alunos/jogadores, já que a 
característica das defesas por zona é esse deslocamento.
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3
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2
5
Figura 109 
Esse tipo de defesa proporciona maior aproximação dos defensores junto aos atacantes, colocando 
três alunos/jogadores na região de cima, tentando impedir os arremessos de média e longa distância.
1
3
4
2
5
Figura 110 
Nessa movimentação verificamos que, quando a bola está na zona morta da quadra, o jogador mais 
próximo da bola (4) e dentro da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, 
os demais companheiros se colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos 
ao garrafão.
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Unidade II
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2
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Figura 111 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (2) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 112 
Quando a bola estiver em frente à cesta, o jogador que estiver mais próximo da bola (1) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações,os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
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Figura 113 
Quando a bola estiver na lateral da quadra, o jogador que estiver mais próximo da bola (3) e dentro 
da sua área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se 
colocarão em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
1
3
4
2
5
Figura 114 
Quando a bola estiver na zona morta da quadra, o jogador mais próximo da bola (5) e dentro da sua 
área irá se aproximar do atacante para tentar impedir suas ações, os demais companheiros se colocarão 
em posição de ajuda e atenção, diminuindo os espaços próximos ao garrafão.
Ferreira e De Rose Junior (2010) afirmam que as defesas por zona apresentam pontos vulneráveis (em 
função do constante deslocamento de seus defensores) que podem ser explorados de forma eficiente 
pelo ataque.
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Unidade II
A seguir, mostraremos por meio de diagramas os pontos vulneráveis de cada defesa por zona.
Defesa por zona 2:1:2
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3 4
2
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Figura 115 
Defesa por zona 2:3
1
3 4
2
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Figura 116 
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Defesa por zona 1:2:2
1
3
4
2
5
Figura 117 
Defesa por zona 1:3:1
1
3
4
2
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Figura 118 
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Unidade II
Defesa por zona 3:2
1
3
4
2
5
Figura 119 
Nas defesas por zona deve‑se levar em conta a posição dos defensores, aspectos físicos e técnicos. 
Os defensores que atuam nas regiões mais acima da quadra são chamados de alas e, normalmente, 
são mais baixos e muito rápidos, enquanto, na região próxima à cesta, os defensores são chamados de 
guardas, são mais altos e com boa impulsão para pegar os rebotes próximos à cesta, lembrando sempre 
que na utilização desse sistema existem vantagens e desvantagens (FERREIRA; DE ROSE JUNIOR, 2010).
 Lembrete
Para um melhor entendimento e aplicação do sistema de defesa por 
zona é necessário que o aluno/jogador tenha vivenciado o sistema de 
defesa Individual, pois essa é a grande referência para os outros sistemas.
Vantagens:
• a posição do defensor nas regiões se desenvolve de acordo com a estatura;
• maior facilidade no rebote de defesa;
• maior facilidade nas saídas de contra‑ataque;
• dificuldade no jogo próximo à cesta;
• maior facilidade na volta para a defesa devido ao posicionamento pré‑determinado.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
 Observação
Os locais demarcados e identificados nas figuras são áreas vulneráveis, às 
quais devemos sempre estar atentos, pois é uma área de grande risco na defesa.
Desvantagens:
• maior facilidade na troca de passes;
• maior facilidade nos arremessos de média e longa distância;
• poderão acontecer acomodações nas posições de defesa mais afastadas da bola;
• é necessário muito entrosamento entre os defensores para a execução das coberturas;
• existem áreas de maior vulnerabilidade em função de deslocamentos dos defensores;
• em áreas comuns a dois defensores pode haver indecisão entre eles naquela região.
 Saiba mais
As referências a seguir podem proporcionar um melhor entendimento 
dos conteúdos da unidade.
FERREIRA, A. E. X.; DE ROSE JUNIOR, D. Basquetebol: técnicas e táticas 
– uma abordagem didático‑pedagógica. São Paulo: EPU, 2010.
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação 
e treinamento em basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
 Resumo
O basquetebol é uma modalidade que atende aos diversos segmentos 
da sociedade, como crianças, adolescentes, adultos, idosos, portadores ou 
não de deficiências que utilizam o esporte para as mais diversas finalidades, 
sempre estimulando sua prática para uma melhor qualidade de vida, não 
só em uma vertente de formação de atletas profissionais para se tornarem 
campeões ou adquirir independência financeira. Dessa forma, podemos 
atuar no esporte profissional, iniciação esportiva, esporte como conteúdo 
de lazer, esporte de representação e esporte escolar.
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Unidade II
No texto abordamos alguns conceitos do jogo de basquete em 
que o objetivo é possibilitar um melhor entendimento dos conteúdos 
não só de forma teórica, mas também prática, com a utilização de 
diagramas explicativos.
O desenvolvimento das habilidades no basquetebol é fundamental em 
função de cada posição, um processo de treinamento necessita da repetição 
de situações‑problema relacionadas a cada posição e sua função na quadra.
O sistema de ataque durante muito tempo ficou caracterizado pelas 
posições ditas como clássicas: o armador, lateral e pivôs. Com a necessidade 
da evolução tática do jogo, essas posições foram se alterando e agregando 
novas funções, então surgiram as posições ofensivas, numeradas como as 
posições 1, 2, 3, 4 e 5. Vale apena destacar que devemos trabalhar junto 
aos nossos alunos de maneira que possamos dar subsídios à aprendizagem 
e à vivência em todas as posições, pois nunca saberemos, logo de início, em 
qual posição esses alunos irão atuar.
Ao iniciarmos o ataque, por meio de algumas movimentações 
dos jogadores, é necessário organizar a equipe definindo as posições 
em que cada um deverá estar e qual posição irá exercer, após isso 
movimentar‑se de maneira a trazer sempre a melhor condição para a 
finalização, definir quem irá disputar o rebote de ataque e voltar para a 
defesa de maneira organizada.
Nesse mesmo ataque, para criarmos melhores possibilidades de 
definição, utilizamos o corta‑luz, que é uma manobra ofensiva individual 
que visa dificultar ou impedir a movimentação dos jogadores da defesa: 
corta‑luz direto, corta‑luz indireto, corta‑luz cego e corta‑luz falso, que 
foram descritos e exemplificados no texto. Outra possibilidade eficiente de 
atacar é utilizar muita velocidade e organização dos jogadores, de forma 
que venham a surpreender a equipe adversária por um contra‑ataque. Esse 
contra‑ataque poderá ser iniciado de algumas situações como: rebote de 
defesa, bola ao ar no início do jogo, fundo bola após uma cesta, lateral de 
defesa e recuperação de posse de bola.
Após termos atacado de forma organizada, devemos retornar à defesa 
e desenvolver algumas ações táticas coletivas para buscar o objetivo de um 
melhor rendimento da defesa, que podemos chamar de sistema defensivo.
Os sistemas defensivos aqui tratados foram: individual e por zona. 
O sistema de defesa individual, como o próprio nome nos evidencia, 
é a utilização de um defensor para cada um dos atacantes sempre de 
maneira que as características físicas sejam muito próximas a cada um dos 
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
adversários; também temos as defesas por zona, nas quais os defensores 
têm a responsabilidade de marcar uma determinada região da quadra, 
tendo seus deslocamentosdefinidos em função do espaço utilizado.
Destacamos ainda que todos os sistemas defensivos têm vantagens e 
desvantagens na sua utilização, cabe ao professor observar as características 
de sua equipe não só no ataque como também na defesa para um melhor 
rendimento, levando em conta as características de seus alunos/jogadores.
Cabe a nós professores uma responsabilidade ainda maior, utilizar o 
esporte de forma positiva para que possamos trabalhar com igualdade, 
conduzindo a uma sociedade mais justa e desenvolvendo uma melhor 
qualidade de vida para todos.
 Exercícios
Questão 1. A prática do basquetebol desenvolveu habilidades táticas ofensivas diferenciadas em 
funções específicas. Os armadores, alas ou laterais e os pivôs agem de acordo com funções específicas 
e características físicas distintas para organizar ações ofensivas de forma bastante especializada. A 
organização de papéis específicos nas equipes esportivas é de acordo com Brown (1982) uma adaptação 
análoga à organização da sociedade capitalista industrial e até mesmo tem relação direta com a 
organização funcional das fábricas a partir da organização proposta pela linha de produção do Fordismo, 
movimento de especialização da produção fabril do início do século XX.
(BROHM, J. M. Sociología política del deporte. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 1982).
Com relação às caraterísticas funcionais de cada posição ofensiva no basquetebol:
I – Os armadores são líderes efetivos na construção das jogadas ofensivas, são responsáveis por levar 
a bola ao ataque e fazer passes precisos e arremessos de longa distância.
II – Os alas são os jogadores de maior estatura na equipe, sua função é infiltrar‑se na defesa em 
contato com os defensores, fazer recepções de costas para a tabela e fazer arremessos de curta distância.
III – Os pivôs são jogadores de muita velocidade, que agem pelas laterais da quadra, se infiltrando na 
defesa e fazendo arremessos de média e longa distância.
IV – Os laterais são jogadores que atuam em muitas áreas da quadra, são atacantes de longa, média 
e curta distância, sempre se infiltram em direção à cesta com velocidade.
V – Devido à sua menor estatura, o armador não tem como função arremessar, sua característica é 
apenas servir seus companheiros.
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Unidade II
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
A) I e III.
B) I e IV.
C) I, IV e V.
D) I, III e IV.
E) I, III, IV e V.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: os armadores têm como característica a organização e a liderança na construção de 
movimentações no ataque, observar buscando a melhor estratégia para finalizar com eficiência, driblar, 
levar a bola ao ataque, fazer passes e arremessar a longa distância.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os alas ou laterais se infiltram em velocidade sempre de frente para a cesta, são 
atacantes de longa média e curta distância.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os pivôs são jogadores extremamente fortes e altos que se posicionam de costas para 
a cesta e fazem arremessos de curta distância.
IV – Afirmativa correta.
Justificativa: os alas/laterais são jogadores com extrema capacidade de finalização, bons 
arremessadores de curta, média e longa distância e infiltradores; atuam em diferentes regiões da quadra, 
além de auxiliar na organização ofensiva.
V ؘ– Afirmativa incorreta.
Justificativa: além de armar as jogadas, conduzir a bola ao ataque e fazer passes, o armador tem a 
função de finalizar em médias e longas distâncias e se destaca nessa função por ter visão privilegiada 
do jogo.
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BASQUETEBOL: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS
Questão 2. No basquetebol o corta‑luz pode ser definido como uma técnica ofensiva individual que 
visa dificultar ou impedir a boa movimentação dos jogadores da defesa, essa técnica é utilizada para se 
desvencilhar da defesa em muitos momentos do jogo.
Figura 120
Assinale a alternativa incorreta no que se refere às características do corpo do atleta que faz o corta 
luz no basquetebol.
A) Pernas afastadas para maior equilíbrio com os pés fixados firmemente no solo.
B) Braços afastados obstruindo a passagem do defensor de forma incisiva e contundente.
C) Manter contato visual com o defensor e o companheiro que executa o ataque.
D) Tronco ligeiramente flexionado para frente mantendo maior equilíbrio.
E) Evitar contato com inclinação ou carga sobre o corpo do defensor, evitar faltas de ataque.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 2
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. D. Basquetebol na escola: uma proposta didático‑pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. p. 30.
Figura 3
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. D. Basquetebol na escola: uma proposta didático‑pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. p. 30.
Figura 4
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. D. Basquetebol na escola: uma proposta didático‑pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. p. 31.
Figura 5
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. D. Basquetebol na escola: uma proposta didático‑pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. p. 123.
Figura 6
RODRIGUES, H. A.; DARIDO, S. D. Basquetebol na escola: uma proposta didático‑pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. p. 31.
Figura 7
DE ROSE JUNIOR, D.; PINTO FILHO, T.; CORREA NETO, W. Minibasquetebol na escola. São Paulo: Ícone, 
2015. p. 10.
Figura 8
DE ROSE JUNIOR, D.; PINTO FILHO, T.; CORREA NETO, W. Minibasquetebol na escola. São Paulo: Ícone, 
2015. p. 12
Figura 9
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação e treinamento em 
basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 127.
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Figura 80
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação e treinamento em 
basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 67.
Figura 81
PAES, R. R.; MONTAGNER, P. C.; FERREIRA, H. B. Pedagogia do esporte: iniciação e treinamento em 
basquetebol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 67.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALMEIDA, M. B. Basquetebol: iniciação. Rio de Janeiro: Sprint Ltda., 1998.
BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. São Paulo: Balieiros Editores, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Física e Desporto. Caderno técnico e 
didático: basquetebol. Brasília: MEC/DDD, 1980.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL. A história oficial do basquete. [s.d.]. Disponível em: 
<http://www.cbb.com.br/PortalCBB/OBasquete/JamesNaismith>. Acesso em: 1° mar. 2017.
COUTINHO, N. F. Basquetebol na escola: da iniciação ao treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
DAIUTO, M. Basquetebol: origem e evolução. 6. ed. São Paulo: Iglu, 1991.
DE ROSE JUNIOR, D. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
DE ROSE JUNIOR, D.; PINTO FILHO, T.; CORREA NETO, W. Minibasquetebol na escola. São Paulo: Ícone, 2015.
DE ROSE JUNIOR, D.; TRICOLI, V. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: 
Manole, 2005.
DUARTE, S. M. Basquetebol: manual do ensino. São Paulo: Ícone, 2013.
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www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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