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Apostila de Pneumática

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Pneumá
tica Bási
ca
Engineering 
GREAT Solutions
Precisão.
Engenharia. 
Através de nossas 
pessoas, produtos 
e serviço.
Índice
03 
05 - 19
Institucional 
Módulo I: Atuadores Pneumáticos
 06 
 10
Desenhos fundamentais 
Flambagem da haste
 12 
 14
Controle da velocidade
Montagens
 16 
 17
Modelos não padronizados 
Variantes
20 - 31 
 24
Módulo II: Válvulas direcionais
Tipos de válvulas
 26 
 28
Operadores de válvula
Válvulas direcionais e operadores
32 - 51 
 34
Módulo III: Preparação de ar comprimido 
Conversor de unidade de pressão
 35 
 36
Água no ar comprimido
Secagem por refrigeração
 37 
 39
Distribuição
FRL’s
 43 
 45
Lubrificadores
Válvula de alívio
52 
 69
Circuitos Pneumáticos 
Circuitos de sequência
79 
81
Simbologia
Utilitários
83 
99
Exercícios
Exercícios resolvidos
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> Parceria & Resolução de Problemas
Nos aproximamos de nossos clientes para entender os seus verdadeiros desafios.
PNEUMÁTICA BÁSICA 03
Módulo I 
Atuadores Pneumáticos
Atuadores pneumáticos são dispositivos 
simples, de baixo custo e fáceis de instalar que 
proporcionam força e movimento para sistemas 
automatizados, máquinas e processos. Podem 
ser tanto lineares como rotativos.
O curso de um atuador pode ser bloqueado sem danos e determina 
o movimento linear máximo que ele pode produzir enquanto 
seu diâmetro determina a força máxima que pode exercer. Sua 
velocidade pode ser ajustada em uma ampla faixa. Sua força é 
controlada através de um regulador de pressão e sua máxima de 
trabalho depende do projeto do atuador. Atuadores padrão VDMA 
trabalham com até 16 bar.
Condições adversas são toleradas, como por exemplo: umidade, 
ambientes secos e com poeira, e limpeza por jatos d’água.
04 PNEUMÁTICA BÁSICA
Construção básica
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
01 Vedação do amortecedor
02 Cinta magnética
03 Luva do amortecedor
04 Camisa
05 Bucha guia
06 Vedação da haste
07 Cabeçote dianteiro
08 Entrada de ar
09 Sensor magnético
10 Haste
11 Guia do êmbolo
12 Vedação do êmbolo
13 Cabeçote traseiro
14 Parafuso do amortecedor
PNEUMÁTICA BÁSICA 05
Desenhos fundamentais
Os atuadores pneumáticos são fabricados em uma ampla 
variedade de tamanhos, estilos e tipos que incluem simples 
ação, dupla ação, amortecimento fixo ou ajustável, ou sem 
armotecimento, com êmbolo magnético, atuadores sem 
haste, atuador rotativo, atuador de fixação e atuador tipo 
fole.
Simples ação 
Retorno por mola
Atuadores de simples ação exercem força somente em um sentido. 
Podem ter retorno ou avanço por mola.
Dupla ação 
Sem amortecedor
Atuadores sem amortecedor são adequados para cursos completos de baixa 
velocidade. Alta velocidade: amortecimento externo.
Dupla ação 
Amortecedor fixo
Pequenos diâmetros para serviços leves têm armotecedor fixo.
06 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 07
Dupla ação 
Amortecedor ajustável
A haste desacelera progressivamente na parte final do curso.
Dupla ação 
Magnético
Uma cinta magnética em volta do êmbolo opera um sensor tipo reed para 
indicar a posição do curso.
Dupla ação 
Atuador sem haste
Dupla ação com amortecedor ajustável.
Dupla ação 
Atuador rotativo de palheta
Dupla ação com 270° de rotação.
Dupla ação 
Atuador rotativo pinhão e cremalheria
Dupla ação tipo pinhão e cremalheria.
Dupla ação 
Atuador rotativo pinhão e cremalheria
Dupla ação — duplo torque
Atuador de fixação
Retorno por mola.
08 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 08
Atuador de fixação
Dupla ação haste dupla
Fole
Tipo dupla convolução.
Algumas aplicações requerem atuadores de cursos 
longos. Se existe uma carga de compressão axial aplicada 
na haste, é preciso assegurar que os parâmetros de 
comprimento, diâmetro e carga estejam dentro dos limites 
de segurança para evitar a flambagem da haste.
π ² E I
LK²
FK =
Fórmula de Euler 
para instabilidade elást
ica
FK 
E
IK 
LK² 
=
=
=
=
Carga Euler (força para flambar)
Módulo de elasticidade
Momento de inércia
Comprimento equivalente livre de 
flambagem
Flambagem da haste
O comprimento equivalente livre de flambagem Lk usado na fórmula é determinado pela instalação. Para pino articulado em um dos lados 
(Euler caso 2) o comprimento livre Lk é o mesmo L entre as juntas. Para uma montagem com um lado livre e o outro fixo (Euler caso 1) 
 Lk = 2L.
> 1,2 & 3, uma haste entre mancais será considerada como 
articulada em um dos lados. Assumir l k = l (Euler caso 2) 
> 4,5 & 6, o final da haste livre lateralmente assume l k = 2l (Euler 
caso 1)
> 7 caso especial l k < 2l
> 8 caso especial l k < 1.5l 
> Carga no avanço desenvolvida à pressão dada
10 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 11
Cilindro 
 
8032
8040
8050
8063
8080
8100
Bar 
 
2
6
10
16
2
6
10
16
2
6
10
16
2
6
10
16
2
6
10
16
2
6
10
16
Casos 1 / 2 / 3 
 
1000
860
650
500
1200
1200
950
730
1300
1300
1100
920
1300
1200
920
700
1600
1500
1100
880
1500
1100
890
670
Casos 4 / 5 / 6 
 
450
390
290
210
500
500
430
320
450
450
450
410
500
500
410
300
600
600
510
380
600
530
380
280
Caso 7 
 
960
530
390
290
1370
760
570
430
1740
960
720
550
1360
750
560
420
1680
920
690
520
1320
710
520
390
Caso 8 
 
1100
610
450
340
1580
880
660
500
1990
1110
840
640
1550
860
640
490
1930
1060
800
600
1500
810
600
450
Tabela de Flambagem
Tabela para cursos 
máximos em mm.
> Fator de segurança “s” = 5
Selecionados válvula, atuador, pressão e carga, o controle de 
velocidade ajustado é efetuado por válvulas controladoras de fluxo. 
A velocidade é regulada controlando o ar de exaustão e a válvula 
controladora no orifício frontal regula a velocidade de avanço e, no 
orifício traseiro, a velocidade de retorno.
Controle de fluxo
Válvula de controle de fluxo uni-direcional 
> Fluxo livre em uma direção 
> Fluxo ajustável na direção oposta
Banjo com regulagem
Projetado para ser montado diretamente no orifício da entrada do atuador. O 
modelo uni-direcional deve ser selecionado para permitir fluxo livre na entrada e 
ajustável na saída.
Aumentando a velocidade
Em algumas aplicações a velocidade do atuadorpode ser aumentada até 50% 
pelo uso de uma válvula de escape rápido. Quando o mesmo é acionado, o ar 
da câmara frontal é expelido diretamente através da válvula de escape rápido, 
eliminando rapidamente a contra-pressão. Desta maneira, o amortecedor será 
menos efetivo.
A velocidade natural máxima de um atuador é 
determinado pelo diâmetro, orifício de entrada, 
fluxo de entrada e exaustão da válvula, pressão 
do ar, diâmetro e comprimento do tubo e a 
carga contra qual ele está trabalhando.
Controle da velocidade
12 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 13
Válvula de escape rápido
O ar flui da válvula direcional para o atuador passando pela vedação poppet 
(1 - 2).
 
Quando a válvula direcional é operada, a queda de pressão em “1” permite que 
a vedação poppet abra. O ar do atuador é expelido rapidamente pelo grande 
orifício de exaustão e silenciador (2 - 3).
R
íg
id
as
A AK B
SS SW
UF
M
D
GF
Montagens
A. Extensão dos tirantes
B. Flange traseira
G. Flange dianteira
C. Cantoneiras
14 PNEUMÁTICA BÁSICA
A
rticuladas
C D D
UH
UL
U
PORCAUS
S
R
PNEUMÁTICA BÁSICA 15
D. Articulação traseira 
fêmea
H. Munhão central R. Articulação traseira 
macho
F. Garfo L. Articulação traseira 
com suporte
UF. Universal (rótula)
M. Articulação diantei-
ra com suporte
L. Articulação traseira 
universal (rótula)
Modelos não padronizados
Atuador anti-giro
Atuadores compactos que incorporam duas barras guiadas no extrudado do 
corpo. São usados em aplicações onde a carga ligada ao a eles precisa de 
guia para manter a orientação.
Atuadores ISO 32 a 100 mm com haste anti-giro 
Possuem duas faces planas guiadas pelo mancal frontal (vedação e limpador) 
ao longo da haste. São projetadas para resistir a leves cargas de torsão e 
pequenos giros podem ocorrer com altos torques.
Conjunto anti-giro 
Pode ter mancais ou rolamentos e suporta altas cargas de torsão. O 
modelo por rolamentos é indicado para baixo atrito e altas cargas.
 
Estas unidades podem ser montadas com os cartuchos de 
travamento.
Unidade de travamento 
É adequada para atuadores ISO de 32 a 125 mm e e projetada 
para aumentar a segurança no evento de uma falha do ar ou 
como parte de uma sequência da máquina.
 
Possui uma unidade de ação passiva e pode parar e manter 
uma carga em qualquer posição do curso.
16 PNEUMÁTICA BÁSICA
Proteção com sanfona
Uma alternativa para os limpadores de haste são as sanfonas de proteção, 
especificadas como um equipamento original quando a haste requer uma 
proteção maior. É a solução ideal quando a haste está sujeita a presença de 
abrasivos ou substâncias que possam riscar a mesma.
Variantes
PNEUMÁTICA BÁSICA 17
Haste dupla
Proporciona uma construção mais rígida e melhor estabilidade contra cargas 
laterais.
A área efetiva do êmbolo é a mesma de ambos os lados e uma pressão 
equalizada cria um balanço de forças através do êmbolo.
Geminados ou Multi-posições
Pela fixação de dois ou mais atuadores pode-se obter diversas posições de 
parada de maneira confiável.
Atuador Tandem
É indicado como alternativa a atuadores maiores onde o espaço disponível 
é grande no comprimento, mas restrito na largura. Ele proporciona quase o 
dobro da força para um dado diâmetro e assegura a máxima dentro dos limites 
de flambagem.
Especificação de atuadores
> Linear ou rotativo?
> Rotativo (torque e ângulo)? 
> Linear
> Simples ou dupla ação?
> Diâmetro do êmbolo (força teórica necessária + pressão de operação) 
> Pressão de operação
> Curso do atuador
> Êmbolo magnético ou não-magnético? 
> Algum atuador alternativo?
> Alguma montagem?
Notas
18 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 19
Módulo II 
Válvulas direcionais
Estas válvulas bloqueiam ou dão passagem 
para o ar comprimido, direcionam o ar para um 
lado e para outro.
Posições da válvula: número de condições que a válvula apresenta 
(repouso, atuada). 
 
Símbolo da válvula: representação da válvula nos desenhos. Cada 
posição é representada por um quadro no desenho.
Vias: número de entradas e saídas de ar de uma válvula — número 
de conexões que ela possui.
Válvula de duas vias e uma 
posição.
Válvula de cinco vias e duas 
posições.
Válvula de três vias e duas 
posições.
Válvula de três vias e três 
posições.
20 PNEUMÁTICA BÁSICA
Válvula 2/2 vias NA
Válvula 3/2 vias NF
Válvula 2/2 vias NF
Válvula 3/2 vias NA
Válvula 3/3 vias com centro 
fechado
Válvula 5/2 vias
A B
C
E
D
F
PNEUMÁTICA BÁSICA 21
Válvula 5/3 vias com centro 
fechado
Válvula 5/2 vias
Válvula 5/3 vias com centro 
fechado
Válvula 5/3 vias com centro 
fechado
Válvula 5/3 vias com centro 
negativo
Válvula 5/3 vias com centro 
negativo
Válvula 5/3 vias com centro 
negativo
Válvula 5/3 vias com centro 
positivo
G
I
K
M
H
J
L
N
Válvula 5/3 vias com centro 
positivoO
Válvula 5/3 vias com centro 
positivo P
A B C D
F
G H
E
21 PNEUMÁTICA BÁSICA
I J
LK
M N
O P
PNEUMÁTICA BÁSICA 23
Tipos de Válvulas
Válvula 3/2 vias
Válvula 2x 3/2 vias NF
Válvula 2x 3/2 vias NA/NF
Válvula 2x 3/2 vias NA
Esta nomenclatura significa válvula com 3 vias 
— conexões ou orifícios de entrada e saída de 
ar — e 2 posições — aberta ou fechada.
Válvula na 
posição fechada
Abastecimento 
de ar comprimido
Conexão 1: abastecimento
Conexão 2: trabalho
Conexão 3: exaustão
2 posições: aberta ou fechada
3 vias
Válvula na 
posição aberta
Abastecimento 
de ar comprimido
acionamento
O acionamento da válvula abre a passagem do ar da conexão 1 para a conexão 2.
24 PNEUMÁTICA BÁSICA
Abastecimento 
de ar comprimido
Válvula 3/2 vias NA e 4/2 vias
desacion
ada
acionada
desacion
ada
acionada
Válvula 5/2 vias
Conexão 1: suprimento de ar
Conexão 2 e 4: trabalho
Conexão 3 e 5: exaustão
2 posições 
• Posição direita: ar na conexão 2 
• Posição esquerda: ar na conexão 4
acionada
desacion
ada
PNEUMÁTICA BÁSICA 25
Operadores de válvula
As válvulas são acionadas por operadores que 
podem ser manuais, mecânicos, pneumáticos 
ou elétricos.
Botão de 
pressão
Botão 
encoberto
Botão 
cogumelo
Botão de 
giro
Interruptor Parada de 
emergência
Chave de 
liberação
Rolete Gatilho Operada 
por chave
Solenoide 
piloto
Piloto de ar Pino came
26 PNEUMÁTICA BÁSICA
Operadores manuais
Os operadores também são representados por símbolos:
Operadores mecânicos
Operadores pneumáticos
Operadores elétricos
deslizamento (manual geral)
push button (botão de pressão)
pull button (botão de tração)
push/Pull button (botão com 
trava)
alavanca
pedal
pedal com trava
botão giratório com trava
pino, came ou apalpador
mola (usada normalmente para 
retorno)
rolete
gatilho unidirecional
trava de três posições
piloto pressão piloto pressão diferencial
solenoide misto sol/ar
PNEUMÁTICA BÁSICA 27
Válvulas direcionais e operadores
Conexões piloto
As conexões piloto transmitem uma elevação de pressão do ar na linha. Esta pressão não é suficiente para deslocar o carretel, de 
modo que ela age em um pequeno atuador interno, o qual move este carretel. Expressões como “suprimento externo do ar do piloto” 
ou “exaustão do piloto canalizada”, etc. referem-se a este mini atuador interno. Conexões pilotos não são consideradas “vias” de 
entrada de ar.
Com o piloto (12) acionado, o ar vai do suprimento (1) para a 
conexão de trabalho (2).
Com o piloto (14) acionado, o ar vai do suprimento (1) para a 
conexão de trabalho (4).
28 PNEUMÁTICA BÁSICA
Por extensão de sentido, mesmo não havendo acionamento por piloto,as 
denominações 12 e 14 indicam o “lado” da válvula, como no exemplo ao 
lado: o acionamento 14 é por solenoide/piloto e o acionamento 12 é por 
mola.
No segundo exemplo, a energização do solenoide do lado 12 promove a 
ligação entre as conexões 1 e 2 — desligado o solenoide, a mola do lado 
10 promove a ligação de 1 com nada (“nada” = 0).
Símbolo de válvulas
A numeração dos orifícios é normalizada pelo CETOP RP68P e mostra que:
> 1 é o orifício de abastecimento, suprimento de ar comprimido;
> 2 ou 4 (algarismos pares) são os orifícios de trabalho , conexões por onde sai o ar para realizar um trabalho;
> 3 ou 5 (algarismos ímpares) são os orifícios de escape, exaustão , conexões por onde o ar sai para a atmosfera;
> 10, 12, 14 - são orifícios piloto (recebem ar de pilotagem) - (estes algarismos podem também indicar apenas o “lado” da válvula);
> operada em 12 , o orifício 1 fica conectado com o 2; e
> operada em 10 , o orifício 1 fica bloqueado, conectado com nada, com 0.
Nomenclatura dos orifícios
Os orifícios de entrada e de saída do ar são atualmente indicados por algarismos mas ainda se encontram válvulas antigas utilizando 
letras nesta identificação dos orifícios.
Função do orifício 
 
Suprimento de ar
Trabalho
Exaustão, escape
Piloto
Algarismos 
 
Sempre indicado por 1
Algarismos pares
Algarismos ímpares
MN - M é 1 (N é o outro orifício)
Letras 
 
P = “pump” ou “pressão”
Letras iniciais do alfabeto
Letras intermediárias do alfabeto
Letras finais do alfabeto
Função do orifício 
 
Abastecimento, suprimento de ar
Trabalho
Exaustão, escape
Piloto
Algarismos 
 
1
2 - 4
3 - 5
10 - 12 - 14
Letras 
 
P
A - B
R - S
X - Y - Z
PNEUMÁTICA BÁSICA 29
Especificação de válvulas
> Fluído
> Pressão de operação 
> Número de vias
> Número de posições
> Tipo de atuador 
> Tipo de retorno
> Vazão
> Rosca 
> Para válvula solenoide: qual bobina e tensão?
Notas
30 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 31
Módulo III 
Preparação de ar comprimido
O ar que respiramos, composto principalmente 
por nitrogênio e oxigênio, é elástico, 
compreensível e ocupa todo o espaço onde 
está contido.
Unidades de pressão
1 bar = 10.000 N/m² 
1 bar = 100 kPa 
1 bar = 14.50 psi 
1 bar = 10.197 kgf/m²
1 mm Hg = 1.334 mbar aprox. 
1 mm H2O = 0.0979 mbar aprox. 
1 Torr = 1mmHg abs (para vácuo)
32 PNEUMÁTICA BÁSICA
Unidades de pressão
PNEUMÁTICA BÁSICA 33
Conversão de unidade 
de pressão
Converter de (Sistema Inglês) 
libras por polegada quadrada (psi) 
libras por polegada quadrada (psi)
libras por polegada quadrada (psi)
libras por polegada quadrada (psi)
libras por polegada quadrada (psi)
libras por polegada quadrada (psi)
libras por pé quadrado (psf)
libras por pé quadrado (psf)
libras por pé quadrado (psf)
toneladas US por pé quadrado (sh tn/ft²)
toneladas US por pé quadrado (sh tn/ft²)
polegadas de mercúrio (inHg)
polegadas de mercúrio (inHg)
polegadas de mercúrio (inHg)
polegadas de mercúrio (inHg)
Para 
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilopascals (kPa)
bares (bar)
polegadas de mercúrio (inHg) 
atmosferas — standard — (atm)
milimetros de mercúrio (mmHg)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilopascals (kPa)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
pascal (Pa)
milimetros de mercúrio (mmHg)
Multiplicar por 
0,07031
6,89476
0,06895
2,036254
0,06804
51,715
0,006944
0,0004882
0,4788
13,89
0,9765
0,491098
0,03453
3386,389
25,4
Converter de (Sistema Métrico) 
quilogramas por centímetro² (kg/cm²) 
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilogramas por metro² (kg/m²)
pascal (Pa)
pascal (Pa)
pascal (Pa)
quilopascals (kPa)
quilopascals (kPa)
quilopascals (kPa)
bares (bar)
bares (bar)
bares (bar)
bares (bar)
bares (bar)
milibares (mbar)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — técnica — 1kgf/cm²
milímetros de mercúrio (mmHg)
milímetros de mercúrio (mmHg)
milímetros de mercúrio (mmHg)
Para 
quilogramas por milimetro² (kh/mm²)
libras por polegada quadrada (psi)
libras por pé (psf)
bares (bar)
quilopascals (kPa)
atmosferas — standard — (atm)
atmosferas — técnica = 1 kgf/cm²
milimetros de mercúrio (mmHg)
polegadas de mercúrio (inHg)
libras por pé quadrado (psf)
milimetros de mercúrio (mmHg)
milibares (mbar)
atmosferas — standard — (atm)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
bares (bar)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
quilopascals (kPa)
polegadas de mercúrio (inHg)
atmosferas — standard — (atm)
pascal (Pa)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
pascal (Pa)
milibares (mbar)
milimetros de mercúrio (mmHg)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
libras por polegada quadrada (psi)
quilogramas por centímetro² (kg/cm²)
polegadas de mercúrio (inHg)
Multiplicar por 
0,01
14,22334
2047,68
0,8804
98,0665
0,9678
1
735,6
28,96
0,2048
0,0075
0,01
0,0000098692
0,14504
0,0102
0,01
14,5038
1,02
100
29,53
0,967
100
14,7
1033
101325
1013,25
760
1
0,01934
0,00136
0,03937
34 PNEUMÁTICA BÁSICA
4 metros cúbicos de ar à 1000mbar de pressão atmosférica contidos em 
um espaço de 1 m3 produzem uma pressão de 3barm. 
 
17,4 gramas de água permanecem como vapor produzindo 100%UR e 17,4 gramas em forma 
de água condensada. 
 
Este é um processo contínuo de tal forma que cada vez que a pressão aumentar em 1bar, um 
metro cúbico de ar é comprimido adicionando 8,7 gramas de água condensada.
Água no ar comprimido
 A quantidade de vapor d’água contida é uma 
porcentagem do ar atmosférico e é medida em 
Umidade Relativa (%UR). Esta porcentagem 
é a proporção máxima de água que pode ser 
mantida em forma de vapor à uma determinada 
temperatura. 
A ilustração mostra 4 cubos cada um representando 1 metro cúbico de ar atmosférico à 20°C. Cada um destes volumes estão com 
uma umidade relativa de 50%(50%UR). Isto significa que eles contém 8,7gramas de vapor d’água, ou seja metade do máximo possível 
(17,4gramas).
Quando o compressor comprimir estes quatro metros cúbicos em 1 metro cúbico haverá 4 vezes 8,7gramas, mas somente 2 vezes 
8,7gramas ficarão em forma de vapor no novo espaço de 1 m3. As outras 2 serão condensadas em gotas d’água
PNEUMÁTICA BÁSICA 35
Secagem por refrigeração
É um sistema simples e de baixo custo 
operacional que serve para aplicações que 
necessitam de ar seco.
Um secador de ar pode processar o ar para um ponto de orvalho um 
pouco acima do congelamento.
O ar úmido entra no primeiro trocador, onde é resfriado pelo ar seco 
que está saindo. Este entra no segundo trocador onde é resfriado. A 
água condensada condensado é coletado e drenado, e, quando ar 
resfriado sai, ele é aquecido pelo ar úmido que entra.
36 PNEUMÁTICA BÁSICA
Distribuição
> Instalação em anel 
> Purgador em cada canto para coletar e drenar a água 
> Tubo com inclinação para os cantos 
> Tomadas de ar por cima para evitar a descida da água 
> FRL antes de cada aplicação
> Purgador automático em cada canto
> Água drenada automaticamente quando a pressão está presente e também 
quando desligada
> Deve ser montado com válvula de isolamento para manutenção. 
> Incorpora uma tela para reter grandes partículas
> Inclui uma válvula de sangria para despressurizar o copo> Quando o nível de água sobe a válvula abre para drenar e fecha novamente
> Quando não há pressão a válvula abre para drenar
> Montados nos filtros e purgadores
> Tela de nylon de 500 µm para evitar o entupimento por partículas sólidas
> “Zona morta” para depositar as partículas grandes
Purgador automático
Dreno automático
PNEUMÁTICA BÁSICA 37
Boia com força para equalizar 
as forças com guia interna para evitar rotação. 
Assento de entrada de ar. 
Assento de saída ar. 
Pistão e válvula de drenagem. 
Pino para o acionamento manual do dreno. 
Conexão para tubo de drenagem. 
Quando o ar entra no copo, a pressão sobe o pistão que abre o assento 
de entrada para equalizar as forças e fechar a válvula de drenagem. A 
equalização ocorre com uma diferença de 5 psig entre o lado superior e 
inferior pistão devido à força da mola.
A boia veda o ar no topo do pistão e o assento de saída está fechado.
O nível de água sobe, mas não o suficiente para levantar a boia. A força que a 
mantém para baixo é a pressão agindo na área do assento de entrada. Desta 
maneira, a água assume a mesma pressão do ar.
A água sobe o suficiente para levantar a boia e a pressão no topo do pistão 
equaliza com o lado inferior. 
A força da mola empurra o pistão para baixo abrindo o dreno e a água é 
drenada sob pressão. 
O assento de saída abre, mas a entrada de ar é mais rápida e mantém o 
pistão aberto.
38 PNEUMÁTICA BÁSICA
Para usar em: 
> acima de 50° C
> acima de 10 bar
> Solventes próximos 
 A escolha recomendada para G1/2 ou maior
Copo de metal com lentes prismáticas no visor
A refração indica claramente o nível de contaminantes
Com copo de metal
FRL’s
Quando dizemos FRL estamos nos referindo 
a três itens montados em conjunto: filtro, 
regulador e lubrificador. Estes formam 
a unidade que prepara o ar comprimido 
exatamente antes do equipamento pneumático.
O FRL proporciona ar limpo e seco, a pressão no nível correto e finas 
partículas de óleo para lubrificar válvulas, atuadores e ferramentas 
pneumáticas. 
 
Um modo conveniente de usar estes componentes é o sistema 
modular.
Filtros
Um filtro tem a função de separar e coletar os 
contaminantes.
Aletas em ângulo forçam o ar a entrar girando no copo, gotas de 
água e grande partículas são jogadas contra ele e vão para o fundo. 
Um separador evita que a turbulência jogue a água contra elemento 
filtrante, o qual retém as partículas finas.
Inspeção visual diária é requerida para evitar que o nível de água atinja o 
elemento filtrante
O exclusivo dreno de 1/4 de volta permite ejetar os contaminantes sob pressão
A rosca no dreno permite conectar tubo para coletar os contaminantes
Com dreno manual
Quando o elemento filtrante começa a entupir o fluxo decresce
A diferença de pressão age levantando o indicador vermelho
A primeira indicação aparece a 0,3bar e a total quando atinge 1bar
 O elemento filtrante deve ser limpo ou trocado
PNEUMÁTICA BÁSICA 39
Sob pressão, a boia levanta quando o nível de água sobe, o que causa a 
abertura do dreno e a água é ejetada. A boia desce e o dreno fecha. Quando 
a pressão é desligada, o dreno abre automaticamente e a água sai por 
gravidade
Dreno automático
Filtros coalescentes
Usados para aplicações onde o ar tem que 
ser excepcionalmente limpo e livre de óleo.
Remove partículas sub-micrométricas de até 0.01 µm. Deve ser 
usado um pré-filtro de 5 µm para proteger o elemento filtrante e 
aumentar sua vida útil.
Para uso em processamento de alimentos, mancais de ar, pinturas, 
etc.
> O ar entra pelo centro e passa através do filtro para a superfície externa
> A chapa de inox perfurada suporta até 10bar de pressão diferencial
> Elemento: borosilicato com micro fibra de vidro
> O fluxo de ar passa por uma espuma de poliuretano que reduz a velocidade para evitar 
a reentrada de óleo 
> Placa final de vedação em resina 
> As taxas de fluxo são menores que no filtro de ar equivalente ou seja: 28 dm3/s 
comparado a 83 dm3/s para G1/2 a 6.3 bar
> Os filtros têm uma grande área para manter baixa a velocidade do ar e evitar a 
reentrada do óleo na linha
> Indicadores de vida útil monitoram a queda de pressão mostrando quando o filtro deve 
ser trocado
Ideal para indicação remota quando os elementos filtrantes requerem 
reposição
Pode ser usado para dar um sinal remoto sonoro ou visual
Para aplicações sensíveis podem desligar a máquina ou o processo quando a 
queda de pressão é excessiva
Indicador de vida útil e elétrico
Elemento coalescente de alta eficiência
Conteúdo de óleo remanescente 0.01 ppm máx a + 21oC
Remoção de partículas até 0.01 µm
Qualidade do ar ISO 8573-1 Classe 1.7.2
Alta eficiência em remoção de óleo
40 PNEUMÁTICA BÁSICA
Carvão ativado para remoção de vapor e odor de óleo 
Uma cor rosada é ativada se o elemento coalescente começar a falhar
Conteúdo de óleo remanescente 0.003 ppm máx a + 21oC
Remoção de partículas até 0.01 µm
Qualidade do ar ISO 8573-1 Classe 1.7.1
Ultra alta eficiência
Para final de linha de sistemas pneumáticos 
Remove partículas de óleo que são carregadas para a exaustão
Filtro com área grande mantém a velocidade do ar baixa para diminuir os ruídos 
Silenciadores coalescentes
Reguladores de pressão
Reduz a pressão primária P1 para uma 
adequada pressão de trabalho P2 (imagem). 
Quando não há fluxo a válvula fecha mantendo 
a pressão P2 e quando há, ela abre o suficiente 
para também manter a pressão P2, que pode 
ser ajustada e monitorada pelo manômetro.
Quando a pressão desejada é alcançada a força do diafragma 
equaliza com a mola e fecha a válvula.
Circuito fechado é uma aplicação onde o consumo de ar não é 
contínuo. O fluxo de ar é intermitente tal que o sistema enche de ar e 
estabiliza uma pressão ex. (um atuador de simples ação).
Enquanto o ar está fluindo a válvula fica aberta o suficiente para 
manter a pressão ajustada à demanda de fluxo, que, conforme este, 
aumenta a pressão sob o diafragma, decresce abrindo a válvula para 
manter o fluxo com a pressão próxima ao valor ajustado.
Na imagem abaixo, você vê um regulador com alívio que permite 
reduzir a pressão ajustada. Girando o botão no sentido anti-horário 
reduz a força da mola.
A força maior do diafragma empurra a mola e libera o eixo da válvula.
P2 pode ir para a exaustão pelo orifício central do diafragma e girar 
no sentido horário para ajustar uma nova pressão.
Após atingir a pressão desejada, deve-se empurrar o botão para 
travar e evitar mudanças acidentais na regulagem.
PNEUMÁTICA BÁSICA 41
Filtro regulador
Na imagem vemos filtro e reguladore desenhados em uma única peça. 
Possui uma instalação mais cimpacta e é mais barato comparado 
a duas unidades convencionais. 
 
O ar é filtrado e dirigido ao primário do regulador. A pressão é, 
 então, reduzida ao valor de trabalho
 
Regulador bi direcional
A ilustração mostra um regulador bi-direcional entre o atuador e a válvula, isto permite a 
redução de pressão do lado frontal do atuador. Seus tipos são R72R, R74R.
Serve para aplicações onde o suprimento do regulador é ciclado e, para reverter o fluxo, o 
regulador tem uma válvula de retenção incorporada
 
Reguladores pilotados
Grandes reguladores exigem muita força para operar (inadequado para controle manual), são 
montados em locais remotos de difícil acesso.
Um regulador piloto, o qual pode ser independente ou com realimentação, é fácil de operar e 
enviar sinal para o regulador pilotado.
 
Reguladores de precisão
Podem ser manuais, mecânicos ou pilotados. Seus tipos são R38, 11-818 e R27. Adequado 
para controle de processos, medição por ar e instrumentação e serve para ajuste e 
manutenção de pressão com precisão.
 
42 PNEUMÁTICA BÁSICA
Lubrificadores
Para um eficiente funcionamento de 
equipamentospneumáticos e uma longa vida 
útil das vedações e partes com atrito, uma 
lubrificação correta é essencial.
Equipamentos que permitem trabalhar sem lubrificação são pré-
lubrificados na montagem e têm uma expectativa de vida útil normal. 
Isto não impede porém de usar o ar lubrificado o que provavelmente 
aumentaria sua vida útil
Para um melhor resultado, uma fina lubrificação é continuamente 
aplicada por um lubrificador. Isto é particularmente relevante em 
aplicações adversas onde possam existir altas velocidades e altas 
temperaturas operando ou onde a qualidade do ar é baixa.
Válvulas, atuadores e acessórios em uma aplicação típica podem operar a diferentes taxas e freqüências, e requerem diferentes taxas de 
lubrificação. O lubrificador de ar proporciona um método conveniente de satisfazer estas demandas. 
No lubrificador as gotas de óleo são atomizadas em minúsculas partículas que formam uma fina mistura ar/óleo para lubrificar o sistema. 
A quantidade de óleo fornecida é ajustada automaticamente pelas mudanças de fluxo. O resultado é uma constante densidade de 
lubrificação. O ajuste de gotas por metro cúbico de ar terá a mesma eficiência em qualquer taxa de fluxo.
A IMI Norgren possui dois tipos de lubrificadores: o convencional Oil-Fog (cúpula verde) e o 
outro Micro-Fog (cúpula vermelha). Ambos são facilmente ajustados para uma determinada 
densidade de lubrificação. 
Os lubrificadores Oil Fog são freqüentemente referidos como unidades de alta taxa de 
lubrificação. Todas as gotas vistas na cúpula visora (verde) entram na corrente de ar 
atomizadas e o tamanho das partículas de óleo são adequadas para lubrificar pontos 
simples e próximos do lubrificador.
As partículas de óleo são arrastadas pelo fluxo de ar e gradualmente se condensam para 
proporcionar adequada lubrificação para parafusadeiras, furadeiras e outros equipamentos 
que requerem uma lubrificação pesada.
Lubrificadores Oil Fog
Usado para lubrificar pequenas distâncias onde a condensação é requerida rapidamente, os lubrificadores Oil Fog são adequados para 
ferramentas a ar, motores pneumáticos, grandes atuadores e etc. As gotas de óleo são “quebradas” na corrente de ar e todas as partículas 
são arrastadas pelo fluxo de ar enquanto sua taxa de gotejamento é ajustável.
As gotas de óleo visíveis na cúpula são empurradas pela diferença de pressão entre P1 e P2 enquanto o tubo sifão com retenção impede 
que o óleo volte para o copo quando não há fluxo. 
O copo é transparente para inspecionar o nível e uma alternativa é o copo de metal com visor de lentes prismáticas.
O controle verde (figura 3) deve ser girado para ajustar o fluxo do óleo. Observe a taxa de gotejamento e ajuste 2 gotas/min a 10 dm3/s. 
Mude a taxa de acordo com o resultado obtido.
O sensor de fluxo flexível, progressivamente se curva conforme o fluxo aumenta. Isto controla a queda de pressão no local em proporção 
ao fluxo de ar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 43
Na figura 4 há um plug de enchimento com faces para purgar a pressão do copo: 
> Abrir um pouco, esperar pelo alívio da pressão e remover o plug 
> Remover o copo (tipo baioneta), encher e recolocar com segurança
> Recolocar o plug e apertar
Válvula de retenção com pequeno entalhe. Fluxo muito baixo para pressurizar o copo com o plug removido.
Lubrificadores Micro-Fog
Os lubrificadores Micro-Fog são os mais utilizados e podem ser identificados pela cúpula vermelha.
As gotas de óleo vistas na cúpula desta unidade são atomizadas dentro do copo, mas somente uma pequena porcentagem das partículas 
produzidas entram de fato na corrente de ar.
Cerca de 10% das gotas são muito pequenas, tão finas que podem ser comparadas a uma fumaça. A taxa de gotas é 10 vezes maior que 
a do Oil Fog para uma mesma quantidade de óleo fornecida. O ajuste de gotejamento é 10 vezes mais rápido também já que o intervalo 
entre as gotas é menor.
A condensação destas partículas ocorrem gradualmente. Isto permite que sejam carregadas a grandes distâncias associadas a labirintos 
da tubulação, curvas e conexões que fazem parte de um típico sistema pneumático industrial.
Serve para a lubrificação onde as partículas de óleo devem alcançar pontos distantes de um intrincado sistema. Adequado para controlar 
circuitos, múltiplas válvulas, atuadores e sistemas. As gotas de óleo são atomizadas no copo e somente 10% deste óleo deixa o copo. As 
gotas atomizadas permanecem em suspensão.
As gotas de óleo visíveis na cúpula são empurradas pela diferença de pressão entre P1 e P3. Todas as gotas passam pelo gerador de 
neblina. A queda de pressão P3 é criada pelo venturi no gerador de neblina e somente 10% das pequenas partículas de óleo (menores de 
2 µm) deixam o copo pela diferença de pressão entre P1 : P2.
O controle vermelho (figura 3) deve ser girado para ajustar o fluxo de óleo. Observe a taxa de gotejamento e ajuste 20 gotas/min a 10 
dm3/s. O sensor de fluxo flexível, progressivamente se curva conforme o fluxo aumenta, o que controla a queda de pressão entre P1 : P2 
para retirar o ar lubrificado do copo proporcional ao fluxo.
Devido ao alto fluxo dentro do copo o Micro-Fog não pode ser recarregado sob pressão. 
> Primeiro desligar o ar e abrir a exaustão 
> Remover o copo e recarregar
> Recolocar o copo com segurança
> Ligar o ar
Para recarregar sob pressão troque o plug pelo niple adaptador de enchimento .
Lubrificadores de mancais e rolamentos
O lubrificador de mancais e rolamentos Micro-Fog proporciona a lubrificação centralizada para mancais, rolamentos, correntes, 
engrenagens e etc. Controles podem ser instalados para iniciar e parar o lubrificador junto com a máquina.
Ele fornece uma neblina de óleo nos pontos de aplicação, cobrindo a superfície dos rolamentos ou mancais com uma fina camada de óleo 
reduzindo o seu consumo. O ar carrega o lubrificante através do alojamento do rolamento, reduzindo sua temperatura e contaminação, 
proporcionado longa vida útil. Reservatório de óleo de 2 a 20 litros conforme ASME Pressure Vessel Code Section VIII.
44 PNEUMÁTICA BÁSICA
Válvula de alívio
Nesta válvula, a força da mola impede que a 
pressão normal de ar levante o diafragma. Uma 
pressão excessiva levanta o diafragma para 
abrir a válvula e aliviar o ar para a exaustão.
Quando a pressão volta ao valor ajustado, o diafragma fecha 
novamente a válvula.
Válvula de partida suave
Aplica ar ao sistema com fluxo controlado para permitir que as partes móveis se posicionem 
suavemente e a 50% da pressão o fluxo total é aberto. Quando desligada o ar vai rapidamente para 
a exaustão e a entrada é bloqueada. Versões solenoide ou piloto de ar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 45
Especificação de filtros
> Pressão de entrada
> Vazão 
> Rosca
> Material do copo
> Dreno manual ou automático? 
> Grau de filtragem
Notas
46 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 47
Especificação de reguladores
> Pressão de entrada
> Vazão 
> Faixa de pressão de saída
> Rosca
> Com ou sem alívio? 
> Com ou sem manômetro?
Notas
48 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 49
Especificação de lubrificadores
> Pressão de entrada
> Oil-fog ou Micro-fog? 
> Vazão
> Rosca
> Material do copo
Notas
50 PNEUMÁTICA BÁSICA
PNEUMÁTICA BÁSICA 51
52 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuitos Pneumáticos
Circuito Básico 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 53
54 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Básico 
 Eletro-Pneumático
Circuito Série 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 55
56 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Série 
 Eletro-Pneumático
Circuito Paralelo 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 57
58 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Paralelo 
 Eletro-Pneumático
Circuito Ciclo Único (com retorno 
automático) 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 59
60 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito CicloÚnico (com retorno 
automático) 
 Eletro-Pneumático
Circuito Ciclo Contínuo (com 
parada no retorno) 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 61
62 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Ciclo Contínuo (com 
parada no retorno) 
 Eletro-Pneumático
Circuito Ciclo Único (com relé 
auxiliar) 
 Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 63
64 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Ciclo Contínuo (com relé 
auxiliar) 
 Eletro-Pneumático
Circuito com temporizador no 
final de curso 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 65
66 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito com temporizador no 
final de curso 
 Eletro-Pneumático
Circuito Bi-manual 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 67
68 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito Bi-manual 
 Eletro-Pneumático
Circuitos de Sequência
Quando a automatização envolve mais de um cilindro seguiremos algumas regras básicas:
> Os cilindros são identificados por letras maiúsculas. Exemplo: A, B, C, D [...] 
> As válvulas são identificadas por letras maiúsculas e números. Exemplo: V1, V2, V3 [...]
> Para os circuitos eletro-penumáticos, as chaves fim-de-curso são identificadas por letras e números — L1, L2, L3 [...] — ou 
pela posição de trabalho no cilindro como, por exemplo: para o clindro A = mA-, mA+ e para o cilindro B = mB-, mB+.
> O sinal (+) representa o avanço do cilindro e o sinal (-) o seu retorno.
Existem duas formas básicas para representar uma sequência:
> Letras e sinais: A+, B+, A-, B- 
> Gráficos
proporciona uma visão exa
ta da 
posição dos cilindros em c
ada passo
As sequências de movimento são classificadas de duas formas: direta e indireta. 
> Direta: quando as letras repetem a mesma ordem para avanço e retorno.
 Exemplo: A+, B+, A-, B- ou A+, B+, C+, A-, B-, C-
> Indireta: quando as letras não seguem nenhuma ordem. 
 Exemplo: A+, B+, B-, A- ou A+, B+,B-,C+,C-,A+
Para identificar o tipo de sequência, deve-se dividir ao meio e observar se a ordem das letras repetem ou se possui combinações 
diferentes. Veja abaixo alguns exemplos:
 DIRETA — AB AB 
 DIRETA — ABC ABC
 INDIRETA — AB BA
 INDIRETA — ABB CCA
A solução das sequências diretas são simples, pois não causam bloqueio aos sinais de comando provenientes das válvulas ou 
chaves de fim de curso.
PNEUMÁTICA BÁSICA 69
70 PNEUMÁTICA BÁSICA
Cascata
As sequências indiretas requerem um sistema de eliminação de bloqueios de sinais conhecido como método cascata. 
Estas sequências devem ser divididas em grupos de tal forma que as letras não se repitam em cada grupo. 
 Exemplo 1: A+, B+ / B-, A- 
 G I G II
 Exemplo 2: A+, B+ / B-, C+ / C-, A- 
 G I G II G III
O sistema cascata faz a alimentação dos grupos de forma a eliminar sinais de bloqueio. Cada fim de curso é alimentado pela linha 
de grupo a que pertence, exceto o fim de curso que promove a mudança de grupo.
Cascata com dois grupos
Cascata com três grupos
Circuito de Sequência Direta 
(ciclo único) — A+ B+ A- B- 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 71
72 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito de Sequência Direta 
(ciclo contínuo) — A+ B+ A- B- 
 Pneumático
Circuito de Sequência Direta 
(ciclo único) — A+ B+ A- B- 
 Eletro-Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 73
74 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito de Sequência Direta 
(ciclo contínuo) — A+ B+ A- B- 
 Eletro-Pneumático
Circuito de Sequência Indireta 
(ciclo único) — A+ B+ B- A- 
Bloqueio de pressão 
 Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 75
76 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito de Sequência Indireta 
(ciclo único) — A+ B+ B- A- 
Método Cascata 
 Pneumático
Circuito de Sequência Indireta 
(ciclo contínuo) — A+ B+ B- A- 
Método Cascata 
Pneumático
PNEUMÁTICA BÁSICA 77
78 PNEUMÁTICA BÁSICA
Circuito de Sequência Indireta 
(ciclo único) — A+ B+ B- A- 
Método Cascata 
 Eletro-Pneumático
S1 S2
V1
CIRCUITO SEQÜÊNCIA INDIRETA (CICLO ÚNICO)
 A+ B+/ B- A-
 GI GII
L1 L2
S1
MA+MA-
S3 S4
V2
MB+MB-
MA+
R1 B1
S3
MB+ MA- R1
R1
R1 S4
MB-
GRUPO I
GRUPO II
S2
Simbologia
Atuadores
Válvulas Direcionais
Acionamentos
atuador de dupla ação
motor pneumático atuador de duplo geminado atuador de dupla ação e haste 
dupla
atuador rotativo
atuador de simples ação atuador tandem atuador sem haste (Lintra)
5/3 - 5 vias 3 posições 
centro fechado
5/3 - 5 vias 3 posições 
centro positivo
5/3 - 5 vias 3 posições 
centro negativo
2/2 NA - 2 vias
2 posições
normalmente aberta
2/2 NF - 2 vias
2 posições
normalmente fechada
3/2 NA - 3 vias
2 posições
normalmente fechada
3/2 NA - 3 vias
2 posições
normalmente aberta
5/2 vias - 5 vias 
2 posições
botão / mola
pedal / trava
alavanca 3 posições 
centrada por mola
duplo piloto 
centrada por mola
alavanca / mola
alavanca / trava
alavanca / trava
simples solenoide
pedal / mola
rolete / mola
simples piloto
duplo solenoide
pedal / mola
pino / mola
duplo piloto
duplo solenoide
centrada por mola
PNEUMÁTICA BÁSICA 79
80 PNEUMÁTICA BÁSICA
Acessórios
Componentes Elétricos
filtro com dreno regulador de 
pressão
lubrificador manômetro unidade de 
conservação
filtro silenciador silenciador com 
controle de fluxo
secador de ar válvula de 
alívio
válvula de 
retenção
gerador de 
vácuo
controle de 
fluxo variável
controle de 
fluxo uni-
direcional
válvula “E” válvula “OU”
fonte L1 fonte L2 relé relé set relé reset solenoide botão NA
sensor de 
proximidade NA
sensor de 
proximidade NF
fim de curso pressostato pressostato NA pressostato NF sensor de 
proximidade
interruptor NA 
trava
interruptor 
NF trava
contato NA contato NF fim de curso NA fim de curso NFbotão NF
Utilitários
K * L
t
Cálculo da vazão
Q 
L
T 
K1
K2
=
=
=
=
vazão (l/s)
curso do cilindro (cm)
tempo de acionamento (s)
consumo de ar no avanço (l/cm de 
curso)
Q=
=
 
consumo de ar no retorno (l/cm de 
curso)
Cv = 0,09 * Q
Cálculo do 
coeficiente
 
de vazão
Vazão Conjunto de preparação de ar
Linha 07
Linha 72
Linha 73
Linha 74
Linha 17
l/s
até 5
até 24
até 28
até 70
até 130
scfm
até 10
até 51
até 60
até 148
até 276
Tabela 2. Dimensionamento da preparação 
de ar (filtros, reguladores e lubrificadores)
Vazão Conjunto de preparação de ar
Linha 07
Linha 72
Linha 73
Linha 74
l/s
até 5,5
até 38
até 58
até 100
scfm
até 12
até 80
até 123
até 2012
Tabela 3. Dimensionamento da preparação 
de ar (filtros / reguladores)
Diâmetro (mm)
Comprimento do 
amortecedor
10
-
12
-
16
16
20
19
25
19
32
19
40
22
50
24
63
24
80
27
100
34
125
41
160
45
200
45
250 
 
60 
320 
 
65
Amortecimento
cm³
dm³
m³
pol³
pé³
cm³
1
1000
1 x 106
16,39
28320
dm³
0,001
1
1000
0,0164
28,32
m³
1 x 10-6
0,001
1
16,4 x 10-6
0,0283
pol³
0,061
61,02
61023
1
1728
pé³
-
0,03531
35,31
-
1
Unidades de Volume
kgf/cm²
psi
bar
kgf/cm²
1
0,0704
1,02
psi
14,2
1
14,5
bar
0,98
0,069
1
Unidades de Pressão
l/s
l/min
l/h
m³/min
m³/h
pe³/min
pe³/h
gal/min
l/s
1
0,0167
2,78 x 10-4
16,667
0,2778
0,472
7,87 x 10-3
0,0631
l/min
60
1
0,0167
1000
16,667
28,321
0,472
3,785
Unidades de Fluxo
l/h
3600
60
1
60000
1000
1699,2
28,321
227,1
m³/min
0,06
0,001
1,67 x 10-5
1
0,0167
0,0283
4,72 x 10-4
3,79 x 10-3
m³/h
3,6
0,060,001
60
1
1,6992
0,0283
0,2271
pe³/min
2,1186
0,03531
2118,6
35,31
0,5885
1
0,0167
0,1337
pe³/h
127,116
2,1186
0,03531
2118,6
35,31
60
1
8,019
gal/min
15,852
0,2642
0,0044
264,2
4,4033
7,4823
0,1247
1
PNEUMÁTICA BÁSICA 81
82 PNEUMÁTICA BÁSICA
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
F1
K1
F2
K2
2 
1,6
0,002
1,3
0,002
2,3
0,003
1,7
0,003
4,0
0,006
3,5
0,005
6,3
0,009
5,3
0,008
9,8
0,015
8,2
0,012
16,1
0,024
13,8
0,021
25,1
0,037
21,1
0,031
39,3
0,058
33,0
0,049
62,3
0,093
56,1
0,083
100,5
0,149
90,7
0,135
157,1
0,234
147,3
0,219
245,4
0,365
229,4
0,341
402,1
0,598
377,0
0,560
628,3
0,934
603,2
0,897
981,7
1,459
942,5
1,401
1608,5
2,391
1546,2
2,298
Pressão de ar (bar)
Diâmetro do 
atuador (mm)
10
16
25
40
63
100
160
250
320
200
125
80
50
32
20
12
4 
3,1
0,004
2,6
0,003
4,5
0,006
3,4
0,004
8,0
0,010
6,9
0,009
12,6
0,016
10,6
0,013
19,6
0,024
16,5
0,020
32,2
0,040
27,6
0,034
50,3
0,062
42,2
0,052
78,5
0,097
66,0
0,082
124,7
0,154
112,1
0,139
201,1
0,249
181,4
0,224
314,2
0,388
294,5
0,364
490,9
0,607
458,7
0,567
804,2
0,995
754,0
0,932
1256,6
1,554
1206,4
1,492
1963,5
2,428
1885,0
2,331
3217,0
3,978
3092,3
3,824
6 
4,7
0,005
4,0
0,005
6,8
0,008
5,1
0,006
12,1
0,014
10,4
0,012
18,8
0,022
15,8
0,018
29,5
0,034
24,7
0,029
48,3
0,056
41,5
0,048
75,4
0,087
63,3
0,073
117,8
0,136
99,0
0,114
187,0
0,216
168,2
0,194
301,6
0,348
272,1
0,314
471,2
0,543
441,8
0,509
736,3
0,849
688,1
0,793
1206,4
1,391
1131,0
1,304
1885,0
2,174
1809,6
2,087
2945,2
3,397
2827,4
3,261
4825,5
5,565
4638,5
5,349
8 
6,3
0,007
5,3
0,006
9,0
0,010
6,8
0,008
16,1
0,018
13,8
0,015
25,1
0,028
21,1
0,023
39,3
0,044
33,0
0,037
64,3
0,072
55,3
0,061
100,5
0,112
84,4
0,094
157,1
0,175
131,9
0,147
249,4
0,277
224,2
0,249
402,1
0,447
362,9
0,403
628,3
0,698
589,0
0,655
981,7
1,091
917,4
1,020
1608,5
1,788
1508,0
1,676
2513,3
2,794
2412,7
2,682
3927,0
4,365
3769,9
4,191
6434,0
7,152
6184,6
6,875
10 
7,9
0,009
6,6
0,007
11,3
0,012
8,5
0,009
20,1
0,022
17,3
0,019
31,4
0,034
26,4
0,029
49,1
0,053
41,2
0,045
80,4
0,087
69,1
0,075
125,7
0,137
105,6
0,115
196,3
0,213
164,9
0,179
311,7
0,339
280,3
0,305
502,7
0,546
453,6
0,493
785,4
0,853
736,3
0,800
1227,2
1,333
1146,8
1,246
2010,6
2,185
1885,0
2,048
3141,6
3,414
3015,9
3,277
4908,7
5,334
4712,4
5,120
8042,5
8,739
7730,8
8,400
12 
9,4
0,010
7,9
0,008
13,6
0,015
10,2
0,011
24,1
0,026
20,7
0,022
37,7
0,040
31,7
0,034
58,9
0,063
49,5
0,053
96,5
0,103
82,9
0,089
150,8
0,161
126,7
0,136
235,6
0,252
197,9
0,212
374,1
0,400
336,4
0,360
603,2
0,645
544,3
0,582
942,5
1,008
883,6
0,945
1472,6
1,576
1376,1
1,472
2412,7
2,581
2261,9
2,420
3769,9
4,033
3619,1
3,872
-
-
-
-
-
-
-
-
14 
11,0
0,012
9,2
0,010
15,8
0,017
11,9
0,013
28,1
0,030
24,2
0,026
44,0
0,047
36,9
0,039
68,7
0,073
57,7
0,061
112,6
0,119
96,8
0,102
175,9
0,186
147,8
0,156
274,9
0,291
230,9
0,244
436,4
0,462
392,4
0,415
703,7
0,745
635,0
0,672
1099,6
1,163
1030,8
1,091
1718,1
1,818
1605,5
1,699
2814,9
2,978
2638,9
2,792
4398,2
4,653
4222,3
4,467
-
-
-
-
-
-
-
-
16 
12,6
0,013
10,6
0,011
18,1
0,019
13,6
0,014
32,2
0,034
27,6
0,029
50,3
0,053
42,2
0,044
78,5
0,082
66,0
0,69
128,7
0,135
110,6
0,116
201,1
0,211
168,9
0,177
314,2
0,330
263,9
0,277
498,8
0,523
448,5
0,471
804,2
0,844
725,7
0,761
1256,6
1,318
1178,1
1,236
1963,5
2,060
1834,8
1,925
3217,0
3,375
3015,9
3,164
5026,5
5,273
4825,5
5,062
-
-
-
-
-
-
-
-
Forças teóricas / Consumo de ar
F1 = Força (kgf) no avanço
F2 = Força (kgf) no retorno
K1 = Consumo de ar no avanço (l/cm de curso)
K2 = Consumo de ar no retorno (l/cm de curso)
Exercícios
PNEUMÁTICA BÁSICA 83
84 PNEUMÁTICA BÁSICA
1. Levante uma carga de 70 kgf em 1s a uma altura de 500 mm. Sabe-se 
que sua pressão disponível na linha é de 6 bar.
2. Levante uma carga de 300 kgf em 2s a uma altura de 600mm. Sabe-
se que a pressão disponível na linha é de 6 bar.O acionamento deverá ser 
feito à distância.
PNEUMÁTICA BÁSICA 85
86 PNEUMÁTICA BÁSICA
3. Para o problema anterior, desenvolva um circuito elétrico.
4. Um soldador elaborou um dispositivo com o intuito de fixar um 
equipamento para executar uma solda. Para a fixação estão previstos 2 
cilindros pneumáticos com força de 100 kgf e um curso de 200mm. O 
acionamento da operação deve ser realizado dos dois lados da peça para 
melhor comodidade do operador. A pressão disponível na rede é de 6bar 
e o tempo de operação de 3s.
PNEUMÁTICA BÁSICA 87
88 PNEUMÁTICA BÁSICA
5. Para o problema anterior, desenvolva um circuito elétrico.
6. Uma empresa deseja automatizar a pintura do chassis de caminhões. 
O projeto prevê um cilindro pneumático de curso 500mm que aciona uma 
cremalheira para fazer um giro de 180°. Por segurança, o acionamento 
do dispositivo deverá ser feito simultaneamente por dois operadores ao 
mesmo tempo. A força para acionar a cremalheira é de 120 kgf e o tempo 
de operação de 2s. A pressão da rede de ar comprimido é de 6bar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 89
90 PNEUMÁTICA BÁSICA
7. Para a mesma situação do exercício anterior, desenvolva o comando 
elétrico.
8. Deseja-se automatizar um dispositivo de compactação de baquelite, 
cuja peça é um cabo de panela. Estima-se uma força necessária de 120 
kgf para a pressão de 6 bar. O dispositivo tem um curso de 320mm e o 
tempo de operção é de 1s para o avanço e 5s para a compactação.
PNEUMÁTICA BÁSICA 91
92 PNEUMÁTICA BÁSICA
9. Para a mesma situação do exercício anterior, desenvolva o comando 
elétrico.
10. Deseja-se automatizar uma operação de desbaste, atualmente 
realizada em um torno pequeno. O operador deverá prender a peça e em 
seguida apertar um botão. A força necessária para desbaste é de 60 kgf, 
o tempo de 4s, o curso necessário de 125mm e a pressão disponível na 
linha é de 4bar.
PNEUMÁTICA BÁSICA 93
94 PNEUMÁTICA BÁSICA
11. Eleve uma carga de 200 kgf a 1m de altura e arraste-a para uma 
plataforma. A operação deverá ser realizada, no máximo, em 12s (6s para 
subir e outros 6s para o arraste). As superfícies são de metal e a pressão 
da rede de ar comprimido de 6bar.
12. No exercício anterior, elabore o circuito eletro-pneumático.
PNEUMÁTICA BÁSICA 95
96 PNEUMÁTICA BÁSICA
13. No exercício 11, supondo que a alimentação de peças seja contínua, 
automatize a operação.
14. Automatize uma máquina de corte de barras de aço. A operação é 
feita da seguinte forma: alimentação manual, fixação da barra com morsa 
e corte com serra circular por alavanca. 
Dados: 
> Pressão disponível na linha: 6bar 
> Operação de corte: Força = 30 kgf / Tempo = 2s / Curso = 200mm 
> Fixação da peça: Força = 50 kgf / Tempo = 0,2s / Curso = 25mm
PNEUMÁTICA BÁSICA 97
98 PNEUMÁTICA BÁSICA
15. No exercício anterior, elabore o circuito eletro-pneumático.
PNEUMÁTICA BÁSICA 99
Exercícios resolvidos
100 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 1
Cálculos e dimensionamento
F = 70kgf 
t = 1s
L = 500mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 70 x 1,5= 105kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 50mm 
> K1 = 0,136 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182050/M/500
O próximo passo é dimensionar a válvula. Para isso, deve-se calcular a vazão 
necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 6,8
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será X3 067702. 
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 6,8 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de 
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
0,136 * 50
1Q=
Q= 6,8 l/s
Cv = 0,612
PNEUMÁTICA BÁSICA 101
Resolução do exercício 2
Cálculos e dimensionamento
F = 300kgf 
t = 2s
L = 600mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 300 x 1,5 = 450kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 100mm 
> K1 = 0,543 l/cm de curso (este valor foi obtido adotando-se o valor tabelado 
para uma pressão de 6bar e fazendo um ajuste para a pressão utilizada de 6bar) 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/8100/M/600
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso, 
deve-se calcular a vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 16,29
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5D7A-X5090. 
O próximo componente a escolher é a válvula auxiliar 3/2 vias alavanca/trava utilizada para pilotar uma outra válvula, não é 
necessário que esta apresente uma grande vazão. Assim, a válvula escolhida será: 03 0637 02
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 16,29 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação 
de ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
0,543 * 60
2Q=
Q= 16,29 l/s
Cv = 1,46
102 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 3
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 2, o cilindro e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o 
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma, 
analisando o coeficiente de vazão necessária para a válvula (Cv = 1,71) pode-
se usar o seguinte produto: V61B513A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 103
Resolução do exercício 4
Cálculos e dimensionamento
F = 100kgf 
t = 3s
L = 200mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 10% (caso de fixação da peça). 
Assim: 
 
F = 100 x 1,1 = 110kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 50mm 
> K1 = 0,136 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar os dois cilindros: RA/8050/M/200 e 
PRA/182050/M/200
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda os cilindros. Para cada 
cilindro necessitamos da seguinte vazão:
K * L
tQ=
QT = Q1 + Q2 QT = 0,906 + 0,906
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020 
Os próximos componentes a escolher são as válvulas OU: T65C1800
Deve-se dimensionar também as válvulas auxiliares 3/2 vias alavanca/mola utilizadas para o operador comandar o sistema. Como 
estas válvulas estarão sendo utilizadas apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que estas apresentem uma grande 
vazão. Assim, as quatro válvulas escolhidas serão do seguinte modelo: 03 0638 02
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema.
Considerando a vazão de 1,813 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de ar — filtro, regulador 
e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: P1H-100-M1QG
0,136 * 20
3Q=
Q= 0,906 l/s
QT = 1,81 l/s
Como temos apenas uma válvula acionando os dois cilindros, devemos somar a vazão necessária para acionar ambos ao mesmo 
tempo:
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,813 Cv = 0,1629
Calcula-se também o Cv da válvula:
104 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 5
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 4, os cilindros e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os 
cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma, 
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto: 
V60A511A-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 105
Resolução do exercício 6
Cálculos e dimensionamento
F = 120kgf 
t = 2s
L = 500mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 120 x 1,5 = 180kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 80mm 
> K1 = 0,348 l/cm de curso (utilizado consumo de ar no avanço, pois é maior 
que no retorno) 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182080/M/500
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso, 
deve-se calcular a vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 8,7
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020 
Os próximos componentes a escolher são as válvulas lógicas E: 81541001
Deve-se dimensionar também as válvulas auxiliares 3/2 vias alavanca/mola utilizadas para o operador comandar o sistema. Como 
estas válvulas estarão sendo utilizadas apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que estas apresentem uma grande 
vazão. Assim, as quatro válvulas escolhidas serão do seguinte modelo: 03063802
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 8,7 l/s calculada, baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de 
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-221G.
0,348 * 50
2Q=
Q= 8,7 l/s
Cv = 0,783
106 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 7
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 6, o cilindro e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o 
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma, 
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto: 
V60A511A-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 107
Resolução do exercício 8
Cálculos e dimensionamento
F = 120kgf 
t = 1s
L = 320mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 120 x 1,5 = 180kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 63mm 
> K1 = 0,216 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182063/M/320
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso, 
deve-se calculara vazão necessária para a mesma e, também, o Cv da válvula.
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 6,912
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A6DDA-X5020 
O próximo componente a escolher é o temporizador pneumático (e sua sub-base): 81503710 (temporizador) + 81532001 (sub-base)
O projeto também exige a utilização de uma válvula rolete fim-de-curso, podendo ser: 03 0611 02
A última válvula a dimensionar é a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizadas para que o operador tenha um controle manual do 
momento em que iniciará o processo. Como esta válvula (assim como a válvula rolete especificada acima) estará sendo utilizada 
apenas para pilotar uma outra válvula, não é necessário que tenha uma grande vazão. Assim, a válvula escolhida será: 03 0404 02
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 6,91 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de 
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: BL72-201GA.
0,216 * 32
1Q=
Q= 6,912 l/s
Cv = 0,622
108 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 9
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 8, o cilindro e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona o 
cilindro, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma, 
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto: 
V60A511-A313C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 109
Resolução do exercício 10
Cálculos e dimensionamento
F = 60kgf 
t = 4s
L = 125mm
P = 4bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 60 x 1,5 = 90kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 50mm 
> K1 = 0,097 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro. Considerando que o sensor 
utilizado para detectar quando o cilindro atingiu seu final de curso será 
magnético, temos o modelo do cilindro: RA/8050/M/125
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Para isso, 
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 0,30
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A513A-A213C 
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Considerando a vazão de 0,30 l/s calculada e baseando-se na Tabela 2 (dimensionamento de preparação de 
ar — filtro, regulador e lubrificador), temos a seguinte preparação de ar: P1H-100-M1QG.
0,097 * 12,5
4Q=
Q= 0,30 l/s
Cv = 0,027
 
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula: 
110 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 11
Cálculos e dimensionamento
O primeiro passo será dimensionar o cilindro A.
F = 200kgf 
t = 6s
L = 1000mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 200 x 1,5 = 300kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 80mm 
> K1 = 0,348 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182080/M/1000
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 5,8
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-x5020. 
Deve-se proceder da mesma maneira para o cilindro B:
F = 0,25 x Peso da Carga (conforme dados do enunciado) 
 
Assim: 
F = 0,25 x 200 = 50kgf 
t = 6s 
L = 1000mm 
P = 6bar 
 
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de carga). 
 
Assim, F = 50 x 1,5 = 7,5kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 40mm 
> K1 = 0,087 l/cm de curso
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: PRA/182040/M/1000 
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula: 
0,348 * 100
6Q=
Q= 5,8 l/s
Cv = 0,522
O próximo passo é dimensionar a válvula que comando o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula: 
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,45
0,087 * 100
6Q=
Q= 1,45 l/s
Cv = 0,131
PNEUMÁTICA BÁSICA 111
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020 
Os próximos componentes a escolher são as válvulas rolete fim-de-curso: 03 0411 02 
Deve-se especificar também a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizada para iniciar o processo: 03 0638 02
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Como tempos dois cilindros operando em momentos diferentes, e sempre que um deles está em movimento 
(avançando ou retornando) o outro está parado, devemos considerar como a vazão do sistema o maior valor entre cada um dos 
cilindros.
Para o cilindro A, a vazão calculada foi de 5,8 l/s. Enquanto que para o cilindro B, foi de 1,45 l/s. 
Desta forma, a vazão a ser analisada para dimensionar a preparação de ar é de 5,8 l/s, levando-nos ao seguinte modelo: BL72-
221G.
112 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 12
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 11, o cilindro e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. A única diferença é que agora o cilindro 
será utilizado com sensor magnético. Os códigos deverão ser alterados para:
> Cilindro A: PRA/182080/M/1000 
> Cilindro B: PRA/182040/M/1000 
 
Os sensores magnéticos utilizados serão: M/50/LSU/5V 
 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os 
cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico. Desta forma, 
analisando a vazão necessária para a válvula, pode-se usar o seguinte produto: 
V60A511A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 113
Resolução do exercício 13
Os equipamentos a serem utilizados neste circuito são idênticos aos do 
exercício 12.
 
A diferença na lógica de funcionamento do sistema será feita pela inclusão de 
mais um sensor magnético (que irá identificar quando o cilindro B chegou ao 
seu início de curso) e na utilização de um botão/trava que manterá o sistema 
ligado durante o tempo que o operador desejar (sem que haja necessidade de 
manter pressionado o botão).
114 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 14
Cálculos e dimensionamento
O primeiro passo será dimensionar o cilindro A.
F = 50kgf 
t = 0,2s
L = 25mm
P = 6bar
Fator de Segurança para a força do cilindro = 10% (caso de movimentação de 
carga). 
Assim: 
 
F = 50 x 1,1 = 55kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 40mm 
> K1 = 0,087 l/cm de curso 
 
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/192040/M/25
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 1,09
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-x5020. 
Deve-se proceder da mesma maneira para o cilindro B:
Assim: 
F = 30kgf 
t = 2s 
L = 200mm 
P = 6bar 
 
Fator de Segurança para a força do cilindro = 50% (caso de movimentação de carga).Assim, F = 30 x 1,5 = 45kgf
Da tabela de Forças Teóricas / Consumo de Ar, lê-se:
> Diâmetro do cilindro = 32mm 
> K1 = 0,056 l/cm de curso
Com estes dados, pode-se especificar o cilindro: RA/192032/M/200 
O próximo passo é dimensionar a válvula que comanda o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula: 
 
0,087 * 2,5
0,2Q=
Q= 1,09 l/s
Cv = 0,098
O próximo passo é dimensionar a válvula que comando o cilindro. Deve-se, para tanto, calcular a vazão necessária e o Cv da válvula: 
K * L
tQ=
Cv = 0,09 * Q Cv = 0,09 * 0,56
0,056 * 20
2Q=
Q= 0,56 l/s
Cv = 0,05
PNEUMÁTICA BÁSICA 115
Com estes dados, deve-se dimensionar a válvula, considerando também suas características de acordo com o circuito pneumático 
projetado. Assim, a válvula escolhida será V60A5DDA-X5020 
Os próximos componentes a escolher são as válvulas rolete fim-de-curso: 03 0411 02 
Deve-se especificar também a válvula auxiliar 3/2 vias botão/mola utilizada para iniciar o processo: 03 0404 02
Como a sequência de funcionamento deste circuito é INDIRETA, recorreu-se ao método cascata para a elaboração do circuito 
pneumático. Este método exige a utilização de válvula seletora de pressão (5/2 vias duplo piloto).
Esta válvula seletora de pressão está sendo utilizada para fornecer e controlar o ar utilizado para a pilotagem das válvulas que 
acionam os cilindros A e B. Assim, não é necessário desenvolver cálculo de vazão para a mesma, pelos motivos citados nos 
exercícios anteriores. O modelo escolhido será: V60A5DDA-X5020.
O último componente a se dimensionar neste circuito é a preparação de ar. O dado mais importante para dimensioná-la é a vazão 
necessária ao sistema. Como tempos dois cilindros operando em momentos diferentes, e sempre que um deles está em movimento 
(avançando ou retornando) o outro está parado, devemos considerar como a vazão do sistema o maior valor entre cada um dos 
cilindros.
Para o cilindro A, a vazão calculada foi de 1,09 l/s. Enquanto que para o cilindro B, foi de 0,56 l/s. 
Desta forma, a vazão a ser analisada para dimensionar a preparação de ar é de 1,09 l/s, levando-nos ao seguinte modelo: 
P1H-100-M1QG.
116 PNEUMÁTICA BÁSICA
Resolução do exercício 15
Cálculos e dimensionamento
Em relação ao circuito elaborado para o exercício 14, o cilindro e a preparação 
de ar continuam sendo os mesmos. 
 
Os sensores magnéticos utilizados serão: M/50/LSU/5V 
 
O único componente que sofrerá alteração será a válvula que aciona os 
cilindros, que passará de acionamento pneumático para elétrico. 
Para a válvula que aciona o cilindro A, como se trata de uma operação de 
fixação de peças, será utilizada uma válvula duplo solenoide: 
V60A511A-A313C.
Já para a válvula que aciona o cilindro B, como este está comandado uma 
operação de desbaste ou usinagem, o correto é utilizar para acioná-lo uma 
válvula simples solenoide: V60A513A-A213C.
PNEUMÁTICA BÁSICA 117
PNEUMÁTICA BÁSICA 118
PNEUMÁTICA BÁSICA 119
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