Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNGOS Prof. Dr. Hélio Domínio: EUCARIOTA Reino: Fungi Reino Vegetal ? Ausência de pigmento fotossintetizante Ausência de celulose na parede celular (quitina) Glicogênio como reserva de energia Reino Fungi Diferenças FUNGOS Não formam tecidos verdadeiros Parede celular de quitina Substância de reserva: glicogênio Nutrição: absorção PLANTAS Tecidos especializados Parede celular de celulose Substância de reserva: amido Nutrição: fotossíntese CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DOS EUCARIOTOS E PROCARIOTOS Característica FUNGOS BACTÉRIAS Estruturas nucleares Núcleo Membrana clássica Sem membrana nuclear Cromossomos Filamentos de DNA (diplóide) DNA único e circular (haplóide) Estruturas citoplasmáticas Mitocôndrias Presentes Ausentes Corpúsculos de Golgi Presentes Ausentes Retículo endoplasmático Presente Ausente Ribossomos 80S (60S + 40S) 70S (50S + 30S) Membrana citoplasmática Contém esteróis (ergosterol) Não contém esteróis (exceção: Micoplasmas) Parede celular Presente (quitina, mananas e glucanas) Estrutura complexa (proteína, lipídios e peptideoglicano) Reprodução Sexuada e assexuada Assexuada (fissão binária) Respiração Via mitocôndria Via membrana citoplasmática Célula Fúngica Parede celular - quitina - glucanos - polissacarídeos Citoplasma Núcleo Membrana - fosfolípídios - proteínas - glicoproteínas - organelas - ribossomos - citoesqueleto Ø A micologia é o estudo dos fungos. Ø A micologia médica estuda os fungos patogênicos para o homem. Micologia Conceito: INTRODUÇÃO Fungos Ø Altamente especializados Ø Capazes de se desenvolver em diferentes superfícies Ø Incidência de infecções fúngicas. Ø Efeitos debilitantes sobre a qualidade de vida das pessoas. colonizar ambientes plantas animais homem. Ø Não sintetizam clorofila (aclorofilados) Ø Parede celular de quitina Ø Substância de reserva: glicogênio Ø Unicelulares: leveduras Ø Pluricelulares: bolores Ø Fungos dimorficos Ø Fisiologia: Ø Obtenção de ATP: Ø Metabolismo: Ø Necessidades nutricionais: Ø Crescimento: CARACTERISTICAS GERAIS Ø respiração aeróbica Ø respiração anaeróbica Ø ausência de citocromo oxidase Ø fermentação de açucares Ø Via glicolítica Ø Ciclo de Krebs Ø Vias das pentoses Ø autotrófico Ø heterotrófico Ø fonte de C Ø fonte de N Ø Rápido/ moderado/ lento Exemplos de manifestações de fungos na natureza. Ø Eucarióticos, filamentosos; Ø Principais responsáveis pela deterioração de alimentos; Ø Fitopatógenos; Ø Produzem metabólitos tóxicos aos animais e a humanos; Ø Utilização em biotecnologia: fungos comestíveis, produção de enzimas, alimentos, antibióticos. Ø Reprodução sexuada/ assexuada e parassexuada. Ø Habitat: Ø Geofílicos/ zoofílicos/ antropofílicos/ aerofílicos/ aquafílicos e outros OUTRAS CARACTERISTICAS Reações alérgicas Ex: alveolite por Aspergillus fumigatus Agentes diretos de infecções OUTRAS CARACTERISTICAS Formas Estruturais Unicelular Multicelular Blastoconídios Hifas Caracterização primária Leveduras Filamentosos Ø Características Ø Crescimento mais lento que das bactérias; Ø As colônias algodonosas, aveludadas ou pulverulentas Ø São formadas por fungos de organização multicelular Ø O corpo é composto de longos filamentos de células conectadas, as hifas. Ø Sobrevivem: Ø Desenvolvimento em ampla faixa de temperatura: ótimo de 22 a 30°C; Ø Fonte de C à utilizam a glicose, N inorgânico, sais de amônio e nitrato, N orgânico e peptonas Ø Sua classificação está baseada principalmente na morfologia à forma de suas estruturas reprodutivas, que diferem entre si; Fungos Filamentosos (Bolores): - baixo pH; - baixa umidade; - alta concentração de sal e açúcares. Fusarium Aspergillus Penicillium Ø Características Ø Fungos unicelulares, Ø Não filamentosos, com características esféricas ou ovais; Ø Reprodução: assexuada (brotamento ou cissiparidade) ou sexuada. Ø Formam colônias pastosas ou cremosas Ø São comuns: Leveduras - no solo - nas superfícies de órgãos dos vegetais (flores e frutos); - no trato intestinal de animais; - em líquidos açucarados. Candidas Cryptococcus Trichosporon Rhodotorula Geotrichum candidum Sacaromices 37°C 25°C Formas Estruturais Dimórficos Leveduras Filamentosos Ø Outros fatores que regulam o dimorfismo - concentração de CO2 - pH do meio. Ø Fungos que exibem forma de crescimento uni e multicelular Ø Espécies patogênicas 25°C 37°C Formas Estruturais Dimórficos Ex: Histoplasma capsulatum Melanina na parede Demácios Formas Estruturais Ø Resistência aos raios ultravioletas e as enzimas líticas. Formas Estruturais Não possuem melanina na parede Hialinos Nutrição Heterotróficos – alimentam-se por absorção Morfologia Hifas Micélio Píleo Lamelas Hifas Septadas Ø Hifas dividas em septos que separam os compartimentos celulares Asseptadas/Cenocíticas Ø Hifas não contêm septos, tendo assim um citoplasma comum Modo de Vida Sapróbio Parasita Simbionte / Comensais Ø Mastigomycota - fungos aquáticos Divisão taxonômica: Ø Deuteromycota - não apresentam reprodução sexuada, porém alguns têm o ciclo parassexuada. - principais espécies patogênicas. Ø Basidiomycota – cogumelos Ø Ascomycota - estrutura em forma de saco, o asco. Ø Zigomycota - formação do esporangiósporo Ø Maioria aquáticos Ø Com flagelos em algum estágio da vida Ø Uni ou pluricelulares (maioria) Ø Com hifas cenocíticas Ø Decompositores ou parasitas Mastigomycota Ø Não formam corpo de frutificação Ø Fungos filamentosos saprofíticos Ø Esporos assexuais (esporangiósporos) Ø Esporos sexuais: zigósporos (fusão de núcleos de duas células similares) Ø Destaque: –Rhizopus nigricans (mofo preto dos alimentos) Ø Multicelulares Ø Com hifas cenocíticas Zigomycota (Zigomicetos) (Antigos ficomicetos) Ø Apresentam ascos (bolsas de esporos) - ascósporos Ø Alguns apresentam corpo de frutificação (ascocarpo) Ø Esporos assexuais (conidiósporos) Ø Com esporos (ascóporos) Ø Com hifas septadas Ø Vida livre ou simbiontes Ø Candida albicans (oportunista) Ascomycota (Ascomicetos) Ø Formam basídios (origem dos esporos) Ø Apresentam: Basidiomycota (Basidiomicetos) - esporos sexuais (basidiósporos) - hifas septadas - corpo de frutificação elaborado (basidiocarpo) Ø Fungos ainda em vias de identificação Ø Não produzem esporos sexuais Ø Produzem esporos assexuais - clamidósporos, artrósporos, conidiósporos Ø Hifas septadas e pode ocorrer brotamento Ø Crescimento dimórfico Ø Destaques: – Pneumocystis jirovecii (oportunista em pacientes HIV) Deuteromicota Haplóide (n) Dicariótico (n + n) Diplóide (2n) Estrutura formadora de esporos (n) Esporos (n) Germinação Plasmogamia (fusão do citoplasma) Estágio dicariótico (n + n) Cariogamia (fusão dos núcleos) Estágio diplóide (2n) Meiose Estrutura formadora de esporos (n) Esporos (n) Reprodução Assexuada Reprodução Sexuada Micélio (n) CICLO REPRODUTOR GERALRelações Ecológicas MICORRIZA Raízes + Fungos LÍQUEN Alga + Fungos Ø Micorrizas Ø Biomassa Ø Controle Biológico: Entomorphaga – eliminação de mariposas que destroem árvores Ø Maiores decompositores do planeta Ø Biotransformadores: queijos, cerveja (Saccharomyces cerevisiae ), vinho, pão, molho de soja … Ø Produtores de antibióticos, enzimas, vitaminas, e homônios de crescimento vegetal Ø Doenças no homem e nos animais Ø Doenca em plantas Ø Micotoxicoses Ø Alergias Ø Biodeterioração Saccharomyces cerevisiae Outro olhar !!! Ø Provas bioquímicas específicas Ø Utilizando atlas Ø Lâminas diretas para visualização das estruturas morfológicas Ø Crescimento em meio de cultura específico Identificação fúngica Ø Oxigênio Ø Umidade Ø Temperatura Ø pH Exigência de cultivo: - Superficiais; - Cutâneas; - Subcutâneas; - Profundas ou sistêmicas; - Oportunistas. MICOLOGIA MÉDICA Estuda os fungos patogênicos. Divisão Micoses Ø Localizadas ao longo dos fios de cabelo e células epidérmicas superficiais. Ø Muito prevalentes em climas tropicais Ø Destaque: ptiríase versicolor, piedra branca, piedra negra, tinha negra. Micoses superficiais Ø Fungos da epiderme, couro cabeludo e unhas são chamados de dermatófitos. Ø Também chamadas de dermatomicoses. Ø Infecção transmitidas a partir de um indivíduo para outro. por contato direto ou cabelo infectado e células epidérmicas. Ø Secretam enzimas que degradam a queratina. Ø Destaque: dermatofícias e candidíases Micoses cutâneas Ø Infecções localizadas abaixo da pele causadas por fungos saprofíticos do solo e vegetação Ø A infecção ocorre por implantação direta dos esporos ou micélio em ferida aberta Ø Destaque: esporotricose, cromomicose. Micose subcutânea Ø Infecções profundas no interior do corpo Ø Podem afetar vários órgãos e tecidos Ø Causadas por muitos fungos do solo Ø Essas infecções se iniciam nos pulmões por inalação e difundem-se para outros tecidos Ø Destaques: paracoccidioidomicose, histoplasmose, Coccidioidomicose, criptococose e blastomicose. Micoses sistêmicas Ø Inofensivos em seu habitat natural Ø Pode se tornar patogênico em um hospedeiro debilitado, em uso de antibióticos ou imunodeprimidos. Ø Pode ocorrer produção de toxinas Ø Destaques: zigomicose, candidíase sistêmica Fungos oportunistas 3. Quanto ao nome popular: Favo, tokelau, chimberê, sapinho, pé-de-atleta, unheiro. Terminologia 1. Quanto à localização: Citomicose, dermatomicose, onicomicose (unhas), oftlamomicose, tricomicose (pêlos), micose pulmonar, etc. 2. Quanto ao fungo: Aspergilose, tricofitose, microsporose, candidíase, histoplasmose. ü Lesões pré-existentes ü Alterações metabólicas como diabetes ü Uso de antibióticos ü Uso de hormônios ü Uso de corticóides ü Aids FATORES QUE INFLUENCIAM NO SURGIMENTO DE MICOSES ü Dieta alimentar ü Indumetária ü Profissão ü Esportes ü Idade ü Hábitos higiênicos Internos Externos “ A saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos.” Mahatma Gandhi, lider pacifista indiano
Compartilhar