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TI - Estudos Disciplinares IX - final

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 Pergunta 1 
 
1 em 1 pontos 
 
Observe a charge a seguir: 
 
Assinale, nas alternativas a seguir, qual delas se encontra 
correta: 
 
I. Nem sempre se tem ideia da própria vida, 
 
Porque 
 
II. É mais fácil observarmos a vida do outro. 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
As afirmativas I e II são verdadeiras e a I 
é uma consequência da II. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Níveis de poluição do ar estão crescendo em muitas das cidades mais 
pobres do mundo. OPAS/OMS Brasil – Trecho (12 de maio de 2016) 
 
Mais de 80% das pessoas vivendo em áreas urbanas que monitoram a 
poluição do ar estão expostas a níveis de qualidade do ar que 
excedem os limites da Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora 
todas as regiões do mundo sejam afetadas, populações de baixa renda 
são as que mais sofrem impacto. De acordo com o último banco de 
dados sobre a qualidade do ar em áreas urbanas, 98% das cidades em 
países de baixa e média renda com mais de 100 mil habitantes não 
atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. Em países de alta 
renda, no entanto, esse percentual cai para 56%. Nos dois últimos 
anos, o banco de dados – que agora abrange 3 mil cidades em 103 
países – quase dobrou, com mais cidades medindo os níveis de 
poluição de ar e reconhecendo os impactos associados à saúde. 
Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de 
acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão 
e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo asma) aumenta 
para as pessoas que vivem nesses locais. “A poluição do ar é uma 
das principais causas de doenças e mortes. A notícia de que mais 
cidades estão intensificando o monitoramento da qualidade do ar é 
positiva, então quando tomam medidas para melhorá-lo passam a ter 
um ponto de referência”, afirmou Flavia Bustreo, diretora-geral 
assistente do programa da OMS sobre Saúde das Crianças, Mulheres e 
Família. “Quando o ar poluído toma nossas cidades, as populações 
urbanas mais vulneráveis – mais jovens, mais velhos e mais pobres – 
são as mais afetadas”. 
Disponível 
em <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=artic
le&id=5096&Itemid=839>. Acesso em 28 jun. 2016 
 
Diante do texto apresentado, é correto afirmarmos que: 
I. Todas as cidades têm, de alguma maneira, uma poluição acima dos 
limites estabelecidos pela OMS. 
II. Somente as regiões mais pobres das cidades é que sofrem com a 
poluição. 
III. As consequências da poluição são invencionices de pessoas que 
 
querem causar o caos. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma das afirmativas está correta. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios 
físicos Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 
45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que 
significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum 
esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de 
sedentários está na região Sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 
9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada 
por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas 
pessoais, realizadas em 2013. É sedentário quem declarou não ter 
feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
Além de avaliar quem está sedentário, o Ministério também 
perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma prática 
física. 
Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática 
esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante 
Isabela Markman, 20 anos: 
- Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto 
diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais 
cansada. 
 
Podemos, então, afirmar que: 
 
Os brasileiros se tornam sedentários a partir dos 34 anos 
 
porque 
 
abandonam a prática de esportes em 45,9% dos casos 
 
Resposta Selecionada: e. 
Ambas as afirmativas estão incorretas. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
 
Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças 
mundiais na alimentação 
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os 
alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e 
outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas 
consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro 
Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação 
Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição 
Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele 
participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus 
Impactos, no Sesc Santos. 
Confira algumas questões levantadas. 
 
Estamos engordando 
Ao comparar gráficos da presença da obesidade nas populações dos 
Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o 
professor Pedro Graça conclui: essa é uma epidemia global. A 
obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países 
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até 
áreas rurais da Ásia. 
 
 
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que 
atingia principalmente as populações que estavam melhorando 
 
economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à 
caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós 
estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, 
ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população 
mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de 
tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. 
Coisa que para nós da biologia é um paradoxo”, afirma. 
 
 
Somos treinados para engordar 
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de 
acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para 
a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O 
ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de 
anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não 
estamos preparados biologicamente para isso”, afirma Pedro. 
 
 
Disponível 
em <http://www.sescsp.org.br/online/artigo/9501_OBESIDADE+CONSU
MO+E+POLITICA+UMA+CONVERSA+SOBRE+AS+MUDANCAS+MUNDIAIS+NA+ALIMEN
TACAO#/tagcloud=lista>. Acesso em 08 jun. 2016 (com 
adaptações). Disponível 
em http://pgfysio.blogspot.com.br/2013/07/pilates-para-
gordinhos-sim.html 
 
 
Diante do texto apresentado, podemos afirmar que: 
I. A obesidade só se encontra em lugares distantes dos grandes 
centros. 
II. Diversos fatores têm contribuído para a obesidade, como a 
entrada da mulher no mercado de trabalho e a falta de tempo 
para cozinhar. 
III. A obesidade também é causada pelo barateamento de produtos 
ultraprocessados e calóricos – ricos em açúcar, sal e gordura. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Somente as afirmativas II e III estão 
corretas. 
 
 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a 
impunidade 
Raquel Seco 
 
 
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos 
Augusto Braga, na quinta-feira passada, foi acidental. 
Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São 
Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, 
a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou 
contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando 
este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas 
gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se umaarma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente 
das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de 
Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações 
policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios 
com grupos criminosos. 
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 
75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham 
um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, 
 
segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística. 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu 
em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da 
polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a 
acusação de ter participado em um assalto. Em dado 
momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um 
disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a 
viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados 
foram absolvidos no mês passado. 
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um 
adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de 
Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos 
no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa 
para uma nação que pôs fim à escravidão, em 1888. Yvonne 
Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as 
autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes 
sociais por ajudar “um delinquente”. 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 
de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma 
favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava 
para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-
malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O 
escândalo foi enorme. 
 
 
O texto apresenta uma realidade em diversas cidades 
brasileiras: a truculência da polícia. 
 
 
E traz... 
 
 
O quanto os equipamentos tecnológicos têm e podem diminuir 
ainda mais a impunidade. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Ambas as afirmativas estão corretas, mas a 
segunda não é consequência da primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 6 
 
1 em 1 pontos 
 
 
 
Fonte: <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-
chargues/>. Acesso em 08 fev. 2015. 
 
Quando observamos a charge, podemos afirmar que: 
 
I. Ela nos mostra como o homem se tornou um número, sem 
qualquer outra identificação. 
II. Ela traz uma crítica aos processos evolutivos e 
 
tecnológicos. 
III. Ela mostra que, no mundo em que vivemos, todos temos 
um preço. 
Resposta Selecionada: b. 
Somente a afirmativa II está correta. 
 
 
 Pergunta 7 
0 em 1 pontos 
 
 
Esse texto de Rubem Alves é particularmente especial. 
Vamos entender por quê? 
 
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar 
matemática, física, química, geografia e português. Essas 
coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. 
Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De 
um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de 
sua avó – que foi quem a educou: 
“O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O 
educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa 
da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está 
cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo 
borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras 
em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo 
conchas, teias de aranha e pipocas estourando... 
Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. 
 
O texto parcial de Rubem Alves nos fala que educar é muito 
mais do que ensinar, 
 
 
porque 
 
Antes de mais nada, para educar é preciso ser um exemplo, 
é preciso ter alma de poeta para poder mais do que ver... 
Enxergar. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Ambas as afirmativas estão corretas, mas a 
segunda não é consequência da primeira. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
O vírus letal da xenofobia 
Eliane Brum 
 
 
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a 
doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, 
respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta 
sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era 
uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do 
vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de 
saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada 
por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da 
xenofobia. E, como o outro, o estrangeiro, a ameaça, era 
africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata 
jamais superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida 
cotidiana conjugada no presente. 
A peste não está fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos 
direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita 
de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. 
Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi 
exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que 
traz a peste para essa chamada Brasil. Deste crime, parte da 
 
imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. 
Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um 
país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa 
palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então 
se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne 
nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde 
num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado 
também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, 
porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo 
como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para 
alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode 
vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, 
cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, 
onde sempre estiveram. 
 
 
I. O racismo no Brasil não está presente somente na crônica da 
autora, mas nas ruas. 
II. Ao expor o nome do refugiado, a imprensa tratou com 
transparência o episódio. 
III. A autora mostra que o que foi exposto não foi o refugiado, 
mas sim o vírus da xenofobia. 
Resposta Selecionada: d. 
I e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 Pergunta 9 
 
1 em 1 pontos 
 
Analise a charge a seguir: 
 
 
Diante do que vimos, é correto afirmarmos que: 
 
 
I.A charge nos traz frases e situações que fazem parte do 
cotidiano do nosso país. 
II.A charge é uma crítica ao racismo que, felizmente, não existe 
no Brasil. 
III.A charge mostra que o preconceito é um fato inquestionável 
na nossa sociedade. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Somente as afirmativas I e III estão 
corretas. 
 
 
 
 
 Pergunta 10 
 
1 em 1 pontos 
 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial 
escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição 
de pessoa escravizada. O Brasil, em 1888, foi o último país a 
abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, 
que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista 
(BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
 
Todo sistema escravocrata deixou marcas por onde passou, porém, 
em alguns países, ele é mais forte e mais intenso. Em relação à 
charge apresentada, podemos dizer que: 
 
 
I. Ela mostra o quanto o racismo está enraizado, 
 
Porque 
 
II. A personagem sequer percebe o seu preconceito.Resposta 
Selecionada: 
a. 
As afirmativas I e II são verdadeiras e a II 
é uma decorrência da I.

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