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Terminologia e Propósitos de Custos na Contabilidade

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CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Conteúdo Desta Aula
Terminologia e propósitos de Custos;
Diferença entre Custos e Despesas.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Reflexão !
No dia-a-dia utilizamos expressões como: Quanto custou sua blusa nova? Vamos investir em novas máquinas ou nos funcionários? Os gastos com treinamento de funcionários foram um bom investimento? As despesas aumentaram muito este mês! É muito comum citarmos termos como: custo, despesa, gasto, investimento quando nos referirmos a sacrifícios que fazemos para obtermos certos bens ou serviços.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Reflexão !
Tais expressões estão presentes no cotidiano da vida das pessoas, afinal consumimos coisas desde que nascemos. Contudo, é importante ressaltar que o significado destas expressões levam aspectos particulares para na Contabilidade de Custos, ao serem utilizadas na análise e gestão de custos das empresas. Aspectos que aprenderemos a diferenciar nesta aula.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Segundo, Martins (2010), infelizmente, encontramos em todas as áreas, principalmente nas sociais (e econômicas, em particular), uma abundância de nomes para um único conceito e também conceitos diferentes para uma única palavra. 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Gasto: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Compra de matéria-prima; aquisição de máquinas; energia elétrica consumida entre outros.
Exemplos de Gasto: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Exemplos de Gasto: 
Vale ressaltar que esse é um conceito extremamente amplo que se aplica a todos os bens e serviços adquiridos, assim temos: gasto com a compra de matéria-prima, gasto com mão-de-obra, gasto com honorários da diretoria, gasto na compra de imobilizado etc. Portanto, se efetiva esse gasto no ato da passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, isto é, no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento.  
 Um gasto pode ter como contrapartida um investimento, um custo ou uma despesa.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Desembolso: 
Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
Exemplos de Desembolso: Pagamento de materiais a um fornecedor; Pagamento de salário aos funcionários; Pagamento de impostos, entre outros.
O desembolso pode ocorrer antes (pagamento antecipado), durante (pagamento à vista) ou após (pagamento à prazo) a entrada da utilidade comprada.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Investimento: 
Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
Exemplos de Investimento: Aquisição de matéria-prima; aquisição de máquinas; aquisição de ações de outras empresas; treinamento de funcionários e etc.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Investimento: 
Todos os sacrifícios tidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos ativos da empresa são especificadamente chamados de investimentos. Corresponde a aquisição de bens ou serviços que se incorporam ao patrimônio como ativo para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo. Como exemplo tem-se a matéria-prima que é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante e, a máquina é um gasto que se transforma em investimento permanente.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Custo: 
Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços (gasto relativo a consumo na produção).
Exemplo de Custos: Matéria-prima consumida; Mão-de-obra direta e indireta aplicada à área produtiva; aluguel e depreciação aplicados na área produtiva.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Custo: 
Custo é um gasto, reconhecido como custo quando é relacionado ao consumo na produção de bens e serviços, para a elaboração de produtos ou realização de um serviço. Assim, a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que se tornou investimento, e durante um tempo ficou em estoque; no momento de sua utilização da elaboração de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte do bem elaborado, que será um novo investimento, ficando ativado (estoque) até sua venda.
Obs. O custo só ocorre com o consumo dos bens e serviços pelo setor de produção, fabricação ou industrialização.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Despesa: 
Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas (gastos que se destinam às fases de administração, esforço de vendas e financiamento).
Exemplo de Despesas: Comissões de vendedores; Impostos sobre vendas; Salários administrativos etc.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Despesa: 
É a parcela do gasto que ocorre separada das atividades de produção dos bens e serviços, isto é, são os gastos incorridos durantes as operações de comercialização sendo representada pelo consumo de bens e serviços na obtenção de receitas.
As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido (lucro) e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Uma despesa será recuperada por uma receita.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Despesa: 
Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesa, isto é, toda parcela ou totalidade do custo que integra a produção vendida é despesa, sendo chamados de Custo do Produto Vendido (CPV) em Empresas Industriais ou Custo do Serviço Prestado (CSP) em Prestadoras de Serviços. A mercadoria adquirida por uma loja comercial gera de maneira geral um gasto e, especificadamente um investimento, que se transforma em uma despesa no momento do reconhecimento da receita ocasionada pela venda, sem passar pela fase de custo. Sendo assim, denominado Custo da Mercadoria Vendida (CMV).
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Perda: 
Bem ou serviço consumido de forma anormal ou involuntária.
Existem dois tipos de Perdas Anormal e a Normal.
Perda Anormal ou Improdutiva: Consiste em um gasto não intencional decorrente de fatores externos extraordinários.
É um gasto que tem como característica a anormalidade e involuntariedade que ocorre sem intenção de obtenção de receita. Podemos citar como exemplo, perdas com incêndio, obsoletismo de estoques, gasto com mão-de-obra durante o períodode greve etc.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Perda: 
Perda Normal ou Produtiva: decorrente da atividade produtiva normal da empresa. Representa um gasto intencional, conhecido e esperado, devendo ser classificado como custo de produção do período. Podem ocorrer por problemas de corte, tratamento térmico, reações químicas, evaporação, etc. Podemos citar como exemplos, perdas normais de matéria-prima na produção industrial.
Obs. Perdas de valores irrelevantes são consideradas como custo ou despesa Assim como as despesas, as perdas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido (lucro).
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.1 Terminologia Contábil aplicada à Contabilidade de Custos
Perda: 
Perda Normal ou Produtiva: decorrente da atividade produtiva normal da empresa. Representa um gasto intencional, conhecido e esperado, devendo ser classificado como custo de produção do período. Podem ocorrer por problemas de corte, tratamento térmico, reações químicas, evaporação, etc. Podemos citar como exemplos, perdas normais de matéria-prima na produção industrial.
Obs. Perdas de valores irrelevantes são consideradas como custo ou despesa Assim como as despesas, as perdas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido (lucro).
Contabilidade de Custos e Gerencial
Investimento X Custos X Despesas
GASTOS
PRODUZIR
ADMINISTRAR E VENDER
BENEFÍCIOS FUTUROS
CUSTOS
DESPESAS
INVESTIMENTOS
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
Segundo Ribeiro (2013) , A despesa não será recuperada, enquanto, o custo será recuperado por ocasião da venda do produto.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
Custos estão diretamente relacionados ao processo de produção de bens ou serviços. Diz-se que os custos vão para as prateleiras, enquanto os produtos ficam estocados, os custos são ativados, destacados na conta Estoques do Balanço Patrimonial. Somente farão parte do cálculo do lucro ou prejuízo quando de sua venda, sendo incorporados, então, a Demonstração do Resultado do Exercício - DRE e confrontados com as receitas de vendas.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
Despesas estão associadas a gastos administrativos, com vendas e/ou com financiamentos. Possuem natureza não fabril, integrando a Demonstração do Resultado do Exercício em que incorrem. Estão associados ao momento do seu consumo ou ocorrência.
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
Teoricamente, a separação é fácil: gastos incorridos até o momento em que o produto esteja pronto para a venda são custos; a partir daí, devem ser considerados como despesas.
Em situações específicas, pode ocorrer alguma confusão ou dúvida na separação clara entre custos e despesas. Nessas ocasiões, algumas regras podem ser seguidas:
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (conservadorismo e materialidade).
Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (conservadorismo).
Valores com rateio (divisão) extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período.
Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: Como despesas do período em que incorrem ou investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente
Regras para separação entre custo e despesa
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.2  Diferença Contábil entre Custo e Despesa
O custo integra o produto; vai para o estoque e aumenta o Ativo Circulante - AC.
A Despesa reduz o lucro; vai para o resultado e reduz o Patrimônio Líquido - PL.
 
Conclusão 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Os princípios e as convenções orientam os procedimentos contábeis, seja qual for o ramo da Contabilidade. (RIBEIRO, 2013)
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Determina o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita a qual ocorre no momento da transferência do bem ou serviço para terceiros.
Princípio da realização da receita: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os valores representativos das despesas para sua consecução. Existem dois grandes grupos de despesas: a) despesas especificadamente incorridas para a consecução das receitas que estão sendo reconhecida, por exemplo, a própria despesa relativa a quanto foi o custo de produção do bem vendido e b) despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas, por exemplo, os gastos com finalidade de obtenção de receitas (despesa de comissão, de administrativa e as de propaganda).
Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
No Regime de Caixa, as receitas e as despesas são reconhecidas da seguinte maneira: no momento do recebimento há a receita e, no momento do pagamento têm-se as despesas.
b) No Regime de Competência, as receitas e despesas são reconhecidas no período independentemente dos recebimentos e pagamentos, respectivamente. Seu registro ocorre em função do fato gerador.
Diferença entre regime de caixa e competência:
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Os ativos são registrados contabilmente por seu valor original de entrada, ou seja, histórico. Em países com inflação não é eficiente, pois o valor do bem pode não ter nada a ver com o seu valor de reposição do estoque, nem com o valor histórico inflacionado ou deflacionado e muito menos ainda com o seu valor de venda.
Princípio do Custo Histórico como base de valor: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Devido à existência de diversas alternativas para o registro contábil e, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma delas de forma consistente. Devendo essa alternativa ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar de critério em cada período. Se necessário a mudança de procedimento, deve a empresa apresentar o fato e o valor da diferença com relação ao que seria obtido se não houvesse a quebra de consistência.
Consistência ou uniformidade: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do contador. Mas, não se pode adotar esse espírito de forma indiscriminada para não haver subavaliação e intencional da riqueza da entidade devendo prevalecer o bom-senso de forma a serem observadas as aplicaçõesdo Conservadorismo. As consequências principais dessa regra contábil serão a avaliação dos estoques e o tratamento a certos custos de produção.
Conservadorismo ou prudência: 
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
2.3  Princípios e as convenções contábeis aplicados à Contabilidade de Custos
Desobrigam de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.
Assim, ressaltamos a grande importância da observância dessas orientações contábeis, que ao longo desta disciplina serão novamente comentados quando de sua necessidade. 
Materialidade ou relevância: 
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classifique os gastos em custos e despesas e calcule o valor de cada montante:
Comissão de vendedores: 100.000 
Material de consumo e luz consumidos na Administração: 10.000 
Depreciação das instalações da fabricação: 8.000 
Matéria-prima consumida: 500.000 
Salários do pessoal da fábrica: 150.000 
Salários do pessoal da administração: 80.000 
Gastos financeiros/tributários: 30.000 
Energia e luz da produção: 65.000 
Manutenção de máquinas da produção: 50.000 
Correios, telefone (administração): 15.000 
Seguro das máquinas, instalações e equip. da produção: 9.000
Total de Custos: 782.000,00 / Total de Despesas: 235.000,00
Atenção: Gastos de departamentos administrativos, comerciais ou financeiros são DESPESAS. gastos fabris, produtivos ou industriais são CUSTOS.
Exercício 01
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro (V):
( ) Ao comprar matéria-prima, há uma despesa. 
( ) O custo é ocorrido no momento da utilização, consumo ou transformação dos fatores de produção.
( ) Cada componente do processo de produção é uma despesa que, no momento da venda, transforma-se em perda. 
( ) Não se confunde os conceitos de perda e despesa, uma vez que a primeira envolve os conceitos de imprevisibilidade e voluntariedade.
( ) Gastos com folha de salários da mão de obra, durante um período de greve prolongada são custos de produção do período contábil em questão. 
Exercício 02
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classifique os eventos descritos a seguir em Investimento (I), Custo (C), Despesa (D) ou Perda (P):
(           ) Compra de matéria-prima
(           ) Consumo de energia elétrica
(           ) Utilização de mão-de-obra
(           ) Consumo de combustível
(           ) Gastos com pessoal do faturamento (salário)
(           ) Aquisição de máquinas
(           ) Depreciação das máquinas
(           ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário)
(           ) Pagamento de honorários da administração
(           ) Depreciação do prédio da empresa
(           ) Utilização de matéria-prima (transformação)
(           ) Aquisição de embalagem
(           ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente
(           ) Remuneração do tempo do pessoal em greve
(           ) Geração de sucata no processo produtivo
(           ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material
(           ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos
(           ) Comissões proporcionais às vendas
Exercício 03
G
B
A
R
I
T
O:
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Segundo o princípio da Realização, considera-se realizada a receita quando:
 
a) Do pagamento por terceiros pelo bem ou serviço.
b) Da transferência do bem ou serviço a terceiros.
c) Há aumento do caixa em decorrência da venda.
d) Da diminuição da conta do cliente comprador.
e) Da apuração do resultado do período da venda.
Exercício 04
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
O gasto do departamento de faturamento, a depreciação das máquinas de produção, a compra de matéria-prima e o tempo do pessoal em greve (remunerado) são respectivamente:
 
a) Despesa, perda, ativo, custo
b) Despesa, ativo, perda, custo
c) Despesa, custo, ativo, perda
d) Despesa, custo, perda, ativo
e) Despesa, ativo, custo, perda
Exercício 05
AULA 2: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Assuntos da próxima aula:
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA
 
Categorização dos Custos
Custos de Fabricação ou Custos de Produção;
Outras Nomenclaturas de Custos;

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